Para aqueles que perguntam da teoria Objeto/Lugar/Pessoa, em nenhum momento nega-se que o TP possa ser um objeto... mas também não confirmo, essa fic está sendo escrita na inspiração, como foi a DV... com o que eu acho que poderia acontecer de verdade, não sob o pt. de vista da JK.por isso eu já aviso ela é DARK! Eu leio todas as teorias e tiro minhas conclusões... embarquem nessa fic por sua própria conta e risco. Juro que esse é o último capítulo quebradão que eu posto!
HP&TP.
C.2. O Bruxo cercado.
Harry abriu o pergaminho e leu devagar.
Ao Sr. Harry T. Potter.
A Nova Sub-seção de Investigação do Departamento de Justiça do Ministério da Magia vem por Meio desta informar:
1-A. Você está sendo convidado a depor perante a SsI no dia 15/07, pelo inquérito promovido para apurar a morte de Alvo Dumbledore.
B. No mesmo dia deve prestar explicações ao SsI sobre denuncia de aparatação ilegal.
C. Em caso de recusa ao comparecimento para depoimento no dia previsto será escoltado por aurores em dia posterior.
2-A. Sua propriedade localizada no Largo Grimauld n°12, Londres, está interditada para investigações visto que foi cena de uma invasão ligada aos "comensais da morte".
B. Seus direitos sobre tal propriedade lhe serão restituídos, assim que possível.
C. O Ministério da Magia pede sua presença em dia supracitado para esclarecer termos do testamento de Alvo Dumbledore.
Sem mais e esperando sua colaboração SsI/Dpto.J/MM.
Harry ainda encarou o pergaminho entorpecido... quanto ao depoimento, afinal, não era novidade... fora a primeira coisa que McGonagall falara quando foram ao escritório de Dumbledore, na noite que... ele... afastou a lembrança com um meneio de cabeça.
Sobre a casa, muito menos, acabara de saber por Remo, Tonks e Moody... o que ainda chamava atenção foi o item 2-C...
"... esclarecer termos do testamento de Alvo Dumbledore".
Afinal não sabia nada de testamento nenhum, nem se imaginava na possibilidade de herdar nada, já que Dumbledore tinha um irmão...
Foi pensando nisso que deitou na cama... erguendo o pergaminho, dele escorregou outro menor.
Caro Harry T. Potter...
Visto que tal documento oficial pode ser recebido com receio devo então, refazer minha gentil oferta... poderíamos nos encontrar privadamente no ministério no dia 14/07... evitando assim posteriores chateações para sua pessoa em tempos já tão difíceis.
Mande-me uma resposta o mais rápido possível.
Rufus Scrimgeour, Primeiro-Ministro.
-Filho da mãe esperto!- rosnou.
De qualquer modo teria que comparecer ao ministério... oficialmente ou não... e não duvidava do que o Primeiro-Ministro faria assim que pusesse os pés no ministério... Não duvidava que houvesse uma entrevista com a própria Skeeter ao lado dele se pudesse.
O lugar era frio... gelado... os cabelos loiros estavam sujos.
Isso era a vida que escolhera... ou como dissera o maldito fantasma, que tinham lhe enfiado tubulação abaixo?
Isso era vida?
Sua mãe o tentara fazer comer uma sete vezes nas últimas doze horas...Comer para quê?
Por pra fora no próximo serviço sujo? Na próxima jogada do Lorde?
-Draco...- a voz veio semi-abafada.
Virou-se para olha-la... talvez tão acabada quanto.
-O que é?- perguntou sério.
-Estão lhe chamando.- Narcisa disse baixo.
Suspirou, tentou enfiar um pouco dignidade em sua figura um tanto quanto maltratada. Era um Malfoy afinal. Mesmo pulando de um pulgueiro a outro que arranjavam como esconderijo. Narcisa lhe segurou o braço.
-Tome cuidado... Bella veio.
-Ela é o menor dos problemas...- resmungou.
-Ela quer derrubar você...- suspirou Narcisa.- Sua cabeça e a de Severo estão no cardápio dela.
Draco deixou um sorriso torto para trás.
-Eu providencio a bandeja mãe... pode deixar.
E Saiu.
A coruja chegou e deixou o jornal... por um segundo uns quatro pares de mãos lutaram avidamente por ele, tanto que quando a segunda desceu e deixou o jornal em suas mãos a maioria nem percebeu... além claro daquele que estava ao seu lado... dessa vez com a mão em sua perna.
-Alguém que a gente conhece?- Rony perguntou com a boca um pouco cheia de torrada.
Gina tinha saído correndo com o segundo jornal e Gabrielle atrás... Fleur e Molly as olhavam um tanto quanto decepcionadas.
Havia um clima caseiro no ar... calmo demais apesar de tudo.
-Humpf... nada.- disse Mione estendendo o jornal para a senhora Weasley.
Gina esmiúça aquela droga de modo que todos acham que ela procura mais de uma coisa no jornal... tanto ela quanto Rony se perguntavam a quanta ia a situação deles agora... já que Harry andara um tanto quanto distante. As coisas estavam naquele enrolo sufocante de início de ano... desde então aquele compasso de espera os deixava mais e mais ansiosos.
O som da aparatação os deixou nervosos, apesar de toda a segurança extra na toca, havia sempre uma tensão no ar...
Rony se levantara... ás vezes ele até se comportava como homem...indo conferir quem estava na porta.
Quem entra é o Sr Weasley com uma cara desanimada e Lupin... Lupin raramente aparece... e muito menos desacompanhado agora... ás vezes tem-se a impressão que Tonks tem medo que ele fuja...
Esperta a Tonks.
A notícia de que tudo estava organizado e que só era questão de tempo deixa o grupo até certo ponto calmo... entediado até. Nada novo, nenhuma morte choca, nenhum artefato, Rony e Mione estão muito atentos a qualquer palavra nessa direção, encontrado que pareça interessar.
Enfim nada.
Mas Voldmort sempre deixa o nada pairar sobre suas ações, pensou Hermione enquanto lia mais um dos livros que conseguira comprar numa ida ao Beco, quando Rony foi ajudar os irmãos por uns trocados. (gastos imediatamente no anel de compromisso, que ele lhe dera mais vermelho que conseguia ficar...), Arthur e Molly estão conversando... a data do teste de aparatação de Rony foi mudada... agora ambos erguiam os olhos para o Sr Weasley, que sentara e dizia um tanto quanto baixo, não funcionando já que Gina ainda carregando o jornal amassado parara ao seu lado.
-Adiantaram o teste... isso não é uma boa notícia.- disse ele.
-Pra quando? Era para agosto.- disse Rony.
-Meio de Julho.
-Isso... Ei, o Harry não vai poder fazer!- exclamou Gina.
-Eu creio que não.- disse Arthur desanimado.
Hermione não o olhava, enquanto Rony reclamava, Estava olhando Lupin que baixou os olhos e concordou com a cabeça.
Hermione fechou o livro com um baque.
-Isso não é possível!
Belatriz Lestrange olhava atentamente entediada... irritantemente entediada... rebaixada àquele posto maldito, quando deveria estar com os outros, matando os tolos, torturando trouxas... como o par maldito de braços direitos do Lorde!
Quanto ao sobrinho era compreensível... uma imagem nova... para os novos admirarem como Lúcio havia sido um dia... uma peça de manobra muito boa...
Mas Snape? O mestiço Snape? Maldição!
Belatriz voltou a se encolher contra a janela daquela casa... mirando de longe a outra.
Casa de trouxas...
-Mais alguma coisa?- perguntou a mulher.
-Suma da minha vista... vá dormir aborto!- rosnou.
Arabella Figg deu meia volta, obdientemente.
Como toda vítima de Império... porque era necessária afinal.
Havia um pombo gordo na rua, aquele pombo que desejava tanto explodir... mas não podia.
Mesmo detestando isso, sabia.
Ainda não era hora de explodir aurores animagos.
O Lorde a mataria... sem titubear.
A coruja chegara... sobressaltando o pequeno almoço dos Weasley´s uma vez que assentara-se na cabeça de Rony e imperiosa começou a bica-lo.
-Pára Edwiges!- disse o Ruivo.- Entendi! Entendi!
-Corruja mal-educada.- sussurrou Fleur.
-Muito bem ensinada isso sim.- disse Gina se erguendo.
-Pode terminar seu almoço Giny.- Disse Hermione que rápida já tinha pego o pergaminho com coruja e tudo, dando um puxão em Rony que parecia não querer largar o almoço.
Ambos subiram as escadas, sabendo que teriam uma torrente de perguntas depois.
-Detesto quando Harry manda a Edwiges fazer isso.- Rony resmungou.
-Ele precisa de uma resposta... então por favor. Rony!- disse soltando Edwiges que livre do pergaminho voltou para a cabeça de Rony.
-Não me bica!- ele tentou afasta-la... levando mais bicadas nas mãos.-Meleca!
-Pare de se debater, que ela fica quieta.- disse Hermione abrindo o pergaminho.-Oh, oh... isso é mau... muito... mau.
-Que foi?- Rony parou de tentar tirar Edwiges da cabeça e ela se ajeitou por ali... apesar de Píchi parecer não ter gostado da idéia se debatendo em sua gaiola, ciumentamente.
Hermione lhe atirou o pergaminho com a letra de Harry e ficou com os outros dois na mão.
Olá Rony... Mione...
Eu posso pular a parte de como vão suas férias? Se estão juntos devem estar animadas, se não estão... desculpe Rony... por dar idéias.
Rony corou e fingiu de novo estar tirando Edwiges da cabeça quando Hermione o olhou e sorriu.
Mostre isso ao seu pai Rony... preciso saber do que se trata... pra decidir o que fazer... ah... se a Mione ta aí... é bom que ela dê uns palpites... sei que estão preocupados... mas não precisa.
Entediado, muito... Harry.
A mulher abriu a porta e olhou o vazio a frente... tinha tido certeza que haviam batido... tinha certeza que eram as sete batidas em código do marido.
-Quem é mamãe?- perguntou a menininha da escada.
Não houve resposta... a mulher simplesmente voou no ar e caiu pesadamente sobre a mesinha da sala.
Antes que a garotinha gritasse sentiu um ardor na garganta... havia ouvido um "Silencio"... olhou da porta o rapaz que calmamente entrava deixando de ser transparente...
Ele tinha olhos azuis frios e um cabelo loiro quase branco.
-Malfoy...- disse a mulher se erguendo.- Deixe minha filha em paz!
A menina agora estava petrificada... o rapaz arqueou a sobrancelha e a olhou.
-Crucio.
Os gritos encheram a sala... a menina petrificada começou a chorar.
-Eu agora manteria a boca fechada.- ele disse se aproximando enquanto envolvia a mulher com cordas que eram conjuradas pela varinha.- E responderia só o que eu perguntar.
-Não vou ajudar nenhum nojento assassino como você...
-Você não está me dando escolha mulher...- Draco suspirou olhando em volta.- Crucio.
Os gritos retornaram... ele se afastou enquanto ela ofegava e pegou um retrato.
-Seu marido deixou algo aqui por ordem do primeiro-ministro... Onde está?
-Não sei do que está falando... – ela disse.
Draco deixou os ombros caírem.
-Eu tentei ser... educado...Imperio.
A mulher ficou olhando o nada através dele.
-Onde seu marido escondeu?- ele perguntou.
-Atrás do retrato... de minha mãe.
Draco correu os olhos pela sala, com um menear de varinha as cordas caíram.
-Pegue pra mim.
E ela saiu andando... sem parecer desejar nada... passou ao lado da filha como se não a conhecesse... não era preciso... Draco andou devagar... e parou ao lado da menina.
-Vai ficar tudo bem...- disse para ela.
E nem sabia porque disse aquilo.
-Ah!- Harry sentou-se na cama...
Estava cochilando.
Fazia tanto tempo, pensou sentindo o coração acelerar... se pondo de pé.
Fazia mesmo tempo que a cicatriz não incomodava... porque agora?
O quê Voldmort estava fazendo?
Pensou olhando pela janela o amanhecer... seria desperdício de tempo ir dormir... resolveu descer... o tio roncava no quarto ao lado.
A neblina era densa... parecia ínicio de inverno e não início de verão...
Abriu a janela e deixou a brisa gelada entrar... ligando a televisão... abrindo a geladeira.
"Chuvas torrenciais atingem a costa... o fenômeno de baixa temperatura não é explicado satisfatoriamente... alguns acham que é culpa do aquecimento global... algo que estudiosos afirmam como 'efeito estufa' O que o senhor tem a dizer sobre isso Primeiro-Ministro?"
Harry colocou água para o chá no fogo e desviou o olhar para a figura pálida do pobre, homem... atrás dele reconheceu.
-Quim?- se aproximou da televisão.
Era isso que Quim estava fazendo? Vigiando o Primeiro-Ministro trouxa? Porquê? Voldmort pretendia... hum.. sentou-se ruminando o que o outro poderia fazer agora que tinha muito mais liberdade de ação. Olhou o relógio e surpreendeu-se... eram onze e quinze...
-Que diabos. -Olhou para a televisão e viu embaixo que batia, onze e quinze da manhã... Aquela escuridão não era natural.
Com um grunhido acrescentou panelas ao conjunto em cima do fogão... faria a porcaria do almoço afinal... melhor que esperar sua tia acordar histérica... porquê mesmo?
Hary olhou vagamente para a janela.
Que dia era mesmo?
A campanhia tocou e houve batidas na porta... insistentes... nervosas.
Obviamente ninguém iria acordar para atender a porcaria da porta... pensou indo devagar até ela...
-Podia parar de bater! Eu já escutei!
-Abre logo Pombas!- veio a voz do outro lado.
Harry teve que se controlar para não dar as costas.
-A palavra mágica?- disse com um sorriso torto.
Quase podia ver, Duda com uma cara nem um pouco amigável... balançou a cabeça e abriu a porta.
-Sai da frente.- disse Duda o empurrando.
-Nossa... obrigado não mata...- disse ao fechar a porta... olhando para fora.
A névoa era mesmo densa... muito... um carro partia, provavelmente a carona de Duda... ao longe alguém andava devagar pela névoa.
Arabella Figg parou em frente ao seu portão e o olhou, falando baixo.
-Harry... posso falar com você?
-Claro... agora?- disse indo para fora.
-Depois vá lá em casa.- disse ela que rapidamente saiu.
Harry entrou vendo-a arrastar as pantufas e balançar a sacola.
-Onde eles estão?- perguntou Duda do corredor...
-Dormindo.
-O que está fazendo aqui?
-Eu ainda moro aqui.
Duda deu de ombros e subiu as escadas... parecendo cansado só de pensar em se mover para o andar de cima.
Harry continuou até a cozinha... retirando coisas da geladeira... começando a se perguntar porquê Figg tinha falado daquele jeito... era algo da... não existia mais ordem... era algo...
Havia algo diferente.
- O que você está fazendo?- perguntou a tia.
-Começando o almoço.-disse.
Os três Dursley´s se olharam e agora Harry reparara... estavam arrumados.
-Vamos comer fora... não destrua a casa.- disse seu Tio pegando a chave do carro.- Vamos Petûnia.
"Maravilha!" Pensou dando as costas para a família e olhando a água que colocara para o chá ferver... "menos trabalho pra mim."
Um pombo um tanto gordo arrulhava na mureta do n°4... quando a porta abriu e fechou como que por mágica... a criatura se agitou e então pareceu acompanhar os rodopios na névoa... algo passava por ali.
Algo que não podia ser visto...
A casa de Figg não era longe, pelo contrário, se não fosse a névoa... poderia vê-la do portão... mas não podia... Harry se adiantou, sabia, por instinto que havia algo errado... tinha que saber o quê... se pelo menos Edwiges tivesse voltado... poderia pedir para alguém...
Não! Que droga... tinha que ir sozinho... por um acaso não tinha cabeça, pernas e uma varinha... na pior das hipóteses haveriam dementadores... só.
Tava tentando enganar quem?
Engraçado... Harry olhou devagar... não era o mesmo pombo... que vira na mureta de sua casa? Ou todos os pombos tinham aparência de bola? Esquisito... nada de descuido, ficou olhando o animal enquanto pulou o muro... por algum motivo, achou melhor não bater... não que não estivesse incomodado em invadir a casa da velha senhora Figg... mas afinal... melhor invadir em segurança, que dar de cara com um dementador beijoqueiro.
Ao pensamento sentiu um arrepio incômodo na nuca.
Andou devagar achando estranho o fato de que nenhum dos gatos da casa estava á vista, era óbvio que algo estava errado... deu a volta... devagar... realmente havia algo errado... dos potes de água, nenhum deles estava cheio, e um deles tinha água suja.
-O que está havendo...- murmurou para si mesmo.
Andou devagar até a porta da cozinha... sabia que ali do lado do vaso havia uma chave sobressalente, descobrira isso quando era criança... quando passava os aniversários de Duda na casa de Figg.
A chave estava ali... foi fácil empurra-la para dentro da fechadura e devagar abrir a porta.
Entrou devagar, abaixado... empurrando a porta e se virando para olhar... lugar parecia vazio... mas havia algo mesmo muito errado.
Figg estava parada na frente do fogão desligado... na mão apenas uma pano de prato...
Parada como se fosse um boneco... apenas ali... parada.
Onde estava Seu Néris, patinhas e pom-pom? Eles não desgrudavam dela nunca.
Um som na sala o fez se encolher e andar muito devagar... havia um vulto na janela da sala... olhando para fora.
-Onde ele está.- Sibilou a mulher.
Uma onda tão grande de ódio o invadiu ao escutar aquilo... mesmo baixo... reconheceria aquela voz no inferno... apertou a varinha... iria se encrencar muito... mas... seria capaz de usar uma maldição agora? Vontade não lhe faltava...
Um batida na porta sobressaltou os três...
Belatriz se atrasou para a sombra da sala.
Figg pareceu despertar com um "Já estou indo"
Harry tentou andar para trás para sair do caminho.
-Aurores malditos.- chiou baixinho Belatriz.
-Estou indo!- voltou a dizer Figg.
Harry amaldiçoou-se e a Figg... maldita casa cheia de enfeites... que droga que a capa tinha que enroscar!
Belatriz arregalou os olhos para o enfeite que caiu da mesinha ao lado do sofá... Figg não estava tão perto assim e tinha matado todos os malditos gatos!
Foi naquele momento que Figg abriu a porta.
-Sim?
-Ministério senhora Figg... podemos entrar?- disse o homem da porta.
Harry sabia que Belatriz estava ali... olhando fixamente na sua direção... com a varinha apontada, ignorando o homem que se apresentava na porta... se deixasse ele entrar? Se ela...
Tomou uma decisão arriscada... jogou a capa para cima... se jogando para trás do sofá.
-CUIDADO! LESTRANGE!
Ao mesmo tempo pode ouvir:
- Saia da frente.- o homem empurrou Figg.
-Potter!
Algo atingiu o nada... entre o lugar onde estava e onde caía a capa de seu pai... olhando viu Belatriz se virar para o homem e ambos começarem a duelar... Figg parecia completamente atordoada e se virou para ele.
-Venha aqui...- Harry sinalizou enquanto puxava a capa...
-Harry... você veio...- disse Figg um tanto bobamente.-O que houve?
Olhou-a... ela tinha um olhar um tanto quanto débil.
-Venha!- disse ainda olhando o duelo...- Ande logo!- a puxou para a cozinha.
-Onde está seu Néris?- perguntou Figg aereamente.
-Passeando.- disse a puxando... precisavam sair dali.
Ao bater a porta da cozinha e sair deu de cara com um homem um tanto quanto velho e meio barrigudo... barriga na qual espetou sua varinha.
-Ministério Potter. Me acompanhe.
-Me prove!- disse com a varinha apontada para a testa dele.
Desviou para o lado quando ouviu o som de aparatar... Tonks o olhou e olhou o outro.
-Direto para sua casa!- ela disse muito séria.- Charles leve-o logo!- ela abriu a porta.
-É Belatriz!- Harry disse.
E pareceu que ela o olhou e sorriu satisfeita.O som de coisas partidas os distraíram.
-Pom-Pom?
-Senhora Figg?- o auror perguntou.- Senhora Figg!
A mulher o olhou... enquanto Harry a puxava com firmeza em direção a sua casa. Ainda apontando a varinha para o suposto auror.
-Pode abaixar isso rapaz... você não tem idade.
-Fodam-se as leis do ministério... seu pombo gordo!- rosnou.
-Isso foi ofensivo rapaz... muito.- disse ele com a varinha na mão olhando em torno.- Podemos saber o que houve?
-Humpf.- Harry deu de ombros, empurrando Figg que agora chamava por Patinhas alto.
-Torpore.- disse o auror apontando para Figg.
-O que fez?- Harry sibilou.
-Apenas um feitiço para acalma-la... só isso.
Agora Figg parecia uma bêbada sonolenta, trocando as pernas... faze-la subir os três degraus da porta foi extremamente difícil.
Quando entrou havia mais uma pessoa na sua sala...
Estreitou os olhos.
No próximo capítulo... Tonks... FIGHT!
Harry mostrando seu lado POLÍTICO.
Lupin e o lado LOBO.
Mione e Rony... leiam!
