Cap 10 – A Mansão
Saíram da casa dos gritos e ainda era madrugada. Uma leve neblina caía por toda Hogsmead. Um frio agradável anunciava que logo a neve começaria a cair. Começaram a subir para a parte alta do povoado. A rua era silênciosa e um tanto sombria. Passaram da parte comercial de Hogsmead e entraram na parte residêncial. Draco parou e olhou uma sombria mansão no alto do morro. Deu um leve suspiro e olhou para Hermione.
-Diga a Ginevra que... Esquece, não diga nada. Vai ser melhor assim.
-Do que está falando Malfoy?
-Nada. Apenas esqueça! – disse ele recomeçando a caminhada e começando a subir o morro.
Era uma subida cansativa e ficava claro que a Mansão não costumava receber muitas visitas. Chegaram a um portão onde um elfo os aguardava. O elfo olhou para Draco e abriu o portão. Hermione entrou e em seguida Draco que virou-se pro elfo.
-Obrigado, Judih. Onde podemos encontrar o sr. Mafoy?
-O amo os aguarda na biblioteca da torre sr. Draco.
-Obrigado Judih. – disse Draco o mais docemente que conseguiu e entrou na Mansão seguido por Hermione.
-Chegou a hora Malfoy.
-Não precisas me lembrar Granger. Já é tortura o bastante saber disso.
-Não vais disistir na hora não é Malfoy?
-Porque desistiria? Saírei perdendo das duas formas.
-Por isso mesmo...
-Boa noite.
Uma voz já conhecida os cumprimentava. Acabavam de entrar na sala da Mansão. Uma sala ricamente decorada com móveis antigos e madeira detalhadamente trabalhada. A sala como o resto da casa era escura e úmida lembrando muito uma masmorra. Todas as janelas permaneciam fechadas com cortinas pesadas que caíam friamente. Uma lareira estava acesa num canto onde sofás muito velhos formavam um canto que antes poderiria ser considerado "acolhedor". Em um dos sofás sentado com a varinha em punho se encontrava Harry Potter.
-O que fás aqui Potter? Não já estragou o dia o suficiente? Precisa ainda nos importunar com sua presença! – disse Draco quase pulando no pescoço de Harry Potter, os olhos brilhando de raiva.
-Harry! Porque fez isso! – falou Hermione com lágrimas nos olhos extremente desconfortável.
-Ora Hermione! O que você queria! Que eu ficasse vendo esse aí usar e enganar a Ginny na frente de todo mundo e ficar calado! Não! EU precisava fazer algo. E eu fiz! Agora nada mais acontecerá a Ginny! Ela se verá livre desta cobra e tudo isso graças a mim! Ela irá me agradecer o resto de sua vida!
-Harry alguma vez passou pela sua cabeça que a Ginny pudesse GOSTAR do Draco! – disse Hermione sem acreditar nas próprias palavras. Nunca poderia imaginar que Harry fosse tão egocentrico e tão cínico. Agora ela começava a entender o que Ginny via no Malfoy. Pelo menos ele era sincero. Não enganava e nem emntia para agradar as pessoas. Podia ser grosso mais ao menos nunca daria uma facada pelas costas. Ou será que daria?
-Potter não vim aqui, que por sinal também é a minha casa, para focar ouvindo insultos seus. Se me der licença, tenho coisas mais importantes para resolver. – disse Draco virando-se e começando a subir uma longa escada de mármore. Ao chegar ao topo, virou-se para Hermione.
-Você vem Granger? Não faço questão da sua presença mais acho que ao menos comigo não vais correr o risco de ser apunhalada pelas costas. – disse enquanto via Hermione ficar vermelha de raiva mais mesmo contrariada segui-lo.
Andaram por um longo corredor cheio de quadros que Hermione imaginava serem integrantes da família Malfoy. Ao final do lono corredor subiram uma escada em carácol e depois de uns 10 minutos de subida avistaram uma porta de metal. Draco parou e virou-se para Hermione.
-Por favor, não deixe que Ginevra se iluda com o Potter. A coisas que ninguém imagina sobre o santinho do Potter que fariam até o Lorde das Trevas ficar de cabelo em pé. Se não acreditar em mim, procure o professor Snape, ele poderá lhe informar o que sabe. Proteja Ginevra. Eu não poderei mais faze-lo. – disse ele abrindo a porta antes que Hermione o interrogasse. Entraram em uma sala que, a princípio, seria igual a todas as outras por onde passaram com apenas uma exceção: ao invés de móveis a sala era decorada com estantes e estantes repletas de livros. Em um segundo andar da biblioteca que vazava para o primeiro podia-se ver três escrivaninhas, dois sofás e uma lareira que no momento se encontrava apagada. E só. O resto era livro. Hermione olhava pras estantes como se visse ouro. Ali se encontravam manuscritos que diviam ter séculos e séculos. Raridades que ela agora podia ver de perto. Mas seus pensamentos foram interrompidos bruscamente por uma voz arrastada e fria que a fez voltar seus pensamentos para o motivo de estar ali.
-Boa noite sra. Granger. Acho eu que nunca havia visto uma biblioteca como está, estou errado? Porém sinto lhe informar que estes livros que aqui se encontram não podem ser tocados por trouxas, muito menos por sangue-ruins como você. Então por favor, não encoste em nada. – disse Lúcius Malfoy com um sorriso cínico no rosto. Virou-se para Draco e soriu mais satisfeitamente do que antes.
-Meu filho! Que saudades. Então veio finalmente visitar seu velho pai? – riu friamente muito divertido com aquela situação – ou será que veio dar uma de herói e salvar a princesa dos cabelos de fogo? Bom sinto muito lhe informar mais ela não sairá daqui por enquanto.
-Lúcius! Como consegue ser tão falso e cínico! – explodiu Hermione sem mais aguentar.
-Cale a boca Granger se quer salvar a própria vida! – gritou Draco que atpe agora não tinha dado uma única palavra na presença do pai. Hermione assustou-se com as palavras de Draco. Não entendia porque ele não falava nada.
-Sábias palavras meu filho, sábias palavras. Porém acho quenpalavras não adiantaram muito nem emso varinhas. Accio varinhas! – disse recolhendo a varinha dos dois. – Agora, vamos aos negócios! – disse alegremente.
Sentou-se em um confortável sofá e olhou para um elfo que entrava na biblioteca por uma portinha em frente pela qual Draco e Hermione haviam entrado.
-O que quer ser desprezível!
-Trouxe sua bebida, meu amo. – falou o elfo baixinho.
-Então o que está esperando! Sirva-me! – disse Lúcius ralhando com o elfo – agora saia daqui!
Deu um pequeno gole em sua bebida e olhou para os outros dois.
-Sentem-se – disse de modo a tentar parecer convidativo – Bom Draco, acho que não preciso perder meu precioso tempo lhe dizendo o que quero em troca da vida da Weasley pobretona certo?
-Não a chame assim. – falou Draco encarando pela primeira vez o pai nos olhos.
-Ah não? Então como que prefere que eu a chame? Weasley Imunda que veste roupas de milésima mão? – disse Lúcius rispidamente – não está em posição de me dizer como devo chamar "meus convidados"!
-Não, não estou.
-Bom, preciso então lhe dizer o que quero em troca da Weasley Imunda?
-Não, não precisa. Sei o que queres e irei fazer. Mais apenas que me de a sua palavra de que Ginevra e Hermione (Hermione assustou-se ao ouvi-lo chamar-lhe pelo primeiro nome) saiam vivas daqui.
-Não me interessa manter prisioneiras a sangue-ruin e pobretona. Tens a minha palavra. Agora, nãopodem entrar e sair assim da minha Mansão. Seria muito suspeito. Por isso irão sair só amanhã. Até lá, ficaram juntos com a Weasley Suja. Serão observados e se tentarem fugir não sei se cumprirei com minha palavra. Entendido? – Hermione e Draco afirmaram com a cabeça.
-Então já que estamos todos de acordo vamos tratar da sua aprte da troca. Por garantia, amanhã pela manhã, antes das "moças" saírem, você irá prestar juramento a mim e ao Lorde e iremos oficializar a sua "promessa". Logo após a ser cravada a Marca Negra elas serão libertadas. Agora, podem ir se juntar a senhoita Pobretona. – disse ele lhes indicando a porta – acho que não preciso lhes acompanhar, sabes aonde encontrá-la, não sabe?
-Sim, sei.
-Ótimo, tenham uma boa noite.
Draco e Hermione saíram da biblioteca e Draco não pode conter um suspiro. Agora estava feito e não havia mais volta.
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Draco e Hermione voltaram a sala, porém Harry já não estava mais lá. Porém isso não importava mais. Entraram em outra sala que parecia um pequeno escritório. Draco se aproximou de uma estante em uma das paredes e puxou um livro. A estante girou dando lugar ao que parecia ser uma longa escada em carácol.
"Essa casa está cheia de escadas e comodos estranhos" – pensou Hermione antes de seguir Draco escada abaixo. Depois de algum tempo de descida chegaram a um longo corredor mais que não se parecia em nada com os outros que tinham visto. Era muito mais úmido e cheio de portas de ferro. Era também muito sujo e dava a impressão de não ser limpo a algum tempo. Teias de aranha e ratos corriam livremente por ele e um cheiro podre carregava o ar.
-Onde estamos? – perguntou Hermione um pouco temerosa pela resposta de Draco.
-Nas masmorras da Mansão Malfoy. Um lugar de que raramente alguém sai, às vezes por estar preso, mais na maioria das vezes por estar perdido.
-E como faremos para não nos perdermos?
-Passei toda minha infância neste lugar, vendo meu pai torturar seus prisioneiros. Acharia impossível me perder aqui dentro.
-Uma infância "bem alegre e feliz" eu diria. – falou Hermione tentando ser o mais irônica que pode.
-É muito feliz... – disse Draco tentando afastar as lembranças
-Onde está Ginevra?
-Não muito longe. O próximo corredor de celas está bloqueado. – disse Draco tentando acreditar nas próprias palavras. Não era um lugar agradável para se passar a noite. Muito menos sozinho. Em alguns pontos da masmorra ainda podia-se ouvir fantasmas sendo torturados e maioria dos prisioneiros enlouquecia a noite. Sabia que Ginevra estava viva, mais precisava ve-la, tocá-la. Draco começou a andar mais rápido já não aguentando maios de aflição. Até que em uma das últimas celas do correr Draco a viu. Estava deitada no chão úmido e gélido. Parecia fraca e com medo e seus olhos já não demonstravam sanidade. Draco entrou correndo na cela e tomou-a nos braços. Estava gelada e sabia que sua vida estava por um fio. Colocou-a em seu colo e cobriu-a com sua capa. Hermione fez um feitiço de limpeza no local e em seguida projetou uma lareira que logo aqueceu o local. Projetou também um caldeirão e começou a preparar uma poção para Ginny que ainda se encontrava desacordada. Viu Draco aquece-la em seus braços e pela primeira vez viu medo em seus olhos. Continuou a preparar a poção e deixou-a cozinhando. Saiu da cela e foi procurar algfuns cobertores que pudessem aquece-los mais.
Draco viu Hermione saindo da cela e voltou sua atenção para Ginevra. Ela não podia morrer. Não podia deixar. Via a face branca de sua pequena e não pode conter uma lágrima, que escorreu pelo seu rosto. A estava perdendo, quisesse ou não, a estava perdendo. Abraçou-a mais fortemente contra seu peito e ficou a sentir seu corpo, agora imóvel, contra o seu. Fechou os olhos e lembrou-se de do sorriso contagiante de Ginevra e de suas tentativas de melhorar com o humor do loiro. Ela havia lhe ensinado a amar. E sem nunca ter-lhe dito isso mostoru-lhe que palavras não valem tanto quanto ações, gestos, carinhos. Nada valia mais que isso. E agora tudo que ele precisava era senti-la abrançando-o. Perdeu-se em seus pensamentos até que uma voz fraca veio tirar-lhe de sus pensamentos.
-Draco...
-Ginevra, não fale estás muito fraca. – disse ele agradecendo mentalmente por ela ter acordado.
Viu Hermione entrar na cela e servir a poção para Ginevra que estampou um fraco sorriso para a amiga que sorria tanto que só faltava dar pulinhos de felicidade. Draco sorriu com a reação das duas amigas e lembrou-se o quão feliz era sua pequena. Podia estar sol ou chuvendo que ela estava lá, sorrindo e cantando pelos corredores da escola. Olhou a para Ginevra em seu colo e viu sua face começar a voltar a cor normal. Pegou a própria varinha e com um simples feitiço serviu uma mesa de jantar com três cadeiras. Não era um banquete mais fez com que Hermione saltasse de susto e ao mesmo tempo de contentamento. Levantou a ruiva e colocou-a sentada em uma das cadeiras sentado-se ao seu lado. Serviu as duas e comeram em silêncio. Ao acabarem Draco limpou a mesa e com outro movimento da varinha fez aparecer duas camas, uma de casal e outra de solteiro. Deitou Ginevra na de casal e indicou a Hermione o outro lado da cama. Em seguida foi deitar-se na de solteiro, com os pensamentos não mais na ruiva e sim, no dia de amanhã. Viu Hermione cuidar da febre, agora baixa, de sua pequena e em seguida viu as duas dormirem. Tentou em vão dormir e fiocu a fitar o teto no breu. Depois do que ele imagnou serem algumas horas ouviu um som de passos lentos e baixos posicionou sua varinha. Sentiu uma mão delicada e macia segurar seu braço e relaxou a varinha ao ouvir uma voz baixinha e doce.
-Draco.Está acordado? – disse Ginevra baixinho para não acordar a amiga.
-Se não estivesse ruiva, - disse ele puxando-a pela cintura e deitando-a ao seu lado – você já teria me acordado.
-Bom sendo assim, vou voltar pra minha cama. – falou Ginny fazendo-se de magoada. Tentou levantar mais uma mão em sua cintura a impediu.
-Não vai não. – disse Draco virando-a para sí e aproximando os dois corpos. Como era bom sentir a pele macia e quente de Ginevra e ouvir sua voz doce – Fique aqui comigo. – disse beijando a ruiva docemente.
Ginevra sentiu o loiro colar os lábios dos dois e desejou que o beijo não terminasse mais. Porém, sem que permitisse, em sua mente vieram lembranças não tãoagradáveisque fizeram-na afastar o loiro e uma lágrima cair de seus olhos.
-O que há Ginevra? O que lhe incomodas?
-Nada – disse em meio a um soluço – apenas lembranças.
-Conte-me. O que ouve? O que fizeram a ti ruiva? – disse Draco preocupado já não aguentando ver Ginevra chorar. E então ela decidiu-se contar. Queria desabafar e sabia que ele era a pessoa certa. Ele era o punico que lhe fazia sentir-se protegida.
Flashback
Quando acordou, viu-se deitada em uma cama que ão era a sua. Tinha ouvido Draco lhe chamar, porém antes que pudesse responder desmaiou. Tentou-se sentar mais a sua cabeça parecia que ia estourar de dor. Viu entre sombras e alguém entrar no quarto e se aproximar dela.
-Bom dia sra Weasley. É um prazer recebe-la em na Mansão Malfoy
Conhecia aquela voz. Já a tinha ouvido antes e não podia se enganar: era de Lúcius Malfoy.
-O que faço aqui! Porque me trouxeram pra cá! – perguntou o mais alto que pode com toda a raiva que conseguiu juntar.
-Acalme-se sra.! Não estás em condições de se esforçar. Ainda estás cansada da longa viagem. Descanse. Depois falaremos sobre sua estadia na Mansão. – viu-o sair e em seguida adormeceu de cansaço.
Quando acordou novamente, sua cabeça já não doía e sentia-se mais disposta. Levantou-se e viu um lindo vestido longo e vermelho pendorado em um cabide com um bilhete:
"Quando acordar, tome um banho e vista-se. Venha jantar em minha companhia e tudo será esclarecido."
Rasgou o bilhete com raiva. Estava sendo manipulada e não gostava disso. Foi até o baheiro e tomou um banho quente e relaxante. Vestiu-se, arrumou seus cabelos o melhor que pode (não estava ainda muito disposta, muito menos sabendo com quem iria jantar) e saiu do quarto. Um elfo a aguardava na entrada do quarto e a levou até a sala de jantar. Ao entrar, viu uma longa mesa, muito bem servida, e na sua extremidade Lúcius Malfoy.
Ouviu-o indicando que se senta-se ao seu lado e fo até lá. Jantaram em silêncio e em seguida ele começou.
-Você está aqui como minha convidada e muito em breve chegará meu filho com a sua amiguinha Granger e o sr. Potter. Até lá, sinta-se a vontade. – viu-o se levantar e oferecer a mão para ela. Levantou-se sem lhe ceder a mão.
-O que queres de mim?
-Isso minha cara, só irá saber no dia que nossos amigos chegarem. Atém lá sinto lhe informar que caso queira estar aqui ainda quando ele schegarem é melhor ouvir o que lhe digo. – disse com um sorriso malicioso e oferecendo novamente a mão a qual desta vez Ginevra não teve escolha senão em segurar.
Foi conduzida para uma outra sala de onde vinha uma música muito calma e agradável. Foi convidada a dançar e muito a contra gosto cedeu. Sentiu aquelas mão frias segurarem as suas e um medo ´percorreu todo seu corpo. Sentiu outra mão lhe puxar pela cintura aumentando a proximidade entre os corpos. A dança começou. Dançaram durante alguns minutos ao que para ela pareceram horas torturantes. Quando a música parou tentou se afastar mais nã ofoi permitida. Virou-se e encarou os olhos cinzentos e frios que lhe encaravam e novamente o medo tomou conta de sí. Tentou novamente se afastar mais foi segurada ainda com mais força. Sentiu-se sendo carregada sem forças para lutar. Algo estava errado e ela não sabia o que era. Sentiu ser colocada no chão outra vez porém suas pernas não conseguiam se manter. Caiu esfalecida, mais foi amparada pelas mesmas mãos que a tinham soltado. Sentiu-se ser colocada em um sofá e fechou os olhos rezando para quie tudo acabasse de uma vez. Quando os abriu novamente sentiu aqueles olhos focados em sí de modo que a amedrontava. Viu Lúcius sentar ao seu lado e acariciar-lhe a face. Em seguida ele colocou a outra mão em sua cintura e virou-a para sí. Ginevra levantou a mão tentando impedir a proximação mai sjá era tarde. O homem havia tomado seu lábios num beijo ácido e grosso. Sentiu lágrimas correrem pelo seu rosto ao mesmo tempo que os lábios do outro percorriam seu pescoço. Em um momento reuniu toda a força que tinha e se soltou daquele monstro. Saiu correndo chorando porém antes que pudesse alcançar a porta, sentiu ser atingida por um feitiço e caiu desmaiada.
Final do Flashback
Quando terminou de contar o acontecido, sentiu os braços de Draco a envolverem em um abraço protetor e confortante. Sentiu as lágrimas cessarem. Ficaram abraçados até que Ginevra adormeceu adormeceu.
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Hermione acordou assustada pois não sentiu a presença de Gina. Olhou pro lado e viu que ela estava dormindo tranquilamente ao lado de Draco que também dormia. Foi até a amiga, colocou a mão em sua testa, a febre havia cessado. Suspirou aliviada. Resolveu sair um pouco dali. Não conseguia dormir direito estando onde estava então achou melhor andar um pouco. Saiu da masmorra guardando bem o caminho para que pudesse voltar em segurança depois. Subiu a escada em carácol e puxou o livro da estante. Andou um pouco pela sala até que deparou-se com Harry dormindo em um sofá. Ali, dormindo, ele parece tão calmo e indefeso, o oposto do que tinha demonstrado ser. Ainda não podia crer o amigo tinha armado tudo aquilo. E o que o Malfoy havia dito sobre Harry? Seria verdade? .
"-A coisas que ninguém imagina sobre o santinho do Potter que fariam até o Lorde das Trevas ficar de cabelo em pé." Mais que coisas seriam essas? E estaria o Malfoy falando a verdade? Ouestaria só blefando? Precisava descobrir. Mais como? Com quem falaria em tão pouco tempo?
"Se não acreditar em mim, procure o professor Snape, ele poderá lhe informar o que sabe." Era sua única chance. Poderia ir até o castelo e voltar antes que todos acordassem. Saiu sem fazer barulho da Mansão. Teria que tentar.
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Ginevra acordou com a impressão de estar sendo observada. Abriu os olhos e não estava enganada. Lá estavam um par de olhos cinzentos que ela tanto conhecia. O problema é que aquele olhar lhe era tão novo diferente que não o reconheceu. Logo sentiu que aquele olhar era de modo. Sem trocarem nenhuma palavra, Draco e Ginevra se abraçaram e, por mais estranho que isso parecesse naquela hora, sentiam como se nunca mais fossem se abraçar. Foram interrompidos por uma voz arrastada e fria.
-Oh, que romantico! O casalsinho está se despedindo. – Lúcius gargalhava com vontade – mais felizmente chegou a hora de se separarem, antes que eu ganhe um neto bastardo, não é sra. Pobretona? Bom, sendo assim podemos começar a nego... Oras! Onde está a sangue-ruin! Ah isto não é nada bom! Nada bom! – Lúcius estava irado. Trancou a cela e saiu furioso.
-Draco, a Hermione sumiu! Onde ela pode está?
-Eu não sei Ginevra, mais na Mansão ela não está.
-Como consegues ter tanta certeza?
-Posso ter entrar na mente de qualquer um que estiver dentro da Mansão. Um poder dos Malfoy que garante contato entra a família.
-Podemos sair daqui? – Draco afastou-se institivamente de Ginevra. Não tinha coragem de lhe dizer o que que aconteceria.
-Não até a Granger estar de volta.
-Porque estamos aqui? – Ginevra perguntou olhando nos olhos de Draco. Podia ver medo e angústia em seus olhos.
-Fale Draco, porque estamos aqui? Porque seu pai me sequestrou? O que ele ganha com isso? – mais Draco não teve tempo de responder. Um elfo entrou correndo na masmorra e se dirigiu à Draco.
-Sr. Draco, o seu pai ordena que vá para seu quarto e que a sra. Weasley me acompanhe.
-Ela não vai a lugar nenhum sem mim!
-Draco vá! Ficarei bem. Não quero que se arrisque.
-Não Ginevra irei com você ele querendo ou não! – disse Draco puxando Ginevra para fora da cela e indo ao encontro de seu pai.
Foram para a biblioteca e lá encontraram Lúcius com outros três homens a quem Ginevra não conseguiu reconhecer.
-Draco eu disse para ir para o seu quarto!
-Não foi esse o nosso trato e se você não o cumpri também não o farei!
-Que trato? – perguntou Ginevra curiosa
-Não contou para ela Draco? Hum que feio! Não contou para a própria namorada o que irá acontecer...
-Não seja cínico Lúcius. Sabes que... – Draco foi interrompido por uma gritos e protestos em seguida um homem entrou na biblioteca com Hermione nos braços.
-Solte-me seu brutamontes! – gritava ela
-Aqui está a sangue-ruin sr. Malfoy. O que faço com ela?
-Leve-a para a masmorra. Mais antes amarre está outra aqui naquela cadeira – disse Lúcius apontando para Ginevra – e você Draco, chegou o momento de cumprir com sua palavra. Chegou a hora de passar para o lado certo desta guerra e de fazer valer o nome que tem.
Draco olhou para os homens que amarravam Ginevra e decidiu que não era a hora de mudar de planos. Não arriscaria novamente a vida de Ginevra.
-Se é assim que queres, meu pai.
-Muito bem. Mais antes disso acho que devemos explicações a esta jovem, não achas? – Draco não respondeu e Lúcius começou – Senhorita Weasley, eu e meu filho Draco fizemos um trato e decidimos que não seria justo ele brincar daquela forma co ma sra. Sendo assim, fizemos uma troca. Ele me traria a sra para uma visita em que eu lhe esplicaria toda a situação e em troca eu lhe daria a chance de virar um comensal junto comigo. Porém o trato foi prejudicado uando a sra sangue-ruin decidiu vir junto. Porém isso não irá atrapalhar meu planos.
-Draco isto é verdade? – disse Ginevra deixando as lágrimas caírem de seus olhos agora livremente. Não acreditava no que houvia.
-Claro que não Ginevra, Lúcius seu estúpido o que estás fazendo! – Draco estava fora de sí. Não acreditava que tinha caído naquela arapuca.
-Ah como você interpreta bem meu filho, isso será muito útil nas tarefas para o nosso Lorde.
-Cretino! Como pode! – chorava Ginevra agora desesperadamente – eu confiei em você! Como pode fazer isso comigo!
-Ginevra, não acredite nele! Por favor não acredite! – Draco aogra estava caído ajoelhado como que as palavras de Ginevra declarassem a sua sentença.
-Bom, então agora é chegada a hora. Façamos a cerimônia de tatuar a Marca Negra. – Falou Lúcius sem se importar com a cena a sua frente. Doi homens pegaram Draco pelos braços e o sentaram ao aldo de uma mesa. Draco não protestou,apenas olhava para Ginevra como que implorando para que ela acreditasse em suas palavras. Sentiu o braço ser esticado em cima da mesa e a dor de uma agulha perfurando-lhe a carne para realizar a tatuagem. Depois de desenhada, jogaram um feitiço para que a Marca Negra funcionasse como uma ligação entre o Lorde e seus Comensais.
-Agora que está finalizada a tarefa libertaremos as duas senhoritas.
As cordas de Ginevra foram cortadas e ela foi posta de pé. Não tinha animo para falar muito menos andar. Trouxeram Hermione que ainda gritava e xingava Lúcius.
-Agora que as sras já estão livres, há alguém que veio buscá-las – disse Lúciuscom um ar desdenhoso. Hermione parou instantaniamente de gritar para ver quem era. Viu Harry entrar com a varinha em punho como se estivesse ali para resgatá-las.
-Como tens a audpacia de vir aqui! – perguntou Hermione aos berros.
-Miome qual o problema? – perguntou Harry fazendo-se de santinho – vim resgatá-las deste dois idiotas!
-Obrigado Harry, é muita gentileza da sua parte – disse Gina tristemente
-Ginevra não acredite nele, ele é um traídor! – gritou Draco desesperado
-Não fale assim do Harry! Ele é muito melhor que você Malfoy!
Hermione ouviu as palavras da amiga sem entender. Não sabia o que tinham lhe contado mais concerteza não havia sido a verdade.
-Gina porque está tratando o Harry assim? Ele que te trouxe para cá!
-Não Mione, não é verdade. O Malfoy me treouxe pra cá!
-Não Gina, não foi! O Draco veio aqui e fez um trato com o Lúcius para lhe libertar. Euvim com ele. Sei o que ele fez. Acredite em mim Ginevra. Acredite no que ele diz.
Uma luz iluminou a mente de Gina e tudo lhe pareceu mais claro. Desvencilhou-se de Harry e aproximou-se de Draco.
-Então não foi você? – perguntou ela confusa
-Agora acreditas em mim Ginevra? Eu te amo. Nunca mentiria para você. Acredite, por favor!
-Eu acredito. – disse baixinho – Eu acredito! – disse olhando nos olhos de Draco, caminhou até ele com um pequeno sorriso.
Draco olhou para Ginevra. Ela estava viva e acreditava nele. Nada mais impediria o amor deles. Nada mais importava. Foi em sua direção e a abraçou ao mesmo tempo ouviu alguém gritar e sentiu ser atingido por um feitiço.
Harry viu Ginevra se aproximando de Draco e o abraçando. Tirou rapidamente a varinha das vestes e a apontou para Draco.
-Se eu não a terei pra mim você também não a tera Malfoy. Avada Kedrava!
Draco caiu sem vida no chão. Ginevra o amparou e caiu ao seu lado. Abraçou Draco e lhe lançou um feitiço tentando em vão reanima-lo.
-Draco, Draco por favor responda! – Mais já era tarde. Ginevra segurava o corpo de Draco, como que tentando em vão faze-lo voltar a vida. Não tinha forças. Sentiu seus olhos embaçarem com as lágrimas e tudoficou escuro.
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N/A – É isso gente! Mais um capítulo se foi. O próximo será o último. Bem, tow meio sem palavras, num queria ter matado o Draquinho mais num teve jeito. Foi mal! Buáááááááá!
Bom, cap muito, muito, muito,muito,muito grande. Foi mal de novo. E demorado também. Foi mal mais uma vez.
Bom até o próximo cap galera!
Agradecimentos:
A todos que tiveram a paciência e audácia de ler esta fic, principalmente este capíutulo. Vlwzão galera!
Patricia04 – Brigadu, q bom q vc ta gostando! Continua lendo, tá? E me diz o que achou do capítulo!
Jullia Malfoy – Bom, infelizmente naun foi o testa-rachada... mais enfim. Esperem a continuação dessa fic q tá cheia de surpresas
Lou Malfoy – Também acho, o Harry é um cachorro! 9bonitinho mais um cachorro...) cotinua lendu aí!
Nina Black Lupin – realmente a fic ficou meio triste mais fazer o que né? Que bom que gostou, continua lendo aí!
Lanuxa – Miga vlwzão pela paciencia e por aturar esta miguxa aqui tá? E foi mal por te deixar com insônia, tb fiquei. É e eu aprendi a ser doida assim contigo tá? Hihi. Bjs miguxa comenta!
Rafinha M. Potter – Pow que bom que teve tempo de ler a minha fic! Fico muito feliz. E não fique com raiva de mim não viu?
Miaka-ELA - Pow amiga vlwzão pelos comentários ao longo dessa fic viu? Sempre gostei dos seus comentários. Bjs e comenta!
Esse cap vai ficar sem propaganda galera, foi mal hein!
Ah sim e vai ficar sem beta tb. Tow loka pra postar ! Foi mal Manu! Comenta aí miguxa! Depois nos falamos!Bjs pra todos
E COMENTEM PELO AMOR DE MERLIM TODO-PODEROSO!
