Realmente
by Marmaduke Scarlet
Capítulo 3 - Conhecendo a família
Sabe, perder a consciência não é uma coisa muito legal, vai por mim. A última vez que eu perdi a consciência foi quando eu tinha 13 anos e nós estávamos passando as férias na Espanha, e eu acabei indo muito fundo no mar e quase me afogando. A minha grande sorte foi que eu voltei a consciência com um salva-vidas lindo fazendo respiração boca-a-boca em mim. Aquilo foi o auge dos meus treze anos. Eu só falei nisso durante meses.
Mas dessa vez não tinha nenhum salva-vidas bonito para me acordar. Em vez disso, era apenas um cheiro forte entrando pelo meu nariz. Eu abri os olhos devagar. A primeira coisa que entrou em foco foi um rosto bronzeado, de olhos castanhos mas tão castanhos que as vezes não dava pra diferenciar onde acabava a pupila e começava a íris. Os olhos de Jack. O rosto de Jack.
E ele abriu um sorriso de dentes brancos quando me viu consciente de novo.
- Bem-vinda de volta, bela adormecida. – ele disse, enquanto jogava fora um pedaço de algodão com aquele cheiro horroroso.
Ah, esqueci de dizer. Meu amigo de escola Jack Vulture tinha acabado de terminar o curso de medi-bruxo, e agora trabalhava no Mungus.
- O que aconteceu? – eu perguntei, enquanto ele molhava um algodão numa poção azul.
- Bem, digamos que um boneco de cera e gesso tenha despencado em cima de você, mas graças ao senhor Potter, você saiu só com uma perna quebrada e alguns arranhões. Mas já está tudo bem agora.
A memória voltou em flashs rápidos. O funcionário, Malfoy, o Tiago me empurrando.
- Ai meu Merlin! Tiago... ele está bem? Eu preciso vê-lo!
- Calma, dona Lily. Eu já fiz um feitiço, mas o seu pé ainda não está bom.
- O que...?
- Quebrou o tornozelo em duas partes. Vai demorar umas 24 horas para você poder andar de novo.
- Eu não posso esperar 24 horas para vê-lo! – eu disse indignada, me sentando na cama. Será que o cheiro afetou os neurônios do Jack?
- Ele está aqui perto. Estão tratando alguns arranhões, e ele já vem aqui ver você.
Jack me obrigou a deitar de novo.
- Você é um chato, Jack.
Ele sorriu.
- Eu sei. Ele saiu excepcionalmente bem na tarefa de salvar você, Lily. Além do Malfoy, ele ainda lutou com mais dois Comensais. E se recusou a sair do seu lado um só instante. Eu tive que arrasta-lo para longe para poder examinar o seu pé.
- Merlin! Eu... eu nunca pensei que... puxa, isso foi absolutamente fantástico!
O Jack sorriu, divertido, e voltou a limpar um corte que eu tinha no braço.
- Lily!
O Tiago chegou na beira da minha maca – sim, porque eu estava numa maca – e começou a me encher de beijos.
Eu ri e o abracei. Uma coisa nova tomou conta de mim naquele instante. Foi como se eu tivesse tomado uma xícara de chocolate quente, porque o meu corpo ficou cheio daquele calor agradável proveniente do chocolate, mas ao menos não foi, porque eu me senti como uma boba, quase explodindo de felicidade por ter o Tiago ali, e ver que ele estava bem. Eu ri mais ainda e o puxei para perto de mim.
MERLIN! EU ESTOU AMANDO!
- Er... casal apaixonado... o Ministro da Magia está vindo pra cá. – Jack avisou.
Maldito Ministro. Nunca faz nada que preste, e quando resolve fingir que faz alguma coisa, tem que ser bem na hora que eu acabei de descobrir que estou amando, e que essa é a melhor sensação do mundo.
Tentando ignorar a total falta de tato do Ministro, eu estava tentando chamar a atenção do Tiago de novo, pra nós recomeçarmos a sessão de beijos, mas já era tarde. Ele já estava se afastando, temeroso.
E eu entendi porque quando olhei para o lado. Caminhando do lado do Ministro, estavam o professor Dumbledore e Gerald Potter, o pai do Tiago.
Ops, aí tem encrenca.
O pai do Tiago é um executivo ocupadíssimo, e raramente chega a tomar conhecimento da vida do filho. Apesar de Tiago e eu estarmos namorando, eu acho que só o vi uma vez na vida, uma vez que o Tiago quase foi expulso de Hogwarts e ele apareceu por lá. Mas tirando isso, eu não o vi mais. Normalmente quem ia pegar o Tiago e o Sirius na estação era a mãe do Tiago, a sra Lisa Potter. Eu já tinha começado a preparar a desculpa 'Não é nada do que os senhores estão pensado. Eu tenho total direito de beijar seu filho e o sr não pode fazer nada contra mim', porque, segundo os informados, do tipo Jude, Jack, Remo e Sirius, o pai do Tiago era absolutamente severo em relação a educação do filho. Eu sinceramente tenho pena do Tiago. Se eu, com uma irmã, já sofro toda essa pressão, essa superproteção, imagina ele sendo filho único.
- Vocês tem o quê na cabeça? – foi a primeira coisa que o sr.Potter disse quando chegou na gente. Poxa, legal, isso foi absolutamente educado, senhor. Não sei porque não me surpreendo com o fato de você e o Tiago simplesmente brigarem tanto. – Isso foi a coisa mais idiota e irresponsável que eu já vi! Tentar lutar sozinho com um batalhão de comensais!
Tiago fechou a cara, com razão. Ele não fez por querer, que merda! Ele nem teve opção! Os comensais nos acharam antes que a gente pudesse achar um telefone!
Antes que eu pudesse abrir a boca indignada, o professor Dumbledore ergueu a mão e silenciou o sr Potter. É incrível a capacidade que ele tem de fazer isso.
- Acho que nós deveríamos deixa-los contarem sua própria versão antes de tirarmos conclusões, Gerald.
O sr. Potter olhou furioso para o professor Dumbledore. Problema é o dele! Ele não pode simplesmente ir nos acusando sem ter provas. Isso é ilegal. Eu sei porque meu pai é advogado.
- Certo. Comecem.
O Ministro pigarreou.
- Gerald, eu não acho que esse seja um bom lugar para falar disso. Não com esse monte de gente por aqui. – e olhou significativamente para o Jack. Aí me deu nos nervos. O que ele pensa que estava fazendo? Que ele pode chegar e ir falando mal assim dos meus amigos? Mas não mesmo! Pode ir tirando o hipogrifo da chuva, excelentíssimo senhor Ministro! Mas pode ir tirando logo que eu não to com paciência para esperar!
Eu me levantei indignada, pronta para dizer umas poucas e boas pra aquele... aquele... aquele INÚTIL. Ou pelo menos foi isso que eu pretendia fazer, porque quando eu apoiei os dois pés no chão, me aproveitando de um momento de distração do Jack, eu pisei em falso e tive que me agarrar no Tiago pra não cair e quebrar o outro pé. Foi tão rápido que pegou o Tiago despreparado e ele teve que se apoiar toscamente na parede pra não cair junto, ao mesmo tempo em que me segurava.
O pai dele me olhou com reprovação. Aquilo fez a cena mais hilária ainda, e aí já viu né? A criança aqui teve um ataque arrasador de riso, e começou a rir que nem uma louca/bêbada. O Ministro ficou me olhando com uma cara total de 'você é retardada, garota?' que me fez rir mais ainda. Então, entre os meus risos quase histéricos, a voz do Jack se ouviu bem clara e calma:
- Foi a poção que ela tomou que pode ter esse efeito colateral.
O Tiago deu um sorriso e eu ri mais ainda que a minha barriga chegava a doer. As desculpas do Jack eram as melhores! Acho que só perdem para as do Remo, que é o Mestre das Mentiras! Ave Remo, ave Jack!
- Os dois, em casa, daqui a vinte minutos. – o pai do Tiago disse irritado, e saiu, acompanhado do Ministro e do Professor Dumbledore, que sorria.
O Tiago recobrou o equilíbrio e me ajudou a voltar para a maca. Ele saiu, me deixando sozinha com o Jack.
- Certo, sr. Vulture, o senhor tem cinco minutos para deixar o meu pé novo em folha.
- O que é que você quer que eu faça! Já te disse que seu pé vai demorar umas 24 horas para ficar 100.
Como é que você quer que EU saiba? Faz alguma coisa, QUALQUER COISA!
Teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeempo
- Quer mais chá, Lily querida?
- Não, sra. Potter, está bem assim, obrigada.
Meia hora depois, eu estava sentada na sala de estar da mansão Potter, tomando chá. O efeito da poção que o Jack tinha me dado para a dor já estava passando e eu estava sentindo umas pontadas de dor. Ele não tinha feito milagre com o meu pé, continuava meio inchado ainda, mas pelo menos cabia bem no sapato.
A sra. Potter sorriu para mim, sentada no sofá defronte ao que eu estava sentada. Eu estava me sentindo realmente desconfortável com aquela situação. Ela me observava há pelo menos uns vinte minutos. Tiago, o Professor Dumbledore, o Ministro da Magia e o sr.Potter estavam no escritório, conversando a portas fechadas.
- Então, fiquei sabendo que a Roxy vai se casar...
Hum... é. – eu disse.
- Ouvi falar que você ia ser a madrinha...
- Hum, a Roxy não me falou nada sobre isso. – Também, ultimamente ela não me diz mais nada.
- Bem, provavelmente ela se esqueceu. Organizar um casamento leva tanto tempo que deixa a gente meio tonta. Biscoitos?
- Oh, não não, obrigada.
Silêncio. A sra. Potter ficou me olhando, sorrindo, como se esperasse que eu dissesse alguma coisa. Eu esfreguei a palma das mãos na calça, tentando disfarçar o nervosismo. Odeio que fiquem me olhando. Eu me sinto tão desconfortável. E começo a gagejar.
- Então... a senhora tem uma casa muito bonita.
- Obrigada.
Mais silêncio. Será que eu posso fugir pela janela do banheiro?
- Tiago me disse que sua mãe pinta.
- Ah, é, ela pinta.
- Que interessante. Você também pinta?
- Não. Não herdei o talento da família.
- Eu entendo. Sabe, minha mãe cozinhava magnificamente bem, mas eu não sou nenhuma chef. As vezes acontece.
- É, pois é.
- Você cozinha?
- Uhum.
Nesse momento, a porta do escritório abriu. Tiago saiu de lá levemente irritado, mas disfarçou bem.
- Oh, finalmente. – a sra. Potter se levantou. Eu deveria levantar também?
O sr. Potter passou reto pela mulher. Merlin, jamais permita que eu me case com um homem como ele.
- Como está o seu pé, Lily?
- Ah, está melhor, professor Dumbledore, obrigada.
- Que bom.
- Ficam para o jantar, professor, ministro?
- Sinto muito, Lisa, preciso ir. – o Ministro caiu fora.
- Eu aceito o convite, Lisa.
- Ótimo, ótimo. Vou ver como vão as coisas, vocês sabem, esses elfos domésticos precisam de certa supervisão.
Como? Elfos dométicos? Os Potter tem elfos domésticos em casa? Merlin! Eu sabia que eles eram ricos, mas não que eram tão ricos assim.
Assim que a sra. Potter saiu, Tiago se sentou ao meu lado.
- Ela importunou você, Lily? – ele cochichou.
- Não. Ela deveria?
Ele sorriu.
- Mamãe às vezes pode importunar com perguntas sobre filhos, casamento, essas coisas. Ela está obcecada por netos.
- Bem, é natural, eu imagino. – na verdade eu não tenho a menor idéia de como seja, mas deixa quieto.
- Você não sabe a sorte que tem.
- Por que?
- É horrível ser filho único.
Teeeeeeeeeeeeeeeeeempo
- Gerald, por favor, pode me passar as batatas?
E aqui estamos nós, Matilda. Sentadas na mesa de jantar dos Potter, tentando engolir a comida que simplesmente se recusa a passar pela garganta.
- O que foi, Lily, não gostou da comida?
E agora, o que eu faço?
- Não, está ótima – sorriso forçado –Mas acontece realmente que eu não estou com muita fome.
- Realmente, ela quase não comeu essa tarde. – obrigado por isso, sra. Potter.
- Não é nada para se preocupar. Só estou um pouco enjoada.
- Oh meu Merlin! Ela já está grávida? – a sra. Potter exclamou em pânico.
- Grávida? – Tiago se engasgou com um pedaço de carne.
Típico.
- Com licença, eu preciso ir ao banheiro.
Enquanto eu me retirava da sala, deu para ouvir o professor Dumbledore dizendo calmamente "o enjôo deve ser apenas conseqüência da poção".
Eu parei no meio da sala de estar. Merda, eu não sei onde é que fica o banheiro!
Muito bem, vamos ser racionais. O banheiro deve ser do outro lado de algumas dessas portas. É só abrirmos uma por uma.
Primeira porta: Biblioteca. Certo, não é aqui.
Segunda porta: Armário para casacos. Puxa vida, não sabia que a sra. Potter gostava de casacos de vinil rosa pink. Nossa, tem algumas coisas interessantes aqui.
- A srta. Procura por alguma coisa?
Me virei assustada. Parado na minha frente, me olhando interessado, estava um elfo doméstico menor que a maioria, usando um pano de prato como vestido.
- Não, não. Digo sim. Quer dizer, onde fica o banheiro?
Certo. Isso foi horrível. Ainda bem que você admite. Não pedi opiniões, Matilda.
- Aqui, senhorita. – O elfo abriu uma porta e lá estava o banheiro. Todo em tons de salmão e branco. Merlin, eu acho que vou vomitar.
teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeempo
- Pronto, chegamos.
Tiago estacionou o carro em frente da minha casa. Eu fiquei parada. Montes de coisas para dizer passaram pela minha cabeça, mas eu simplesmente ignorei.
- Desculpa por tudo que aconteceu hoje, ta?
Tiago se virou para mim.
- Hey, não foi culpa sua. – ele subiu a mão gelada para acariciar o meu rosto. – As coisas acontecem. Para ser sincero, foi até divertido. E eu tenho certeza que a mamãe adorou você.
Eu sorri. Claro, Tiago. Sua mãe provavelmente deve ter me achado uma retardada mental, incapaz de articular uma frase com mais de dez palavras e que ainda por cima tem sérios problemas intestinais, mas sim, ela me adorou.
- Sua família é toda muito querida. Foi ótimo conhece-los.
- Que bom que você achou isso, porque você irá fazer parte dela.
Eu me engasguei tão rápido que o cinto de segurança que eu estava retirando escapou da minha mão e bateu com força no meu peito.
- Ai..
- Isso se você quiser, é claro. – Tiago acrescentou rápido.
Querer? O que você acha, Tiago? Você é simplesmente o melhor partido da comunidade bruxa da Europa – o fato de ser meu namorado é apenas um mero detalhe. E eu te amo mais do que qualquer outra coisa do mundo. Então...
Eu acho que essa é uma boa hora para a dancinha ridícula da felicidade que eu e a Jude inventamos no primeiro ano quando a Roxy ficou doente de tanto comer jujubas e nós não sabíamos como anima-la.
Claro que não tem nenhuma maneira de eu falar isso para o Tiago sem parecer uma completa babaca, então eu simplesmente fiz a única coisa que deu pra fazer.
Puxei ele pela gola da camisa e o beijei. Realmente. Pra valer, sabe? Daqueles beijos cinematográficos que chega até a dar calor na gente. De fato, estava tão bom que eu não queria parar. Mas a conciência falou mais alto, sei lá, estávamos num carro, e meu pai iria comer o meu rim no café da manhã se algum vizinho comentasse que chegou do cinema às... deixa eu ver... meia noite, e viu a blusa da Lily voando pela janela do carro do namorado dela.
Na verdade, seria até bem engraçado. Bom, talvez não.
- Acho melhor você entrar. – Tiago disse ofegando, a gola da camisa toda amarrotada – obra das minhas mãos que não paravam de aperta-la!
- É, tem razão.
Eu o beijei de novo. E de novo. E mais uma vez. Mas você não precisa saber disso.
Pulemos até a parte que eu – finalmente! – saí do carro do Tiago.
Eu fui andando toda feliz até em casa, assassinando algumas glicínias do canteiro no caminho, meio manca de um pé, cantarolando e tentando achar a chave na bolsa, mas infelizmente a luz (ou a falta dela) não ajudava.
Então, a luz se acendeu no meu cérebro e eu finalmente me coordenei o suficiente para pegar a varinha e acender uma luz, e consegui entrar em casa. Tirei os sapatos antes de entrar, para não fazer barulho, e já ia subindo cautelosamente a escada, quando a luz do abajur da sala ligou.
Realmente, Merlin, você não acha que eu já enfrentei comensais demais para um dia só?
- Isso são horas, Lily?
Er... eu acho que entre o que vem a seguir e os comensais, eu fico com os comensais, Merlin.
- Boa noite, pai.
- Lily, eu achei que nós tínhamos um compromisso.
- Compromisso?
- É. Achei que nós tivéssemos combinado que você viria jantar em casa hoje.
Oh, merda! Era hoje! Gárgulas Galopantes, eu esqueci! Merda, merda, merda, mil vezes merda!
- Você tem alguma explicação a dar?
Como é que eu vou explicar para o meu pai que eu recebi a notícia horrível que a minha melhor amiga ia se casar e ninguém me avisou nada, depois fugi de um comensal, um boneco de cera e gesso caiu em cima de mim, eu quebrei o pé em duas partes, levei uma bronca do pai do Tiago, jantei na casa dele, recebi um pseudo-pedido-de-casamento, e por fim fiquei me amassando com o meu namorado dentro do carro do mesmo, e por isso esqueci do jantar da mamãe?
Sem condições.
Baixei a cabeça, num ato de 'filha arrependida', e fiquei olhando para os meus pés.
- Não, pai, desculpe.
Ele só me olhou com aquela expressão de 'estou-realmente-decepcionado-com-você' que é pior que qualquer coisa que ele pudesse dizer.
Arre.
N/A: Normal para mim, itálico pra Lily, negrito pro Sirius e sublinhado pro Remo.
Oi /Marmaduke escondida atrás do sofá/
Qual será a desculpa de agora?
Não, enche Sirius. Bom, qual desculpas vocês querem? A falsa ou a verdadeira?
Verdadeira: Sucumbi aos professores medíocres da minha escola que drenaram toda a minha energia, paciência e criatividade para as coisas inúteis que eles ensinam lá, e usei todos os meus minutos de folga para baixar animes. E me desencantei com o fandom de HP, mas agora, quando as provas finais (finais mesmo!) chegaram, e eu precisava fugir dos livros, eu sentei na frente do computador e espremi meus dois neurônios até conseguir terminar esse capítulo.
Falsa: A quase dois meses atrás eu estava passeando feliz na rua, indo a pet shop mais chique da cidade pra comprar uma coleira nova pro Sirius, quando o Voldemort me capturou e me levou para Little Hangleton e me obrigou a ficar lá contando histórias para ele até o Sirius voltar do véu (sim, nesse tempo todo deu tempo suficiente para ele ir e voltar do véu) e me salvar. Só que aí eu resolvi jogar Quadribol, e eu subi muito com a vassoura que acabei batendo num OVNI e fui abduzida, mas os ET's me largaram assim que viram que eu era ligeiramente desequilibrada.
E não esperem capítulo novo antes do final de Novembro. Eu estarei muito ocupada com trimestrais até lá.
Ela tá bem?
Eu disse pra vocês que aquele cogumelo que vocês colocaram na salada dela tinha propriedades alucinógenas.
Ei! Eu não tenho culpa! Eu estava de férias na Austrália!
E eu... er... vamos logo para as reviews?
Naty: Huahsuahsuahushaushau... tem razão.
Meu pé começa a latejar toda vez que eu penso nisso.
Flavinha Greeneye: Se eu te disse que eu só vi um filme dele, você não acredita, né?
Quem é Elfred Hitcook?
É Alfred, Sirius. E ele é um cineasta.
Ah, legal. Mas o que é um cineasta?Ah, esquece.
Lara Potter: Rá! Mais uma que sabe o que é bom! Tenho que concordar, Sirius Black é o que há!
Eu nem vou falar nada porque eu também estou nessa comunidade /cora/
Concordo completamente quanto a esta questão. Isso é totalmente injusto!
Lily querida, o mundo é injusto.
Luci Potter: A vida da Lily é uma coisa fora do normal./risos/
Eu não tenho culpa se as estátuas eram tão bem feitas que não dava para diferenciar!
Tá bom, finge que é verdade e a gente finge que acredita.
BaBi Evans: Bom, esse aqui é mais compridinho, para compensar.
Meri Li: Hum... obrigada
Quel: Obrigada
Cecilitxa E. Black: pois é, finalmente alguém entendeu a minha posição? imagina se a Lily tivesse deixado uma cicatriz na minha mão? eu poderia ter ficado aleijado!
olha o drama, sirius...
você não precisa de mais batatas fritas, sirius.
egoísta.
pulguento.
chata.
reclamão.
chega.
Palas: obrigada! nesse capítulo estão as respostas para as suas perguntas,e perdão pela demora na atualização.
Paty Felton: Sempre que você quiser, querida Paty. Estamos aí pra isso.
/totalmente vermelho/ er... Beijos pra você também!
Certo, talvez tenha sido uma tática, mas não foi 100 intencional.
Kissus pra você!
Mari-Buffy: esse capítulo responde as suas perguntas? ah não? então pode mandar review pra cá que a gente responde tudinho! perdão pela demora do capítulo. Beijinhos pra você também!
Tete Chan: Louca, você? Mas que isso! Tem gente que é muito pior/olhando para a Lily/
Que é, hein Sirius? Eu sei que sou bonita, não precisa ficar me olhando.
O que foi que eu disse?
/risos/
Chocolate é realmente muito bom mesmo! Agora eu não sei como é que vocês podem gostar de batata frita... Tá legal, é bom, mas também não é lá aquelas maravilhas...
Ai Remo, fica quieto.
Chocolate? Batata frita? Eu nem sei mais qual é o gosto disso! Faz milênios que eu tõ de dieta... Well, isso não importa. kissus para você querida!
/ah, entrem na comunidade que a Mimi Granger fez para mim: Fics da Marmaduke Scarlet/
