HEHE...O NEGOCIO VAI PEGAR FOGO!HEHEHE! SEI COMO EH HORRIVEL ESPERAR, ENTAUM TO POSTANDU RPIDINHU..BJUS!
- Eu disse isso? – ele disfarçou colocando um pedaço de bolo na boca – eu quis dizer que quer evitar que eu engorde..
- Sei.. – eu pego uma fatia de bolo pra mim. Também estou pouco me importando do que ele esta achando. Na frente dele eu estou parecendo uma miss. Ri sozinha ao meu pensamento e quando levanto o meu olhar percebo os dois me olhando intrigados.
- Qual a piada? – ele pergunta trocando olhares com Julie.
- Nenhuma.. – mamãe tornou a ficar seria. Eu hein, a cada dia esses dois ficavam mais doidos. Comecei a rir também do que estava acontecendo e agora a mamãe que me encarava intrigada.
- O que foi agora Julie? – ela parou de comer e eu não sabia se falava ou pedia para que me dessem um outro pedaço de bolo.
- Hahahahaha...é que- eu ainda mastigava um pedaço- me dá bolo?- ela disse, gargalhando de boca aberta, ainda comendo.
- Ei, mastiga primeiro...- Abby disse, fazendo ela ficar séria por um instante.
- Bolo, por favor - ela estendeu o prato pra mim
Peguei mais uma fatia pra por no prato dela.
- Bom, agora chega!- ouvi Abby dizer, quando ela acabou de comer esse pedaço também- agora vai escovar os dentes e cama!- Abby falava com aquela autoridade de mãe, enquanto punha as coisas na pia. Lory estava no meu colo, quase pegando no sono também.
- Mas amanhã é sábado, mãe!- Julie protestou. Ah, colocando as crianças cedo na cama? Então as idéias não passavam apenas pela minha cabeça.
- Mas você precisa dormir, tá com sono...- eu tentava dar uma desculpa convincente, mas estava difícil.
- Não, mãe. Não tô- ela cruzou os braços e olhou pra cima, me encarando como se pudesse comigo. Essa minha filha nunca teria problemas de "abaixar o nariz" pra tudo.
- Mas amanha você precisa acordar cedo – é claro que eu iria ajudar Abby num momento como esses.
- Eu já disse que é sábado pai! – ela bateu o pé pra John que só ria.
- Mas eu e você amanhã cedo vamos passear enquanto a mamãe trabalha.. – é.. talvez ele tivesse um pouco mais de jeito de convencer Julie a fazer as coisas.
- Hum.. – seus olhos se iluminaram – se é assim... eu aceito.. mas vocês tem que me colocar pra dormir..
- Sair sem mim? – eu tinha que disfarçar a situação. Vai que ela suspeitava de algo.
- É mãe.. você ta fora... – Julie riu enquanto subia as escadas pra se ajeitar pra ir dormir.
- E agora? – ele se aproximava de mim tocando de leve o meu ombro – você também esta sem sono?
Subi as escadas correndo. Quando o papai saia comigo era diversão na certa. Eu sempre tomava sorvete e conseguia convence-lo a me dar um presente. Escovei meus dentes e me joguei na cama esperando que eles subissem. Olho pra porta e não vejo nenhuma luz acessa. Porque eles estavam demorando tanto?
Espero um pouco mais. Viro de um lado pro outro, até que ouço uns passos no corredor. Sorrio ao pensar que os dois viriam me vir, mas ao olhar os dois, passaram reto no corredor. Será que tinham esquecido de mim e ido dormir?
Saio pé-antes-pé da cama e quando chego a porta, ouço eles no quarto ao lado. É lógico! Por que eu não tinha pensado nisso antes? Tinham ido colocar Lory pra dormir.
Fico quietinha, só com a cabeça espiando. Mamãe balançou ela no colo um pouco enquanto papai ajeitava algo na cômoda. Quando ela pareceu dormir, papai foi até ela e a beijou na testa. Mamãe a pôs no berço e vi que papai pegou na mão dela.
- Prontinho, né?- ele a abraçou pela costas, falando bem baixinho.
- Por aqui, sim- ela sorriu, se virando pra ele- agora só a 2a etapa e...- iu! Que nojo! Lá iam eles começar a se beijar de novo. Prometi nunca mais achar ruim, mas ainda achava nojento. Papai abraçou mamãe bem forte e pegou na cintura dela. Será que eu deveria voltar pro meu quarto?
- E? – eu interrompo o beijo e espero que ela completasse o que eu queria ouvir.
- Vamos dar um beijo em Julie.. – ela sai do meu abraço e vai andando ate a porta do quarto – que depois eu te conto..
A sigo pelo corredor e tenho a nítida impressão de que tinha ouvido algum barulho. Olho ao redor e percebo que devia ser paranóia minha. Entramos no quarto e vi que Julie já parecia estar dormindo. Abby se aproximou primeiro e puxou sua coberta dando-lhe um beijo na testa. Me aproximei, fiz o mesmo e ficamos por alguns segundos feitos dois bobões encarando-a dormir.
- Ela cresceu rápido demais.. – eu falo vendo Abby acenar e eu me aproximo beijando-a no pescoço – jaja passa a mãe...
- Como hoje eu estou de bom humor vou fingir que não ouvi isso certo! – me permito começar a me envolver aos seus carinhos. Nós estávamos precisando disso, uma noite só nossa, aonde o que iria rolar não diria respeito a mais ninguém. – vamos pro quarto?
Ele não me responde e começa a descer os beijos sobre o meu pescoço. Eu vou levantando antes que eu acorde Julie. Dou mais um beijo em Julie e ele me pega pela mão para sairmos. Fecho a porta do quarto. Todo cuidado é pouco.
Vamos para o quarto não sem antes fechar a porta de Lory, que ficava mais perto ainda no nosso quarto. Não que ela fosse escutar algo ou entender, mas...
Abro os olhos quando sinto que eles já sairam. Porta fechada? Que negócio é esse? Muito estranho, assim como eles dois. Beijo daquilo, mãozinha ali. Que será que eles estavam aprontando?
Não me contenho na curiosidade e mais uma vez saio da cama. Abro a porta do quarto, vendo o corredor silencioso, com a luz acesa.
Vejo que a porta do quarto de Lory também estava fechada...Que diabos estava acontecendo?
Entramos no quarto tendo todo o cuidado para que não fossemos pegos em flagrante. Sempre era assim, esperar as crianças dormirem pra depois nos refugiarmos como se estivéssemos cometendo algum crime ou algo do gênero.
- Será que elas dormiram mesmo? – Abby sempre fazia isso. Interrompia o clima por um instante querendo saber se não havia risco.
- Nós vimos que sim.. – eu comecei a beija-la enquanto íamos nos deitando na cama. – em matéria de dormir essas duas dormem igual a duas pedras..
- Espero.. – ela torna a sorrir e me abraça puxando o meu corpo para mais perto do seu.
Não tinha como eu não me preocupar com o que poderia estar acontecendo por trás dessa porta enquanto nós transávamos. Mas eu não podia, a minha vida inteira, ficar me encucando com uma coisa dessas.
Me permiti ser beijada, ser tocada aos poucos. Ele sabia perfeitamente fazer com que cada momento entre a gente, por mais simples que fosse, se tornasse inesquecível.
- A cada dia essa mãe fica mais linda.. – ele me enchia de palavras amorosas enquanto nossas roupas iam sendo arrancadas. Suas mãos sabiam me tocar, me explorar. Sua boca proporcionava o que a minha pedia, beijos iam sendo intensificados e eu ja não podia me controlar. – sem barulho.. – ele me calava com um beijo – senão elas podem ouvir.. e vão pensar o que de nos hein?
Ouvir? Ouvir o que? Por que essa preocupação toda? Algo estranho acontecia nesse quarto. Coloquei a mão para abrir a porta quando escutei um barulho ainda mais estranho. Será que mamãe se sentia bem? Melhor não entrar. Fiquei do lado de fora, mas ainda assim podia ouvir algumas coisas. Alguém terá que me dar algumas explicações amanhã.
Volto para o meu quarto correndo, antes que seja pega. Me pus debaixo das cobertas, não sem antes fechar a porta assim como mamãe havia deixado.
