Nota: obrigada a todos que estão acompanhando o fic, e aproveito para me desculpar pela demora em postar este capitulo, é que estive estudando, trabalhando sabe como é... filhos casa etc.

Bem sem mais delongas vamos ao capitulo .'

Ps: desculpem-me o capitulo curto, tentarei que o próximo seja maior.

Capitulo 10.

Inuyasha estava do lado da cama, segurando a mão de sua amada, mas o cansaço lhe vencera cochilou. Ouvia alguém lhe chamar, pedindo ajuda reconhecendo imediatamente que se tratava de sua amada, porém o rapaz era incapaz de achá-la, corria de um lado para outro sem saber de onde vinha a sua voz. Entrando em pânico, ficou ofegante e o suor escorria por sua face, escutou um grito, instintivamente ele chama pela jovem, acordando com o som de sua própria voz.

-kagome. –dissuadido olhou sua amada ao seu lado, notando as lagrimas caem pelo canto de seus olhos. O jovem estava todo molhado e respirava fundo como se tivesse corrido muito. -Foi um sonho?- perguntou-se em voz alta, Rim está chegando na porta seus sentidos estão alertas, pode sentir seu odor.

-Entre Rim. – o rapaz pediu antes que a garota batesse na porta.

- O que foi?- a mulher indagou ao entrar e notar o estado de seu cunhado.

-Sei lá, acho que sonhei... Mas era tão real... –o moço respondeu enquanto levantava da cama, pegou uma camisa e em seguida adentrou no banheiro. Sesshoumaru está na porta juntamente com Sango.

- Sango, por favor, faça um chá com as ervas que deixei sob mesa. – Rim pediu para a prima

-Hai... - a jovem respondeu e regressou à cozinha. Sesshoumaru sentou-se na cadeira aguardando que Inuyasha retornasse do banheiro. O rapaz lavou seu rosto e se olhou no espelho, pode sentir o suor escorrendo pela nuca e percorreu-lhe a espinha, trocou a camisa regressando ao seu aposento.

-Rim o que descobriu? – curioso o rapaz questionou sentando-se na cama, gesticulando para que ela fizesse o mesmo.

-Bem Inuyasha... - começou receosa. –Você a ama? –a mulher indagou.

-Eu... Não... Sei. - balbuciou. - Meus sentimentos estão um tanto confuso, sinto um carinho muito grande por ela...

-Bem Inuyasha só um grande amor pode reverter o feitiço... E acho que você está apto para fazê-lo.

-Nani?- confuso indagou.

-Você não estava sonhando, sua ligação com esta jovem é maior do que pode imaginar, sua alma foi de encontro à dela. – a mulher explicou em tom misterioso.

-Por isso era tão real... Pude sentir seu cheiro. –Sango interrompeu ao entrar no cômodo com o que lhe fora pedido.

-Rim o chá que me pediu. –a jovem entregou para a prima.

-Tem certeza? – Rim indagou ao entregar a caneca ao rapaz.

-Tenho. - respondeu firme e começou a tomar o chá.

-Não sei o que você ira encontrar lá é melhor que leve algo para se defender. - a mulher recomendou.

-Como vou levar comigo?

-Pegue-a e segure em sua mão, mas cuidado se em qualquer momento você se ferir ou a Kagome, vocês terão este ferimento em seus corpos. - a mulher advertiu o rapaz rapidamente procurou a tessaiga sob a cama, apanhou e depositou ao seu lado,

Sesshoumaru permaneceu sentado no mesmo lugar e Sango observou-os fixamente.

-Não acredito que a deixa ai. – seu irmão contestou.

-Queria que deixasse debaixo do travesseiro? – o rapaz indagou em tom divertido.

-Querido, Sango podem nos deixar a sós? – Rim olhou para ambos e percebeu que estes não gostaram de seu pedido.

-Bem Inuyasha se aconchegue, segure a mão dela e a tessaiga e tente relaxar. – a mulher se levantou para logo sentar se no chão, começou recitar um mantra enquanto ascendia uns incensos. Podia-se ouvir o mantra da sala, Sango ameaçou de levantar-se Sesshoumaru a repreendeu com o olhar.

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-Deixe Sango, ela sabe o que faz. – o homem de madeixas prateadas aconselhou, cruzando os braços sobre peito e fechou os olhos para esconder sua preocupação,

Miroku continuou a dormir como uma pedra no sofá.

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Rim olhou para o Inuyasha que luta contra o efeito do chá.

- Não se preocupe Inuyasha nada acontecerá, somente ouça minha voz. –a mulher para momentaneamente de recitar, assim que terminou a frase o recomeçou.O moço faz o que foi pedido e em seguida começou a relaxar...

Abriu os olhos, olhou a sua volta se dando conta que não estava mais em sua cama, notando que em sua mão se encontrava a espada - Não é que ela tinha razão. – resmungou, ouviu um choro baixinho, mas não identificava de onde vinha, tentava farejar o odor da jovem, mas tudo fora em vão.

-Kagome...- ao chamar-la o choro cessou.

Agora o silêncio impera, podia-se ouvir um alfinete cair no chão, começou a caminhar em meio à escuridão sem rumo. O silêncio fora quebrado com gemidos, fazendo com que ele acelerasse o passo, deparou-se com uma cena já vivida algo que gostaria de esquecer, o dia que pegara a kikyou o traindo teve o mesmo sentimento mundano que naquele dia, a briga com o youkai a kikyou partindo para cima dele com sua espada e desferindo o golpe.

A cena lhe era real a ponto de sentir a lâmina cortar-lhe a carne, instintivamente levou a mão em seu abdômen, notou o sangue escorrendo-lhe por entre os dedos abateu-se de joelhos como fizera há anos atrás. Havia um turbilhão de coisas ocorrendo em seu redor, o que acontecera no hospital e toda a luta para mantê-lo vivo. O rapaz assistia tudo como se fosse um expectador cerrou os olhos respirou fundo, se lembrou das palavras da cunhada e os abriu novamente, tudo que momentos antes eram presente no local desaparecera.

O choro recomeçou, porém mais alto, caminhava em meio à escuridão, gritos sobressaiam sobre os lamentos. Sua visão prejudicada acaba por tropeçar em algo, se ajoelhou tateando para sentir o que encontrava no caminho foi deslizando sua mão, era um corpo pequeno como ao de criança empenhou-se um pouco, pode ver o rosto da pequena Rinshu com sua espada encravada no peito, o tio não acreditava. –, Nããoo, Não posso ter feito isso.

Abraçou o corpo sem vida da garotinha linda chorando, se levantou trazendo-a em seus braços e caminhou com o mesmo, rapidamente a pequenina foi se tornando pesado até que não agüentou e depositou no chão, olhando novamente era uma pedra que estava aonde teria que estar o corpo. –Droga, vou cair todas às vezes, não posso esquecer as palavras da Rim. – falou consigo mesmo continuando a caminhar enquanto os gritos eram ouvidos que pareciam vir de todos os lados, viu uma imagem se formar em sua frente era a Kagome, mas era real ou mais uma ilusão.

Estava toda encolhida e chorava muito o rapaz abaixou-se, colocou a mão em seu ombro que ao sentir o toque, se esquivou do mesmo – Kagome sou eu não tenha medo. – Explicou-se repetindo o gesto, a jovem o observou, no entanto tinha algo errado com a moça não, pois esta não o encarava nos olhos, mesmo assim ele não se importou a ajudá-la a levantar-se, abraçando-a. - Te encontrei minha querida. –Sem se dar por conta que a jovem trazia consigo um punhal, Inuyasha afastou-se um pouco para olhá-la, não acreditou ao ver que abraçava a kikyou.

Rapidamente ela cravou o punhal sob suas costelas, não dando tempo para que ele se esquive do golpe. -Mas como pode?- balbuciou antes de prostrar-se no chão.

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Rim estava de olhos fechados recitando o mantra, quando de repente ouviu o barulho de gotas caindo sobre o tapete, vagarosamente abriu os olhos ao mesmo tempo em que Sesshoumaru abriu a porta.

-O que está acontecendo senti...-sem terminar a frase, pois notou o sangue escorrendo do corpo do irmão.

-Eu o avisei para tomar cuidado, espero que volte logo. -a mulher retrucou colocando uma toalha sobre o ferimento e apertando tentando estancar o sangue que saía.

-Droga não trouxe a espada. - Sesshoumaru esbravejou em tom desesperado.

-Vá buscar e chame a Sango para segurar a toalha, preciso continuar... Anda logo, vá. –o homem de madeixas prateadas logo chegou à sala, pediu para a prima ir até o quarto, Miroku acordou em meio à confusão.

-Miroku fique de guarda terei que sair!

-Hã o que?- gaguejou confuso.

-Não tenho tempo para explicar faça o que pedi! -rapidamente se retirou partindo em busca da espada.

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Sango adentrou no cômodo e antes que a jovem assimilasse os acontecimentos ela pediu:

-Sango segure aqui, não faça perguntas ande... –Sango colocou suas mãos no lugar das de Rim e retomou o que parou com mais avidez que antes.

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Enquanto isso, Inuyasha estava de joelhos segurando o punhal encravado em seu corpo desta vez não era uma visão, olhou novamente para a imagem da kikyou, apoiou-se na espada levantando-se e olhando firmemente para a imagem a sua frente.

-Sua maldita... Vou acabar com você! –ergueu a espada desferindo um golpe certeiro, logo após o movimento a imagem começou a ficar fora de foco e pode ver a Kagome se encolhendo esperando o mesmo parou assim que notou seu erro, chegando a cortar-lhe seu braço que estava em posição de defesa.

-Kagome? –o algoz perguntou desconfiado. A jovem olhou em seus olhos e assim suas duvidas dissiparam-se.

-Inuyasha... Está ferido. –sua amada afirmou colocando a mão sobre o ferimento juntamente com a dele.

-Não importa te achei, e sei que é você. – respondeu esboçando um sorriso em meio à dor, o sangue começou a lhe escorrer pelo canto da boca agora, o rapaz respirava com dificuldade e seus passos não eram mais precisos. -Vamos para casa. –concluiu.

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-Rim, deu certo olha ele esta sorrindo. –Sango afirmou fazendo com que a mulher se levantasse rapidamente para verificar se a Kagome saiu do transe.

-Inuyasha... –sussurrou se sentando na cama repentinamente e colocando a mão no ferimento em seu braço, olhou em volta e viu Rim parada ao seu lado, seu amado e Sango tentando estancar seu sangramento, a jovem tenta levantar-se mas Rim a impediu pegando uma toalha e cobrindo-lhe o ferimento.

-Fique deitada! Logo ele irá acordar, não se preocupe.

-Rim, não é melhor chamar uma ambulância?-Sango perguntou aflita.

-Não... Precisa...Kagome onde ela está Itai! Menos Sango está doendo. – proferiu observando que a Sango estava quase sobre ele.

-Desculpe Inuyasha me empolguei. – a moça justificou pressionando com cautela o ferimento. O enfermo a viu sorrindo ao lado, porém com algumas lagrimas caindo.

-Sua chorona, eu estou bem não se preocupe logo estarei de pé. -afirmou fitando a bandagem mal feita no braço da jovem.

-Não foi nada só um arranhão! –ela assegurou.

O moribundo fechou os olhos, gemeu e soltando um último suspiro, Sango arregalou os olhos afastando-se, Rim rodeia a cama colocando a mão em seu pescoço tentando achar o pulso dele. Kagome ao compreender o que aconteceu se joga sobre seu peito chorando e gritando.

- Não morra!. –desesperada bateu em seu tórax, o chacoalha, mas em vão, seu amado não se movia , com a confusão Miroku entrou no quarto e notou que o amigo estava morto, as lagrimas acumulavam-se em seus olhos uma cai sobre sua face, permaneceu estático. Sango se virou para ele com as mãos ensangüentadas chorando incessantemente e o abraça.

-Ele está morto Miroku. –a jovem inconformada falou em meio aos soluços, Rim é a única aparentemente calma, pois se retirou do cômodo seguindo para a sala a espera do marido que demorava a chegar, caminhava de um lado para outro preocupada.

- Por que demora tanto? –se perguntou em voz alta.

Ouviu um veiculo parar bruscamente, seus olhos se encheram de lágrimas assim que o viu parado na soleira da porta com a espada em sua mão.

-O que foi?... –o seu amado perguntou, antes que terminasse a frase sua esposa o abraçou em prantos murmurou.

-Ele morreu!...

Continua...

Agradeço a todas as reviws deixadas e a todos que estão acompanhando este meu devaneio, espero que tenham gostado deste capitulo.

Agradeço especialmente a megawinsonepor revisar este capitulo.