Sentimentos Revelados

Capítulo 3 – A Descoberta

Lílian Evans acordou cedo. Hoje seria a visita à Hogsmeade e ela teria que supervisionar os alunos. Lembrou-se da noite anterior e de seu sonho com um certo maroto. Com muito esforço, admitiu o que nunca teria coragem: gostava dele. Depois do sonho, Lily ficara pensando em vários jeitos de saber o porque, algum sentido daquele sonho e finalmente chegou a um: Gostava de Tiago Potter e ele estava em sua vida para viver junto dela e protegê-la, igual ao sonho.

Saindo de seus devaneios, entrou no banheiro, na mente, ainda pensava nele. Como agiria dali pra frente? Encararia o maroto do mesmo jeito frio e arrogante de antes? Enfraqueceria na frente dele? Não sabia, só tinha certeza que seu sentimento era verdadeiro e puro.

De repente, sua expressão ficara séria. Era hoje que Remo contaria a verdade para Emily. Hoje. Como a amiga agiria? Armaria o maior "barraco" na frente de todos? Fugiria do namorado igual o diabo foge da cruz? Essas perguntas vagavam pela cabeça da jovem. Desde o ano anterior, Lilían sabia que Remo era um lobisomem. Descobriu com a ajuda da Monitoria, ele sempre avisava que teria que viajar para a casa, ou por sua mãe estar doente ou porque algum parente havia falecido. Marcava os dias que teria que supervisionar os corredores sem a ajuda do amigo e eles sempre caiam em lua cheia. Ligando um ponto a outro, ela descobriu: Remo era um lobisomem. Assim como seus amigos, Lilían o ajudou e sua amizade por Remo se fortaleceu.

Sorriu quando sentiu a água morna, caindo em seu colo, aquecendo-a.


Sentiu uma coisa macia embaixo de seu corpo e ficou confuso. Não era nada igual ao sofá que já estava acostumado, será que dormira novamente em seu dormitório? Recobrou a memória e lembrou que nas duas noites anteriores ele chegava ao dormitório e quando estava a ponto de sair novamente, Sirius lhe dava algo, que ele acreditava ser água.

"Tem alguma coisa estranha!" Pensou ele desconfiado, enquanto levantava um pouco o tronco e observava o quarto. Havia somente uma cama desocupada, que ele confirmou ser de Remo. Observou Sirius dormir e olhou desconfiado para este.

Sabia que não conseguiria dormir novamente, então silenciosamente, se levantou. Caminhou a passos largos e ocos para a janela e passou a contemplar o céu afora. Virou-se assustado ao ouvir passos atrás de si e suspirou aliviado ao constatar que era somente Remo, onde acabara de sair do banheiro.
- Bom dia! – cumprimentou.
- Bom dia! – respondeu Tiago.- Que horas são? – perguntou com um certo interesse.
- Seis e meia. – respondeu Remo, após verificar no relógio. Sorriu ao ver a face de incredulidade que Tiago tinha e dando os ombros, começou a se vestir.

Estava calçando o sapato, quando um novo maroto acabara de sair do banho, porém, este estava somente com uma toalha em volta de sua cintura, mostrando o tórax bem definido.
- Fala, Pontas! – disse Sirius, no que mostrava estar bem animado.- Não está animado para a visita a Hogsmeade? – perguntou ele, enquanto começava a colocar uma calça jeans em cima de uma cueca samba canção preta. Tiago nada respondeu, terminou de calçar o sapato e olhou desconfiado para Sirius. – Onde está o Remo? – perguntou ele, ainda não descobrindo o olhar do amigo.
- Saiu há horas! – respondeu simplesmente.-Almofadinhas, queria te fazer uma pergunta.
- Sim?
- O que você coloca naquela água que sempre me dá a noite? – perguntou ele, sem rodeios. Por dentro sorriu com maldade ao ver que o amigo estava no mínimo, desesperado. Permitiu que uma gargalhada fina e baixa escapasse de seus lábios, ao ver que Sirius abria e fechava a boca, sem encontrar resposta alguma. Sabia que algo estava errado e agora que havia pegado o maroto de jeito, era só aproveitar a chance e saber de toda a verdade.
- Não, que isso. Meu caro amigo, eu nunca coloquei nenhuma coisa em sua água. Porque a pergunta? – falou Sirius, quando finalmente conseguiu falar algo.
- Nada. Eu só pensei que alguém havia colocado algo em minha bebida. – Disse ele, frisando bem as palavras alguém e algo, dando um tom desconfiado, arrogante e frio. Olhou uma última vez para o amigo e logo depois saiu do quarto.


- Clarissa, acorda!
- Hum.
- Clarissa, é pra acordar!
- Aham.
- CLARISSA!
- AHHHHH!

Riu da face zangada e surpresa da amiga e se pôs a calçar a sandália. A loira a fitou com raiva e se levantou.
- Bom dia, Clarissa. – disse Alice, tentando esconder o riso.
- Bom dia, Alice. – respondeu a outra, com puro ódio. Céus, só porque era sempre a última a acordar, não significava que poderiam gritar ao seu ouvido, ou como Emily fazia, pular em sua cama.

Praguejou baixinho e se pôs a se despir. Minutos depois soltou um palavrão alto, ao se lembrar que se hoje não era seu dia de sorte, acabaria encontrando Black no caminho e ele ficaria para importuná-la, no lugar de suas amigas.


Chegou ao Salão Principal e percebeu que Emily e Lily já estavam lá. Sorrindo para as duas, se aproximou destas.
- Bom dia, Lílian – falou ele. Ela acenou em resposta.- Bom dia, Ly – falou ele, carinhoso. A namorada sorriu agradecida e de um leve beijo em seus lábios.
- Lílian, fiquei muito agradecida em saber que você liberou o Remo neste domingo, para podermos ficar juntos! – falou Emily, onde fez a ruiva sorrir. Lílian olhou de relance para Remo, onde percebeu que este a olhava nervoso. Deveria ser horrível para Remo, contar o que era e não saber o que o futuro aguardava. Minutos depois a ruiva observou o casal sair abraçados, em direção ao hall de entrada. Abaixou os olhos em direção ao prato e o fitou sem graça. Não estava com a mínima vontade de sair do castelo, seu desejo era ficar no Salão Comunal e ser aquecida pelo calor da lareira.

O zelador chamou. Estava na hora deles irem e de Lílian supervisionar os alunos, em especial, Potter. Dirigiu-se para fora da escola e logo pegou uma carruagem, que já era ocupada por Remo e Emily. Sentiu uma sensação estranha em seu estômago quando viu Tiago se dirigir junto com Sirius e Pedro, para a carruagem deles.

Ah, não!- falou ela. Tarde demais, os dois marotos já entravam e se acomodavam na carruagem. Os olhou com cara feia e se lembrou que faltava Clarissa e Alice, quando saia de seu dormitório; a última ainda tentava acordar a loira.

A carruagem começava a se mover e o silêncio era incomodo nesta. Remo e Emily trocavam carícias, sem se importar com os outros habitantes. Lílian olhava para a paisagem afora, enquanto Sirius e Tiago não se mexiam e Pedro comia algo. Tiago ainda não descupara o amigo por ter colocado algo em sua bebida, mesmo ele negando sempre.

Passaram-se alguns minutos e o clima ainda era o mesmo; Emily parecendo notar o desconforto de todos, parou as carícias com Remo.
- Onde será que a Alice e a Clarissa estão? – perguntou a morena, tentando iniciar uma conversa.
- Devem estar em uma outra carruagem! – falou Lilían, depois de parar de fitar a paisagem e olhar a amiga, percebendo que esta tentava iniciar uma conversa. – Acho que com certeza conseguiram chegar a tempo de pegar alguma carruagem. – disse Lily por fim, antes de novamente fitar o emblema afora.

A conversa encerrou ali e nenhuma outra se iniciou.Deu um suspiro de alívio quando descia da carruagem, pois acabaram de chegar a Hogsmeade. Muitos alunos já se encontravam lá e como Lily sabia que Emily ficaria com Remo, para uma conversa séria, esperou as amigas, perto das novas carruagens que vinham aparecendo na estrada.

Com muita paciência, esperou longos minutos a chegada de Alice e Clarissa. Sorrindo, se dirigiu para a carruagem que acabara de chegar, trazendo dentro de si duas bruxas. Caminharam em silêncio pela rua transitada de gente e pararam em frente a Floreios e Borrões. Sem muito entusiasmo, Clarissa acompanhou as outras, que compravam tintas, pergaminhos novos, penas e vários outros materiais.


- Onde você quer ir, Emily?
- Podemos ir para o Correio? Tenho que enviar uma carta para mamãe! – respondeu ela. Remo sorriu e acompanhou a namorada ao Correio Coruja.

Ficaram lá por volta de vinte minutos, tempo suficiente de Emily mandar a carta.
- Pronto, Remo. Agora podemos ir ao Três Vassouras, para você me dizer o que é tão importante. – Emily falou, fazendo com que Remo novamente ficasse nervoso. Merlin, porque àquela hora tinha que chegar?

Chegaram ao Três Vassouras e Remo, se possível, estava tremendo. Não sabia como a namorada reagiria. Sentaram em uma mesa afastada e Emily percebeu que o assunto era sério. Viu Rosmerta, a filha da dona, que deveria estar no quinto ano, se dirigir a eles. Sorrindo, pediu duas cervejas amanteigadas. Encarou Remo e esperou que ele começasse.
- Emily, o que tenho para lhe dizer é algo muito sério.- encarou a namorada e uma enorme covardia tomou conta de si. Suspirou e continuou, vacilante. – Eu sou...
- Olha a cerveja! – falou Rosmerta, interrompendo a conversa. Remo a olhou com um misto de raiva, alegria, ódio, alívio.
- O que iria me dizer, Remo? – perguntou Emily, quando a bruxa saiu.
- Eu sou completamente apaixonado por você! – disse Remo. E era verdade; amava aquela mulher com muita paixão que lhe chegava a doer.- Eu te amo, Emily. - Depois de ter sido interrompido, ele perdera a coragem. Não conseguiria começar de novo, sua coragem se esvaziara, assim como o nervosismo.

Emily o encarou sorrindo e depois de beber um gole de sua cerveja amanteigada, respondeu:
- Também te amo, Remo.


- Nós vamos ao Três Vassouras, ok?- perguntou Clarissa. Lilían apenas assentiu com a cabeça e viu Alice e Clarissa saírem juntas, para se divertirem.
"Até que seria bom não ser monitora-chefe!" Pensou ela. Balançou a cabeça, tentando afastar o pensamento atrevido.

Caminhou para um banco e se sentou neste. Tentou ver algo estranho, uma briga entre alunos, alunos correndo. Nada. Xingou baixinho. Se teria que trabalhar, pelo menos teria quer ter trabalho, não uma coisa sem graça como aquela.

Olhou com nojo para o trio que acabara de passar: Malfoy, Lestrange e Black. Viu Snape vagar pela rua transitada de alunos, porém, ele estava só. Uma enorme sensação de pena tomou conta de seu coração e ficou a fitar o sonserino.

Ficar ali por volta de vinte minutos, não era nada legal. Lily já estava pedindo paciência a todos os magos e nada fazia com que o passeio terminasse. Entre os vinte minutos, ela só chamara a atenção de três alunos do terceiro ano, que corriam e a ruiva tinha a leve sensação que poderiam cair a qualquer hora. Com uma enorme impaciência, começou a caminhar. Viu Frank se dirigir com um buquê de flores para o Três Vassouras e sorriu para si mesma. Todos os conhecidos estavam juntos, Frank e Alice, Remo e Emily, Clarissa e algum rapaz que ela sempre arranjara na hora.Ela não, ela estava só.
- Oi, Lily! - falou uma voz atrás de si. Já conhecendo a voz tão bem, se virou e sorriu ao ver a face de seu amigo, Amus Diggory.
- Oi, Amus! – respondeu ela. Amus Diggory era um amigo e tanto. Mesmo ele sempre querendo algo a mais na amizade, Lily o tinha só como amigo. Virara amiga dele pelo simples fato dele também ser monitor-chefe.
- Trabalho chato, né? – perguntou ele, carrancudo.
- Muito! – respondeu ela, em tom de cansaço.


Olhou com interesse para a porta que acabara de abrir. Viu Clarissa e Alice entraram por esta e sorriu para si mesmo. Agora a festa seria boa! Caminhou e agradeceu ao ver que elas continuavam em pé, escolhendo uma das mesas. Postou-se ao lado da loira e abraçou-a, na cintura. A loira que até o momento não percebera, o repeliu com toda a força, fazendo-o balançar, mas não cair. As bruxas a olhavam com puro ódio e inveja. Céus! Sabia que ter Sirius Black abraçado a sua cintura era tudo, mas para ela, não era nada.

Com uma enorme irritação, viu Tiago a olhar divertido e teve vontade de dar o dedo do meio, tamanha raiva sentia. Caminhou para uma mesa vazia e sentou-se no banco. Com irritação, chamou Alice pela mão, já que a amiga ainda continuava no local, tamanho o choque.

O que teria feito para ele ficar em seu pé? Não podia, sabia que não pecara tanto para receber algo assim!


Caminhava ao lado de Amus, estavam conversando banalidades e o que Lily mais queria era sair dali. Merda. Amus não era nenhum mala, mas quando se entusiasmava –como agora- era impossível controlá-lo.

Viu um grupo de sonserinos implicarem com alunos da Lufa-Lufa e aliviada, rumou para lá. Quando estava perto o bastante, pegou seu caderninho de anotações e enfrentou a face dos alunos.

Matthew Payton,Michael Zanatta e Miguel Sokins, DETENÇÃO! – eles a olharam de cima a baixo e criaram caras maldosas.
- Quem você pensa que é, sangue-ruim? – perguntou a voz de um dos garotos, que parecia ser de Michael Zanatta.
- Ela é monitora-chefe! – falou Amus, que agora se encontrava ao lado da ruiva. Ela lhe sorriu agradecida e a face do rapaz se tornou rosada.
- Sei. – disse ele, começando a se afastar junto com os outros dois.
- Obrigada. – disse ela, quando eles já haviam ido. Ele novamente ficou rosado e embaraçado, murmurou algo.
- Bem, eu vou indo. – disse ele, começando a andar.- Tchau, Lily! – disse ele, quando já estava mais ou menos longe.

Sentou-se em um banco e viu o movimento da rua. Assustada, viu o grupo de sonserinos, que ainda pouco aplicava uma bela de uma detenção, se dirigir à ela, com sorriso maliciosos. Tentou se levantar, mas nada. Parecia que suas pernas haviam desaparecido, ela simplesmente não conseguia andar.

Encarando temerosa, viu eles andarem com mais pressa ao seu encontro. Fechou os olhos, quando viu que sua visão começava a embaçar. Abriu os olhos com medo, e só o que viu foi uma camiseta preta com um pouquinho da gravata prata e verde.

"Mexa-se" dizia sua mente, porém, seu corpo nada fazia. Tinha que mostrar que era uma excelente grifinória e, acima de tudo, uma monitora-chefe. Sentiu braços a apertarem e novamente fechou os olhos.

Andavam que não parava mais, parecia que ninguém tinha noção do que estava acontecendo. Não chorava mais, sabia que a dor só seria pior. Viu algo sair do Três Vassouras e com um sorriso aliviado, gritou:
- POTTER!


- POTTER!

Olhou para frente, a procura de quem havia gritado seu nome. Conhecia aquela voz. Viu somente um grupo de sonserinos que levavam algo nos braços. Sem se importar, observou aquele grupo, que por incrível que pareça, carregavam algo vermelho.

Lily! Sua mente gritou. Era ela que havia o chamado e era ela que estava sendo levada.

Tiago correu até os sonserinos. Seus pés iam à maior velocidade capacitada. Seu coração estava a mil.
- Carga grande, não? E frágil também. – disse ele, quando alcançou todos.
- Ninguém te chamou aqui, Potter. – Um dos sonserinos tapou a boca de Lilían, mas ela conseguiu resmungar.
- Olha! Ele fala! - Tiago disse, irônico.
- Potter, mesmo sendo inimigos, se é isso que você quer, eu divido ela com voc...

Zanatta, o chefão do grupo, não conseguiu terminar a frase, pois um enorme soco foi projetado em seu rosto. Sentiu Lily se esvaziar de seu braço, quando sentiu um golpe em seu estômago. Olhou para os lados ajuda de ajuda e viu que seus amigos já haviam corrido.
- Limpe sua boca antes de falar da Lílian, ouviu bem? – ameaçou Tiago.
- Você vai se arrepender disso, Potter.
- Ai, que meda! – debochou ele, fingindo estar tremendo.
O sonserino abriu a boca para responder algo, mas Tiago cortou-o.
- Está esperando o quê? Você não vai embora, não?
O garoto abriu a boca e saiu de lá. Aliviada, Lilían o abraçou.
- Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada!- Ela não percebeu, mas beijou-lhe a bochecha. Num centro quase perto da boca. – Nem sei como lhe agradecer. – falou ela, na verdade ela havia percebido sim, mas não se importava. Estava muito agradecida com o garoto.
- Não precisa, Lily. Você está bem? – perguntou ele, com um quê de preocupação.
- Eu estou sim. – Ela sorriu angelicamente e seus olhos verdes esmeraldas brilharam de um modo infantil. Com a face rosada, ela deu um beijo na bochecha de Tiago. Tentando parecer indiferente, ele sorriu. Queria acorrentar a sensação que viera em si quando sentiu os lábios de Lily sobre sua bochecha.

Surpreso, viu Lily começar uma conversa, lógico, sobre banalidades. Sorriu por dentro, não era assim que queria começar uma amizade, mas pelo menos tudo estava dando certo. Andavam um ao lado do outro e muita gente se surpreendia quando via os dois, juntos.

Já estavam conversando há meia hora e pelo que Lily percebeu, ele era um ótimo amigo. Estavam chegando a uma espécie de bosque, onde o interior deste era escuro e arrepiante.

Algo atingiu uma árvore, um feitiço talvez. Viraram rápidos e assustados e para seu horror, viram dois homens encapuzados, vestidos de preto.
- Comensais! – falou Lily, assustada. A única sorte deles era que os comensais ainda não tinham o visto.

Com passos silenciosos, os dois ficaram atrás de uma enorme árvore. Pegaram suas varinhas e dispararam feitiços, imobilizando os dois. Correndo, saíram dali o mais depressa possível. Hogsmeade inteira estava calma. Nada. Nenhum comensal da morte.

Encararam-se confusos e deram os ombros. Sabiam que havia algo errado, mas agora, não queriam pensar em nada.
- Acho que vou voltar para Hogwarts! – anunciou Lily. Tiago a encarou e respondeu:
- Eu vou junto!
- Er... Tudo bem! – disse ela, nervosa.

Caminharam em silêncio na maioria da caminhada para Hogwarts, quando falavam era algo curto e banal. Com suspiros de alívios, chegaram no Salão Comunal da Grifinória.
- Acho que vou subir! – disse a ruiva.
- Ok. – respondeu ele, se sentando em uma poltrona qualquer. – Amigos? – perguntou ele, estendendo a mão.
- Amigos! – falou Lily, apertando a mão de Tiago. Ela sorriu e foi contribuída por ele, logo depois, subiu ao dormitório.


Encarava o namorado a sua frente. Já era noite e desde que chegara de Hogsmeade, Remo a trouxera para ali. Tamborilando os dedos na mesa da sala dos monitores, encarou novamente o namorado.

Ele estava nervoso, obviamente por algum motivo. Confusa por saber que ele nunca perdia a calma – o que agora estava acontecendo – mirou a paisagem afora.
- Bem, antes de tudo, quero lhe dizer que mesmo não sabendo da sua escolha, eu te amo. – falou ele, fazendo Emily virar sua atenção para ele novamente.
- Não estou te entendo, Remo, te amo também. – respondeu ela. Viu ele respirar fundo e responder.
- Emily, eu sou um lobisomem!

Continua...

N/A – Bem.. eu espero que vocês gostem desse cápitulo.. demorou mais chegou..Créditos para Quel que sempre beta pra mim e que me suporta tds os dias..Créditos para Amanda Dumbledore que tb betou esse cap! XD...créditos pra Patii..

Helty – Oie..
Que bom que tá gostando da fic ... Tb gosto de T/L! xD
É, a Lílian realmente está cedendo pro Tiago..

Beijos

Bi Radcliffe – Biaaa..
Que bom que gostou do cap. Bem, piro que é verdade, podemos dizer que tem bastante reviews! XD
Se vc entrasse no msn eu dava o cap pra vc betar, mas... Tb achei muito feio p que o Sirius fez..Olha, o Remo pediu ajuda dele pq não queria ver o Tiago prejudicado com os estudos, acho que em questão de como fazer a poção não foi não.. O Sirius é bastante inteligente então, lógico que vai saber fazer uma poção de sono, né? XD
Acho que vc vai gostar desse cap pq compensa o Ti e a Lílian.
Beijocas

Mari-Buffy – MARIII.. as vezes enche esse ff, né? Mas nem liga!
Que bom que tá gostando da fic..Tadinho mesmo, caindo nas armadilhas do Sirius.. hehehe
Tb amo sua fic e vc sabe disso! XD
Bjss

Paty Felton – PATIIII.. devo te agradecer, garças a vc eu consegui ter idéias suficientes para terminar esse cap.
Amo sua fic! Lógico que vou comentar nela, nem precisa agradecer
bjinhus

Mariana-fan-sister – AMOREEE...
Lógico que vc tem, sempre te mando os caps.. uhauuaha
Tb te amoo..

Bjinhuus

Mylla Evans – Ahh.. sorrindo envergonhada
Sem problemas..Que bom que achou lindo esse cap..
uhahauhauhaa.. só o Voldie mesmo pra estragar!
Tb te adoro mto!
Beijinhos

Mechanical Bride – OI..
Sempre que precisar te peço uma ajudinha ok? Pode contar com a minha tb! XD
bjinhuus linda

Amanda Dumbledore – Que bom que achou o cap bem desenvolvido. Espero que ache esse tb! XD
Verdade, dá muita raiva.. nem sei pq engole os travessões, só sei que engole..Nem sei como foi que alguns apareceram, sorte mesmo..Já li essa fic sim!
Na hora nem me toquei nisso, mas agora que disse é verdade, quase todas as fics T/L tem sonhos futuros.
Espero não ter demorado de atualizar neste cap!

Beijos

PS: Lembrando que os créditos são para Paty Felton.

"Tiago correu até os sonserinos. Seus pés iam à maior velocidade capacitada. Seu coração estava a mil.
- Carga grande, não? E frágil também. – disse ele, quando alcançou todos.
- Ninguém te chamou aqui, Potter. – Um dos sonserinos tapou a boca de Lilían, mas ela conseguiu resmungar.
- Olha! Ele fala! - Tiago disse, irônico."

Isso td eh da mente brilhante da Patii.. então, créditos à ela.