Muito bem, capítulo 6 de soneto da perdida esperança. É hora de mostrar serviço por aqui né não pessoal?
Cara misterioso: nós? Pq?
Alfa: talvez esteja na hora de mostrar a verdadeira face da CRL
Voz misteriosa: É! Mostrar que eles também não são só as vítimas!
Alfa: vamos botar pra quebrar!
Soneto da perdida esperança cap-6: dançando na chuva!
-Está chovendo forte hoje. – Milo observava as gotas de chuva batendo na janela do seu quarto. Estava um clima frio e trovões iluminavam o céu de vez enquanto.
-É, o clima está bom. – Kamus falou, enquanto observava Milo.
Ultimamente, havia um clima tenso entre os dois. Kamus sentia que Milo queria lhe dizer algo, mas não sabia o que era. Isso começava a lhe angustiar.
O quarto estava um pouco escuro, era assim que gostava de ficar. Kamus estava deitado na cama fitando o nada, nem prestando atenção no que o outro falava. Não tinha nada o que se fazer naquele lugar. A maior parte do clã já achava que não haveria mais guerra, mas os líderes continuaram mantendo os clãs em estado de alerta. O porque ninguém sabia (aliás, nem mesmo eles sabiam).
Milo continuava a olhar a chuva cair. Ele gostava de dias de chuva, era quando se sentia relaxado, melhor ainda era tomar banho lá fora, coisa que não podia mais fazer por ser o chefão do lugar. Não devia satisfações a ninguém, mas seria estranho ver o chefe brincando na chuva como uma criança de oito anos de idade. E era como Milo se sentia, uma pequena e indefesa criança que necessitava de carinho.
Olhou Kamus distraído na cama, era incrível como ele poderia passar horas em um lugar sem mexer um músculo se quer.
Saiu de sua cadeira fazendo o mínimo barulho possível, para não chamar a atenção do outro. Humanos realmente não tinham noção do perigo, se bem que Kamus não era humano, mesmo não parecendo ele era um lobo. Às vezes esquecia disso, o Francês realmente tinha sorte em não ter orelhas nem rabo, assim podia conviver normalmente com os humanos e nem ser percebido.
Milo pulou encima de Kamus, com um sorriso maroto nos lábios, gargalhando com a cara de susto que ele fez. Como era divertido pegar alguém desprevenido.
-O que pensa que está fazendo? – Kamus empurrou Milo pro lado na cama com uma cara nada boa.
-Te dando um susto ora! Você devia ter visto a sua cara! – Milo rolava de tanto rir.
Kamus bateu com o travesseiro na cara de Milo e este começou a revidar também, logo os dois estavam numa divertida guerra de travesseiros. Ambos estavam na gargalhada, pulando na cama e se estapeado com os travesseiros. Na porta, X ria com a cena que presenciava. Milo e Kamus, aparentemente inimigos mortais, brincando como duas crianças.
Kamus acabou tropeçando e caindo encima de Milo na cama, ambos rindo. Parou para observar a risada de Milo. Ele ficava lindo desse ângulo. Na verdade, ficava lindo de qualquer jeito.
Milo fitava o teto, com um sorriso no rosto. Ainda continuavam na mesma posição, Kamus deitado por cima dele, com o queixo apoiado em seu tórax. Os dois aproveitando o calor emanado dos corpos um do outro. Era uma sensação agradável.
Sentia o sono chegando aos poucos, os olhos começavam a pesar, até que não conseguiu mais resistir e adormeceu. Ao perceber isso, Milo sorriu e o trouxe mais pra perto de si, se ajeitando um pouco na cama e fechando os olhos. Também não demorou a ele caísse no sono.
----------------------------------Clã do fogo------------------------------------------
Cabeças rolando.
Era o que se via nos corredores do clã do fogo. Sangue e corpos estraçalhados.
Era uma invasão do inimigo, eles estavam desprevenidos. E agora, o que fazer? Corria desesperadamente pelos corredores manchados de sangue, vendo seus melhores amigos mortos, alguns enfrentando a morte de frente. Nenhum treinamento teria preparado ele para isso.
Soldados considerados invencíveis pedindo misericórdia, guerreiros honrados implorando pra viver. São esses momentos que transformam garotos em homens e homens em maricas. E tudo que ele podia fazer era correr com sua espada, fazendo o possível para conseguir avisar os outros clãs, impedir a derrota total e completa da CRL. A guerra tinha início
-Droga... Eu não vou conseguir! – Mú sentia-se fraco. Os ferimentos sangravam muito, a visão começava a ficar embaçada. O cheiro de sangue deixando-o tonto, sim, sentia que o fim estava próximo.
Parava de correr aos poucos, o cansaço vencendo-o. Caiu de joelhos, vendo sua vida passando por sua mente. Não que ele tenha tido uma vida boa, mas também na foi tão ruim assim. E uma promessa passava por sua cabeça. Uma promessa feita a muito tempo atrás, mas que não havia sido esquecida.
#flashback#
Três crianças estavam sentadas num belo campo florido. Conversavam animadas enquanto esperavam pelo almoço.
-Quando eu ficar grande, quero ser o melhor guerreiro desse lugar! – Milo falava, sonhador.
-Vai ter que me superar primeiro! – Fenrir se gabava.
-Eu quero ser líder! O melhor líder que já existiu – Mú falou, sorrindo.
-Sim! Nós três vamos ser líderes! Vamos vencer todos os malvados.
-Haha, ta sonhando muito alto Milo.
-Mas que sabe, Fenrir. Se formos fortes, poderemos vencer todos.
-Isso é uma promessa! Vamos proteger a CRL a qualquer custo! – Milo levantou, olhando para os dois colegas.
-E também seremos os mais fortes de tooodos os clãs! – Fenrir se levantou também, ficando ao lado de Milo.
-E seremos os melhores líderes da história! –Mú acompanhou os dois colegas
#fim do flashback#
Mú sorriu. Aquilo foram promessas bobas, feitas por três crianças sonhadoras, mas mesmo assim não podia deixar de cumpri-la. Isso não seria certo com seus melhores amigos.
-Prometi ser o mais forte. – Mú se levantou - Prometi proteger essa organização, e prometi também ser o melhor líder da história. Essas são promessas que eu não vou deixar de cumprir!
-E eu te dou o maior apoio. – Shaka aparece do nada, dando um susto em Mú.
-Avise antes de aparecer desse jeito. Estamos no meio de um ataque sabia? – Reclamava Mú, enquanto voltava a correr, dessa vez com Shaka atrás.
-Desculpe. O que pretende fazer?
-Tenho que comunicar o ataque aos outros clãs. Se os outros também forem pegos de surpresa, vai ser o fim pra todos nós!
Shaka corria e rodava a sua espada, cuidando dos inimigos que tentavam pará-los. Mú procurava algo que o ajudasse, mas nenhum comunicador funcionava. Telefones sem linha, e uma carta demoraria muito para chegar. Parecia o fim.
-E agora... não restou mais nenhuma opção. Estamos perdidos. – Mú encostou na parede, cansado e derrotado.
-Acho que ainda não. Não tinha um comunicador na sua sala?
-Sim, mas provavelmente não está funcionando, assim como os outros.
-Eu posso dar um jeito nisso, agora vamos! Não temos muito tempo!
Mú e Shaka corriam o mais rápido que podiam, se defendendo dos inimigos que iam aparecendo no caminho deles. A situação não era das melhores, a maioria dos soldados tinham sido derrubados, e os inimigos começavam a tocar fogo na estrutura. Eles tinham pouco tempo para agir.
---------------------enquanto isso, no clã do gelo-------------------------------
Mime estava no campo de treinamento quando a chuva começou a cair, e resolveu ficar por lá mesmo. A chuva o acalmava, era como se eliminasse tudo de ruim de sua mente. As gotas de chuva geladas caindo pelo seu corpo, e a sensação de liberdade eram coisas que Mime apreciava. Sim, tudo estaria perfeito se um certo lobo não aparecesse pra estragar aquele momento.
-Ei, idiota. O q está fazendo?
-Tomando banho de chuva? – Mime riu da cara que Fenrir fez. – Vem! É legal! – Mime tentou puxar Fenrir pra chuva, mas este se recusou.
-Isso é coisa de maluco!
-Ah vem! – Puxou Fenrir com um pouco mais de força fazendo com que ele se desequilibrasse e caísse no chão.
Fenrir ficou irado, e começou a perseguir Mime pelo campo. Mime se acabava de tanto rir do lobo, que rosnava e mostrava os dentes. Como um cachorrinho raivoso.
Ficou surpreso ao olhar pra trás. Fenrir estava rindo? Sim! Ele estava com um belo sorriso no rosto. E como ele ficava lindo quando sorria. E não só quando sorria, quase sempre se perdia naqueles belos olhos. Uns sorrisos infantis, diferentes dos sorrisinhos cínicos que estavam sempre em seu lábio.
A brincadeira teria durado muito mais tempo, se um soldado não tivesse chegado, e pela cara deste, não eram coisas boas.
Eram as piores noticias que eles poderiam ter recebido, uma coisa que mudaria e muito o rumo da CRL. Um ataque tinha ocorrido no clã do fogo, e não havia quase sobreviventes. Um ataque brutal e sem sentido realizado pelos inimigos. Um massacre total. Pelas informações recebidas, Mú e Shaka tinham sobrevivido, mas o estado de ambos não era dos melhores.
-Oh, meu deus... – Mime cobriu a boca com a mão, em sinal de espanto.
-Isso não pode estar acontecendo... e o clã das trevas? Já foram informados?
-Senhor... Quando chegamos na base do clã das trevas, não havia nada lá além de escombros. O prédio foi destruído e nenhum sobrevivente foi encontrado.
-Então... isso quer dizer que...
-Sim, quer dizer que agora é cada um por si. – Fenrir falou, friamente.
Sem o clã principal para dominar a situação, cada clã ficaria por conta própria. Agora seria escolha deles se unirem ou não para derrubar os Ursos do norte, ou U.N.
---------------------------no clã do trovão--------------------------------------
Milo foi acordado as pressas por X, que lhe contava tudo enquanto este se vestia. Não teve tempo nem de corar ao percebe a posição que ele e Kamus se encontravam quando Alfa os chamou.
Já que o clã do trovão era bem próximo do clã do fogo, eles se ofereceram para receber os sobreviventes e também para mandar reforços para o clã. A notícia de que o clã das trevas também havia sido destruído se espalhando.
-Vamos fazer uma reunião urgente pra discutir sobre isso, não vamos? – Milo perguntou para a menina.
-Sim, o senhor Fenrir já entrou em contato conosco, avisando que amanhã mesmo ele estará aqui.
-X, eu tenho que contar uma coisa. Eu descobri o verdadeiro motivo pelo qual os U.N estão fazendo esse fuzuê todo.
-Isso todo mundo sabe Milo, eles querem terras.
-Eles não iam querer terras se a CRL não tivesse tomado as deles. Ontem eu estava pesquisando no mapa, e percebi que a fronteira ultrapassava o tratado feito por nós há alguns anos atrás.
-Tá dizendo que...
-Nós somos os verdadeiros culpados, X.
-Senhor, os feridos chegaram! – O soldado vinha avisar.
-Vamos indo X, temos sobreviventes pra tratar. – Milo sorriu.
-Senhor Milo, me mande pra batalha. Eu quero lutar! – Era a P.
Milo não respondeu, saiu andando até a enfermaria com X e P atrás dele. Ah, e Kamus também, mas este ia mais longe, quieto. Milo pode até não ter se tocado de como eles tinham dormido, mas ele sim. E estava superultra envergonhado.
-Fica assim não Kamus. Eu não conto pra ninguém o estado em que encontrei vocês dois. – X falou com um olhar malicioso, que fez Kamus corar.
-E o que vocês quer? – Kamus falou, já desconfiando das intenções de X.
-Hahahaha, logo você vai saber pequeno.
-Pequeno? Olha quem fala, piralha!
X saiu correndo na frente, rindo. Kamus bufou de raiva. Maldita hora que foi parar naquele lugar.
Continua...
Dxp
Hahahaha, rindo dela msma que coisa terrível! Esse capítulo foi o mais rápido de todos, o maior de todos e o pior de todos! Mas pelo menos mandem reviews ta? Só pra me animar um pouquinho. Mandem reviews, mta revieeeews!
B
Ji
Nhus
Da alfa epsilon!
