Digamos que o tempo é alheio a nossa vontade. Quando nos damos conta ele passa voando. Tanta coisa já aconteceu depois daqueles últimos acontecimentos. Decidimos que se for pra ter filho vai ser como antes, algo inesperado. Vamos deixar o tempo levar até certa altura.. quando notarmos que é um "perigo" lidar com gravidez, ai sim tomaremos nossas providencias.
Ele contou seus receios e eu os aceitei numa boa. O que tiver que ser será. Ah.. e Julie não estava mentindo aquela noite. Alguns dias depois Lauren me chamou de mãe. Eu mal pude acreditar naquilo. Agora o seu vocabulário já esta vasto, ela sabe falar mamãe, papai, Jul, auau, e "auga".!
E Julie já perdeu mais dentes. No inicio ela entrou em pânico, pensou que nunca mais ia poder mastigar e teve ate crise de choro por isso, mas quando ela viu que um monte de criança da sua idade e ate mesmo Cosmo estava ficando banguela, ela começou a achar bonito o seu sorriso sem dente.
E assim seguiram-se os meses. Lory crescia e ficava mais chata (e mais fofa, cá entre nós) a cada dia. Mamãe e papai estavam melhores do que nunca. E os meus dentes só o que faziam era cair. Sem dentes, mas cheia de ansiedade. Eu não via a hora de chegar, mas hoje finalmente chegou! Era hoje! Esperei alguns meses mas aqui esta. Casamento da tia Barbie em poucas horas.
Quando ela sugeriu que eu fosse a dama de honra, eu achei o máximo! Eu com um vestido igual ao de noiva, com buquê igual e toda a igreja me olhando? Ia ser o máximo! Tudo bem que eu preferia entrar sozinha, mas já que falaram que um tal de Chris, que era filho, da sobrinha, da irmão da cunhada de não sei quem ia entrar comigo, tudo bem, né?
Vovó me mandou pro salão de beleza com ela e com a tia Barbie. Convidou mamãe também, mas ela não quis. Meu vestido era lindo, igual ao da titia, que a essa altura do campeonato, estava bem gordinha.
- Vai se trocar John... – Abby já estava terminando o seu banho enquanto eu ainda me encontrava na cama sujo, de cueca olhando pro jogo de basquete.
- To indo.. – eu diminuo um pouco um volume. Mas não satisfeita, ela entra no quarto toda molhada, desliga a televisão e pega o controle das minhas mãos.
- Agora! – ela apontou para o banheiro - Senão vamos nos atrasar!
Certo, ela não estava pra brincadeira. Apesar da preguiça, me levantei da cama e entrei no banheiro ligando o chuveiro. Ela andava de um lado para o outro enquanto eu ainda ensaboava o meu corpo.
- Viu aquele meu soutien sem alça? – ela parou ao lado da porta e ficou me olhando.
- Não.. – ele desligava a água enquanto falava – eu não uso..
Com toda sutileza e educação do mundo, mostro o dedo do meio e saio do banheiro pra não ter mais raiva. Porque tudo sumia quando a gente precisava? Eu nem tinha me vestido ainda e já imaginava que tinha que ajeitar Lauren e ir de encontro com o resto do povo, onde quer que eles estivessem, antes de ir para a igreja. Eu vou acabar enlouquecendo desse jeito!
Hoje era o meu dia de gente grande. Dos pés a cabeça eu fui produzida. Cabelo preso, maquiagem feita. Andava pra lá e pra cá só esperando chegar a hora de por o vestido e partir na limusine para a tal igreja. Fazia tempo que não via a titia. Disseram que ela tava fazendo massagem... será que é a mesma que papai faz na mamãe? Enfim, vovó arrumava o cabelo e eu comecei folhear uma revista, mesmo não entendo muito.
Eu tinha tantas coisas a pensar, estava me tornando muito importante na família. Mamãe deixou eu escolher sozinha o que dar de presente ao papai amanhã, no dia dos pais. Na escola, nós fizemos um porta retrato de papel e eu pus uma foto de nós 4 lá. Assinei no nome da Lauren também, afinal ela não sabia fazer nada ainda e quis ajuda-la nessa tarefa tão difícil.
Mamãe tinha dito que já tinha comprado e embalado o que eu tinha escolhido e eu poderia dar assim que chegássemos do casamento, já que já passaria a meia noite.
Sai do banho enrolado na toalha. Abby estava andando só de calcinha pela casa, ainda procurando o soutien, provavelmente.
- Não achou ainda?- eu sorrio, vendo todo o desespero dela.
- Não tem graça, Carter- ela se cobre com a toalha- se eu não acho, não posso ir não...Como vou com um tomara-que-caia com soutien de alça?
- Vai sem, ué- por que pra ele parecia tão facil?
- Ah, é? E por acaso eu tenho corpo pra ir sem?- que absurdo! Ele deveria estar é surtando.
- Nem preciso responder, né?- ele sempre conseguia me fazer um elogio pra ficar tranqüila, em meio toda aquela confusão - se bem que o nome "tomara-que caia", eu não gosto muito não...
Olho pro relógio e tenho a nítida impressão de que meus pais estavam atrasados. Papai devia estar atrasando a mamãe como sempre... me levanto da cadeira e vou andando pelo salão, tentando achar alguém. Casar dava muito trabalho. Não era mais pratico fazer como os meus pais? Ir num cartório de jeans e falar sim!
- Seus pais vão demorar.. já estou vendo.. – vovo se aproximava de mim já toda arrumada. – acho que vamos ter de voltar pra casa, não temos mais o que fazer aqui, eu e você já estamos prontas.
- E a titia?- eu pergunto, curiosa.
- Ela vai ficar aqui até a hora do casamento. Vai parir daqui pra igreja...Seu avô vai encontrá-la aqui..- vovó vai se despedindo do pessoal do salão e o motorista está a nossa espera na porta- só avise sua mãe que estamos indo para casa, para ela não dar vir aqui a toa.
- Ta bom – ela me passou o celular e disquei para falar com papai.
- Esta certo.. – eu desligo o telefone e Abby ainda andava pelo quarto atrás do soutien. – minha mãe e Julie estão indo pra casa ...devemos ir pra la..
- Aqui! – ela mostrou o soutien e sentou na cama – enfim..
- Você me ouviu? – perguntei já terminando de colocar a calça.
- Aham- ela gemeu alguma coisa, vestindo o soutien logo em seguida- agora é que vem a parte difícil...- opa, peraí? Parte difícil?- me ajuda aqui, vai, John...
- Eu?- oh, Deus. Quem mais seria? Nós morrendo de pressa e ele vem com gracinha- eu to todo molhado, Abby...Perai.
- Vai logo- eu pego o vestido com todo o cuidado do mundo. Custou a convencer Eleanor que eu só iria a esse casamento se fosse de preto. Não é possível que depois de tantos anos de enrosco, namoro e casamento, ela ainda não conhecesse o meu gosto. Se ela tinha coragem de por aqueles vestidos glamurosos e estridentes, não tinha nada contra. Agora, querer proibir preto no altar já era demais. Bárbara, quando nos chamou pra ser padrinhos, não se incomodou com isso.
Vesti a pernas do vestidos e subi até a cintura. Tinha que confessar que o vestido era maravilhoso. John escolheu junto comigo e dessa vez ele acertou mesmo. Modéstia a parte, caiu muito bem no meu corpo que, apesar de não estar aquela beleza, ainda dava pro gasto, afinal, ninguém quer um milagre depois de dois filhos.
Entrei na mansão com todo cuidado do mundo pra não desmanchar meu penteado. Se qualquer coisa acontecesse com ele eu tinha certeza de que a minha avó iria ter um ataque.. e ninguem precisaria disso hoje, eu tenho certeza quanto a isso.
Vovó sumiu pra não sei onde e me vi perdida ali no meio daquela confusão toda ate que Tina me aparece e segura minha mão.
- Seus avós pediram pra você ficar aqui.. – ela me leva ate a sala da televisão e me entrega o controle – assista televisão que seus pais já devem estar chegando.. qualquer coisa estou pela casa.
- John? – eu termino de me enxugar e volto ao quarto vendo-a de frente ao espelho só esperando que eu a ajudasse a fechar o zíper
- Enxuguei as mãos.. – mostro a ela que parecia não dar muita importância.
Começo a levantar aquele zíper e de repente me dá uma vontade incrível de tirar aquele vestido e esquecer que hoje tinha casamento pra ir. Penso na hora e vejo que se nos apressássemos, daria tempo sim de ter uma aventurazinha antes... Aproximo o meu corpo do seu e paro minhas mãos no meio de suas costas para poder dar um beijo estratégico na sua nuca.
- Ei, ei, ei, ei, ei- eu vou parando ele, antes que me empolgasse demais- pode ir parando por aí- eu me viro de frente pra ele, mas não tinha com me livrar da peça, afinal, o vestido continuava aberto.
- Shiu- ele toca os meus lábios com o dedo indicador e vem pra cima de mim de novo.
- Que deu em você, homem?- eu não consigo conter meu riso- necessitado, é?
- Não imagina o quanto...- ele beija meu pescoço. Filho da mãe. Ele sabe que fazendo isso eu cedo, toda vez. Mas não, hoje ao menos eu haveria de ser forte.
- Pára, John- não. "Pára, John" significava "continua" na língua dele- não, Carter- falei num tom mais sério e ele parou. Agora sim.
Entediada. Era isso que eu tinha, estava, sei lá. Usar esses termos de adultos é legal. Agora só falta ter "stress" e eu já posso me considerar uma pré- adolescente, ao menos.
Sento, levanto e a hora não passava, papai não chegava. Meu nervosismo era enorme. Ninguém vinha falar ou ficar comigo. Vou até o sofá novamente e me pego a ver tv pra passar a hora. O desenho era bem legal e eu achei que não teria mal em deitar um pouquinho no sofá, afinal eu estava morta de canseira. Acordei cedinho para acompanhar vovó.
Recuei e olhei pra ela que sorria balançando a cabeça.
- Tem jeito mesmo não... – ela torna a se virar de costas e toda aquela água fira conseguiu apagar o meu fogo – ajuda aqui.. por favor..
- Pedindo com jeitinho.. – eu torno a me aproximar e planto mais um beijo em seu pescoço pra ver sua reação.
- John Carter.. – ela vira o rosto e eu sorrio terminando de fechar o seu vestido.
Aquele sorriso dele já tinha nome, sobrenome, apelido e tudo mais. Eu sabia que se eu tivesse aliviado um pouco já estaria na cama, sem nenhuma roupa, sem maquiagem, suada, descabelada, morta de atrasada e ia chegar lá só os farrapos levantando a suspeita de todos.
- Pensando em? – ele se afasta e pega a camisa começando a abotoa-la.
- Você sabe... – eu me aproximei dele e o ajudei a colocar a camisa – você e essa mania de querer tudo logo nos momentos mais inapropriados...
- Amanha é dia dos pais.. – ele fecha o ultimo botão e coloca a gravata em volta do pescoço - você poderia ter dado o meu presente...
- Eu não sou sua filha...- eu faço carinha de anjo e ele sorri pra mim.
- Mas o presente que eu quero...Julie não pode dar...- aquele sorriso maroto ainda acabava me matando- se bem que ela podia convencer a mamãe dela a passar dia todinho trancada num quarto comigo, né?
- Nossa senhora- eu ajeito a gravata dele, mas acaba piorando. Ele ri de mim e vai pra frente do espelho, ajeitando ele mesmo- você está um perfeito maníaco sexual hoje..- ele ri, ainda roubando um beijo antes de sair do quarto. Fui calçar a sandália enquanto ele fazia não sei o que na cozinha.
- Julie!- eu escuto o berro de Tina e levanto correndo do sofá. O que será que tinha acontecido? Alguém havia se machucado? Mamãe tinha chegado?
- Levanta daí, menina!- ela chega perto de mim, me levantando do sofá- vai desmanchar o cabelo, garota!- ela olha pra mim com uma cara de desespero- aí, se sua avó vê isso...
- Ai.. – eu me ajeito no sofá e começo a rir – ta bom então.. mas se meu pai demorar eu jaja me deito e vou é dormir...
Vendo que Abby ainda ia retocar a maquiagem fui ao quarto de Lauren pra ajeita-la. Não deveria ter muito mistério em arrumar um bebê pra uma festa. Com a maior dó do mundo tirei-a do berço e tentei faze-la acordar sem choro.
- Acorda bebê... – ela começa a abrir os olhos me olha assustada – papai não queria fazer isso mas é o jeito...
Como ela já estava banhada, conferi a fralda e vi que não precisaria troca-la. A sentei na cama e comecei a vestir a roupa que Abby havia separado. Por um milagre ela não abriu a boca, não fez um pio e quando eu estava passando perfume nela, Abby aparece na porta.
- Demorei tanto assim? – entro no quarto já vendo a bebê pronta. – bom trabalho papai.. – eu lhe dou um beijo e vou paparicar minha filha.
- Vamos que Julie já deve estar tendo um ataque... – ele coloca-a nos braços e vai andando pra fora do quarto. Pego a bolsa que já estava feita pra Lory e a coloco n ombro, antes de segui-lo pelas escadas.
Entramos no carro, não esquecendo de nada. Seguimos para a "casa do terror". Eu já sentia que Eleanor devia estar um pilha de nervos e ia acabar sobrando pra todo mundo. Chegamos e assim que entramos na casa, eu já pude perceber o corre-corre.
- Vou procurar a vovó- pensei comigo e sai num tiro, para ver se via alguém lá pela sala- mãe!- eu nem acredito no que vejo. Eles tinham chegado!
- Como vocês demoraram!- "bom dia pra você também" era o que eu tinha vontade de dizer. Mas resolvi acalmar os ânimos antes que saísse alguma briga. Em dia de festa todo mundo ficava nervoso e acabava falando e fazendo coisas indevidas.
- Mas já estamos aqui, mãe- eu sorri e resolvi fazer um elogio, para acalmar a fera- como a senhora está linda...- ela sorriu a mim e vi que Abby me olhava, querendo muito rir de toda aquela situação.
- Você também- ela se aproximou mais de nós- e cheiroso também...
Fiquei olhando aquela troca de elogios falsos e vi que Julie sorria a tudo. Ela estava um gracinha com aquele cabelo e apesar de eu não gostar muito não, a maquiagem tinha caído muito bem.
- Você também está muito elegante, Abby- nossa, um elogio da sogra?- apesar do preto- ah, sim. Agora sim. Não queria nem ver qual seria a cor "discreta" do vestido dela.
- John que escolheu... – eu olhei ao redor e via que o tempo passava e a gente continuava enrolando. – Onde esta seu vestido Julie?
- No quarto do meu pai... – eu apontei pra cima e mamãe acompanhou meu dedo. – e eu acho que esse quarto vai acabar virando o quarto da Julie...
Mamãe segurou minha mão e deixou Lauren com papai. Ele só iria mesmo atrapalhar, e o homem não pode ver a mulher antes do casamento. Mas acho que isso só cabe mesmo aos noivos. Abri a porta com cuidado e entramos, vendo o vestido pendurado perto da penteadeira.
Todos saíram da sala e me deixaram sozinho com Lauren. Coloco-a no chão e ela vai me arrastando pela casa.
Coloco-a de volta nos braços já imaginando uma queda e uma tragédia na roupa.
- Quer ir atrás da mamãe? - olho pra ela que parecia balançar a cabeça. Bom.. eu iria de qualquer forma. Andei de volta a sala mas não antes sem passar antes na cozinha e dar uma olhada no cardápio do dia
Julie sobe na cama para facilitar o meu trabalho, mesmo porque o meu vestido justo não me dava muita condição de movimento. Abri o zíper e ela enfiou as pernas por baixo. Segurou no meus ombros e eu puxei ate em cima, fazendo ela virar de costas, para que eu pudesse fechar.
- Tá bom?- eu me certifiquei. Não queria que a menina ficasse desconfortável.
- Mesmo que não estivesse- ela sorri pra mim- tá bonito, isso que importa- ela pula no chão e senta na cama para que eu pudesse calçar os sapatos agora.
- Posso entrar?- vejo papai já dentro do quarto.
- Já entrou mesmo, né?- pico a ele que vem sentar do meu lado. Lory estava no colo dele. O vestido dela era legal, mas o meu era muito mais lindo.
- Pronto?- pergunto quando vejo mamãe se levantar e me encarar dos pés a cabeça.
- Aham- vejo Abby acenar, indo mais longe para checar se tudo estava certinho com a dama de honra mais linda que eu já havia visto na face da Terra.
- A vovó já chamou pra gente descer...cadê as coisas pra levar?- eu me prontifico a agilizar tudo antes que minha mãe tivesse um colapso nervoso por causa do horário.
- Lá embaixo, com ela- Julie responde, se levantando para se observar no espelho- ficou bonito, né?- eu não contenho o riso e olho para Abby, que estava todo orgulhosa olhando pra nossa princesinha. Me aproximo dela e aproveito para recordar os "velhos tempos".
- Inveja?- ela arca as sobrancelhas, tentando me entender- se arrependeu de ter casado só de jeans?
- Um vestido de noiva só me deixaria mais baixa do que eu já sou...- eu digo, fazendo pouco caso da situação. Não que isso fosse de extrema importância, mas não devo negar que o sonho de toda mulher é casar de branco, comigo não seria diferente. Quer dizer, seria só um pouquinho. Era um querer e não querer que só me fazia não querer pensar nisso.
- Oh, minha baixinha...- ele me abraça por trás e vemos os olhos reprovadores de Julie nos olhando.
Acho que esse clima de casamento deixou meu pai com ainda mais vontade de casar "direito" com a mamãe. Uma vez ele me disse que ia esperar que Lauren pudesse andar direitinho e iria surpreendê-la com algo assim. Mas eu acho que a mamãe nunca que iria permitir isso.. mas bem que eu iria gostar.. eu nunca vi minha mãe de vestido de noiva e ela deve ficar tão bonita quanto, ou mais bonita que a tia Barbie.
- Mãe.. - eu bati na sua barriga de leve e ela olhou pra mim - tá na hora!
- De que? - papai continuava agarrado nela. Eu hein, o que esses dois tinham ultimamente? Parece que não vão se cansar nunca de andarem grudados um no outro.
- Ai... vocês cansam minha beleza.. - Julie tirou minhas mãos ao redor de Abby e começa a me puxar pelo quarto - vamos! Eu tenho que entrar na igreja.. não posso chegar atrasada!
Olhei pra Abby que ria enquanto pegava Lauren nos braços. Descemos as escadas, Abby terminou de ajeitar o que tinha que ajeitar em Julie e logo fomos para o meu carro, rumo a igreja.
Chegando lá, entreguei Lauren para John e tratei de retocar o batom de Julie enquanto aquilo enrolava pra começar.
Procuro- a com os olhos, mas nada encontro. Será que ela não tinha vindo? Pobre de Lory e pobre de mim. Abby ia falar um monte se tivesse que deixar a menina com algum dos meus parentes "distantes".
