Capítulo 15 – O plano nada inteligente de Remus
N/A: Antes que matem deixem-me explicar. Como o título do capítulo diz o plano de Remus não é lá grandes coisas (tanto mistério para isso...), mas na mente débil dele era tudo... XD, porém o plano do Lupin é imprescindível para que a fic tenha continuação... Quem o Severus quis esquecer com a poção? Esperem Doce como um Sukkubo e terão a resposta (talvez eu comece antes de terminar essa, ela não é bem continuação, vai se passar ao mesmo tempo que esta, só que com o Severus e sua história... desnecessário contar que é slash?) ok chega d enrolar... mas só de pensar que a enrolação acaba dá dó... certo cero... olha o planinho aí...
N/A²: Como o prometido... só pra constar, a partir do próximo capítulo eu só posto quando terminar algum cap no meu pc, porque já estou me aproximando muito da quantidade que escrevi... então não venham me bater... eu amo todos vocês e fiquem com o plano do retardado... ops digo, do Remus... rsrs bjaum.
"Foi petrificado?" a voz zombeteira de Sirius fez-se soar.
Corou ao perceber que Remus tocava maravilhado o lugar onde o beijara. Pegou a mão do amigo e ficou de frente para ele. Olhava encantado para a beleza do lobisomem.
"Andem logo, não quero passar a noite em claro esperando os pombinhos subirem" James ria da própria piada.
Ambos coraram, Black soltou a mão de Lupin e subiu, o outro o seguiu, cada um andando para sua cama. Aguardando ansiosamente o dia seguinte.
Pela manhã tanto Almofadinhas quanto Aluado estavam despertos e era muito cedo para o grandessíssimo batedor acordar, mesmo numa manhã de segunda. Mas ele estava muito nervoso, seu plano estaria pronto as oito da noite, embora, talvez, se não houvesse aquele imprevisto.
A poção tornara-se alaranjada, e isso assustou e muito Sirius.
"Certo, deve ter alguma coisa aqui explicando" ele olhou toda a página até virar a folha e encontrar.
AVISO: Se a poção tornar-se laranja, verde ou vermelha deve-se esperar um dia, dois ou quatro dias a mais, respectivamente.
"Droga, mais tempo, isso é que sorte, mais tempo de espera. Não adianta, o mundo está contra mim" resmungou.
As cortinas de sua cama foram puxadas delicadamente e um Remus sorridente olhava para ele divertido.
"Por que o mundo está contra você?"
Sirius corou quase caindo da cama assustado. Mais risos de Aluado, que estendeu a mão para ele levantar.
"Hoje com certeza não é meu dia. Olha, vim parar no chão logo tão cedo" resmungou aceitando a mão do amigo.
"Sabe, tenho uma ótima idéia para melhorar o seu dia" sorriu timidamente.
Uns pensamentos esperançosos passaram pela cabeça do mais alto, que os expulsou logo, sabia que Remus não estaria pensando em nada disso. Completamente enganado, embora a resposta vinda da boca de Lupin tenha sido bem diferente da que passava por sua cabeça.
"Um bom café da manhã anima qualquer um. Vamos?"
"E os outros?" perguntou inocentemente.
"Nada de acordá-los de maneira 'divertida', Sirius. Deixe-os dormir!" Black acenou com a cabeça, pôs um braço em volta do pescoço de Aluado e o puxou para fora do dormitório.
Desceram calmamente. Sirius tentando arrancar de Lupin o que ele pretendia fazer na lua cheia e o porquê de não poder ir. Remus apenas negava tudo com um sorriso.
O lobisomem acordara de bom humor. Hoje seria o dia que tudo voltaria ao normal, ele finalmente esqueceria de Sirius e o outro nem precisava saber que um dia Remus Lupin se apaixonara por ele. Ainda sorrindo entrou no salão principal quase deserto. Apenas Snape sentava solitário na mesa dos Sonsos, Remus conhecia alguns dos hábitos do inimigo dos Marotos como este de comer separado de todos. Ele mesmo possuía alguns deles.
"E aí?" Sirius interrompeu seus pensamentos.
"Ahn?"
"Terminou os deveres que sobraram?"
"Ah sim, terminei" sorriu.
Almofadinhas não podia negar que preferia seu lobinho assim, sorrindo. Apesar de tudo ele conseguia sorrir. Uma vontade louca de beijá-lo passou por seu corpo. Se contendo ele apenas se aproximou do amigo, passando a mão em torno de seu ombro. Ele ainda olhava profundamente para Lupin, vendo seu rosto delicado e belo, seus cabelos claros, seu jeito frágil. Queria sempre estar perto dele, para protegê-lo dos perigos.
Remus corara com o toque de Sirius, mas em vez de se afastar ele acomodou-se nos braços do amigo, sentindo o seu cheiro adocicado invadir sua mente.
"Siri..." ele não tinha o que falar na verdade, apenas queria falar o nome dele.
"Sim, Aluado" sua voz estava baixa e rouca, suas mãos acariciavam o ombro de Remus, estava perdendo o controle de novo.
Quando Remus ia abrir a boca para inventar alguma desculpa um feitiço atingiu em cheio a mesa, em frente a eles. Snape estava parado, segurando a varinha, bufando. O estouro proveniente do feitiço assustou os garotos que se separaram.
"Que é isso Ranhoso? Pirou de vez?" Black bufava com toda a sua força. Completamente irado.
Snape olhou para todos os lados pensando numa resposta, derrotado apenas lançou mais um feitiço, sem abrir a boca para pronunciá-lo.
Severus podia ser o melhor aluno dentre a Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa em poções, duelos e feitiços não-verbais, mas quando esse título se estendia para a Grifinória ele ia para terceiro lugar nas duas últimas opções, embora permanecesse como o primeiro em poções. Ninguém superava Potter e Black; e apesar de Lupin ser muito bom em todas as três, em nenhuma superava Snape, mas no fim o superando em várias outras matérias o que o deixava muito abaixo dos Marotos.
Almofadinhas recebeu o feitiço em cheio, embora tivesse condições suficientes para desviar, mas se o fizesse o feitiço acertaria Lupin. Ele jurou, antes de cair arfando, que vira um olhar pesaroso no rosto do Seboso, mas quando elevou a cabeça para prestar atenção ele mantinha a expressão azeda e arrogante de sempre.
"Siri- você está bem?"
"Não, Remmie..." Aluado e Ranhoso ficaram preocupados, apesar do segundo disfarçar muito bem. Sirius levantou segurando onde o feitiço o atingira, levantou a varinha para Snape. "Só quando eu matar esse desgraçado que eu vou estar bem."
Um brilho verde saiu de sua varinha e por um momento Remus temeu que fosse a pior maldição imperdoável, mas em instantes Snape rodopiava soltando uma espuma do mesmo tom verde do feitiço pela boca e nariz por todo o Salão Principal. Black ainda o olhava irritado e quando estava prestes a lançar outro feitiço uma voz imponente o chama.
"SIRIUS BLACK!" esbravejou. "O que pensa que está fazendo?" era McGonagall.
"Eu... eu só estava me vingando professora, ele me atacou primeiro" defendeu-se.
"O que eu já falei sobre não se vingar! Deveria reportar a um professor. E você Lupin, por que não fez nada?"
"Quando eu vi Sirius já estava caído arfando e depois o Snape rodopiando com uma espuma verde saindo da boca" respondeu olhando para os próprios sapatos.
Black pôs uma mão novamente em seu ombro e Snape soltou mais espuma de onde estava rodando. A professora tirou pontos e deu um sermão gigantesco.
"Agora me acompanhe até a sala do diretor" disse por fim.
"O quê? Mas não foi nada grave, apenas uma briguinha."
"Mas suas brigas estão cada vez mais constantes, Black. Eu repasso isso para as mãos do diretor!"
Sirius olhou para o próprio sapato. Olhou irritado para Snape e saiu para a sala do professor sem esperar pela professora.
"Agora Snape" ela ergueu a varinha e retirou o feitiço do aluno. "Vá para enfermaria e peça a Poppy que lhe dê um tônico e em seguida vá para a sala do diretor também. E Lupin, seja mais rígido com seus amigos, por Merlin você é monitor" deus as costas e voltou a sua mesa.
Sirius chegou à sala do diretor com estranha rapidez, pisava fundo e bufava. Hoje tudo conspira contra mim, ainda bem que não vou tomar a poção hoje, o efeito seria catastrófico. Bateu três vezes.
"Entre" disse o diretor de forma rápida e convidativa.
Black entrou como um raio e sentou-se na cadeira em frente a escrivaninha do diretor e começou a brincar distraidamente com um dos objetos da mesa de Dumbledore. A fênix piou indignada por não ter atenção e voltou a dormir.
"Posso saber o que faz aqui garoto?" Sirius levantou a cabeça irritado. "O que eu disse há alguns dias não serviu de nada? Continua brigando com o senhor Snape? Achei que fosse parar de implicar com o Severus."
"Mas eu parei" a indignação era quase palpável. "Mas o senhor devia falar isso para ele também. Ele me atacou sem mais nem menos no café da manhã. Foi sorte eu conseguir revidar."
"Sim, mas revidou. Devia ao menos perguntar os seus motivos."
"Eu perguntei" argumentou. "Esperei ele responder, por ter esperado eu fui atingido pelo feitiço dele" mentiu.
Albus sorriu.
"Duvido que o senhor seria acertado por feitiço do Severus, mesmo um não-verbal, se não quisesse. O que o fez ser atingido? Sua natureza impulsiva para proteger o que é seu?"
Sirius corou.
"Não... eu... não... não sei do que está falando."
"Vá meu garoto. Achei que já tinha falado com a pessoa que gosta, ele não vai esperar muito. Se soubesse o quanto nosso tempo é curto e limitado iria agora correndo se declarar" falou de forma sonhadora. O jovem não deixou de reparar no ele da frase e não ela. Antes era apenas imaginação, mas agora tinha certeza que de alguma forma aquele velho diretor lia mentes.
"Senhor, posso perguntar uma coisa?"
"Evidentemente que sim, Sirius."
"Eu sei que o senhor vai dizer que não, mas eu preciso perguntar" começou.
"Se não falar eu não poderei dizer nem sim, nem não."
"É sobre a tal pessoa" continuou como se nem tivesse reparado na interrupção de Dumbledore. "Você acha que eu tenho alguma chance?"
"Acho que tem todas elas, Sirius" sorriu. "Lupin é um rapaz muito compreensivo."
Almofadinhas olhou para o velho de forma desconfiada, murmurou um obrigado e saiu da sala. Dumbledore nunca errava, mas ele estava velho e sempre é hora de uma primeira vez. Então achou melhor não falar com Remus.
Era quase meio-dia e nada de Sirius voltar da sala do diretor, Snape que fora depois já chegara e Black nada. Estava na mesa da Grifinória esperando pacientemente pelo amigo.
"Ele num vem eu acho" era James. "Não tô vendo a namorada dele aqui."
Remus procurou por Kathy e realmente não a viu. Sentiu uma pontada no estômago.
"Ele está com ela?" perguntou com a voz trêmula demais para o seu gosto.
"Julgo que sim."
"Mas ele perdeu todas as aulas da manhã" disse exasperado.
"E isso é novidade? Ah, olha ele ali" e apontou para a entrada do salão onde ele e a namorada vinham lado a lado olhando para o chão. Ela parecia prestes a desabar, seu habitual ar de fragilidade elevado a níveis perigosíssimos.
Sirius caminhou lentamente até eles sorrindo para os amigos de forma contida.
"Terminei com ela" disse calmo, mas não tão alegre quando dizia isso sobre outras garotas. "Ela era diferente, sabe? Não era como qualquer uma. Por isso eu terminei, eu não era apaixonado por ela, não queria continuar enganando."
"Ora, isso nunca foi problema com nenhuma outra" zombou James.
"Eu disse que ela era especial..." disse levando um pedaço avantajado de carne até a boca, o devorando com voracidade.
"Come devagar ou vai passar mal" repreendeu Remus com um tom levemente alegre.
Precisa acabar com isso já. Espere mais um pouco, só mais um pouco.
"Liga não" disse com a boca cheia. Engoliu rapidamente. "Eu vou estar inteirinho pra você" riu.
Quando percebeu o que havia dito ele corou furiosamente, acompanhando Lupin, enquanto James ria. Lily se aproximou do quarteto sorrindo para Peter que comia calado e para o namorado.
"Qual a graça?" perguntou divertida. James lhe sussurrou algo e ela riu também. Pettigrew ainda não tinha entendido.
A tarde passara devagar demais para os dois caninos do grupo. Juravam que haviam aumentado o dia, ou era solstício de verão, embora soubessem que ainda estava muito longe do mesmo. Mas agora a lua despontava no céu, inofensiva, por enquanto.
Remus já se encontrava na Casa dos Gritos, esperando apenas a lua ganhar toda a magnitude da noite se encontrando no centro do céu para que se transformasse e seus amigos viessem ajudar. Essa noite está sozinho. Eu sei. Eles não virão, você mesmo pediu. Estará mais fraco e sujeito ao lobo. Às vezes me pergunto se você não compactua com ele. Eu também faço essa pergunta de vez em quando.
Sirius estava impaciente na sala comunal, caminhava de um lado para o outro, sua poção cozendo na lareira, o mapa aberto numa mesa e a capa do amigo guardada no bolso. Era meia-noite e por incrível que pareça a sala estava vazia. Ele estava muito exasperado, temendo o que o amigo poderia estar tramando. A transformação devia ter iniciado e ele não estava lá para aplacar a dor da pessoa mais importante de sua vida. "Você acha que eu ia querer enfrentar aquilo sozinho se não tivesse bons motivos?" fora exatamente o que ele dissera. Mas que motivo era esse que o obrigava a ficar longe do seu lobinho?
A transformação começara. Seu corpo sofria, mas não mais que sua mente. Era o seu último momento de lucidez, era agora ou nunca, ele não conseguiria afastar os amigos no dia seguinte, para poder fazer isso. Só precisava que as garras surgissem, não precisou esperar muito. Arfando com a já conhecida dor, ele tomou fôlego e as enfiou com força na parte inferior da barriga. Rasgou sua carne com força, sentiu o sangue jorrar e seu corpo desfalecer. Pronto, eu fiz. Agora tem tempo suficiente para esquecê-lo. Ficarão distantes por tempo suficiente. Sim. Foi o último pensamento que tomou forma em sua mente.
Sirius observava o mapa com os olhos apertados, esfregando um com a mão esquerda. Passara a noite toda em claro esperando Remus cometer alguma loucura. Mas ele não surgira pela passagem do salgueiro. Fez uma anotação mental de colocar a casa dos gritos e toda a floresta no mapa para caso de outra coisa assim. Uma agitação na passagem, era Madame Pomfrey observando o aluno, logo ela voltaria correndo e sozinha, se algum aluno visse Remus nas imediações da escola seria o fim. Ele não se surpreendeu quando o rótulo "Poppy Pomfrey" surgiu no mapa novamente, mas quando leu "Remus Lupin" saltou assustado, esquecendo todo sono que sentira.
Acompanhou com o olhar os pontinhos se encaminharem para a ala hospitalar. Provavelmente o amigo estava flutuando. Ele sempre acordava muito indisposto nas noites de transformação. Ele viu o pontinho de Aluado ficar imóvel na enfermaria, provavelmente havia sido depositado numa cama, e a enfermeira ir e vir de sua cama até, sabia por experiência, onde ficava o armário de medicamentos. Ele se assombrou com a rapidez que ela se movia. Sem esperar mais lançou um feitiço para esconder a poção, pegou a capa e o mapa e correu até à ala hospitalar. Remus precisava dele. Talvez mais agora que nunca.
Já estava acordado desde a segunda poção de Madame Pomfrey. Ela lhe ordenara que ficasse acordado. Ele mesmo se perguntou como sentir sono com uma poção tão poderosa. Estava deitado de barriga para cima, um ferimento daqueles não seria ignorado tão fácil. Após uma quinta ou sétima poção, ele havia perdido a conta, ela sumira no seu escritório ordenando repouso, mas que não dormisse. Repetia isso claramente. Quando perguntou o motivo num fio de voz ela lhe respondera irritada: "Não fale, mas é que dormir anula o efeito de uma poção muito forte que eu te dei. Na maioria é recomendado dormir, mas como era um ferimento tão grave precisei de uma muito forte que necessita seu organismo a mil para funcionar, agora fique calado e repouse, mas NÃO durma, entendeu?" ele balançou a cabeça em resposta, temendo quebrar a primeira regra. Estava com a cabeça fervilhando. Sirius provavelmente dormia agora. O problema era se ficaria curado antes de esquecer aquela sandice toda ou teria o plano certo. Poppy voltou rapidamente o levando para um lugar mais reservado.
"Não tem como eu te curar antes do fim da lua cheia, mas você não sangra mais e será levado para a Casa dos Gritos, sob uma poção imobilizadora para que não se agrave. Acabei de falar com o diretor. E quando estiver bom terá que explicar como conseguiu se ferir assim, mas não quero que fale agora. Deite e NÃO durma, certo?"
Virou e saiu irritada. Ele sorriu levemente. Aquela enfermeira caíra dos céus. Ela lhe respondera tudo. Ele ouviu passos vindo em sua direção. Era o lado oposto que Madame Pomfrey seguira, achou por bem fingir que estava dormindo. Nunca imaginara ter idéia melhor.
Sirius caminhava lentamente. Seus olhos ofuscados pelas lágrimas. Não que estivesse chorando, mas o sono misturado com a preocupação e o susto fizeram seus olhos lacrimejarem. Procurava ávido pela cama do amigo. Quando finalmente parou em frente a mais escondida. Lá estava ele, deitado de forma graciosa, aparentemente tudo bem. Ele se aproximou sorrindo de alívio, quando viu as ataduras em volta de sua cintura manchada com sangue. Também estava muito mais pálido que o normal. Ele também percebeu que o amigo estava todo coberto com o próprio sangue. Ele correu até a cama de Remus e tocou-lhe o rosto.
"O que você fez?" Lupin estremeceu, mas Black não notou, acreditava piamente que ele estava desacordado.
Ele começou a investigar o corpo do amigo, arrancando então a capa e colocando-a na mesinha de cabeceira junto com o mapa. Remus já sabia ser ele antes que Sirius se revelasse por completo. O maroto mais alto tocou sua testa, estava gelado. As mãos que tremiam loucamente. A barriga machucada. As bochechas rosadas. O peito arfante. As pernas grossas. PARE! Ele está quase morrendo e você se aproveitando? Eu... me desculpe. Parou de tocá-lo.
"O que você fez, meu lobinho?" perguntou, a voz quase não saindo devido os soluços. Agora chorava. "Quer me matar? Será que não basta ter mandado eu para longe e agora me dá esse susto! Você vai acordar um dia, meu lobinho? Para sorrir de novo para mim? Para fazer meu dia valer a pena?"
Remus não conseguiu conter o grande tremor que assolou todo o seu corpo. Ele ouvira o que havia imaginado ouvir?
