Capitulo 05

            Kagome acordou com Sango batendo na porta, afoita procura a mala ,olha pela fresta da janela e não vê o carro, em meio a uma suspiro murmura.

-Já foi embora.

-Quem foi embora, Kagome?-Sango pergunta ao abrir a porta.

-O Inuyasha  partiu, precisava falar com ele.-a jovem replica abrindo a janela deixando o sol entrar.

-Não se preocupe logo ele retorna, vocês poderão conversar o que quiser.-Vamos se arrume... quer se atrasar em seu primeiro dia de trabalho?-a jovem patroa lhe pergunta.

-Nani...Você me contratou para a loja?- a recém contratada indaga.

-Sim, ande não fique ai se troque, não posso fazer exceções com você, não seria justo com os outros funcionários.

-Hai...-responde completamente eufórica, Sango vai até o seu quarto para acabar de se vestir, logo as duas estão á caminho da loja.

Enquanto isso o Inuyasha foi barrado na fila de embarque como sempre, nem ficava mais nervoso, sua bagagem foi toda revistada e também um cachorro começou a cheira-lo para ver se tinha explosivos ou outra coisa quando o mesmo concluiu, em um gesto animalesco o rapaz rosna para o pobre animal, fazendo com que o mesmo e todos  da sala se assustassem.

-Desculpe não posso controlar, especialmente quando desarrumam minha bagagem e largam tudo de qualquer jeito. -o rapaz que está guardando a roupa na mala começa a arrumar melhor a mala.

- Eu que não tinha nada vocês revistaram, o homem que estava a frente tinha drogas no corpo o seu cachorro não farejou, deve estar ficando velho ou o que o homem colocou para enganar o bicho funcionou.- retornando para a fila de embarque, pensando.-Estes humanos, começo a achar que é só comigo que acontece estas coisas eu mereço -  Embarcou e o avião levantou vôo, logo estaria pousando inclinou um pouco a poltrona colocou os fones de ouvido e ligou o radio para ouvir algumas musicas fechou os olhos, passado algum tempo sentiu uma mão tocar a sua, abre os olhos e vê uma moça lhe sorrindo.

-Gostaria de tomar alguma coisa senhor?-a jovem pergunta sorridente.

-Iie...-responde confuso. -Não bebo em serviço..

-Um refrigerante talvez? - insiste, aproximando-se  mais de seu rosto.-Com os cumprimentos do chefe da segurança, pegaram o homem com cinco quilos de droga! – a moça explica com um sorriso de orelha a orelha.

-Pode ser um refrigerante. –o rapaz responde para se ver livre da aeromoça, ela pega no carrinho lhe entrega.

-Se precisar de mais alguma coisa é só chamar. – a moça vai seguindo para atender outros passageiros.

-Mas que diabos aconteceu aqui? O rapaz se pergunta baixinho, toma o refrigerante de uma só vês, retomando o que estava fazendo antes de ser interrompido, ao começar uma musica  o jovem  presta atenção na letra.

Lara Fabian - Meu Grande Amor Eu sonheiE espereiPor seu amorE o meu coração se acostumouA sonhar com vocêE de repente eu te encontreiEu vi no seu olharA paixão que eu sonhei pra mim Quando eu te vi,AcrediteiQue o amorNão era só um sonho meu(sonho meu, sonho meu)Eu acordeiE o mundo inteiro acendeuNão pára de brilharE o meu olharSó vê o seuEu encontreiMeu grande amor Pode choverO céu cairQue nada vaiTirar o que eu guardeiDentro de mimÉ só pensar em você,No amor que guiaOs nossos coraçõesSe o mundo te esconderPor traz de muros e prisõesTe encontrareiMeu grande amor Só os tolos podem pensarQue o amor se deixa enganarNada poderáMudar os rumos da paixãoFoi ele que nos escolheuNão foi você, nem euMeu grande amorGrande amor AconteceuEstava escrito assimEu em você, você em mimEu te encontreiMeu grande amor

O rapaz ouvia atentamente a musica, se sentia flutuar no ar.- O que estava acontecendo.- se pergunta -Sempre fora centrado e agora não conseguia parar de pensar nela, nos poucos momentos que ficaram juntos, estava a ponto de se entregar a paixão que sentia, esta viagem veio bem a calhar assim eu esfrio a cabeça e ponho meus pensamentos no lugar. -Sentiu uma mão sobre a dele, fazendo com que abra os olhos.- Isto está ficando chato, não estou sentindo o cheiro de ninguém o que está acontecendo? – se pergunta ao ver a aeromoça que o serviu anteriormente com um sorriso no rosto, apontando para o sinal de apertem o sinto.

-Vamos, pousar senhor. – a moça avisa.

-Hai... – o jovem responde colocando o sinto sobre o colo e prendendo-o.

O avião pousa e todos desembarcaram, o rapaz sendo o ultimo e passa pelos tramites de praxe.Ao ir buscar sua bagagem inerte de fronte a esteira aguardando sua mala. Sente algo em sua nádega, a aeromoça que ao passar por ele não resistiu e havia lhe apalpado.Olhou para moça perplexo.- O que aconteceu eu nunca chamei tanta atenção? – pensa –a jovem com um sorriso igual do Miroku fitava-o e cochichava com a comissária de bordo.

Pegou a mala indo ver quem o esperava, não havia ninguém conhecido lhe aguardando, esperou um pouco pode ver uma pessoa correndo pelo saguão com uma tabuleta na mão, parando perto dos motoristas arruma o uniforme levantando a tabuleta, deixando o nome da pessoa que viera buscar a mostra, que ao notar que era o dele foi ter junto dela. - Uma motorista particular?- se pergunta achando estranho enquanto a jovem se aproxima para pegar a bagagem.

-Senhor Inuyasha.  -a jovem retruca ao tentar pegar a bagagem.

-Hai... Deixe que eu mesmo levo. -seguindo-a até o carro, a motorista abre a porta para que ele entre no mesmo.

-Senhor Myouga me mandou ficar a sua disposição, o levarei para o hotel e quando quiser  poderá vê-lo. – a jovem avisa olhando-o pelo retrovisor do carro.

-Só podia ser ele mesmo para pensar numa coisa destas! – o rapaz afirma pensando alto.

            - Senhor, desculpe não entendi?- ela indaga  vendo o seu reflexo pelo retrovisor, que faz um aceno negando que tenha dito para ela , fitando a janela do carro sem ver nada que passa na rua, perdido em seus pensamentos.

            Ele chegou no hotel se hospedou, indo se encontrar com o Myouga na filial da empresa, os dias foram passando, sem que percebesse já havia passado dez dias que estava fora, em uma reunião ele fala para o senhor Myouga.

            -Senhor eu fiz de tudo para conseguir fechar o contrato, mas eles não querem de jeito nenhum, cansei de tentar.- o rapaz desanimado resmunga.

            -Tudo bem Inuyasha, é assim mesmo depois eles acabam fazendo o contrato, mas quando oferecemos não querem. – o idoso responde.

            -Vou ligar para o Sesshoumaru e avisar que voltarei amanha. - o jovem entusiasmado com o retorno avisa.

            -Faça isso Inuyasha use meu escritório.- Myouga afirma se sentindo satisfeito, pois tinha conseguido que ele ficasse mais tempo que precisava.

            -Sesshoumaru, não consegui tentei de tudo, mas não deu... Como estão as coisas ai?...Estão todos bem?...E a Kagome conseguiu arrumar os documentos dela?...Está bem quando eu chegar nos conversamos...Tchau.-ao desligar o telefone acha o irmão estranho, mas não deu bola resolveu dar uma volta pela cidade, voltou para o hotel toma um banho. Que ao sair depara-se com a motorista do Myouga o aguardando abre a porta.

            -Para onde senhor? -ela pergunta enquanto ele entra no carro.

            -Onde tenha loja de artigos femininos.-ele pede enquanto a motorista fecha a porta da limusine, a moça entra no carro dando a partida, o rapaz bate no vidro que os separam.

            -Pois não senhor?  - a jovem indaga ao abaixar o mesmo.

            -Em primeiro lugar sem esta estória de senhor, eu não agüento isso posso te perguntar uma coisa? – o rapaz pede e faz a pergunta ao mesmo tempo.

            -Sim se...- a jovem motorista parou assim que percebeu que ia chamá-lo de senhor.

            -Você poderia me acompanhar, gostaria de comprar alguma coisa para duas pessoas especiais não levo jeito para isso, poderia me ajudar?- o jovem indaga.

            -Posso, esta pessoa especial é sua esposa?- curiosa indaga.

            -Não ainda não, nem estamos namorando ainda, a outra é minha prima se não levar algo para ela, me mata. -sorri para ela. –Mas você está de uniforme vai parecer que sou seu patrão.- a jovem estaciona os dois descem, a motorista vai até o porta malas tira o chapéu e o blazer, retira alguns grampos que prende seus longos cabelos castanhos, dá uma chacoalhada neles e fala.

            - Então ficou bom? – curiosa pergunta

            -Está ótimo, vamos. – o rapaz admirado fala fazendo um gesto para que fosse na frente, os dois caminham e olham as vitrines havia vestidos e mais vestidos, mas nenhum que era bonito o suficiente para a kagome, entram em uma loja o rapaz pega um vestido na arara solicitando que o vestisse, enquanto a jovem estava no provador, apanha mais dois esperando que retorne trajando o primeiro.

            ­- O que achou? -a moça pergunta com os olhos brilhando, deslumbrada com a beleza do mesmo, desfilando para o rapaz.

            -Ficou ótimo em você, este é seu.- o moço responde ao perceber que o vestido caia feito uma luva para ela.

            -Não posso aceitar, ele é muito caro. – a jovem retruca envergonhada.

            - Coloque dessa forma estou dando de presente para você, como um agrado por ter me atendido perfeitamente. Ficou melhor assim?- o jovem pergunta.

            -Esta bem, mas não conte para o senhor Myouga pode me despedir.-ela pede receosa.

            -Fique tranqüila, vista este e depois o outro, por favor. – a jovem volta para o provador e veste primeiro o branco.

            -O que acha desse? – a moça pergunta meio constrangida pela transparência sutil do vestido, pois usava roupas intimas escuras para o mesmo. O rapaz fitou-a por um momento, deixando-a  ruborizada não esperava seu olhar compenetrado,  o jovem pega um xale que estava perto o colocando sobre a frente do vestido.

            -Agora está perfeito.  – respondeu sem perceber que tinha despido a garota com os olhos, como se fosse a Kagome que o vestia.-Prove o outro, por favor!- ele pede gentilmente para a moça.

            -Que achou? – a motorista indaga, mas não com tanto entusiasmo, pois o temia.

            -Vendedora já me decidi, ficamos com os três, mais o xale! - a moça retorna ao provador veste suas roupas, procurando-o pela loja. Logo o vê no balcão, colocando uma caixinha dentro do pacote dela.

            -Este é o seu, amanhã quando me levar ao aeroporto use-o, quero ver como fica sem este uniforme antes de partir, vamos?- o belo rapaz pede.

            Retornam ao veiculo, a jovem motorista se limitou somente em conduzir o mesmo,  olhava-o pelo retrovisor .Chegando no hotel a jovem faz o seu serviço, o rapaz ao sair do mesmo segura-a pelo braço.

            -Não quer subir? Gostaria de conversar um pouco com alguém! -o jovem pergunta.

            -Acho que não devo.- a motorista retruca temerosa de seu intuito.

            -Só um pouco, só conversei sobre trabalho todos estes dias. – ele insiste.

            -Está bem, mas só um pouco...- a moça cede, enquanto apanha as sacolas.

Continua............