Guerra de Sentimentos
Por.Nayome Isuy
Capítulo 12 – Ataques
O tilintar e o chocar de espadas se espalhavam pela região onde a impiedosa batalha se iniciava. Gritos desesperados, pessoas apavoradas, destruição, uma grande matança. À orla da pequena cidade central encontrava-se uma extensa floresta, por onde a fumaça se espalhava e impregnava o ar. Entretanto isso não parecia preocupar os dois jovens que se fitavam em apreensão, o que acontecera há poucos segundos era forte e presente demais na mente de ambos, obviamente não fora uma situação agradável. Sango baixou o olhar, sua respiração ainda descompassada, tentava aos poucos recuperar o controle do próprio corpo já que este tremia levemente, ficou a observar as mãos trêmulas que lentamente voltaram ao normal. Não que nunca tivesse passado por uma situação semelhante, onde sua vida corria risco, porém não é uma coisa nada fácil de enfrentar.
Ela ergueu o olhar e ficou fitando o conselheiro parado a sua frente que, até então, não se manifestara para dizer palavras consoladoras. Ela suspirou desviando o olhar e começou a juntar suas coisas que haviam ficado espalhadas pelo chão.
Subitamente um pensamento a atingiu, o que ele estaria fazendo ali? Seria muita coincidência se ele estivesse apenas passeando pela floresta e a encontrasse justo naquela hora. Essa idéia lhe trouxe alguma esperança, talvez ele se preocupasse com ela e estivesse ali para se desculpar pelo o que acontecera no campo de treinamento. Seria muito bom se ele revelasse seus sentimentos por ela e a fizesse se sentir um pouco mais desejada e amada.
Sango...? – seu coração acelerou ao ouvir a doce voz daquele que tanto amava, ela virou-se para ele com um sorriso, será que ele diria que a amava e que mais nada e ninguém importavam? Que aquele momento pertencia a eles e que deveria ficar eternamente em suas memórias?
Sim Miroku... – ela respondeu suspirando em meio aos seus devaneios.
Você... Você está bem? Está com uma cara tão... Estranha... – ele comentou receoso a olhando meio de lado, sabia que a pergunta poderia não ser muito bem aceita pela a jovem, como de certo não fora. O sorriso que a pouco iluminava seu rosto desapareceu imediatamente dando lugar para um olhar aterrorizante. Era óbvio que não seria dessa vez.
Grrrrr! Miroku, você não presta mesmo! – ela exclamou enraivecida, caminhando, em passos largos e apressados, para longe do jovem.
Como é? O que eu fiz dessa vez! Eu só estava preocupa-- - não conseguira terminar sua fala, pois trombara com Sango diante de si que havia parado subitamente ao ouvir as ultima palavras do conselheiro, os devaneios voltaram a martelar em sua cabeça impedindo-a de não se entregar novamente à esperança "Ele se preocupa! Ele preocupa!" a jovem guerreira pensava animada.
Você estava preocupado! – ela exclamou, ele hesitou em responder, não sabia o que dizer, sabia que se dissesse que não ela, certamente, ficaria mais brava, contudo não estava preparado para admitir algo tão importante, sabia o que sentia, mas, jamais dissera para ela, não queria dizer isso naquele momento, de uma forma tão de repente, imaginava poder contá-la quando não tivesse que se importar com coisas alheias, como por exemplo, a batalha que ocorria próximo a eles, ele enrolou um pouco e por fim falou:
Bom, talvez... – ele comentou não achando opção melhor. Ela olhou para ele intrigada com sua resposta. Como assim "talvez"? Ele não podia estar indeciso quanto a se preocupar com ela, poderia? Quero dizer ou uma pessoa se preocupa ou não se preocupa, não há um meio nisso.
Como assim "talvez"? – perguntou, após não achar uma solução para as perguntas que fervilhavam em sua mente.
Ora, como assim, como assim "talvez", Sango? É só talvez, oras... – ele ponderou tentando por um fim naquele assunto, sabia que se continuasse ela não desistiria. Ela ficou um tempo parada, tentando associar o que ele dissera, e ao perceber que não fazia sentido tornou a segui-lo, persistente.
Ora, Miroku, se você diz "talvez", tem de haver um motivo... –
Motivo? Não, não tem motivo, é só talvez... – disse despistando a jovem, e continuando a sua caminhada em círculos.
Mas, Miroku, ninguém tem duvidas quanto a se preocupar com alguém... -
Bom, então serei o primeiro... – ele comentou sem olhá-la sabia que ela estava se irritando e isso não era nada bom, afinal ela sempre descontava nele, mesmo não sendo sua culpa, imagine sendo.
Pare de desviar o olhar! – ela reclamou parando na frente do rapaz e segurando-o para que ele não escapasse. Porém ele passou a fitar o chão, havia uma minhoquinha se rastejando com tamanha dificuldade que era muito mais interessante observa-la em sua longa caminhada do que o rosto nervoso de Sango - Miroku, você já está começando a me irritar! –
Você que está me irritando com essas suas perguntas sem cabimento! –
Sem cabimento! Deixe de ser burro Miroku, eu só disse que quando uma pessoa diz "talvez" é porque tem um motivo... –
Enfim, eu não tenho um motivo! Então pare de ficar perguntando isso, eu já respondi, me deixe em paz! –
Ótimo! Eu não preciso de suas explicações inúteis! Pouco me importa o que você pensa ou o que deixa de pensar, provavelmente sua cabeça seja um mar de pensamentos pervertidos... – comentou seca.
O que lhe dá tamanha certeza que minha cabeça seja cheia de pensamentos pervertido! Ao contrário do que você e muita gente pensa eu tenho muitas outras coisas com que me preocupar –
Ah! E você deixa bem óbvio suas preocupações, tanto que todos fazem maus julgamentos sobre você! Sabia que você é conhecido como o conselheiro das perversões? Poupe-me Miroku, você não se preocupa com a sua imagem perante as pessoas? Por Deus! Você é o conselheiro dos príncipes! O que você acha que as pessoas pensam deles sabendo que são aconselhados por um pervertido como você? – ela falou nervosa passando a encara-lo mais séria, já estava na hora de pôr tudo em pratos limpos e dizer a ele tudo que pensava, ele estava fazendo papel de idiota, porém não parecia se importar.
Não me importo com o que os outros pensam... – ele respondeu em um sussurro não querendo dar o braço a torcer, entretanto aquilo havia o tocado, apesar de tudo não queria que sua imagem diante de todos fosse tão suja.
Aff, Miroku, me deixe em paz eu tenho mais o que fazer do que ficar te ouvindo! – ela reclamou pegando seu bumerangue e se virando para seguir por outra direção, perdera seu tempo falando com alguém que não estava disposto a escutar. Será que ele sempre agiria dessa forma tão imatura?
Aonde você vai! – ele exclamou.
Não é da sua conta! –
Claro que é! Eu não quero que você se machuque você não pode ficar andando por essa floresta sozinha! Viu o que aconteceu com aquele homem? Podem aparecer outros! O reino está sobre ataque! –
Jura! Você acha que eu não percebi! E além do mais eu sei me virar muito bem sozinha, ou será que vou ter de lembrá-lo que eu me livrei sozinha daquele cara! Não preciso de ajuda! Sei me virar muito bem sozinha... –
Mas se eu não tivesse aparecido para distraí-lo quem sabe o que podia ter acontecido! –
Miroku, eu estou indo para a cidade central! Eu preciso ajudar aquelas pessoas! Elas estão morrendo nas mãos dos malditos soldados do Norte! – Sango exclamou cansada de discutir com o conselheiro. Será que precisava ser sempre assim? Nunca conseguiriam ter uma conversa civilizada? Parecia que não, não enquanto um dos dois continuasse na defensiva, sempre se esquivando das perguntas e insinuações do outro.
Você não pode ir! Espere mais um pouco, logo o nosso exército estará aqui e então você poderá se juntar a eles! Você sabe que é loucura entrar nessa batalha agora, você vai acabar se ferindo, ou pior! –
Miroku, eu não me importo de morrer sabendo que ajudei essas pessoas! E você também, certamente, não se importará já que está em duvida! –
Droga, Sango, não mude de assunto! –
Não estou mudando de assunto... -
Você quer uma resposta? –
Não, não quero, você não tem de me dar explicações, eu não me importo... – falou emburrada cruzando os braços.
Bom, só para você saber... –
Eu não quero saber...!–
Posso terminar? –
Pode, vai em frente, não tem ninguém te impedindo... –
Humf, de qualquer forma, eu me importo... –
Você se importa! – ela perguntou animadamente – Por que você se importa? – ela perguntou se aproximando sorridente.
Ahhhhh não, não vamos começar com isso de novo... –
Tá, ta... –
Então você espera? –
Tá, eu vou esperar, mas só mais um pouco, se o exército não chegar eu vou ir e você não vai me impedir! Certo? –
Perfeitamente correto Sangozinha! –
Sango desviou o olhar, caminhou para perto de uma das árvores onde podia ter uma vista melhor do que estava acontecendo. Os minutos corriam e nada do exército aparecer. Ela batia o pé no chão constantemente, sem ao menos perceber. Miroku estava ao seu lado, fitando o massacre, era horrível, o sentimento de impotência os atingiu com um baque.
Os poucos moradores que restavam estavam sendo torturados.
Sango não agüentava mais, tinha de fazer algo, já tinha esperado demais, e provavelmente aquelas pessoas não resistiriam se ela esperasse mais.
Sinto muito, Miroku... –
Sango, não! – ele não pode impedi-la, quando viu ela já estava correndo pelos espaçosos campos.
De espada em punho, lançou-se a peleja, sempre com os olhos fixos em seus adversários que apareciam e desapareciam no meio da fumaça. Porém subitamente parou ao sentir o chão tremer, desviou o olhar para o alto da colina, os soldados fizeram o mesmo. Puderam ver Sesshoumaru se aproximando, montado em seu cavalo, e o extenso exército atrás, todos prontos para revidar e expulsar de vez os guerreiros do Norte.
o.o.o.o
Inuyasha estava montando em seu cavalo, contemplava a paisagem, sossegado, apesar de estar indo para uma batalha, ou melhor, para um ataque já que pegariam o exército inimigo desprevenido. O pequeno exército, com não mais de cento e cinqüenta homens, o acompanhava rumo ao norte. Eles estavam atravessando a extensa floresta, mas apesar de ainda ser dia não conseguiam ver direito, já que as gigantescas copas das árvores impediam que os raios do sol entrassem, além do mais o sol não estava forte naquela manhã quase tarde.
Eles caminhavam em silêncio, e era percebida a tensão entre os guerreiros. Inuyasha apreciava o silêncio, pois assim não atrairia a atenção de quem quer que estivesse passeando pela obscura floresta. Os únicos sons ouvidos eram os dos gravetos se partindo, folhas voando rente ao chão e uma brisa passando por entre as árvores e balançando suas copas.
o.o.o.o
Kagome já havia arrumado todas as suas coisas e pretendia sair o mais rápido possível, antes que alguém a visse e pedisse por explicações das quais ela não estava disposta a dar e mesmo que estivesse, estava com muita pressa, não podia perder tempo explicando coisas sobre a sua vida para outras pessoas. Pagou pela estadia na hospedaria e saiu quase como uma ladra com medo de ser presa.
Passou pelas plantações sem ninguém vê-la, ora se escondendo atrás de uma árvore ora atrás de uma pedra ou de uma cabana. Passou pelas casinhas que ficavam no final do vilarejo não deixando de vigiar a retaguarda um só minuto e por sorte ninguém a viu. Estava a poucos passos da estrada que a levaria para o seu tão estimado destino quando um grito estridente atingiu seus ouvidos, fazendo-a gemer frustrada ao perceber que fora pega.
Kagomeeeeeeeeee! – A jovem sacerdotisa virou-se nervosa para encarar quem havia a interrompido na sua incrível saída. Ela encontrou o pequeno Shippou correndo em sua direção. Parou e suspirou, por pouco ninguém perceberia, mas agora, com certeza, os aldeões veriam e iriam pedir por explicações - Kagome, onde você está indo? –
O grito havia chamado à atenção dos moradores que agora a observavam e se aproximavam para ver o que estava acontecendo.
Ah, Shippou, eu estou indo resolver aquele problema... Sabe? – Ela perguntou esperançosa, dando uma breve piscadela para o filhote, mas ele pareceu não pegar o sinal e começou a chorar copiosamente, para seu desespero.
AHHHH! A KAGOME ESTÁ INDO EMBORA! – ele gritava inconsolável em meio a altos soluços.
Shi, shi, calma Shippou... – ela tentava acalma-lo inutilmente, já que os moradores já estavam ao seu redor fazendo perguntas do tipo "A sacerdotisa está indo embora?", "Por que, senhora sacerdotisa? O vilarejo não lhe agrada?" ou ainda "A sacerdotisa vai nos abandonar? O que faremos agora?" Kagome deu um sorrisinho fraco e disse qualquer coisa do tipo "Problemas familiares, sabe como é, né?" e sem esperar mais saiu correndo, porém Shippou não desistiria tão facilmente e assim saiu correndo atrás dela.
Depois de algum tempo correndo, já não podia ver mais o vilarejo, o que a deixou aliviada.
Kagome, me espere! –
Kagome parou para descansar e ficou esperando o pequeno filhote de youkai alcança-la. Sua respiração estava forte por causa da súbita corrida, os suspiros trêmulos escapavam por seus lábios e ela baixou a cabeça na inútil tentativa de acalmar seu coração que parecia estar aos trotes.
Kagome, por favor, não me deixe sozinho... Eu não quero ficar sozinho! – ele pediu choroso. Ela suspirou, sabia que ele não tinha mais ninguém atrás dela e com um sorriso respondeu:
Certo, Shippou, você pode vir comigo – continuou a caminhar lentamente seguindo a estrada de terra, precisava guarda energias para o fim da viagem já que sabia que havia uma grande quantidade de chão pela frente, provavelmente chegaria ao anoitecer, se continuasse à viagem em um caminhar normal, mas com poucas paradas para descanso.
Eba! Ah, e por sinal, onde estamos indo? – ele perguntou caminhando ao seu lado já com um sorriso no rosto, nem parecia mais a pequena criança que estava aos prantos até a pouco tempo, ela deu um risinho.
Para o reino Norte... –
Ah, você está indo ver aquele moço que você salvou na batalha? – a sacerdotisa se agitou e respondeu:
Claro que não! –
Por que não? Não quer ver ele? – ele indagou distraidamente, sem perceber o que suas perguntas estavam fazendo com a jovem.
Não quero vê-lo, quero dizer, ele provavelmente nem se lembra mais de mim, não acho que ele se importa em me ver, foi ele mesmo que pediu para que eu fosse embora... – ela suspirou tristemente ao se lembrar do ocorrido 'É claro que quero vê-lo! Eu sinto falta dele, eu gostava de conversar com ele, será que o verei quando voltar?' ela pensou distraidamente, ela podia até admitir isso para si mesma, mas, certamente, não contaria a Shippou.
Então você quer ver ele para ele se lembrar de você e depois vocês poderem conversar? – era bem interessante ver a forma como uma criança lidava com os problemas adultos, tudo parecia bem mais simples. Quem dera fosse assim tão fácil resolver seus problemas.
Não, eu só quero resolver alguns problemas que deixei para trás, depois disso, se for o caso, nós voltamos para esse vilarejo... – comentou e Shippou respondeu decepcionado:
Ah... –
o.o.o.o
Miroku ficou aliviado ao perceber que o exército havia chegado. Aos galopes os guerreiros, montados em formosos cavalos, invadiam o campo e salvavam os poucos aldeões sobreviventes. O grande exército do Norte partira para o ataque, sabendo que somente agora a batalha estava começando. Os arqueiros posicionaram-se acima da colina de onde atiravam centenas de flechas sob o comando de Hytone. Ao perceberem que estavam sofrendo ameaça aérea, os guerreiros do norte recuaram para trás da barricada improvisada que haviam montado enquanto o exército não chegava. O s arqueiros do Norte puseram-se em posição e passaram, também, a atirar. A centenas de flechas encobriam o céu.
Os soldados que se localizavam na frente aos poucos foram acertados.
Sesshoumaru ordenou que os youkais avançassem, já que eles conseguiriam desviar mais facilmente das inúmeras flechas. O rei do Norte percebeu que as flechas não deteriam os youkais que avançavam com velocidade e assim ordenou que os youkais, de seu exército, fossem abatê-los.
Então Seslshoumaru mandou que os humanos avançassem cobrindo a retaguarda.
Miroku correu até Sesshoumaru que se mantinha ao lado dos arqueiros juntos a Hytone.
Senhor Sesshoumaru, pode me arranjar um cavalo? – o príncipe o olhou intrigado, porém decidiu que seria perda de tempo perguntar onde ele estava até então, e assim, fez um sinal para Hytone, que foi buscar o cavalo.
Ambos ficaram em silêncio observando a batalha, o conselheiro olhou para Sesshoumaru curioso, o que ele pretendia?
Alteza, se me permite perguntar... Por que o exército não está todo em campo? Sei que Inuyasha partira com parte dele, mas tenho certeza que restaram mais soldados do que os que estão em batalha... – comentou. Sesshoumaru permaneceu calado e olhou para Miroku – O que está tramando? –
Vejo que percebeu, Miroku... Você saberá muito em breve... – Sesshoumaru desviou sua então novamente para o campo de batalha e Miroku ficou pensando sobre o que ele dissera.
Miroku,... – "O que será..." – aqui está... – "que ele pretende..." – o seu cavalo... – "fazer?" Hytone deixou o cavalo ao seu lado, entretanto Miroku não fez menção de ter de montar o animal, ficou apenas ali, imaginando o que aguardava aquela batalha.
o.o.o.o
Finalmente haviam chegado. Estavam ainda dentro da floresta, porém podiam ver perfeitamente o que estava acontecendo no vilarejo, sem que os moradores percebessem a invasão inimiga, e o perigo eminente. Os fracos raios de sol invadiam apenas o começo da floresta, facilitando a locomoção dos guerreiros.
Inuyasha desceu do cavalo e sem movimentos bruscos se aproximou das árvores que cercavam a vila. Fez breves sinais para os soldados, que o acompanhava, indicando os lugares onde deveriam se posicionar. Ordenou que Ayame subisse em uma das mais altas árvores e observasse o número de soldados no reino.
Ayame era uma jovem youkai lobo, possuía belos orbes verdes e cabelos ruivos que se destacavam com sua pele clara. Havia chegado ao reino Oeste a algum tempo, pedindo por abrigo, e assim prometera se alistar no exército para ajudar-los na batalha.
O príncipe percebeu que os aldeões nem sonhavam com um ataque naquele momento, tanto que trabalhavam sossegados e se empenhavam em seus afazeres do dia a dia. Será que eles não tinham sido informados sobre o ataque? Será que o rei estava tentando esconder o ataque que estava ocorrendo no Oeste?
Ayame saltou da árvore parando ao lado de Inuyasha, que ainda estava entretido com seus pensamentos e perguntas, atrás de uma conclusão.
Alteza... – Inuyasha sacudiu a cabeça tentando espantar as idéias.
E então? –
Creio que deva ter aproximadamente vinte estourando trinta... Com certeza não teremos problemas... –
Ótimo! Algum youkai? –
Hmm, no máximo cinco... – ela comentou pensativa.
Perfeito! Não teremos problemas! Até que o rei do Norte fique sabendo sobre o ataque já será tarde demais para fazer alguma coisa... Faremos deles reféns! –
o.o.o.o
Senhor...? – um vulto adentrou o cômodo.
O que descobriu este tempo que esteve no Oeste? – Naraku se aproximou do jovem que estava na entrada da sala. O recinto era todo fechado e iluminado apenas pelas poucas velas que se situavam em castiçais em cima de alguns móveis – o que Sesshoumaru pretende fazer? –
Sei que o príncipe tem algo em mente, mas não descobri o que é, ele não chegou a comentar, acredito que os únicos que sabem são o general e seu irmão. Parte do exército está fora de campo... E outra parte está com Inuyasha vindo para cá... Acreditam que irão pegar o reino desprevenido... –
Huh, huh, huh, estão terei de avisar o senhor Hatori... – comentou maliciosamente, o jovem apenas sorriu sabendo perfeitamente do que se tratava – agora me dê licença tenho muitos assuntos a tratar... Você foi de grande utilidade... –
Senhor e minha recompensa? – Naraku virou-se e ficou observando-o, aproximou-se novamente dele e comentou:
Recompensa? Não sei do que está falando... –
O senhor disse que me recompensaria se eu fosse ao reino Oeste e descobrisse o que os príncipes estavam tramando, eu te disse e agora quero o meu dinheiro! – ele reclamou.
Naraku o olhou cinicamente levando a mão à cintura e tirando a espada da bainha, e com um único movimento decepou a cabeça do rapaz.
o/oo/oo/oo/oo/oo/oo/oo/oo/oo/oo/o/oo/oo/oo/oo/
Nada a comentar! ¬¬"
Nossa, dessa vez eu realmente demorei, bom os que viram no meu profile ficaram sabendo da situação, para quem não ficou sabendo eu tinha esse capítulo próximo às ultimas páginas a muito tempo atrás, porém meu computar deu algum problema, acho que vírus, enfim ele apagou todo e eu acabei perdendo o capítulo, e não foi muito fácil arrumar tempo para reescreve-lo já que estava, e ainda estou, tendo muitas provas na escola. Mas enfim eu o terminei!
Em relação à súbita aparição da Ayame me veio de repente e eu achei que seria uma boa oportunidade para fazer um pouquinho de Kouga e Ayame.
Quanto à cena do Miroku e da Sango eu achei um tanto cômica, então acho que esse capítulo foi adequado para os fãs de San/Mir.
Sei que esse capítulo merecia ser um pouco maior, mas se eu o tivesse feito, não terminaria tão cedo.
Não vou responder as reviews já que eu as recebi há muito tempo e provavelmente quem as mandou nem se lembre mais, prometo responder as próximas e espero que o próximo capítulo saia mais rápido. '
Espero que todos tenham gostado! E por favor, deixem suas opiniões!
Mil beijos!
Nayome Isuy
