Titulo: O que a magia nos mostra.

Resumo: Em uma época onde, bruxas, feiticeiras e sacerdotisas existiam um mistério ronda uma pacata cidade, esse mistério pode mudar tudo...Ou nada...

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Cap 3:

Rin lentamente se vira para ver a pessoa que ela tinha mais que certeza que possui aquela voz.

Kagome e Sango também se viraram surpresas para ver de quem pertencia aquela voz.

-Rin... – disse a voz fria que ela tanto temia em ouvir, quando descobriu quem era a pessoa.

-O que você quer aqui? – ela perguntou friamente.

-O que você e suas amiguinhas estavam fazendo na floresta? – ele perguntou, ignorando a pergunta dela.

-Passeando, porque? Agora é proibido andar?

Ele deu um sorriso frio.

-Claro que não...Mas passear na floresta? Por que logo ali! O lugar mais temido dessa porcaria de cidade...

-Eu não me importo, gosto de me aventurar. – ela da um sorriso frio para ele também.

-Não brinque com o perigo garota...Você não sabe dos perigos daquela floresta... – ele disse, ainda sorrindo friamente para ela.

-Bom, como podes ver, não aconteceu nada comigo...

-Maninhaaaaaaaa...! – ouve-se uma voz irritante ao longe, quebrando o clima pesado que estava formado entre Rin e Sesshoumaru.

-O quer agora estrupício? – diz Kagome friamente para a garota, que possivelmente era um tanto louca, que se aproximava correndo.

-Ahh maninha! Eu sei que você me ama e tudo o mais...Mas a mãe ta chamando para almoçar... – ela disse sorrindo convencida.

-Então vamos logo criatura de inteligência raríssima... Nos vemos depois meninas... – Kagome saiu andando com Kikyou.

Rin olhou para Sesshoumaru e se levantou.

-Sango nos vemos a noite... – e sem falar mais nada saiu andando para sua casa.

-Er...Eu vou ir embora também... – Sango saiu andando, não gostava de ficar perto de Sesshoumaru.

Sesshoumaru olhou Rin se afastar ao longe, e quando já não a tinha mais a vista, adentrou na floresta, algo estava muito errado ali. Assim que entrou na floresta, um calafrio percorreu o corpo, e mesmo não querendo admitir, saiu da floresta com medo.

Sango andava por ai, não queria ir para casa e se sentou em uma pequena pracinha.

Lembrava de seu irmão..Com sentia falta de Kohaku...Por que ele tivera de ir embora tão cedo!

Ele era seu irmão querido, queria entender o porque dele ter ido embora daquela forma...

E foi por causa das malditas sacerdotisas...

Que ódio tinha daquelas mulheres que se achavam as donas do mundo! Por isso se tornou uma bruxa, por guardar tanto ódio e rancor ela se tornou uma bruxa.

Ódio delas que achavam que eram mais poderosas que tudo...Mas elas não eram nada...

Não eram nada perto do poder que as bruxas tinham...E, ao ver de Sango as bruxas eram melhores do que as sacerdotisas em todos os pontos. Porque alem de poderosas, eram abençoadas com uma beleza extrema e, eram boas com as outras pessoas e não ficavam julgando todas as pessoas.

Por que sempre tinha que achar que bruxas eram más? Seu irmão foi morto por uma sacerdotisa...Mas não as classificaram como más...Por que?

Ela já estava cansada, ficava olhando as pessoas passarem na rua, mas seu pensamento estava longe...Muito longe

Até que sentiu uma mão em seu ombro e se sobressaltou.

-O que foi? – ela perguntou meio impaciente e se virou para ver quem era.

-Desculpe interromper seus pensamentos... – falou Miroku, tirando sua mão do ombro dela.

-Ahh...Não foi nada...- Disse Sango se levantando.

-Eu sei que pode parecer estranho para você...Mas eu vim pedir desculpas pelo incidente do outro dia...

Ela sorri.

- Eu já havia ate me esquecido daquilo...

-Mas mesmo assim...Eu não fui muito educado... – ele coçou a cabeça, sorrindo sem graça.

-Não tem problema, seu hentai louco... – ela diz dando risada.

Ele da uma risada também.

-Bom...Eu preciso ir...Er... – a garota não sabia o que fazer por isso tentava achar uma desculpa para ir embora.

-Tudo bem se não quiser ficar comigo...Só queria pedir desculpas...Nos vemos por ai...Ja ne! – Miroku disse e saiu andando sorrindo.

-Ei! Não é isso...Só que... – ela baixa a cabeça.

Mas ele já tinha ido embora...Mas uma vez afastara alguém para longe de si...Só tinha suas amigas...E mais ninguém...

Ela voltou a se sentar, por que as coisas sempre eram desta maneira? Ela não queria mais afastar ninguém...Por que continuava a fazer isso?

Talvez por medo de perder mais uma pessoa que gostava muito...Mas, pera ai...Ela nem gostava dele...

Sacudiu a cabeça. Iria mudar, a partir daquele momento, não iria afastar mais ninguém. Levantou-se e foi andando pra sua casa.

Rin não queria voltar para casa...Ficou andando pela cidade sem rumo..

Kagome chegou em casa com sua cara mórbida habitual e sentou-se a mesa, calada, comendo sem nenhuma vontade.

-O que aconteceu minha filha? – a mãe de Kagome pergunta sentando-se a mesa.

-Nada... – ela falou friamente.

-Então não fique tão emburrada maninha! – diz Kikyou do lado dela

-Cala a boca estrupício...

-Manhe...Olha como a Kagome me trata! – Kikyou fala com voz chorosa.

-Kagome! Trate sua irmã melhor... – reclamou a mãe. Kagome olhou para a mulher a sua frente com frieza.

-Meia-irmã...

-Que seja Kagome, mas ela é da família e merece o seu respeito.

-Ela não merece nada que venha de mim...

-Cale-se! Você ainda mora comigo e vai me respeitar, e respeitar as minhas regras! – diz a mãe de Kagome irritada.

-Respeitar você sim...Mas...Ela jamais... – Kagome disse se levantando, ainda falando com frieza e sem se abalar.

A mãe de Kagome se levanta também.

-Kagome, para de ser assim garota! A partir de hoje você ira começar a respeitar a sua irmã.

-Você está conseguindo de novo não é, Kikyou? – ela se virou falando com mais frieza para a irmã.

A mãe de Kagome estreita os olhos e se senta de novo.

-Se quiser comer sente-se agora.

-Eu não quero comer nada...Vou encontrar as meninas...

-Se não comer, não sairá desta casa. Se sair não precisara mais voltar. – diz a mãe ja de saco cheio.

-Você é engraçada...Primeiro diz que se que quiser posso comer...Agora me obriga...? Quem é você para falar assim comigo?

-Sua mãe. Então, o que vai escolher?

-Aí é que você se engana...Você só me acolheu por pura caridade...Minha mãe de verdade, não ficaria com essa aberração...

-Kagome, a comida ira esfriar, você fica? – diz ela friamente...Kikyou só fica a observar barraco...

Kagome se sentou, vendo que aquela conversa era para ser deixada para mais tarde.

A mãe dela fica satisfeita, ainda tinha como controlar Kagome. As três comeram em silencio

Kagome comia sem nenhuma vontade, somente querendo matar Kikyou, mas ela iria ter o troco...Ah se iria!

Apos o almoço Kagome se levanta da mesa a fim de sair de casa.

-Onde você acha que vai? – pergunta a mãe dela.

-Sair...

-Nós vamos terminar nossa conversinha...

-Não há nenhuma conversa a ser terminada aqui, Juliet...

-Kagome! – Juliet gritou sem ser ouvida, Kagome ja estava longe.

Kagome fingia não escutar Juliet a chamando.

-Sua bastarda, venha aqui agora! – exigiu a mulher, fazendo Kagome parar bruscamente.

-Do que você me chamou? – Kagome lança um olhar assassino para Juliet

-Bastarda...É o que você é, não é? – riu malvadamente a mulher. Kikyou foi para a porta olhar a nova discussão que se formara.

-Você realmente vai se arrepender do que disse...Eu nunca mais quero ver essa sua cara nojenta novamente.

-Só que você não tem escolha...Entre já em casa e trate de se trancar no quarto...Filha...

-Não ouse me chamar de filha, e eu tenho escolha sim...Vou sair desta casa...Ja não agüento mais viver aqui!

-Ela não iria gostar! – Juliet diz, se estressando.

-ELA JÁ MORREU! E VOCÊ SABE DE QUEM FOI A CULPA! – Kagome berrou, esquecendo de que era uma menina calma e calada.

Todos que lá estavam perto olhavam assustados a discussão.

-EU JA NAO AGUENTO MAIS FICAR OUVINDO VOCE FALAR DA MINHA MAE COMO SE TIVESSE SIDO AMIGA DELA!

-Kagome...Acalme-se...Vamos conversar em casa... – diz Juliet, olhando para as pessoas que observavam a garota berrar.

-NÃO AGORA VOCÊ VAI ME OUVIR! SE ELA MORREU A CULPA É SUA E DESSA SUA MALDITA FILHA!

Kikyou olhava a discussão assustada.

-Kagome...Isso não é um assunto para se discutir no meio da rua. – Juliet estava sem jeito.

-Com medinho que todos descubram o que você e a sua doce filhinha fizeram! Pode deixar Juliet eu não vou contar...Eu não sou uma TRAIDORA COMO VOCÊ!

Kikyou ficava ali, parada. Não queria entrar na briga...

-Eu não trai ninguém... – Juliet tentava falar alguma coisa.

-Você sabe que traiu... – Kagome falou, se acalmando um pouco. – E você também Kikyou...As duas irão pagar...

Kikyou fica pálida ao ouvir aquelas palavras.

-Entre, Kagome...Agora... – balbuciou Juliet

-Eu não vou entrar...Você não manda em mim...

-Kagome, vamos conversar mais calmas lá dentro.

-Eu não tenho nada para falar com você...

-Mas eu tenho

-Dane-se...

Kagome se virou e saiu andando.

Juliet a observou andando, então também se virou, entrando em sua casa.

-Entre Kikyou...

-Ha-hai... - Kikyou nunca contrariava sua mãe.

Inuyasha que também estava observando a discussão seguiu Kagome.

Ela andou ate uma parte mais afastada da cidade e ficou pensando.

-E eu que pensei que você não era escandalosa... – fala Inuyasha, chegando perto dela.

-O que faz aqui? – ela pergunta não dando importância a pergunta dele. – A Kikyou deve estar em casa.

-Não quero falar com a Kikyou agora...Responda a minha pergunta... – ele falou, sentando-se ao lado dela.

-Eu não sou escandalosa, seu grosso...Mas ela realmente me tira do serio.

-Por que?

-Não vou ficar falando da minha vida para você... – ela diz friamente.

-Só queria ver se podia ajudar...Mas já como você não quer ajuda de ninguém... – ele diz, se levantando.

-Não é isso seu ser inútil...Eu só fico muito nervosa com isso... – ela diz de cabeça baixa.

-Quer desabafar? Mesmo que você não goste de mim...

-Não é isso...É que...Não é que eu não goste de você...Mas dói falar...

-Então diga quando não doer mais... – ele falou sereno, como ha tempos não era. – Agora eu vou falar com a Kikyou... – e dizendo isso saiu, deixando Kagome sozinha.

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-Mãe...Como ela poderia saber? – perguntou uma Kikyou incrédula e suando frio.

-Eu também não sei minha filha... – Juliet escondia seu rosto pelas mãos.

-E agora minha mãe?

-Eu não sei...Vamos ficar quietas no nosso canto, se ela abrir a boca para alguém eu não saberei o que ira acontecer com a gente.

Batidas nas portas são ouvidas e Kikyou vai atender a porta, encontrando Inuyasha parado ali.

-Am...Ola Inuyasha! – a garota da um sorriso falso.

-Esta com algum problema? – pergunta ele, fingindo estar preocupado.

-Não...Nenhum.

-Ah, pensei...Eu vi a discussão...

-Ah...Não é nada...Elas sempre brigam dessa forma...Vamos passear? – ela tenta mudar de assunto.

-Claro... – ele sorriu, vendo o que ela estava tentando mudar o assunto.

-Então vamos logo...Estou saindo mamãe... – Kikyou acena para Juliet.

-Tchau querida... – Juliet deu um sorriso falso.

Os dois saíram e Kikyou não queria ficar em silencio, tentava de todas as maneiras puxar um assunto com Inuyasha.

-Ah...Inuyasha...O que você estava fazendo antes de passar lá em casa?

-Coisas que eu sempre faço, almoço, falo com Miroku...Nada de mais Kikyou. – Inuyasha estava frio e grosso.

Kikyou percebeu que ele estava diferente.

-Inuyasha, aconteceu algo para você estar assim comigo?

-Nada Kikyou, absolutamente nada...

-Eu sou sua namorada! Eu tenho direito de saber! - ela protestou irada.

-Você tem o direito de saber sim, e eu ja te respondi! Não é nada droga!

-Você está mentindo pra mim!

-Não estou! Será que você não pode confiar em mim?

Ela olhou para ele e se calou, não queria brigar com o garoto que gostava muito já no segundo dia de namoro.

Ele olhava sempre pra frente, nunca a encarando.

Ela olhava para ele, tentando fazer com que ele a olhasse também.

Ele parou e a encarou.

-O que você quer?

-Que você olhe para mim!

-Estou olhando agora!

-Inu-kun... – ela disse com a voz chorosa. – Você ta estranho comigo...

-Não é nada Kikyou...

-Diga, agora! Eu exijo que você me diga!

-Que droga Kikyou, eu não quero uma namorada que fique exigindo coisas de mim! Será que você não confia nas coisas que eu te digo?

-Eu confio!

-Então pare de me encher o saco mulher!

-Estúpido! – ela falou com a voz baixa.

-Baka... – ele sussurra.

Ela suspira e volta a andar, sendo seguida por ele.

Kagome voltava para a praça principal e vê Inuyasha com Kikyou, sente um aperto no coração, mas nada comenta.

Ele olha para o lado e a vê sentada, olhando agora o céu, com o olhar perdido nele.

Ele teve vontade de se aproximar, mas não o fez, ja que estava perto de Kikyou... Alguns minutos depois Rin se aproximou de Kagome e se sentou ao lado da mesma.

-O que houve, Kagome? Eu ouvi boatos de que houve uma discussão sua com a sua mãe... – pergunta a garota.

-Ah Rin...Aquela idiota e hipócrita queria vir e mandar em mim...As coisas não vão ficar assim. Ela ainda teve a coragem de quase me expulsar de casa e me chamar de bastarda. – diz Kagome nervosa.

-Bastarda? Ela te chamou de bastarda? Me diga que você falou... – fala Rin, com raiva.

-Apenas joguei na cara dela que ela e a sua "santa" filha haviam matado a minha mãe.

-Bem...Ótimo...Mas você não disse tudo...Sabe que tem mais...

-Sei...Não poderia gritar tudo, pois tinha muita gente perto.

-Que bom que sabes...

-Na verdade eu só disse que ela era uma traidora...Ela e a sua filha...

-Se acontecer qualquer coisa entre você e aquelas duas, você pode contar comigo viu! – Rin não estava tão fria como sempre era.

Kagome da um meio sorriso.

-O que houve, Rin? Você não está tão fria como sempre...

-Ah...Er... Nada não Kagome... – volta ao seu habitual tom frio.

-Me diz Rin..Você sabe que eu te conto tudo...Nem a Sango sabe desse segredo...

-Kagome...Juro-lhe que não é nada...Você acha que se tivesse alguma coisa eu não te contaria?

-Tudo bem...Confio em você Rin...

-Eu também confio em você Kagome... – Rin da um sorriso verdadeiro para a amiga, como a muito tempo não dava. – Nos vamos ficar paradas aqui? Cadê a Sango?

-Sei lá! Deve estar em casa..

-Uhm...- Rin fica olhando as pessoas passando.

Kagome também fica olhando as pessoas passando e vê Inuyasha beijando Kikyou. Outro aperto no coração.

Tentando desviar o olhar, Kagome vê Sango vindo na direção delas.

-Ali esta a Sango, Rin. – Kagome diz fria.

Rin antes de olhar para Sango vê onde Kagome olhava e da um pequeno sorriso cheio de mistério, que Kagome não percebe.

Sango chegou perto delas, e o sorriso de Rin ja havia morrido.

-Sango! Onde você estava? – Rin perguntava.

-Em casa...

-Uhm... – Rin respondeu se levantando da onde estava. – Vamos fazer o que?

-Não estou com vontade de fazer nada. – diz Kagome com a voz muito fria, ainda sentada.

-Nem eu! – fala Sango sentando ao lado dela.

-Nossa...O que aconteceu com você Sango, pra estar que nem a Kagome: emburrada? – Rin perguntava na frente das duas, ainda de pé.

-Eu to normal! – Sango da um sorriso.

-Hum...Não parece... – diz Rin.

-Pode deixar...Eu to bem!

-Então, ta certo... – Rin olha o céu... – Não to afim de ficar parada hoje...Mas já que vocês não querem fazer nada... – ela se senta ao lado de Kagome.

-Ahh, não sei..Perdi a vontade de fazer as coisas, depois do que vi hoje na floresta... –mente Kagome.

-Eu concordo com a Kagome...Foi muito estranho... – diz Sango.

-Não sai da minha cabeça...Foi...Inacreditável... – continua Kagome.

-Andam acontecendo coisas muito estranhas mesmo. – diz Rin seria. – Mas...Logo nos encontraremos o culpado...

-É o que eu espero... – suspira Sango.

Continua...
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