Capitulo Final.

Totemo ureshikattayo
Kimiga warai kaketeta
Subete wo tokasu hohoemide
Haru wa mata tookute
Tsumetai tsuchi no naka de
Mebuku toki wo matte tanda
(Eu estava tão feliz
Enquanto você sorria para mim
Com estes sorrisos que pode derreter qualquer coisa
E o verão fica distante novamente
Dentro deste chão frio
Esperando o dia em que aparecer as gramas)

Tatoeba kurushii kyo datotoshitemo
Kinou no kizu wo nokoshite itemo
Shinjitai kokoro hadoite yukeruto
Umarekawaru koto wa dekinaiyo
Dakedo kawatewa yukerukara
Let's stay together itsumo

(Mesmo que seja um dia tão difícil como hoje por exemplo
mesmo que ainda lembre dos dias difíceis
posso começar compartilhar meus sentimentos com os outros
Renascer e impossível
mas posso começar a me mudar pouco a pouco
Vamos ficar juntos eternamente)

For Fruits Basket – Abertura

O
O
O
O
O

-Como ele estava?

-Ele ainda ta caladão?

-A gente conversou – respondeu Lily se sentando aos outros.

Ninguém falou mais nada. Esperavam por alguma outra resposta dela. Ela se afundou na poltrona macia e observou a lareira. Línguas de fogo queimavam as toras de madeira e pequenas faíscas saiam. Coisas tão simples. Nós só parávamos para observar coisas simples assim quando algo acontecia. Ou quando queríamos estar com alguém...

-Ele ainda está triste, óbvio. – disse Lily finalmente. – Mas está melhor.

Os quatro ficaram em silêncio um pouco. Todos ponderaram, apesar de Pedro estar mais ponderando sobre algo para comer do que na morte dos pais de Tiago. É claro que ele pensava, mas de um jeito ou de outro, a morte era algo que muito o apavorava e ele preferia fugir dela.

-É claro que o Pontas nunca vai esquecer os pais. – colocou Sirius. – Mas em breve serão apenas boas recordações. E ele pode contar com a gente.

Os quatro ficaram lá conversando até altas horas da madrugada. Lily foi a primeira a se levantar para deitar, e vendo a empolgação dos rapazes, supôs que os três ficariam lá por mais um bom tempo. Antes de se levantar avisou a todos sobre o enterro.

Dormiu tranqüilamente, pois estava com muito sono, mas acordou bem cedo de manhã e se arrumou para ir. Um elfo bateu a sua porta em quanto ela se trocava e a avisou para descer. Todos estavam lá na mesa. Tiago continuava pouco comunicativo, mas estava melhor, apesar de estar prestes a encarar o enterro dos pais.

Depois que todos haviam terminado o mordomo os acompanhou até o carro e os levou até o cemitério. Ele os deixou na porta e foi estacionar. Tiago hesitou antes de adentrar o local. Ele olhou para a fria e cinzenta placa de mármore com os dizeres "Cemitério".

Lily encostou sua cabeça no ombro dele e pegou em sua mão. Ela começou a andar lentamente e os dois entraram juntos.

Em volta a uma vala no chão, o que seria o tumulo dos Potter, havia uma confusão só. Muitas daquelas pessoas mal deviam conhecer os Potter, estavam ali só para marcar presença. Quando os jovens chegaram muitos os cumprimentaram, mas olharam atravessado para Lily, que continuava de mãos dadas ao namorado.

Foi rápido e prático, mas parecia ter durado uma eternidade. O que menos dava para suportar era o bando de gente falsa que vinha falar com ele.

Quando todo mundo já havia partido, eles continuavam ali. O túmulo estava lacrado e Tiago continuava observando-o, ajoelhado ao lado. Examinava a lápide por minutos. Examinava a foto que ela continha. O senhor e a senhora Potter estavam sorridentes, como de costume.

Os outros esperavam, a alguns metros de distancia, sentados em uma sombra. Lily o observava, preocupada.

-Ele não vai sair de lá? Está tão pensativo... Me preocupa.

-Não precisa se preocupar. – disse Sirius sorrindo. – Ele costuma ficar assim às vezes. Quando descobriu o que houve com Remo ficou assim também. Procurando um meio de ajudar.

-E encontrou? – perguntou Lily.

Remo riu.

-Encontrou. – ele respondeu. – Tiago sempre encontra um jeito. Não importa o que aconteça, está sempre encontrando um jeito.

Lily hesitou um pouco antes de perguntar, mas mandou:

-E que jeito ele encontrou?

Remo e Sirius se entreolharam.

-Aluado achou complicado. Rabicho também. – respondeu Sirius. – Mas para mim o céu é o limite. – disse dramaticamente. – Pontas sugeriu que nós nos tornássemos animagos. Simples, rápido e prático.

-Prático pode ter sido. – concordou Remo. – Mas rápido e simples não foi. Demorou três anos. E eles fizeram tudo isso por mim...

-Ei não se dê tanta importância. – brincou Sirius. – Fizemos pela farra também...

-Farra? – perguntou Lily.

-É... É muito legal ser animago sabe... – disse Sirius, e se transformou.

Um enorme cão preto e peludo veio sorrateiro em direção a ela, brincando. Eles ficaram esperando por Tiago. Lily esperaria por ele o tempo que fosse. Assim como ele esperou por ela. Era algo que já não dava mais para esconder, apesar do namoro dos dois ter começado de uma maneira fria por causa do ocorrido.

Tiago se levantou e foi em direção aos amigos sorrindo. Todos eles esperaram por ele. Os marotos e Lily saíram do cemitério sorrindo, como cinco bobos. Não havia como Tiago não sorrir. Ele tinha aqueles três cabeças de vento como seus amigos e finalmente estava com Lily.

Então sentiu algo leve no peito. Ele havia crescido. Amadurecido. Não importava o que acontecesse agora, ele sabia que não estaria sozinho.

O
O
O

Nos dias seguintes todos resolveram ir para o seu canto. Tiago fora muitas vezes meditar a frente do tumulo dos pais, e Sirius, como morava temporariamente como amigo, ficara com ele.

-Sabe Almofadado... Nesses últimos tempos eu tenho aprendido muito. – disse Tiago. – Mesmo que eles não estejam aqui agora, espero que estejam orgulhosos.

-Devem estar, a Lily é gata. – brincou Sirius. Tiago olhou para ele com descrença. – Relaxa cara! Tava brincando!

Então recomeçou:

-É claro que devem estar com orgulho... Afinal, você cresceu. Devem estar com muito orgulho por isso.

-É finalmente... Eu sinto que estava sendo muito mimado. Acho que eu superei... E vocês todos foram muito pacientes... Mas então, por que reconhecendo tudo isso, por que não consigo esquecer? Por que não paro de me queixar?

-Você também pode ser mimado... Também pode se queixar. – disse Sirius. – E nós vamos estar sempre aqui... Mesmo nos tempos ruins.

Houve uma pausa para um silêncio repentino. Tiago levou a mão aos olhos para coçá-los. Sirius se recostou a uma árvore e examinou o lugar à sua volta.

-Tempos ruins estão por vir... – comentou Tiago. – Esses sádicos não vão parar com a carnificina facilmente. Mataram uma família de duendes hoje...

-Você pretende se tornar auror? – perguntou Sirius.

-Nem morto. – respondeu o outro decidido. – Não quero ser mais um dos acorrentados do ministério e não estou a fim de ser mais um cachorrinho do Crouch. Você sabe que eu não acho certo o que ele faz. Mesmo que os criminosos mereçam sofrer... Acho que qualquer um tem direito a julgamento.

-Eu concordo... Apesar de achar pouco provável que alguém esteja ali no meio por engano. – disse Sirius.

-Eu queria combater isso... Mas de outro jeito. – disse Tiago.

O

O triste céu refletiu
Uma jóia que voou, contra minha vontade, á meus olhos

O

-Ela melhorou?

-Está cada dia pior, senhor. – respondeu o servo desolado.

-Eu não entendo... O que aconteceu? – perguntou Remo inconsolado.

-Ela anda tendo alucinações, senhor. – respondeu. – Ela vê a silhueta de um lobisomem.

A respiração dele ficou mais pesada.

-È estranho, senhor. – continuou o criado. – Ela diz que vê primeiro um garoto e depois um lobisomem tira o garoto dela, ele o arranha bruscamente. Então o garoto fica selvagem de repente, e se transforma.

Houve uma pausa. Ele examinou a mulher adormecida em seu leito. Seus cabelos castanhos se espalhavam pelo travesseiro. Ela possuía uma expressão nada saudável e doentia.

-Obrigado. – agradeceu Remo. – Pode se retirar.

O criado fez uma reverência e se retirou.

-O que há com você, mamãe? – perguntou ele em voz baixa. – Por que teme tanto... O seu próprio filho?

Ninguém respondeu como o esperado. E ele ficou ali, encostado na janela observando a neve cair lá fora. E zelando por ela, de longe, sem ser notado, como sempre fez. Esperando que algum dia tudo se tornasse apenas recordações. Boas recordações. Esperando superar. E esperando talvez que ela acordasse subitamente daquela ilusão. Que ela se lembrasse. Mesmo sabendo que aquilo não seria possível.

Esperando que, não importando o frio que estivesse fazendo, a neve derreter.

Um dia a neve derreteria. Não importando o quanto estivesse frio.

Sempre...

O

O coração que se cobria de pó, onde eu sempre adormecia na solidão, começa a se colorir
Esta é a antena da paixão que vim procurando no meio da fumaça
Acreditando nos sonhos, atravessei o nublado do céu e apontei para a luz

O

Lily caminhou sobre a neve, um pouco trêmula. Cheirou os lírios do campo que trazia em mãos e se agachou próxima ao tumulo de seu avô. Passou a mão pela lápide fria de mármore. Pelas frias e cruéis palavras "Aqui descansa em paz John A. Evans".

Uma fina lágrima escorreu pelo seu rosto e ela sorriu.

-Vovô... Eu aprendi tanto com o senhor... E isso foi o que me fez superar tudo o que aconteceu. E sei que vai me fazer superar também tudo o que está por vir.

Ela deixou as flores ao lado da lápide e se levantou.

-Obrigada. Obrigada por tudo vovô. Você foi, e suponho que ainda seja, um verdadeiro anjo. Eu não seria nada sem o senhor.

Ela deu as costas para a lápide.

-Se hoje eu consigo superar tudo o que aconteceu, foi resultado de toda a sua paciência, todo o seu trabalho comigo.

E partiu.

O

E assim vou nadando tranqüilamente neste planeta azul.
Como um pássaro que se agita batendo as asas
É um milagre que brinca com a liberdade

O

Estavam todos reunidos na sala de estar da mansão Potter quando Tiago e Sirius voltaram de mais uma de suas visitas ao túmulo dos Potter. Haviam vários jornais em cima da mesinha de centro com manchetes trágicas. "Comensais atacam novamente: Uma família inteira de duendes é abalada", "Mais devastações no caminho de Você-Sabe-Quem", "Procura-se um herói para tempos difíceis", "Um novo ministro assume procurando trazer estabilidade para a população".

Tiago se sentou para examinar os jornais. Os outros foram arrumar suas malas. Lily foi a primeira a terminar e o chamou.

-Ei Potter... Vai ficar lendo isso o dia todo? Que chatice... Que careta! – disse sorrindo.

Tiago deixou o pedaço de jornal que estava lendo em cima da mesinha e se levantou.

-Venha... – chamou Lily.

Os dois foram para o jardim lá fora. A neve havia derretido. E a primavera chegara mais uma vez. Lily o abraçou.

-Vai dar tudo certo...

O

Aprendi o que é amar com seu sorriso infantil a me observar
Ter me encontrado com você , no meu pacífico futuro,
Deitado nessa estação fragilmente apodrecida
É um enganoso cotidiano cheio de paz

O

Sirius colocou a ultima peça de roupa em seu malão e observou o dia lá fora pela janela. Lily e Tiago estavam brincando feito dois bobos lá fora. Ele sorriu. Se virou para fechar o malão e viu Remo correndo atrás de Pedro, que havia pegado alguma peça de roupa sua e gritava:

-Volte aqui, Rabicho!

Mesmo perdido nesse planeta azul

Vou nadando tranqüilamente.

"Eu vinha procurando... Um abraço paterno. Um lugar de ternura. Onde todos sorriam... Onde ninguém me abandonaria...".

Remo parecia ter pulado em cima de Pedro para recuperar sua peça de roupa e os dois agora estavam embolados no chão rindo feito loucos.

Lily e Tiago estavam sentados em baixo de uma árvore namorando.

"Parece que enfim encontrei".

Parece que enfim todos encontraram...

Á nado vou me aproximando desse planeta azul
Como um pássaro que se agita batendo as asas
É um milagre que brinca com a liberdade.

O
O
O
O
Let's Stay Togheter Itsumo – FIM.

O

N/A:Enfim, acabou...

Desculpem a demora... eu viajei e tive prova no fim de semana então num deu... E dpois gripei! Td bem... tavam tentando reprimir meus dons artísticos, mas eu ñ deixei!

Essa musica no meio do capitulo é Yura Yura do segundo filme de Inuyasha. Ta uma tradução mal feita, mas meio q combinou entaum pus ai...

Vlw por todas as reviews e espero mais reviews nesse cap pq to querendo fazer uma continuação... Nd certo!

Marismylle: Q boom q vc resolveu comentar... qm tiver ai escondido melhor mandar reviews tbm! xP.

É... A vida eh mtooo irônica as vzs...

Mas entaum, gostou desse capitulo tanto qto o outro?

Eowin Sybelmine: Eh... Eu fiz essa fic bem poética.. hehe... mas fazer oq, foi inspirada em fruits basquet, só podia ser!

Enfim o ultimo capitulo...

Gostou?

Carol Sayuri Evans: Boa idéia a sua! Vou pensar com carinho hehe...

A 7 edição só sai dia 13!

Sacanagemmmm! ¬¬'

Gostou do ultimo capitulo?

Tathi: Ñ ñ... nunk desanima! Com o tanto de reviews q recebi cap passado! To mtoooo feliz!

E esse capitulo? Ficou bom?

Lílian Kyoyama: Nãao... eu num queria dexar vcs curiosos naaum! Mas n teve atitude vingativa nessa fic... Eu pensei melhor, essa aki é pra ser mais profunda, ñ pra falar disso, da guerra. Eu queria dar um ar sombrio-feliz nesse ultimo capitulo mas axu q n consegui...

Consegui?

É isso então gente... Reviews plz!