12. Um Natal muito feliz
O castelo realmente ficava bem mais calmo, sem todos os alunos por perto. Ou Sirius, Hermione pensou, reprimindo um riso, afinal, o garoto sozinho conseguia se meter em mais encrencas e armar mais confusão que metade do castelo inteiro. Juntando com Tiago, então, era um castelo inteiro de bagunças. Mas por mais que ela sentisse falta dos outros marotos e Lílian (afinal, dormir em um quarto totalmente sozinho não era muito aconchegante na opinião dela) ela fazia questão de não pensar muito neles. Afinal, o que ela queria era aproveitar os momentos de paz, que no último mês tinha sido realmente escasso. Ela mal podia acreditar que já era 24 de Dezembro. Pareciam meses que ela estava ali, se sentindo em casa.
- O que você está pensando? - Remo perguntou, enquanto eles caminhavam pelos corredores do castelo totalmente vazio. Quase sempre eles estavam conversando animadamente sobre alguma coisa, mas Hermione tinha ficado estranhamente calada já fazia alguns minutos. Ele olhou preocupado, mas só de ver o sorriso no rosto dela, a preocupação deu espaço para algo bem mais leve e reconfortante.
- Ahn? Ah, nada importante... Só em como o castelo parece tão calmo e deserto. Parece que finalmente tudo está em paz por aqui. - Remo sorriu, mas seu sorriso realmente nunca alcançou seus olhos. Ela não notou, já que olhava nesse momento por uma das janelas altas, vendo a neve branca que reluzia, clareando o tempo nublado do lado de fora.
- Quer ir lá fora comigo? - Remo apenas olhou para ela como se tivesse ficado louca. Estava congelando lá fora, sem um fio de sol que passava pelas nuvens espessas no céu. - Só uma caminhada... - Ela acrescentou, vendo que ele não respondia e começou a puxá-lo para fora do castelo.
- Mas... nós vamos congelar lá fora! - Ele disse, levemente preocupado, mas sem recusar ou tentar detê-la.
- Não vamos não. - Ela disse, com um sorriso no rosto.
Eles caminharam pelo caminho que levava até o lago. A neve batia quase nos calcanhares deles, mas nenhum fazia menção de querer voltar, ou desistir. Remo sentia o coração batendo mais fortemente, o rosto corando, como o dela. Só que ele não sabia se era de antecipação por alguma coisa ou de puro frio.
Logo, com uma boa ajuda dele, eles alcançaram o topo do pequeno morro, avistando de cima o lago mais abaixo. Uma árvore coberta de neve e sem nenhuma folhagem parecia desolada ao lado deles, mas foi o que serviu de apoio, enquanto o casal recuperava um pouco de fôlego da caminhada difícil.
- Ok, estamos aqui. Já está congelando? - Remo disse, após respirar fundo algumas vezes, sentindo leves agulhadas do ar frio em seu pulmão.
Logo o ar lhe falhou novamente quando, de repente, Hermione o abraçou. Com as costas dele contra a árvore, ela colocava todo o peso de seu corpo contra ele, fazendo com que eles estivessem realmente muito próximos. Ela sorriu, o rosto vermelho, colocando o braço ao redor do corpo dele e escondeu o rosto no peito dele.
No mesmo instante Remo não sentia mais nenhuma dificuldade para respirar. Seu corpo estava quente, mais quente do que deveria estar com apenas um abraço. Ele deveria se sentir desconfortável, com o rosto pegando fogo. E apesar de seu rosto realmente estar vermelho e quente, aquele abraço não era estranho ou indesejável. Ele colocou os braços ao redor dela e a puxou para mais perto de si, como se quisesse sentir cada vez mais o calor do corpo dela.
- Viu, não estamos mais com frio. - Hermione disse, com um sorriso, levantando a cabeça para ficar no mesmo nível de visão que ele.
Ambos começaram a rir. A leve fumaça que saia de suas risadas os fazia rir mais. Eles estavam olhando um diretamente no olho do outro, tentando segurar o riso, abraçados. E logo o riso foi morrendo, dando lugar a uma sensação estranhamente familiar para Hermione. Ela se sentia realmente quente, confortável, como se quisesse continuar ali, naquele abraço para sempre. Sem nem pensar no que estava fazendo, ela mirou os lábios dele e começou a se aproximar.
Remo por outro lado sentia um formigamento por todo o corpo, que ele sabia que não era causado pelo frio, já que ele estava sentindo todo o calor dos corpos abraçados.
Enquanto o riso ia morrendo, seu coração começou a bater mais rapidamente, com força, e por um momento ele pensou que pudesse pular da sua garganta a qualquer momento. Foi quando ele a notou se aproximando vagarosamente. Primeiro um pequeno pânico começou a tomar conta dele, mas segundos depois, ele não se importava mais. Com um impulso, ele a puxou para si, a beijando com toda energia que ele estava sentindo.
Hermione se assustou, mas logo relaxou, respondendo ao beijo que ia se aprofundando cada vez mais. De início ele parecia um pouco tímido com sua língua e lábios. Só que gradativamente foi aumentando o ritmo e a profundidade do beijo, explorando sua boca livremente, sem medo, com vontade. Suas mãos a segurando pelas costas dela, em sua nuca, acariciando seus cabelos.
Hermione fechou os olhos, sentindo todo o prazer que seus corpos juntos e suas bocas se buscando produziam. Por um segundo ela abriu os olhos, como se tudo isso estivesse totalmente errado. Mas em questões de segundo seu prazer falou mais alto. Fechando os olhos novamente, ela não via como tudo poderia estar mais certo.
O que parecia ter sido uma eternidade finalmente chegou ao fim. Quando os dois separaram suas bocas, eles mantiveram as testas coladas uma na outra, ofegantes e de olhos fechados, como se quisessem manter aquela sensação para sempre. Logos os seus olhos se abriram, e eles se encararam com um sorriso. Não foi preciso nenhuma palavra para que eles se beijassem novamente, a mesma paixão, a mesma vontade.
Nenhum dos dois tinha experimentado uma tarde de inverno tão longa em toda a vida deles.
Hermione acordou no dia seguinte com um sorriso estampado no rosto. Ela ficou alguns minutos ainda deitada, se espreguiçando e lembrando do dia anterior. De como tudo tinha sido perfeito. Ela e Remo ficaram lá até o Sol começar a se pôr. O que, para eles, tinha acontecido cedo demais naquele dia. Eles voltaram para o castelo, para trocarem de roupa e tomarem um banho quente. E um bom pedaço da noite foi passada com os dois deitados em um dos sofás da Grifinória, juntos, lendo um livro intitulado "Arte das Trevas: Mitos e Realidades." Foi com pesar que antes mesmo das 23:00 ele fechou o livro e deu boa-noite para ela, beijando-a levemente na bochecha.
- Por que dormir tão cedo? - Ela perguntou, levemente chateada.
- Porque amanhã nós temos alguns presentes surpresas de Natal. Nós podemos acordar mais cedo que os outros garotos e ter um momento de privacidade, dentro do conforto do castelo.
Ele sorriu, e se dirigiu para o dormitório masculino.
O resto da noite tinha sido um maravilhoso sonho com Remo, que só de lembrar o rosto de Hermione ficou vermelho. Vendo a escuridão que começava a amansar do lado de fora do castelo, ela se levantou, pronta para vê-lo novamente. Mesmo que, agora, ela duvidasse que tivesse mais de um ou dois presentes para ela na árvore que enfeitava a sala comunal da Grifinória.
Deixando esse pensamento de lado, ela se aprontou rapidamente, mas com um certo cuidado maior do que o normal. Alguns minutos depois ela caminhava silenciosamente escada abaixo. Não foi uma surpresa ao ver que ele já estava lá embaixo, sentando ao lado da árvore. Assim que ele a viu, a chamou para se sentar do lado dele.
- E então, como estão os presentes? - Ela disse, olhando meio ávida para a árvore.
Remo fez uma cara de falsa mágoa.
- Feliz Natal para você também. - E beijou a bochecha vermelha dela.
- Feliz Natal... - Ela respondeu, meio sem graça.
- Tudo bem. - Ele sorriu. - Também vim direto para os presentes quando cheguei aqui. Não que eu pudesses subir as escadas de vocês...
Ela sorriu para ele, simplesmente feliz de estar ali, sentada encostada nele. Com o coração leve e contente, ela esperou que ele começasse com os presentes.
- Ok, escolha um presente seu.
Hermione olhou para a árvore, cheia de presentes. Ela estava confusa.
- Exatamente qual é meu?
Remo sorriu, pegando uma pequena caixa embrulhada em papel verde e marrom.
- Deixa eu te ajudar então. Que tal esse? - Ele disse, entregando a caixa para ela.
Ela pegou a caixa, sabendo exatamente de quem era. Por isso seu coração começou a acelerar cada vez mais. O seu rosto corava e ela não conseguia segurar a curiosidade enquanto abria o papel sem muito cuidado, mas sem muita avidez. Quando ela abriu a caixa preta ela levou uma das mãos à boca.
- Remo, é linda... Eu... obrigada...
Remo sorriu, se sentindo levemente aliviado por ela ter gostado do presente de última hora. Ele fez uma nota mental para agradecer Sirius depois, em ter arranjado um meio dele poder ter comprado a gargantilha.
- Aqui, deixa que te ajudo a colocar. - Ele pegou a pequena corrente de ouro, fina, e com um pingente em forma de meia lua, passando para trás dela e colocando em seu pescoço.
Hermione apenas passou a mão de leve sobre o pingente, sentindo seus olhos começarem a marejar. Ela estava sem palavras, realmente. Ela queria apenas beijá-lo pelo presente tão lindo. E obviamente nada barato. Com um sorriso, ela o abraçou, beijando com carinho seu pescoço.
Ele a manteve no abraço, feliz por ter acertado no que ela poderia gostar. Ele nunca imaginou que ela pudesse ficar tão feliz. Ele só a deixou sair de seus braços quando ela olhou para ele e sorriu, dizendo:
- Agora é a minha vez.
Ela se sentou na frente dele, corando levemente, sem saber se ele ia gostar do presente e se sentindo realmente estúpida por ter pensado em tal presente. Ao ver que ela relutava um pouco, Remo a abraçou.
- Eu vou amar... Mal posso esperar para saber o que é.
Ganhando nova força ela se esticou para pegar um pacote mediano escondido atrás da árvore. Remo pegou o pacote dela com um sorriso. Primeiro ele perguntou se poderia chacoalhar, e ela riu, acenando que sim. Ele mexeu e remexeu com o presente perto da orelha, virando de lado a lado, passando de uma mão para outra como se analisasse o peso dele. O tempo todo ele fazia uma cara de pura inocência e curiosidade. Hermione ria, mas sabia o que ele estava fazendo. Toda a demora só a deixava mais nervosa ainda.
- Dá para abrir logo? - Ela disse, levemente exasperada. Remo sorriu e começou a abrir o pacote com o maior cuidado, sem querer rasgar um pedacinho que fosse. - Remo! - Ela disse, brava.
- Ok, ok. - Ele riu, e começou a rasgar todo o papel azul que cobria o pacote. Deixando agora toda a sua curiosidade à mostra. Quando ele terminou, tinha um caderno em sua mão. Mas não um caderno qualquer. Toda a encadernação era de um cinza quase prateado, com nuances de preto e branco. Parecia uma pelagem de lobo. No meio da capa, em letras bem trabalhadas de um cinza quase azulado, via-se escrito o nome dela, e embaixo o dele.
- O que... - Ele começou, mas ela o interrompeu.
- Abra. - Ela ordenou e ele obedeceu. E ficou chocado com o que viu. Quase todas as folhas do caderno eram cheias de colagem e a letra de Hermione bem trabalhada. Mapas Lunares, Símbolos de Runas, até mesmo alguns títulos de livros de Defesa contra Artes das Trevas. Algumas páginas eram apenas escritas, datadas em alguns dias do último mês. Ele olhava dela para o caderno sem parar.
- Você que fez tudo isso? - Ele perguntou, incrédulo na quantidade de informações que ela tinha colocado ali. Ela balançou a cabeça positivamente.
- Fiz as montagens de tudo o que me fazia lembrar você. Seu time de quadribol, livros que nós lemos juntos, passagens dos livros de Runa que você me ensinou... Uma história mitológica sobre a origem da neve... Esquemas da gaveta mágica, com um pedaço do papel vermelho, que roubei naquele dia... - ela acrescentou, com um sorriso e continuou. - Tem até a foto de um pugilista, porque nunca vou esquecer do soco que você deu naquele tal de Snape. - Dessa vez foi ele quem riu. - E... alguns trechos que retirei do meu diário.
Remo corou levemente, mas ela logo sorriu e explicou.
- Não vai ter nada impróprio aí. Quase tudo eu cheguei a conversar com você, como minha confusão em estar aqui e não estar aqui... Mas algumas coisas nunca realmente foram ditas. Mas sim que eu sentia durante a noite. Queria compartilhar essas coisas com você, confiar em você. Como você confiou em mim sobre o fato de você ser um lobisomem.
"Mais ou menos, quero dizer." Ela pensou, mas não foi preciso de esforço para manter essa lembrança longe, já que Remo a olhava espantado. Ela corou.
- Eu sei que é um presente bobo, mas...
- Não é bobo! - Remo disse, rapidamente. Em um impulso ele a abraçou, escondendo seu rosto nos cabelos dela. - Eu amei. - Ele sussurrou, fazendo o coração de Hermione disparar rapidamente. Eles ficaram abraçados um ao outro, sem que Remo largasse o caderno um segundo sequer.
Assim que eles se separaram, Hermione o olhou nos olhos e colocou uma mão em seu rosto, carinhosamente.
- Remo, tem um bom motivo para que eu esteja te dando esse caderno... - Remo a ouviu atentamente. Ela parecia séria, e um pouco triste e relutante por falar nisso. - Eu... Eu tenho medo do que possa acontecer no futuro. Quero dizer... quando... se... eu me lembrar de tudo. - Ele sentiu como se adagas cortassem seu peito. Ela parecia sentir a mesma dor, continuando. - Se chegar o dia que eu tiver que partir, que eu não tiver uma escolha... - os olhos dela estavam marejados. - Eu não quero que você se esqueça de mim... Assim como nunca vou me esquecer de você. Eu sempre vou lembrar desses dias maravilhosos que eu passei aqui, com você.
Remo balançou a cabeça negativamente, a puxando em uma abraço desesperado.
- Eu nunca precisarei de um caderno para me lembrar de você... eu nunca me esqueceria de você em primeiro lugar...
Ela sorriu, deixando as lágrimas rolarem livremente pelo seu rosto. Mas logo elas pararam, e ela continuou em seus braços, reconfortada. Remo continuava quieto, como que perdido em seus pensamentos, apenas acariciando seus cabelos. A verdade é que ele também tinha muito medo de que esse dia poderia chegar. E que ela iria partir da sua vida para sempre. Ele definitivamente não queria isso.
- Hermione... - Ela levantou a cabeça para olhar para ele. - Se você tiver uma escolha... digo, entre ficar e partir... O que você escolheria?
Hermione pensou por um minuto. Essa era uma pergunta difícil de ser respondida. Afinal, ela não tinha a mínima idéia do que poderia realmente estar perdendo do outro lado do espelho. Sua primeira reação foi a de querer dizer exatamente isso, que essa pergunta era muito difícil para se dar uma resposta. Mas ao olhar mais uma vez naqueles olhos cinzas, olhando fixamente nela, receio, ou até mesmo medo, estampados neles, ela não teve dúvida de qual resposta deveria dar.
- Eu escolheria ficar.
A resposta foi um sussurro que ela deu antes de beijá-lo mais uma vez.
Mas Hermione estava alheia ao que acontecia do outro lado do espelho, onde seus três melhores amigos continuavam batalhando para levá-la de volta. E então só haveria uma opção a ser aceita. Levá-la de volta são e salva, o mais rápido possível.
Hogwarts, 1997.
Gina estava cansada, ela mal conseguia manter os olhos abertos durante suas aulas, ainda mais no meio da noite, trancada no banheiro da Murta-que-geme, mexendo a poção para Rony poder trabalhar no feitiço de transfiguração. Harry estava na enfermaria, depois de um pequeno acidente no treino de quadribol, causado pelos dois batedores. "As maiores desgraças que já aconteceram ao time da Grifinória, aqueles irmãos Creeves." ela pensou, sentindo seu peito pesado.
Ela sabia que a culpa não tinha sido exatamente dos irmãos Creeves. Harry andava tão cansado quanto ela. E ela simplesmente estava preocupada com Harry, com Rony, Hermione, cansada, com sono e com fome. Ela não sabia por quanto mais tempo poderia agüentar tanto estresse sem ter um completo colapso nervoso.
- Acho que estou pegando o jeito. - Rony disse, esperançoso, olhando a pedra em forma triangular que ele mantinha em cima da pia e sem prestar atenção à irmã. Concentrando-se, ele fixou o olhar na pedra, apontando sua varinha.
Ele sabia que transfiguração, nem feitiços, eram suas melhores matérias. Mas ele tinha que tentar. A única coisa em sua mente agora era poder rever Hermione, trazê-la de volta para Hogwarts, poder vê-la novamente. A cada dia que passava, em que ele não conseguia acertar aquele maldito feitiço, fazia com que ela parecesse cada vez mais longe. E isso fazia seu coração apertar.
"Não agora, Rony." Ele se repreendeu, por deixar seus pensamentos fugirem do controle. "Agora você pensa na pedra, sabendo que ela é o seu único caminho até Hermione." Com esse último pensamento, ele respirou fundo e começou a recitar o feitiço que tentava decorar fazia dias.
- Transformare petra alumen, tempus temporale. Transformare petra alumen, tempus perfectu. Transformare petra alumen, tempus possidere. Transformare petra alumen, tempus de intro mea manu. Tempus non limitare.
A pedra ganhou um brilho vermelho que ia clareando até se tornar uma massa uniforme, dourada. Rony limpou o suor que tinha se formado em sua testa, sorrindo. Ele conseguira. Ele realizou um feitiço dos mais avançados em transfiguração. Agora ele poderia ir buscar Hermione. E ela poderia comemorar com ele o fato dele ter conseguido tal proeza.
Com um orgulho crescente ele pegou o que sobrou da pedra, que agora ganhava as formas rústicas de uma ampulheta.
- Agora só colocá-la na poção, e deixá-la de molho por três dias, fogo apagado. Agora é fácil. Ouviu, Gina! Em 3 dias Hermione estará de volta conosco.
Ele se virou para onde o caldeirão e sua irmã estava, e abriu os olhos em espanto.
- Gina! - Ele gritou, correndo para o lado da irmã, caída inconsciente no chão. Algumas lágrimas marcavam o rosto dela. Ele a apertou contra o peito, apagando o fogo com um manejo de varinha e jogando a pedra dentro do caldeirão. Pegando a irmã no colo, ele correu para fora do banheiro. O tempo todo Murta olhava sorridente, sentada no topo do último box do banheiro.
Continua...
NA: Agradeço muito todos os reviews e e-mails que tenho recebido... E espero estar respondendo algumas dúvidas aqui...
1- Sim, eu sou uma fã de Rony/Hermione. Não existe par mais perfeito do que eles (ou quase...)
2- Bem, acho que esse capítulo respondeu essa questão. Sim, a Hermione e o Remo estão apaixonados um pelo o outro.
3- Sim, eu tenho pena do Rony, assim como pena da Hermione e do Remo com tudo o que está por vir ainda...
4- Não. Não vou me desculpar por ter separado o casal mais lindo que Hogwarts já viu. Acredite, eu sei o que estou fazendo. E tudo acontece por algum motivo nessa fic.
5- Quando Rony irá voltar no passado para prevenir o pior? Que tal no próximo capítulo???
Que eu saiba não esqueci nenhuma resposta. Só preciso deixar um último aviso. Por causa da faculdade, namorado e trabalho, sinto informar que o próximo capítulo pode demorar mais do que uma semana para ficar pronto... Não se desesperem, essa não vai ser uma fic que eu vou abandonar (como já aconteceu com outras)... mas pode demorar até um mês para que o próximo capítulo esteja no ar... (Estou sendo realista aqui... afinal, não quero fazer falsas promessas...)
