Capítulo 5- O Início dos Problemas

Eu não achei que a mudança física fosse afetar tanto os nossos sentimentos, o nosso modo de agir, ou pensar sobre algumas coisas. Achei que a mudança seria somente externa, e por isso achei também que a adaptação seria bem mais difícil, e que logo seríamos desmascarados, ou rotulados na escola, em vista de atitudes bem masculinas. Mas já faz quase uma semana que estamos desse jeito, e tudo corre bem.

Isso me lembra um caso engraçado que ocorreu anteontem, na aula de natação. Já deve estar meio óbvio o que aconteceu. Natação, caras em corpos de mulheres... Duo fez comentários indecentes a uma das garotas da outra sala, e foi bem difícil consertar. Aconteceu assim:

Seguindo os horários que nos foram dados, nos dirigimos para a piscina da escola. Uma piscina olímpica, com uma arquibancada perto de uma das laterais. Do lado oposto á arquibancada, ficavam os vestiários, e tínhamos que colocar os maiôs antes de encontrar com o professor. Pra começo de conversa, nós todos quase entramos no vestiário masculino. Foi por muito pouco que isso não aconteceu. No vestiário feminino, era difícil não lançar olhares para as presentes, já que as meninas se trocam umas na frente das outras. Mas isso ainda não foi o pior. Estávamos já na arquibancada, quando passou uma garota realmente muito bonita, e Duo assobiou para ela e disse bem alto "gostosa!". A menina olhou para onde estávamos sentadas, e Heero tentou ajeitar, dizendo que Duo estava tirando sarro do rapaz meio afeminado que passava por trás daquela garota, que não acreditou muito na desculpa, mas deixou passar. E Duo ficou sem sobremesa o dia inteiro por causa disso.

Bom, voltando a hoje, chegamos na escola mais cedo, porque já era hora de começarmos o nosso plano. Exatamente como Trowa preveu, Nielly, a filha do presidente da companhia, chegara mais cedo na escola. Já tínhamos tudo completamente arquitetado. Quando mais cedo terminássemos com isso, mais cedo voltaríamos ás nossas formas verdadeiras. Sabe, não parece grande coisa, mas eu sinto falta do meu antigo corpo. Cabelos longos são complicados de cuidar, unhas, então, nem se fala! Eu sofro com isso! Ok, ok, posso estar fazendo muito drama... mas... que é difícil é!

Bom... voltando a Nielly. Ela é uma garota calma, meiga, estudiosa... e o mais importante: inocente e ingênua o bastante para não nos desmascarar.

- Bom dia! – cumprimentou Duo animado.

A menina levantou o olhar do livro à sua frente, encarando o americano. Abriu um sorriso tímido e disse um bom-dia bem baixinho.

Sentei-me em minha carteira costumeira e comecei a fingir mexer em minhas coisas. Abri minha agenda, meu estojo e um livro. Trowa e Wufei tinham ido até a biblioteca e Heero ficara na parte da frente do prédio, tentando se sociabilizar. Estranha atitude, não é mesmo? Não é comum ao "Soldado Perfeito", mas ele perdera uma aposta para Duo na noite anterior, o que permitiu a Duo aplicar-lhe um castigo. As vezes tenho dó de meu amigo japonês.

Mas voltado ao plano, Duo depositou suas coisas numa mesa, enquanto falava:

- Hey, você pode me dar uma ajuda nesses exercícios de matemática?

Ele olhou esperançoso para a menina. Ela corou um pouco e balançou a cabeça em sinal afirmativo. O americano tirou um caderno de dentro da bolsa e se encaminhou para a mesa da menina, pegando durante o curto trajeto, com a mão livre, uma cadeira e a aproximando da mesa de Nielly. Virou a cadeira ao contrário, sentando-se com os braços cruzados sobre o encosto da cadeira, apoiando o queixo nos braços.

Enquanto ela lhe explicava calmamente um exercício que Duo, obviamente, tinha entendido de primeira, apesar de fingir não saber fazer, eu fazia anotações em minha agenda sobre o comportamento dela. Coisas que pudessem ser úteis para uma futura aproximação.

Aos poucos os outros alunos iam chegando, e a balbúrdia aumentava, dificultando a mim ouvir a conversa deles.

- Como é mesmo o seu nome? – perguntou a menina em dado momento, massageando as têmporas, mas sem demonstrar irritação

- Diana. – respondeu meu amigo prontamente

- Certo. Diana. Preste atenção. Se a2 a1 + q1, então a3 é igual a...?

Ãhn... a4?

- Olha, pelo visto você está com sérias dificuldades. Isso é o básico do básico do básico! Os professores já vão chegar, então... você pode ir à minha casa hoje a tarde e eu te explico tudo, t�?

- Uhum... er... eu posso levar uma amiga minha comigo. Ela também não está entendendo muito... é a Jin Mei, aquela chinesinha.

- Sei, sei... bom, então tudo bem.

Duo assentiu, pegou a cadeira e, devolvendo-a ao seu devido lugar, veio sentar-se ao meu lado.

- Fase 1 completa! – ele sussurrou

- Okay. Hoje na hora do almoço nos reuniremos na biblioteca para avisar aos outros e repassar a 2ª fase do plano. Ela concordou com o Wufei e tudo o mais?

- Yeap!

Fiz um rápido gesto afirmativo e me virei para a frente, a tempo de ver meus amigos entrando na sala. Senti meu coração bater mais rápido quando vi Trowa... isso estava ficando cada vez mais estranho.

Naquele dia nenhum de nós almoçou. Com a desculpa de uma pesquisa a fazer, fomos para a biblioteca, e ficamos a um canto, no meio dos livros, fingindo procurar alguma coisa, enquanto conversávamos a um tom quase inaudível.

- E então, Duo?

- O plano foi executado com perfeição, digna de você, Heero.

- Hn...

- Bom, mas... e aí? – perguntou Trowa

- E aí que eu e o Wuffy vamos hoje a tarde na casa da garota para estudar matemática. Progressões Geométricas... que burro não consegue fazer uma coisa tão simples!

- Só tem um probleminha... – disse o chinês, mexendo nervosamente nos cabelos lisos que estavam soltos, aparentemente mais preocupado com o seu problema, do que com o detestável apelido

Simplesmente olhamos diretamente para ele, esperando uma explicação.

- Eu... vou... sair com Treize esta tarde.

Wufei parecia extremamente sem jeito. Pelo visto ele não pretendia nos contar isso. Mas eu não entendo... estaria meu amigo simplesmente preocupado em manter as aparências de menina fútil que não pode dispensar um cara como Treize, ou... estaria interessado nele, e usava o plano como desculpa? Isso eu não sabia... mas Duo parecia não acreditar no que ouvira.

- O QUÊ? – gritou ele, recebendo um olhar assassino da bibliotecária

- Simples assim, Maxwell... ele me convidou para dar um passeio, e eu aceitei.

- Quando ele te convidou? – o americano ainda estava pasmo

- Ontem... o dr. O deu nosso telefone para ele, ele ligou, me convidou, e eu aceitei.

- Mas por que?

- Porque eu QUIS, Maxwell, simplesmente por isso!

- O Wuffy tá apaixonado! O Wuffy tá apaixonado! O Wuffy tá apaixonado! O Wuffy tá apaixonado!

- Cala a boca, Maxwell! – dizia ele irritado, meio tom mais alto

- Pare de fazer cena. – respondeu Heero friamente, dando um fim ao assunto

- Ora como vocês são chatos!

Antes que Duo pudesse continuar a reclamar, o sinal tocou, e nos dirigimos para a sala.

A professora de francês começou sua aula, e como eu sei francês muito bem modéstia a parte, deixei minha mente divagar sobre coisas banais e sem sentido por algum tempo. Casa, o jantar, minha família, meus tempos de guerra, as missões estranhas onde já me meti... até que isso me lembrou uma coisa. Se Wufei não iria com Duo, quem iria? Ainda bem que eu me lembrei disso. Peguei uma caneta que estava repousando em minha mesa e escrevi, no canto inferior da folha do meu caderno: "Psewi, ro Wufoa pom um olcelpse cem Tsoazo, quom así cem Due è ciri do Laonny?". Soou estranho? Pois eu escrevi em um código que uma vez aprendi lendo o diário das minhas irmãs. Todas elas escreviam com ele, e uma vez eu achei uma revista no quarto de uma delas que ensinava a escrever com ele. Chama-se Tenis Polar. É tão simples, que eu e os outros pilotos adotamos para nos comunicar. E o escolhemos pq ninguém vai suspeitar de um código ensinado numa revista, certo? Traduzindo, quer dizer: "Trowa, se Wufei tem um encontro com Treize, quem irá com Duo à casa de Nielly?". Rasguei discretamente o papel, dobrei e chamei Trowa com um "Pssiu". Quando a professora deu uma brecha, passei o papel a ele.

Não deu muito tempo, eu ouvi meu nome sendo chamado bem baixinho. Olhei para o lado e recebi um papel um pouco maior que o que eu tinha passado, escrito simplesmente "Quo pin vecô?", que quer dizer "Que tal você?". Na parte em branco da mesma folha, rabisquei rapidamente "Ou?" que quer dizer "Eu?". Logo recebi a resposta, que traduzindo de uma vez, dizia "Por que não?". Escrevi logo em baixo, ainda em código, "E por que sim?". A resposta de Trowa dizia: "Porque Heero é muito mal humorado e eu não sou bem o tipo sociável. Tenho certeza de que você fará amizade com ela muito mais rápido do que nós dois.". Eu coloquei "Mas... tem certeza?". Na hora em que eu estendi o papel para meu amigo pegar, a professora se virou.

- Muito bem senhoritas. O que estavam passando aí?

- Nada não. – respondi com a cara mais lavada e o sorriso mais inocente do mundo

Ela foi se aproximando e tomou o papel das mãos de Trowa.

- Bilhetinhosãhn? Bom, meninas, acho que vou ter que ler a fofoca para a sala toda.

Eu e o moreno trocamos um olhar cúmplice e tornamos a encarar a mulher, esperando que ela realmente lesse. Santo código! Dando uma olhada no que estava escrito antes de ler em voz alta, a robusta mulher fez a cara mais cômica de confusão que eu já vi.

- Do que se trata?

- Não consegue entender professora? É hebraico! – brinquei eu. E eu podia provar para ela que eu falava hebraico.

Considerando isso como um desaforo e um acato à autoridade, ela mandou-nos, eu e Trowa, para a diretoria. Foi melhor assim, pudemos continuar a nossa conversa pelos corredores.

- Bom, eu acho que você deveria ir em vez de mim. - falei

- Quatre, eu já te disse... eu não sou bom em fazer amizades.

Ótima hora para aprender!

- E precisamos conquistar a confiança dele. Eu não conseguiria fazer isso.

- Claro que conseguiria!

- Agradeço a sua confiança em mim, mas... de verdade, eu não sou bom nisso. Já você, com essa sua alegria contagiante, seu jeito espontâneo e bondoso, vai cativar a menina com rapidez.

Os elogios dele fizeram minhas fazes enrubescerem. Isso já acontecia antes, mas agora, parece que eu fiquei mais sensível a esse tipo de comentário. Ainda meio sem jeito, eu vi Trowa lançar-me um olhar de fazer derreter a Alaska. 1 Um dia eu ainda ia morrer de enfarto depois de um olhar desses. Dei um tapa mental em meu cérebro afetado. Desde quando eu me importava com o jeito com que meu amigo latino me olhava? Antes éramos dois homens, agora somos duas mulheres... será que isso faz alguma diferença para minha mente insana? Talvez o fato de olhar e ver uma mulher tenha alterado alguma coisa, pq meu cérebro não deve ter computado minha mudança física.

Ao chegarmos na sala da diretoria, vimos que não tinha ninguém.

- O que acha de dar um passeio?

Aceitei o convite, e fomos andando lado a lado pelos corredores, em silêncio. Trowa era de poucas palavras, mas eu gostava de sua companhia. Ás vezes ele expressava com um simples olhar, ou poucas palavras o que Duo com milhares delas não era capaz de dizer.

Ficamos assim até que o sinal bateu e voltamos para nossas salas, para ter as últimas duas aulas.

Lá pelas 16h daquela tarde, eu, Duo e Nielly estávamos saindo da escola e entrando na luxuosa limusine que nos esperava na porta do colégio.

A menina tinha os cabelos arruivados e lisos indo pouco abaixo do queixo. Possuía um franjinha simples meio desfiada, cobrindo-lhe a testa. Tinha olhos amendoados e grandes, com cílios curtos. A pele era bem clara e tinha as bochechas rosadas. Parecia a típica garota de família, tratada com mimos e cortesias, protegida da dura e fria realidade do mundo, assim como muitas que eu já conhecera antes de me tornar piloto.

Como ela era quietinha, Duo logo começou a puxar conversa, mas ela não fazia mais do que rir timidamente ou dizer curtas frases em resposta as perguntas de minha amiga. Quando chegamos à mansão onde ela morava, o motorista parou na porta e a abriu para nós sairmos do veículo. Um mordomo muito bem alinhado em um terno escuro e três ou quatro criadas em uniformes pretos e brancos estavam à nossa espera. Nielly cumprimentou todos cordialmente, e entregou suas coisas a uma das mulheres, enquanto outra pegou os meus materiais e os de Duo. O mordomo lhe deu um recado de sua avó, e uma outra criada perguntou se era pra levar um lanche para nós.

- Sim, por favor. Bolo de maçã e um chá quente. Lá na biblioteca.

Entramos na casa, que era muito bonita por sinal, e logo nos dirigimos à porta de vidro no canto esquerdo do hall de entrada, perto da escadaria de mármore. Era uma bela biblioteca. Eu tinha uma maior, mas essa era de bom tamanho. Tinha umas poltronas a um canto, com uma mesa entre elas, e um abajur, e a um outro canto havia uma mesa de madeira escura com algumas cadeiras. E foi para lá que nos dirigimos, sendo seguidos pelas criadas com os materiais. Será que a menina não podia carreg�-los por si própria? Pelo visto nos aproximarmos dela vai ser mais fácil do que o esperado. Nielly é muito boba!

Não há nada de mais a relatar desta tarde, que foi agradável. Estudamos, comemos, conversamos... é possível dizer que a menina realmente gostou de nós. E se ainda não confia totalmente, está próximo disso. Ela não deve ter muitas amigas chegadas, pois a ânsia que tinha de conhecer-nos e falar de sua própria vida deixava clara a solidão constante. Ponto positivo para nósé claro. Nos despedimos calorosamente quando o sol estava a se pôr e o motorista, a pedido e insistência da menina, nos levou em casa.

É, até que estávamos nos saindo muito bem como garotas. Nenhum fora muito grande, apesar de pequenos acontecimentos, e pelo visto a pouca convivência com minhas irmãs me ajudou bastante. Só faltava saber como nosso amigo chinês tinha se saído no encontro com Treize Kushrenada.

Não precisei esperar muito para saber, pois pouco depois de nós chegou o conversível vermelho. Eu estava na janela do meu quarto olhando o céu quase escuro, quando os dois chegaram. Ouvi o barulho do carro, e voltei minha atenção para eles. Não queria ser abelhudo 2, mas eu não achava que algo importante ia acontecer. Eu supunha que Wufei só tinha saído com o moreno para não estragar o plano, ou colocar-nos sob suspeita. Mas vi que me enganei quando presenciei-os trocando um beijo apaixonado. Isso me trouxe à mente uma conversa que tive com meu amigo a um tempo atrás. O chinês estava se apaixonando pelo comandante, mas achava que o amor seria impossível, e se punia por isso. Mentalmente, claro. Mas como ele entrou em séria depressão por causa disso, eu o dissuadi a esquecer esse amor. E tinha dado certo. No entanto... agora já não sei mais nada.

Como Trowa e Heero estavam ocupados na cozinha com os relatórios da missão e Duo estava no banho, eu fui recepcionar meu colega.

- E então, Wufei, como foi?

Ele na hora desfez o sorriso que brincava em seus lábios e conteve o suspiro, respondendo sério.

- Normal...

- Normal como... um passeio romântico...

- Claro que não!

- ... terminado em um beijo apaixonado?

A cara de espanto dele foi fenomenal! A melhor que eu já vi em toda a minha vida. Ele tapou minha boca com a mão e olhou em volta para ver se ninguém havia escutado. Nada. Só então ele me soltou. Ajeitei meus cabelos e tomei-o pela mão, levando-o até o meu quarto e trancando a porta atrás de nós.

- Como você sabe? – perguntou ele baixinho e com pressa

Simplesmente apontei a janela.

Wufei fechou os olhos por um instante e sentou-se na minha cama. Puxei então a cadeira de minha escrivaninha e sentei-me à sua frente.

- Conte tudo, não esconda nada!

- Promete segredo?

- Absoluto- jurei

Então ele começou contando que saíram daqui e foram ao parque tomar um sorvete. Ficaram conversando, depois foram ao cinema, onde Treize o beijou. Tenho certeza de que depois desse beijo vieram outros, mas Wuffy não queria entrar em detalhes como esse. Depois do cinema foram tomar um café com bolinhos e vieram para cá.

- Mas por que? – perguntei no final da narrativa

- Hn?

- Você já não o tinha esquecido?

- Bom... er... na verdade, eu julguei que sim. Mas quando eu o vi naquele dia, senti meu coração bater mais rápido, e o sangue subir. E soube na hora que nunca tinha realmente o esquecido. Tinha somente parado de pensar nele, parado de sofrer. Quando ele começou a me paquerar e me chamou pra sair, achei que seria a hora ideal, uma chance única. Ele estava interessado em mim, e eu não podia negar que estava completamente apaixonado, desta vez sem o medo da rejeição por ser homem. Então eu aceitei, e deu no que deu.

- Você pretende contar a ele quem você é?

- Não por enquanto. Pode arruinar o plano. Pode arruinar o que ele sente por mim... não estou me preocupando com isso agora, afinal não acho que Treize é o tipo de cara que procura um relacionamento duradouro. Se, por acaso, quando a missão terminar e voltarmos a ser homens, nós ainda estivermos juntos, eu vou contar pra ele.

- Se não fosse pela segurança do plano, Chang, eu ia te obrigar a dizer a verdade.

- Mas... você não vai contar a ninguém não, né?

- Não. Esse é o nosso segredo. Daqui não sai, a menos que você me peça.

Meu amigo sorriu aliviado e deixou meu quarto. Essa mentira inocente ainda ia causar grandes problemas... não querendo agourar, mas... é o que eu acho.

1 Eu sei que é errado escrever com "k", mas eu acho mais bonitinho. É mania minha mesmo.

2 Abelhudo. Faz tempo que eu não ouço essa palavra. Só eu mesmo pra resgatar essas coisas do fundo do baú...

N/A: Felizmente meu capítulo anterior fez sucesso e o número de reviews cresceu bastante. Fiquei tão feliz! Eu agradeço de coração à Aryam, Dark Flower, Hotaru-chan, Zienma, Pipe, Shinigami, Stranger, Sango, Yue-chan, Amy Fowl, Jo-kun e Ilia-chan. Gente, mesmo, obrigada! Espero receber muitas reviews novamente, heim? Aceito dúvidas e sugestões tb! Prometo fazer o máximo para atender a todos. E críticas também são bem vindas. Apesar de doer um poucoé sempre bom para melhorar. Beijossss