Cap 2
No clã do gelo, as coisas iam mais calmas.
(Fenrir)- muito bem, qual seu nome forasteiro.
(Mime)- porque deveria dizer pra você.
(Fenrir)- só quero te ajudar.
(Mime)- não pedi sua ajuda.
Suspirou. Estava tentado saber o nome do intruso há um bom tempo, e este se recusava a falar. Se fosse outro, ele já teria arrancado-lhe a cabeça e voltado a dormir. Mas, seria melhor acolher os intrusos e interrogá-los para depois ver o que fazer. Então, tinha que conseguir informações do rapaz. Depois colocá-lo em seu quarto (ele estava na mesma situação de miro, não tinha nenhum quarto pronto.) e não podia matá-lo, afinal, ele podia ter parentes e o desaparecimento do humano podia causar danos aos lobos.
(fenrir)-eu já poderia ter te matado há muito tempo, e é o que eu vou fazer se você não colaborar.
(Mime)- é mesmo? Duvido! Se você ainda não me matou é porque não pode fazê-lo. Então menino lobo, qual é a sua?
(Fenrir)- por favor, só estou tentando fazer o meu dever. Se não colaborar, terei que usar medidas drásticas.
(Mime)- estou esperando.
Fenrir não esperou para agarrar Mime pelo braço e jogá-lo contra a parede. Com o impacto, o garoto quase desmaiou. As feridas do corpo começaram a arder como se pegasse fogo. Sentiu o corpo ser levantado e depois depositado numa superfície lisa e confortável.
(Fenrir)- você vai dormir aqui, e se não falar seu nome amanhã, vai ficar encrencado.
Dito isso, o lobo sai da sala deixando Mime com mais duvidas do que antes. Enquanto Mime dormia, Fenrir estava imerso em pensamentos, tentando encontrar uma solução para aquilo. Três humanos entram nas bases da C.R.L. e causam o maior reboliço por lá. Isso estava muito mal contado. Era impossível!
enquanto isso, no clã do fogo.
(Mú)- é aqui que você ficará Shaka.
(Shaka)- certo, com licença.
Depois da porta ser fechada Mú pode respirar. O rapaz tinha dado trabalho, segundo as ordens do clã do gelo, ele tinha que descobrir o nome e outras informações do rapaz, missão que não consegui completar. A única informação que conseguira foi o nome dele e nada mais.
(Mú)- será que o Miro e o Fenrir tão passando por isso ou será que sou só eu?
Depois disso, resolveu tentar dormir um pouco. Todos os clãs foram descansar para a reunião. De manhã todos os lideres estavam na reunião, quer dizer, todos menos um.
(Fenrir)- cadê o Miro?
(Miro)- ai, desculpa. Dormi demais.- diz Miro, enquanto entra afobado na sala de reunião.
(Mú)- tudo bem. Agora podemos começar a reunião. Pois bem, alguém tem alguma sugestão?
(Miro)- acho que devíamos testar o potencial deles. Não podem ter parado aqui por acaso! Devem ter algum poder especial.
(Fenrir)- pouco provável. Passamos a noite vigiando o humano, ele não deu nenhum sinal de poderes sobrenaturais.
(Miro)- mas acho melhor pormos a prova. Nunca se sabe.
A proposta de Miro foi aceita e todos concordaram em A reunião ainda se prolongou até três horas da tarde, que foi quando os lobos saíram da sala para ir ao encontro de seus convidados. Todos estavam nervosos, e muito confusos sobre este assunto, mas, nenhum podia deixar de ficar feliz. Nenhum além de Fenrir, que não tinha gostado nadinha do seu "convidado". Miro foi o primeiro a se pronunciar.
- nós, membros principais da C.R.L. decidimos que vocês ficaram sob nossa proteção até segunda ordem. Não poderão saí das dependências da organização.
- receberão uniformes dos clãs que escolherem participar. Devem obedecer as ordens do determinado líder do clã.
- ficaremos prisioneiros da organização? – pergunta Mime.
- tecnicamente sim. A menos que queira ser caçado e devorado pelos outros, ai você pode sair à vontade. – diz Fenrir em seu famoso tom sarcástico.
- terão meia hora para se decidirem. Enquanto isso podem se acomodar nesta sala, mandaremos um lanche reforçado para vocês.
Os lobos se retiraram da sala e os três começam a conversar. O lanche não demorou a vir e eles não perderam tempo, em alguns minutos a bandeja estava vazia. Shaka foi o primeiro a falar.
- acho que vou ficar no clã do fogo. E você Kamus?
- no clã do trovão. Gostei do lugar.
- acho que você gostou mais do líder do clã do que do clã em si. – fala Mime.
Kamus corou diante do comentário. Realmente tinha gostado de Miro, era um rapaz simpático e até educado. Um pouco atrapalhado e infantil às vezes, pelo que pode perceber. Mas era muito bonito. Parecia um anjo, a tonalidade do cabelo também ajudava essa conclusão. Imaginou como Miro seria antes de se transformar em lobo.
- e você mime? Vai ficar no clã do gelo mesmo? – perguntou.
- eu tenho escolha? E além do que, eu não quero atrapalhar o namoro de vocês com os lobinhos. – disse o harpista.
- Mime!
Mime começou a gargalhar e logo foi acompanhado por Kamus e Shaka. Os três eram grandes amigos, estava indo acampar quando foram parar na fronteira da base e acabaram se separando. Meia hora depois, os lobos adentram a sala esperando uma resposta dos humanos. Sentaram-se nas cadeiras e esperaram.
- bem, nós resolvemos que ficaremos nos clãs em que chegamos. Eu ficarei no clã do trovão.
- eu no clã do fogo.
- e eu no do gelo. Beleza, agora eu to me mandando. – Mime se levanta de onde estava e anda até a porta.
- onde pensa que vai?
- pra bem longe de você.
- ah, mas num vai mesmo garoto. – diz fenrir agarrando o braço de Mime.
- me larga! E meu nome não é garoto, é Mime.
- ah, então esse é o seu nome. Já é um começo.
- me larga! – diz Mime ao perceber a mancada que dera.
- Mime é um nome bonito. O que você faz?
Mime corou. Pela primeira vez alguém estava elogiando ele, e não brigando ou dizendo "você não serve pra nada mesmo".
-eu... Toco harpa.
- eu gosto de musica. Posso ouvir você tocar depois?
- talvez um dia, agora me solte! – fala Mime, que parecia finalmente acordar do susto que levara. Era tratado sempre entre tapas e murros e ninguém de sua família gostava de sua melodia. Seus pais tinham morrido num trágico acidente e seu tio não ia muito com a sua cara.
Fenrir sorriu. Soltou o rapaz gentilmente e virou-se para a porta. Mime. Realmente era um belo nome. Quase tão belo quanto o dono. O lobo tinha simpatizado com o rapaz. Ruivinho de olhos vermelhos. Começava a achar que ele poderia ser um lobo, ou raposa, pois a coloração de seus olhos era incomum. Logo a sala estava vazia.
Clã do trovão.
Miro andava calmamente pelos corredores da base, sendo acompanhado por Kamus. Parou repentinamente na frente de uma porta enorme de onde vinham barulhos de socos e chutes. Miro abriu a porta e fez menção para que Kamus o seguisse. O local era amplo, como um grande jardim. A grama era bem reta, tinha vários tipos de flores e muitas árvores, semelhante a uma floresta. Andaram até dois rapazes que treinavam perto do lago.
- Ayacos, eu posso falar com você?
- claro chefinho. Tem que ser agora? – pergunta um rapaz de cabelos negros, vestindo uma simples roupa de treino composta por calça, camisa e proteções.
- agora quase imediatamente.
- sim senhor! - O rapaz para o treino, fala alguma coisa com o outro e vai a direção a Miro e Kamus.
- o que foi chefinho?
- pode treinar ele? – aponta para Kamus.
- claro! Quais são as habilidades dele? – pergunta Ayacos, animado.
- ele não tem nenhuma habilidade. É humano. – diz Miro automaticamente.
Ayacos calou-se. Um humano não seria fácil de treinar e sua cabeça estava cheia de duvidas. Primeiro: o que Miro, o líder do clã, estaria fazendo com um humano? Segundo: por que diabos treinaria ele? E terceiro: porque ele estava se questionando sobre isso?
- então, dá ou não? – diz Miro impaciente.
- sim chefe! O senhor sabe que nunca negaria uma ordem sua.
- não considere uma ordem e sim um pedido. – fala Miro sorrindo.
Retiraram-se do campo. Miro sempre tratava seus soldados como amigos, odiava o tratamento formal. Para ele, todos eram seus amigos e todos eram muito leais, tanto que o clã do trovão era considerado o clã mais unido dos três. Ayacos era responsável pelo treinamento dos soldados, além de ser conselheiro de Miro junto a um outro rapaz, chamado Minus.
- porque pediu pra que me treinassem? – pergunta Kamus friamente.
- se vai ficar aqui, seguirá a rotina de meus homens. Quer dizer, menos pelas baladas no sábado e pelas sacanagens no salão de festas no domingo. Não é bom ir nesses programas sem acompanhante se é que me entende. – a ultima frase foi dita com um tom malicioso que não passou despercebido pelo outro.
Continua...
Oi gente bonita! Eu tenho o prazer de comemorar os 67 hits dessa fic! Eu to muito feliz! Nem acredito! Agradeço a perséfone-san, que sempre me botou pra cima e me ajudou a continuar essa fanfic. Talvez essa fic fique meio parada pois tenho que atualizar "a tempestade do terror" que ta sem um novo capitulo(nem fim). Mas, se essa fic tiver muitas reviews, quem sabe eu continue ela o mais rápido possível.
(dri)- isso é pro pessoal te mandar comentários?
(drica)- sim! Sou movida a comentários.
B
Ji
Nhus da drica!
Todas a reviews são respondidas no meu blog. Planetadoanime(ponto)weblogger(ponto)terra(ponto)com(ponto)Br. E eu tbm tenho um outro só que ta fora do ar por enquanto.
