Capítulo 17 – Adeus ala hospitalar

N/A: Demorou mas está aqui, desculpa gente, mas o cap 19 demorou para sair, e de acordo com a promessa só postaria depois dele... mas está aqui, mas tenho certeza que o cap 18 vai demorar ainda mais... estou com problemas aqui.

N/A²: Capítulocom algumas revisões e correções (bem poucas...)

Desnecessário explicar o quanto aquela semana foi longa para os dois caninos dos Marotos. Remus que não podia sair da cama ficava esperando Sirius lhe levar as anotações ansiosamente. Ele desejava sair o mais rápido para correr para os braços do seu namorado.

Black ficava chateado com o fato de não conseguir passar mais de meia hora com Remus. Ia sempre que sabia que a enfermeira estaria ocupada, mas mesmo assim não adiantava, era sempre um tempo muito limitado. Fora sua irritação por não poder acompanhar o amigo nas luas cheias.

"Pomfrey está ficando preocupada" Remus começou no último dia de lua cheia. "Aparentemente eu já estou ficando forte o suficiente para começar a quebrar o efeito da poção. Mas não tô curado, se hoje eu me mexer vai ser o fim" Sirius fez menção de falar, mas Lupin sorriu. "Ela disse que vai me dar uma morto-vivo. Quando eu me transformar o efeito cairá para a metade, mas pelo menos eu não me mexerei e acordarei pela manhã" sorriu.

Sirius o beijou.

"Não vejo a hora de você sair dessa cama."

Sem defesa contra as artes das trevas os grifinórios e sonserinos estavam com horários livres, Sirius aproveitou para ver Remus, mas, ainda assim, quando foi embora da ala hospitalar só metade do horário havia passado. Torcendo para chegar logo a sua sala comunal ele caminhou rapidamente.

"Ora, ora, ora. Primo, que honra" uma voz feminina e fria gargalhou. Seguida por outra muito parecida e uma de um garoto muito novo.

"Oh, eu que digo. Minhas amadas primas e meu adorado maninho" cuspiu perto deles. "Que prazer imenso. Quase um mês sem olhar para cara de vocês, estava com saudades" virou e continuou caminhando. Eles o seguiram.

"Mas que felicidade a minha ter um lugar no seu coração, priminho" disse a outra voz feminina.

Sirius virou sacando a varinha e enfiando-a na garganta da garota.

"Nunca, NUNCA, ouviu bem? NUNCA você terá um lugar no meu coração, Narcisa. Nem você, nem nenhum dos Chatlack. Eu saí daquela casa, eu saí da vida de todos vocês. Qual a dificuldade de vocês saírem da minha?"

A morena tirou a mão dele do pescoço da irmã.

"Seja ponderado Sirius. Vai matá-la?"

"Bella, deixe ele."

"Fez bem Reggie. Você sabe que é o único que eu gosto naquela casa nojenta. Vem comigo" sempre que via o irmãozinho ele repetia a mesma coisa.

"Não, eu não sou um traidor do sangue como você" Sirius viu a mentira no olhar do irmão.

Sabia que ele nunca teria sua coragem, mesmo odiando os seus pais tanto quanto ele, mas o tamanho do seu medo era equivalente ao seu ódio, se não maior. Então Regulus agüentava. Pior. O mais novo dos Black obedecia piamente aos pais.

Os sonserinos deram as costas a Sirius e saíram. Este continuou caminhando para sua casa. Chegando ao salão comunal ele largou-se na poltrona com força e lançou um olhar enviesado para James com a namorada, brigando para variar.

"Não me culpe. Ela quem começa" resmungou sentando ao lado dele.

"Não é isso. Encontrei os Chatlack no corredor" resmungou.

"Jura, pensei que eles tinham esquecido de você."

"E aquele rebanho de trasgo esqueceria de alguém para mexer?"

"É verdade" e riu. "Não esqueceriam."

Eles discutiram coisas banais o resto do dia, matando todas as aulas. Sirius contou toda a situação de Remus.

Sua principal fonte de raiva naquela semana era que seu namorado se recusava terminantemente a lhe dar uma boa explicação para aqueles machucados. E sempre que ele voltava a esse assunto Remus ficava estranhamente frio. Mas Sirius não desistiria tão fácil.

Na manhã seguinte ninguém conseguia conter a alegria de Sirius Black. Ele estava tão sorridente e alegre que todos já estranhavam e para os responsáveis pelo bem-estar do colégio isso era um perigo. Houve o dobro de sonserinos azarados, o dobro de bomba de bosta nos corredores, o dobro de gritaria da parte de Filch; e isso era apenas o período da manhã.

Quando finalmente anoiteceu um Remus sorridente adentrou na sala comunal.

A semana do lupino se resumiu a ficar deitado esperando Sirius ou fazer os deveres que o mesmo lhe trazia. Quando ficava com o namorado não fazia nada por culpa do machucado, mas agora, agora que ele estava curado, Black talvez se arrependesse de tê-lo torturado tanto.

Estava tão sorridente e alegre quanto Almofadinhas estivera. Só que não tão serelepe. Da enfermaria escutava tudo que o namorado fazia, e ficava mais alegre à medida que percebia o quanto ele estava alegre com sua futura recuperação. Sua vontade era sair correndo para os seus braços, mas infelizmente ele tinha que ficar para terminar o tratamento.

Quando pôde sair ele quase correu para a sala comunal, esbarrando em alguns alunos, tropeçando nos próprios pés, derrubando uma armadura e finalmente alcançando o quadro da Mulher Gorda. Repetiu a senha porque da primeira vez falara tão baixo por estar cansado que ela não escutara. Ele tinha consciência de que sua aparência estava mais cansada que o geral, mas mesmo assim ostentava o seu sorriso.

Ele entrou na sala ofegante da corrida, percorreu ela com o olhar e não achou seu namorado. Ele foi para onde James estava com Lily, conversando animadamente.

"Cadê?"

"Ahn? Ah sim..." e lançou-lhe um olhar malicioso. "Ele disse que ia te esperar deitado porque sentado cansa" riu da cara desgostosa que Remus fez. Lily dera-lhe um tapa certeiro na nuca.

"James" repreendeu. "Ele disse que ia te esperar no dormitório porque era mais tranqüilo para se conversar e o que mais ele tenha na mente."

Remus sorriu sem palavras. Respirou fundo e começou a andar para a escadaria do dormitório masculino do sétimo ano.

"REMUS! Que bom que voltou. Como tá a sua avó?"

Ele virou delicadamente sorrindo exasperado. A mentira provavelmente viera pela parte de Sirius e James.

"Bem, graças as barbas de Merlin ela melhorou, mas me rendeu muitas noites sem sono. Então com licença que eu quero dormir" falou tentando escapar da garota. Ele nunca mentira quando falara que ela era chata.

"Sabe eu tava magoada com você, mas depois que a Evans falou da sua vó eu entendi o porquê da sua irritação naquele dia, então eu te perdoei."

Ele sorriu meio forçado, então virou para subir.

"Você vai assim sem me dar um beijo?"

"Anna, Wallet. Olha, o que aconteceu naquele dia. Bem, foi um erro, devo admitir. Eu quis lhe dar uma chance, mas você não é o que eu quero, me perdoe, mas eu preciso MUITO dormir" deu um sorriso irritado e subiu.

Assim que fechou a porta escutou uma gargalhada.

"Remus Lupin dando um fora. Quem diria" era Sirius, sua inconfundível risada-latido ecoando pelo recinto.

"É. Fala como se fosse inocente" alfinetou com um sorriso, encostando na cabeceira e uma cama, um tanto longe dele.

"Eu?" ele pareceu surpreso. "O que eu fiz?"

"Primeiro, se não fosse por você eu nem teria ficado com ela, e isso nem geraria o fora. Segundo, eu dei o fora nela porque estou namorando você" ele fingiu pensar em algo. "É. A culpa é toda sua."

A risada-latido fez-se escutar novamente.

"Sendo assim, fico feliz em ser culpado."

Levantou da cama e andou lentamente até ele. Fazendo cada segundo se arrastar como se fossem horas, levando todo o fôlego de Remus. Quando finalmente o alcançou enlaçou-lhe a cintura e o beijou com todo o seu desejo reprimido.

"Você não imagina o quanto eu estava esperando por este momento" sussurrou com a voz rouca.

"Talvez não tanto quanto eu" Lupin falou com a voz igualmente rouca.

As mãos de Sirius percorriam todo o seu corpo, acariciando e apalpando. O mais alto encostou novamente os lábios sobre os do lobisomem, mas de maneira mais infantil agora. Estava torturando-o. Remus entreabria os lábios implorando por mais toques, mas Sirius não dava. Ele deitou o lupino na cama, apalpando ainda mais. Sua mão invadindo as vestes do outro tocando sua barriga subindo até alcançar o peito dele. Remus não era o protótipo de atleta, pelo contrário, tinha um corpo magro e frágil, talvez fosse isso que o excitava tanto naquele instante.

Lupin era bem mais contido. Acariciava as costas e a cabeça somente. Mas Sirius já havia provado da loucura do namorado uma vez, era só coloca-lo no caminho certo. Enquanto o menor implorava por um beijo mais profundo, o outro ainda lhe negava, estava adorando as tentativas dele de tentar conseguir o que queria. Aluado mordia os lábios de Almofadinhas, sugava-os, beijava e implorava verbalmente. Mas o outro se mantinha impassível.

Quando percebeu que Remus estava para desistir do beijo e se dedicar as outras carícias que lhe eram cedidas, Sirius o beijou. Aproveitou a distração do parceiro para deslizar sua língua para dentro da boca dele. Remus logo que percebeu começou a retribuir na mesma intensidade, ou tentava.

Na loucura do momento começou a desabotoar a camisa de Sirius, achando os botões coisas complexas ao extremo ele preferiu a alternativa, puxou a camisa com força fazendo os botões soltarem. Alguns poucos permaneceram na camisa, outros voaram pelo quarto afora. Black jogou a cabeça para trás rindo alegre. Remus corou.

"Eu... é que..."

"Esquece. Vem, onde eu parei, ah sim!"

E voltou a beijar o de baixo. Tirando sua camisa. Ele impulsivo? Dumbledore com certeza não conhecia Remus Lupin direito.

A mão de remus agora estava mais atrevida. Passeando por todo corpo de Sirius e se tornando levemente boba. Black dominava aquele beijo, levava Remus a loucura.

Estavam ambos sem camisa agora. Sirius resolveu ocupar-se em lamber e mordiscar os mamilos do outro. Remus se controlava ao máximo para não gemer com aquilo. A mão de Sirius correndo para sua calça. Diferente do outro beijo, ele agora sentia cada raspar de Sirius em sua pele, mesmo que fosse apenas um fio do cabelo. O outro retirou sua calça, deixando-o apenas de cueca. A mão dele correu para suas coxas, apertando a parte interna de uma, bem próxima a ereção de Remus, que por sinal fazia um visível volume sobre na cueca, enquanto sugava o outro mamilo o excitando ainda mais.

"Sirius" gemeu com a voz fraca.

Ele lambeu o mamilo voltando à boca do lobisomem, dando assim uma distância suficiente para Remus arrancar sua calça, o que o outro fez literalmente.

"Sirius, se alguém entrar" começou entre arfadas.

O outro sequer respondeu, tateou o chão pela varinha esquecida, a apontou para a porta. Um feixe de luz aparentemente trancou ambos ali dentro.

"James vai dormir fora, já acertei com ele. Peter nem tem escolha. No momento tudo que eu quero é você" respondeu ofegante, gostas de suor molhando seu rosto distorcido pelo prazer que já sentia.

Continuou a beijar o outro, esperando o momento para avançar ainda mais, quando sentiu uma mão fria envolver seu membro. Não conseguiu conter um gemido. Remus o acariciava de forma incrível, sua inexperiência naquele assunto lhe excitava mais. E o loiro continuava em movimentos rápidos, já adotando um ritmo. Iria gozar, se não o parasse logo. Colocou sua mão sobre o braço que lhe provia tanto prazer e o afastou.

"Não" disse gemendo e tremendo. "Ainda não Remus. Agora não."

Tirou a cueca que estava apenas atrapalhando. Agora ele quem quase rasgava a roupa do outro. Ele abaixou-se até a virilha do parceiro sorrindo. Tomou o quadril dele entre as mãos e começou a morde-lhe a coxa. Mais tortura, isso excitava o outro ainda mais. Ele queria alívio, mas achava injusto que Remus não sentisse aquilo também. Então envolveu a ereção do outro com a língua. Lambendo e sugando, às vezes beijando. Remus gemia e se contorcia sob sua boca, agarrando um pedaço do lençol com força, dobrando e esticando as pernas, assim tirando o forro da cama.

"Siri-" murmurou entre os gemidos, encontrando o clímax.

O animago esperou algum tempo, para que ele próprio também se recuperasse. Tempo que se passou entre acalantos e beijos doces, mas logo findo o tempo eles já se encontravam num beijo ardente. Uma mão de Sirius tateava as nádegas do namorado.

"Isso pode doer" falou baixinho.

"Eu quero, nada dói mais que a transformação, e eu sempre saio inteiro" sorriu docemente.

"Mas a idéia de que eu quem lhe proporciona a dor não me agrada."

"Mas eu quero" insistiu. Sirius riu e o beijou.

O sexo de Remus já novamente ereto roçava sua pele de forma tentadora.

"Eu não quero que você fique..."

"Oh céus Sirius" disse irritado. "Eu te amo, eu quero você dentro de mim. Se continuar nesse impasse de não querer me machucar a gente nunca vai sair do beijo!"

Mais uma risada latido do outro.

"Nossa, e eu que sou o tarado aqui" beijou o outro garoto que agora estava completamente corado. "Eu acho que gostei mais dessa sua face tarada."

A mão de Black tateou o peitoral do outro, sentindo o coração descompassado de Lupin. Sorriu feliz por ele causar o descompasso. A respiração irregular também lhe excitava. Com a outra mão apertou uma nádega, ele gemeu levemente. Trouxe a mão até a boca e lambeu alguns dedos. Então introduziu um dedo no pequeno orifício entre as nádegas que há pouco apalpava. Remus soltou um gemido, ele colocou outro dedo, mais um gemido e um terceiro dedo. Começou com movimentos fracos, para enlarguescer a entrada, depois tirou o dedo. Puxou uma perna do parceiro expondo o orifício, o beijou mais uma vez e então lhe penetrou.

Um gemido de dor ecoou pelo quarto silencioso. Suas respirações ofegantes eram o único ruído até então. Black gemeu de prazer seguidamente, segurando-se ao máximo para não causar mais dor ao parceiro. Começou com estocadas leves e vagarosas. Quando percebeu que os gemidos de dor de Aluado tornaram-se gemidos de prazer ele acelerou o ritmo.

O cabelo negro de Sirius grudava-se a sua testa suada, entrando na sua boca que permanecia aberta. Ele tirava os fios teimosos do rosto rapidamente, mas era um ato inútil, já que quando abaixava a cabeça todos os fios teimosos voltavam. Olhou para o namorado, estava lindo. Seu suor molhava a raiz do cabelo claro, que estava esparramado no travesseiro, a franja grudava-se a testa, os olhos entreabertos combinando com a boca que soltava exclamações de prazer. Era impossível não ter se apaixonado pelo garoto.

"Siri-" foi o que ouviu antes de sentir que o outro gozara.

Diminuiu um pouco o ritmo, mas o acelerou quando ele próprio estava a ponto de entrar no clímax. Seu corpo tremeu furiosamente quando gozou dentro de Remus. Saiu calmamente de dentro do lobisomem e largou-se do seu lado, puxando-o para perto.

"Com toda certeza, isso foi a melhor coisa que já experimentei" sussurrou no ouvido do lupino.

Remus sorriu, ainda ofegando, passou uma perna sobre o quadril do namorado, apoiou a cabeça em seu peito, puxou uma coberta sobre eles e abraçou seu pescoço.

"Digo o mesmo" falou fechando os olhos. "Eu te amo, Sirius. Eu te amo, MEU cachorrinho."

Sirius gargalhou.

"Eu também te amo, MEU lobinho." imitou o movimento do outro e dormiu.