- Melhor tirar a blusa...- eu escutei direito? Ele não ia fazer isso, ah, não ia!
- Melhor não, tô com frio- boa saída. Um a zero pra mim.
- Não, mãe!- Julie prontamente vai a favor dele, como sempre- eu pego um creme legal lá pro papai passar- parecia que ela ia descobrir um novo planeta. Nunca vi criança mais empolgada. Ela correu pro banheiro e ficou na ponta dos pés, pegando um tubo na pia.
- Pode ser esse aqui?- eu mostro o mais colorido e maior e papai acena. Volto a cama, vendo que mamãe falou alguma coisa no ouvido dele.
Dou o creme pra papai que imediatamente abre, enquanto mamãe subia a blusa.
- Tira, mãe- eu incentivava. Será que ela não tinha medo de sujar, não?
Finalmente ela passou a me escutar. Tirou a blusa, ficando com aquele...sutiã, acho que é isso. Era bonito, mamãe tinha vários, uma mais lindo que o outro. Eu bem que queria usar, mas papai disse que vai me dar um daqui a algum tempo. Ele diz que eu não tenho nem o que por dentro.
Não sou nem um pouquinho carinhoso ou cuidadoso. Nem ao menos esquento o creme e atiro nas costas dela.
- Ai, tá gelado!- eu já esperava a reclamação. Essa era só uma parte da minha vingança
- Deixe de manha dona Abby... – me abaixei a altura de seu ouvido e falei baixinho. Talvez, se fosse em outras circunstancias, ela mostraria no mínimo o dedo do meio pra mim.
- Ta bom de massagem ne? – eu penso em me levantar mas ele não deixa. Continua pressionando minhas costas e agora, eu sinto outras mãos também me massageando. Pelo visto isso não iria acabar nunca.
Decido ficar calada, imóvel, curtindo aquilo. De uma forma ou outra era sempre bom receber um tratamento vip desses. Porem, não sei ao certo o que ele esta pretendendo com tudo isso, sinto que suas mãos cada vez mais estão indo pra baixo. Minha vontade era lhe dar um bom tapa e mandar tirar a mão boba dali, mas respirei fundo e decidi relevar aquilo mais uma vez.
Canso de fazer aquilo e me deito na cama observando o papai massagear a mamãe. As mãos dele eram tão fortes.. mas tudo aquilo estava me deixando com muito sono. Fechei meus olhos, mas eu não queria dormir, então abria de vez em quando e continuava encarando o papai. Em certo momento eu não agüento mais e me rendo ao meu sono, eu só espero que eu não engula meu dente enquanto eu estiver dormindo.
Percebo que Julie estava mais pra lá do que pra cá. Então estava na hora de "apimentar" aquilo. Me certifico de que Abby ainda estava acordada e começo a passar minhas mãos de leve por suas costas. Desço meu rosto ate sua nuca e sopro de leve, plantando um beijo no seu pescoço, fazendo-a se mexer e virar o rosto pro meu lado.
Ela pensa em dizer algo, mas eu não deixo. Tapo a boca dela e vejo-a ficar com os olhos bem abertos, expressão algum sentimento que eu não fazia a mínima questão de saber qual era.
- Eu vou me vingar de você- digo bem baixinho. Me certifico de que Julie havia dormido mesmo, para poder prosseguir com meus planos.
Volto com as mãos nas costas, baixando cada vez mais. Vou com o rosto bem pra perto dela e num ato ousado, dou outro beijo no pescoço dela, agora com um pouco mais de vontade. A resposta é imediata. Ela começa a se mexer e morder o lábio. Eu estava indo bem.
Sinto um arrepio ao sentir a boca dele me tocar. Ele era um canalha mesmo. Me fazer isso com Julie do lado? Seria isso uma vingança? Parece até que me cansaço tinha desaparecido e se não fosse por Julie, eu faria o que ele quisesse agora mesmo, com tanto que ele parasse me provocar.
Sinto a boca dele mais uma vez perto de mim, agora mordendo um pouco meu pescoço. As mãos firme no fim das minhas costas, começam a passar pro lado de lá. Sinto as duas mãos dele na minha bunda e a única coisa que eu queria fazer era dar uma porrada dele... Ou não.
ZZZZZZZZzzzzzZZZzzzz...
Ouço a respiração dela começar a pegar. Vai, Abby, vai. Tiro o cabelo dela do pescoço, pra tirar um pouco mais de proveito. Mais uma vez olho pra Julie, que agora tinha se virado pro outro lado pra dormir. "Como o papai gostava". Chupei o pescoço dela por um tempo, vendo até mesmo se formar uma marquinha vermelha no local.
- Ops- eu acho que aquilo não sairia dali tão já- acho que exagerei.
- Pára com isso, John- ela sai do transe. "John"? Já era...
Obedecer ou desobedecer uma ordem dada por ela? Definitivamente eu preferia arriscar, tudo proibido sempre tinha um gostinho diferente.
Ignoro sua ordem, ou pelo menos finjo que ignoro. Me deito ao seu lado e coloco meu braço nas suas costas, ainda acariciando-a de leve. Ela permanecia seria, mas eu aproveitei pra buscar um outro beijo.
Pra que ele estava fazendo isso comigo? Só pra me deixar com vontade e ele também. Porque em sã consciência eu nunca, nem ele, faria algo que pudesse "traumatizar" nossa filha. Ficamos nos beijando por um bom tempo e quando eu penso que tudo tinha acabado e que eu poderia dormir em paz, sua mão vai subindo e ele vai se virando deixando uma mão perto da minha calcinha e a outra apoiada na sua cabeça. Decido me virar de lado e percebo o seu olhar pros meus seios. Homem não tinha jeito mesmo, quanto mais via, mais queria olhar e se desse, pegar. Sua mão desceu de minha cintura e foi percorrendo minha barriga. De vez em quando ele buscava ver se Julie estava acordando ou não. Sua mão subia cada vez mais e eu decidi ver até que ponto ele iria chegar. Ele não estava nem louco de brincar com fogo, pois de uma forma, ou outra, alguém ia se queimar.
Chego até a ficar meio desesperada quando vejo que ele não media as conseqüências. Pegou na alça no meu soutien, nunca baixando, apesar deslizando o dedo nela. Abaixou mais a cabeça e beijou meu colo. Quando mais eu me divida ao pensamento parar ou não, mais sua boca chegava perto dos meus seios. Senti a boca dele passar por perto deles e antes que eu pudesse gemer descontrolada, sinto a cama se mexer do outro lado.
- Mãe?- eu vejo papai meio que escondido atrás dela. O que estava acontecendo? Ainda na massagem?
- Ei- ele aparece de trás da mamãe. Estava meio estranho, meio bobo- que foi?- eu pergunto e mamãe se mexe um pouco, antes de olhar pra mim de novo.
- Nada, Julie- ela finalmente me olha, respondendo- passou o medo?- ué? Que tinha acontecido? Tudo muito estranho... o mundo mudou enquanto eu dormia?
- Não muito...por que? Não quer mais que eu durma aqui?- poxa... Isso me deixaria extremamente chateada.
- Claro que não, Julie- eu respondo prontamente. Eu já tinha conseguido que queria. Amanhã, era ela quem iria me implorar... Agora eu me contentava com uma boa noite de sono em família.
Olho por mais uma vez pra Abby que balançava a cabeça. Ela se levantou da cama, ajeitou o soutien e pegou sua camisola indo ao banheiro. O que será que estava se passando na sua cabeça agora?
- Vem aqui com o papai.. – eu indico vendo Julie sorrir e deitar ao meu lado. O melhor mesmo era que ela ficasse entre a gente, depois me dava um louca. Era melhor me segurar.
Entrei no banheiro ainda com as emoções a mil. Ele havia conseguido o que queria. E agora? Como eu ia conseguir dormir? O sono foi embora e alem disso ainda tinha que dormir com uma criaturazinha no nosso meio. Esse é o preço que se paga mesmo por ter uma família e que se agüente as conseqüências.
Volto pro quarto e percebo que eles já estavam dormindo. Se eu tiver sorte também vou dormir rapidamente. Me deito com cuidado para não acorda-los, dou um beijo em Julie e fecho meus olhos imaginando mil possibilidades do que poderia ter rolado hoje a noite, caso ela não estivesse aqui.
