Capítulo 07

O sol já estava alto quando acordou em seus braços, olhava-o dormir... Passou a mão em uma mecha de seu cabelo murmurando.

-Ah se você soubesse o quanto te amo! Só gostaria de saber se me ama o suficiente para me perdoar? – a jovem nota que as orelhas  de seu amado moveram-se ao terminar de falar.

-O que eu teria que perdoar? Inuyasha indaga fitando-a. –O que esconde Kagome?  Continua olha-la, a porta do quarto foi aberta sem baterem...

-Gomen, mas nos temos que ir ao escritório, Sesshoumaru nos aguarda lá!- sango avisa com a porta entreaberta, antes de acabar de fechar a porta.-A Kagome também tem que ir!.........- sem demora todos se encontram no andar inferior........ Entram no carro, partindo para o escritório..... Havia algo errado Inuyasha podia sentir no ar.

Ao chegarem, vão direto para a sala de reuniões... Lá se encontrava, Sesshoumaru na cabeceira da mesa, Rim e Rinshu de um lado do outro e um Yokai que ninguém conhecia.Sesshoumaru está muito sério..

..

-Sente-se, vamos começar a reunião, este é o Kouga investigador particular, Inuyasha...Sango... Miroku... Kagome.  – o homem mostrava cada um com um gesto e apresentando.

-Bem o motivo da reunião é simples....-Não quero tirar conclusões precipitadas, Kagome o que você tem para nos contar?  -pergunta diretamente para a jovem, enquanto a atenção de todos a mesa é voltada para a mesma  –Ou se você preferir, entrego uma cópia deste dossiê para cada um? – a moça esta muita assustada para dizer algo, baixou a cabeça em silêncio, o homem então joga uma cópia para cada um sobre a mesa.... O primeiro foi para o Inuyasha que abriu o documento e começou á lê-lo.

Dossi

Kagome Higurashi.

Idade 20 anos.

Escolaridade superior.

Natural Tóquio.

Estado civil Casada/ viúva

Procurada por ser suspeita de matar o marido e duas esposas

Julga-se que fugiu do país local para onde foi desconhecido

Permanece no país clandestinamente, entrou no país através de um yokai chamado Naraku, cuja função é trazer estrangeiros ilegais para mão de obra escrava e prostituição.

Veio para trabalhar em um prostíbulo de luxo, cujo dono é um yokai chamado Tanaka que ficou furioso com sua fuga e a procura até hoje.

Está sendo protegida pelo Naraku e Kikyou.

Está se escondendo de Kikyou e Naraku toda vês que os vê, se desvencilha de seus perseguidores motivo desconhecido

Etc...................... Etc..............................

O Inuyasha, leu até este ponto, sua raiva era tamanha que socou a mesa quebrando-a ao meio... Virou-se contra o irmão, Rinshu pulou no colo da mãe apavorada nunca tinha visto o tio tão irado.

-ISTO É MENTIRA! – o rapaz afirma.-FALA PARA ELE KAGOME! – esperando uma resposta -ANDA FALA LOGO! – o sangue de youkai desperta.

-Iie, tudo isso que está ai é verdade! –calmamente a moça responde.-Eu não sabia, não queria fazer mal a ninguém especialmente a você Inuyasha!  - estava tão irado que se transformou em um youkai... Kagome permanece inerte enquanto o rapaz segue em sua direção, pronto para mata-la.

-Faça o que quiser, mereço qualquer castigo, trai você!... - Inuyasha para momentaneamente, Sesshoumaru aproxima-se lentamente por trás, temendo que o irmão atacasse a garota. O rapaz vira-se, ficando de frente ao homem.

-Foi você que armou isso, já notei que não gosta dela não é?- o rapaz começa a levantar a mão para atacar.

-Inuyasha seja razoável, ela mesma afirmou! - o homem tenta ponderar enquanto  Inuyasha parte para atacar, Kagome corre, se colocando entre os dois.

-Pare Inuyasha é tudo verdade... Não armou nada, fiz quase tudo que está no dossiê, só não matei meu marido e nem as concubinas dele! – o rapaz simplesmente não conseguia raciocinar, jogando-a em um canto da sala, a moça se choca contra a parede gemendo, Sango entrevêem.

-Inuyasha pare, olhe o que fez.! – a prima segura-o, mas ele não deu a mínima.

-Sango não se meta! – o youkai ordena.

-Inuyasha olhe para mim. – a moça corajosamente manda.

-Já falei não se meta! – o rapaz  começa a olhar para a jovem, que olha fixamente nos olhos transformados dele,  tenta acalma-lo falando brandamente Todos da sala estavam perplexos com a atitude de Sango, que poderia morrer ao invés disso estava de fronte dele segurando-o.

-Inuyasha preste atenção na minha voz! – a moça não queria se confrontassem na frente da criança que estava chorando muito.

-Eu não quero saber.- o youkai retruca tentando desvencilhar-se dela.

-Preste atenção, Rinshu esta aqui! – insistentemente a  prima tenta lhe trazer a razão.

-Eu quero matar, quero sentir sangue escorrer pelos meus dedos.-o rapaz cerrava suas mãos com tamanha força, que já havia se ferido com suas garras e o sangue escorria.

-Inuyasha olhe-me , o que vê? – a prima lhe pergunta.

-Calma...Muita calma. – o moço mais calmo olha em sua volta, viu Rinshu chorando e Kagome no chão.Seus olhos começaram mudar de cor, voltando a razão cai de joelhos.

-O que eu fiz, me voltei contra meu irmão e assustei minha sobrinha, sou um monstro.- o rapaz chora, Rim e Rinshu estavam ao lado da Kagome, Sesshoumaru aproximou-se tentando conforta-lo.

-Não se preocupe Inuyasha!- Inuyasha levanta a cabeça e abraça o irmão.

-Me desculpe, por assustar sua filha.- com a voz tremula o rapaz pede.

-Já falei para não se preocupar, se preocupe com a jovem.- o homem pede olhando para o lado que a Kagome caiu, Inuyasha sem acreditar no que fizera corre em direção de sua amada.

-Ela está bem? –com os olhos cheios de lagrimas ele pergunta para Rim.

-Sim, ela só ficou um pouco zonza! – a cunhada avisa.

-Kagome, me perdoe! – o rapaz pede segurando-a contra seu peito definido.

-Inuyasha eu que tenho que pedir perdão. – a moça tenta levantar-se, mas seu corpo dói e não consegue. Inuyasha a pega no colo, colocando-a sentada na cadeira.

- Eu estou tentando contar dês que você viajou, ontem não consegui. – o rapaz  tenta fazer com que fique quita enquanto vê se está ferida.

-Calma, tem tempo para fazer isso. – Sesshoumaru pondera.

-Não! Demorei tempo demais para fazer o certo!- a jovem se enche de coragem e começa a contar. - Meu marido já tinha uma certa idade, foi até minha casa e pediu a minha mãe para se casar comigo, que  em troca deu umas terras para ela e meu avo poderem se manter..... Ele matinha os costumes. Após cerimônia de casamento na noite de núpcias estava apavorada, ficou no quarto, mas não me tocou, mantinha mais cinco mulheres.... Eu era a mais jovem; uma das serviçais veio a minha casa dizendo que a primeira esposa queria conhecer-me, convidando para tomar chá.

 -Enquanto tomávamos o chá a senhora me questionava, como eu era tratada pelo homem, fui tola ao falar que era gentil e amável a mulher perdeu a razão  ,expulsando-me, nunca mais a vi .Uma das outras esposas me chamou, avisando para tomar cuidado com ela..... Sempre armava alguma para elas a ultima tinha sido pega com um serviçal sumindo em seguida.

 -Disse que não precisava se preocupar, pois não ia acontecer comigo, com o passar do tempo ele vinha mais na minha casa do que nas outras, ficávamos conversando acabei por tê-lo  como um pai e acho que era recíproco....... Passados seis meses a primeira esposa não entendia, queria que eu desse um filho para ele de qualquer jeito, mandando um jovem médico da capital vim ver, porque eu não engravidava........... para sua surpresa o medico disse casamento não tinha sido consumada, ela então começou com seu plano fez com que o médico sempre viesse para a casa, fazia ele visitar todas as esposas periodicamente para ver se caia no golpe, mas não.

- Após algum tempo, o senhor não visitava mais nenhuma de nos, a única que foi chamada fui eu quando estava doente, me disse que achava que estava sendo envenenado, mas não sabia por quem. Consegui achar o serviçal que colocava o veneno na comida, que me confessou, mas já era tarde o senhor morreu antes de saber, logo após foi uma das  esposas com uma dose letal,a mulher errou o prato seria para mim o veneno, depois fez o mesmo  com outra, a policia interveio e começou a investigar, sua serviçal esconde o frasco na minha casa, quando a policia revistou o local achou o vidro do veneno.

- Fui rápida consegui fugir por um tempo, já cansada de tanto fugir havia decidido a entregar-me ao meu destino... Encontrei um yokai, que tirava pessoas do país e pagavam depois com trabalho, aceitei. Achei que ninguém iria descobrir quem eu era nem ele soubesse.

-O youkai acompanhava-me, dês da fuga da casa. Quando nós chegamos, me contou qual era meu trabalho já que era concubina podia ser prostituta em um bordel. Aceitei, mas no primeiro dia fiquei apavorada com a possibilidade de ser possuída por um estranho.

- Fuji e quase que o cafetão me mata, mas o Inuyasha não deixou, viajou e comecei a trabalhar na loja dois dias depois fui almoçar sozinha sentei a mesa, depois de algum tempo Naraku e kikyou se sentaram à mesa dizendo que sabiam onde estava, queriam uma espada de vocês e se eu não desse para eles, iriam matar meu avô e minha mãe e meu irmão em Tóquio.... Disse a eles que não tinha acesso a casa toda e não sabia onde ela poderia estar, depois disso só recebo telefonemas perguntando se já consegui a espada, pois tento estar sempre com a Sango para ganhar tempo para tirar minha família de lá,  não ficar a mercê deles pois não quero fazer nenhum mal a vocês, bem é essa a estória.

 -Bem agora que vocês já sabem de tudo, vou partir, agradeço tudo que fizeram por mim gostaria de um dia poder retribuir, mas vou me entregar, cansei de lutar contra a maré.  –kagome levanta-se para sair, mas alguém a segura pelo braço.

-Não você não vai. - Sesshoumaru fala segurando em seu braço.- Eu falei que não queria tirar conclusões precipitadas...... Então agora você se explicou, não pode ser uma traidora como pensava. -puxou-a e a abraça.- Não vou deixar aquela gente ferir sua família, você teve coragem de contraria-los para não fazer mal a nossa, mas colocou em risco a sua, pode deixar vou dar um jeito garota.- Rim olha para o marido.

­- Vou ficar com ciúmes dela Sesshoumaru, mas têm alguém quase te esfolando vivo, querido. Sua esposa avisa divertida, Kagome não consegue parar de chorar, Inuyasha aproxima-se e a abraça.

-Kouga, pegue o primeiro vôo para Tóquio e tire a família dela das garras daquele maldito, se precisar traga-os para cá. –o empresário ordena.

-Hai!! -o homem obedece, partindo.

 -O que faremos?- o rapaz pergunta.

-Vamos tentar ser naturais como se nada tivesse acontecido. – o homem explica.

-Hai, mas se não entrar em contato dizendo que achou a espada, vão saber que nós estamos ajudando.- o jovem desenlaça sua amada.

-Pode deixar vou armar para eles, à noite irei a sua casa contar meus planos para vocês, hajam naturalmente como se nada tivesse acontecido, vamos embora. O homem coloca a mão na cintura de sua esposa, com um gesto acena para irem.

Inuyasha olha para a garotinha no colo da mãe estica o braço para pega-a, mas ela se negou.

-Filhinha o titio não está mais nervoso, não precisa ter medo. Inuyasha está com os olhos cheios de lagrimas por causa da expressão da menina, solta a Kagome e faz novamente o gesto para pagá-la, a menina passa para o seu colo, abraça-a.

- Um dia você vai entender o que aconteceu, e eu te amo viu sua pestinha vai agora com sua mãe e seu pai depois nós nos vemos. 

Continua.....