O que será de Hogwarts? O ping-pong da cozinha é insano eu sei, mas eu sempre desconfiei disso.Me apredejem depois! Acredito que há muita coisa que só Dumbledore sabia, e que só Harry sabe.


HP&TP.

C.3. A natureza do jogo.

-O que a senhora está fazendo aqui?- perguntou Charles.

-Minerva? Onde estou?- perguntou Figg.

-O que houve com ela?- perguntou McGonagall.

-Acho que está há muito tempo sob Imperio.- Harry disse.

Não comentou o fato de não compreender o que McGonagall estava fazendo em Alfeneiros, e se tivesse entendido... por hora preferia não entender.

-A senhora não me respondeu.- disse Charles.

-Onde estão os Dursley´s Harry?- perguntou McGonagall.

Por um segundo Charles e McGonagall se encararam, Harry ainda conduziu firmemente Figg até o sofá da sala.

-Seria um melhor leva-la a StMungus, ou um lugar seguro.- disse os olhando.

E se levantou para ir até a janela. Havia um silêncio pavoroso no ar... antes de tudo, preocupou-se com Tonks... preocupar-se com Tonks agora era por extensão preocupar-se com Lupin.

Droga.

-Os Dursley´s saíram... almoço em família, Duda, chegou hoje.-disse sem desviar os olhos da rua... a névoa impedia qualquer visão.

-Harry apanhe suas coisas...- disse McGonagall.

-O que pensa que está dizendo?- cortou o auror.

-Estou dizendo para ele arrumar suas coisas.- disse McGonagall.

-Mas o ministro disse...

Harry virou-se devagar, Minerva olhava o homem de uma forma fria e furiosa... só a tinha visto assim uma vez... quando Fudge levara um dementador até Crouch.

-O que o ministro disse?- perguntou sério.

Agora o auror coçara a cabeça e desviara o olhar.

-Nada... nada.

-Ele não quer que você saia daqui... por enquanto... tem deixado gente de guarda.- disse Minerva.

-Disso eu já sei!- falou chateado.

Charles o olhou.

-Que besteira... tão bons que nem perceberam que Figg estava sob Império...- murmurou.

-Percebemos... claro que percebemos.

Soltou uma risada ridícula sem querer.

-E estavam esperando o quê?

-Não estávamos esperando alguém usado capas de invisibilidade.- disse o auror.

-O que faço ou deixo de fazer não é da conta do ministério.- disse se virando para Minerva.

-Não é bem assim Potter.- disse o auror.

Harry deu-lhe as costas, indo rápido até a porta... vira Tonks se apressar e escutou as batidas.

-Harry? É Tonks.

Abriu a porta e viu aliviado que ela só tinha cortes superficiais e respiração ofegante.

-O que está fazendo Charles?- perguntou ela entrando.- Porque Figg ainda está aqui... olá Minerva.- disse ela com um aceno.

Harry sentiu a pequena ruga se formar em sua testa.

-O que diabos está acontecendo aqui?- rosnou.

-Charles...leve-a Figg para StMungus. A ala especial.

-Certo- disse o outro.- Venha – disse estendendo o braço para a mulher.

Charles desaparatou com ela no meio de uma nova pergunta sobre Patinhas.

-Certo.- disse as olhando.- Alguém pode me explicar o que está havendo?

-Eu fui promovida.- disse Tonks.

-Eu preciso... beber alguma coisa...- disse indignado.

Foi para a cozinha e pegou uma das jarras de suco de seu almoço... sentia que ia botar pra fora o que comera, logo, logo.

-E Belatriz?

-Lestrange?- perguntou McGonagall.

-Desaparatou...

-Ela estava...- Minerva olhou para Tonks.

-Mantendo Figg sob império.- Harry ruminou.

-Mais um motivo.- disse McGonagall.

Harry puxou a cadeira... e as olhou.

-Alguém mais quer suco?

Minerva e Tonks se olharam e sentaram.

-Harry... eu e Tonks viemos para transferi-lo para a Toca.

-Não creio que seja seguro...

-Como?

-Figg.

Minerva parou e soltou um longo suspiro.

-Entendo... se Belatriz interrogou-a.

-Seria melhor tirar os Weasley´s de lá não?- disse um tanto quanto...

Angustiado... foi essa a sensação na boca do estômago... uma sensação ruim... não queria dar nome á ela.

-Não é necessário... reforçamos toda a segurança da Toca...- disse Tonks.

-Porque eu deveria sair agora?

-Esse lugar vai ser atacado assim que você fizer...

-Dezessete.- completou.- Isso eu sei...- repetiu impaciente de novo.

-A Toca...

-Seria invadida assim que eu saísse daqui.- disse sério.

As duas o olharam.

-É uma possibilidade.- disse Minerva.

-O Largo não será liberado a tempo.- disse Tonks.

-O único lugar verdadeiramente seguro é Hogwarts.- murmurou Minerva.

Harry absteve-se, por educação, de expressar sua opinião.

-Você ficará então?- perguntou ela.

-Por enquanto sim...- disse as olhando.- Por enquanto aqui é o lugar mais seguro.

-Você tem que ir ao Ministério dia quinze...- começou Minerva.- Arthur me disse.

-Ou catorze.- completou a olhando.

-É sua escolha Harry.- concluiu.

-Como anda Hogwarts?

-Um novo esquema de segurança já foi organizado...Tonks assumiu um dos departamentos... vai ajudar muito.

-Isso é bom.- disse dando um sorriso para Tonks.

-A escola ficará segura... temos certeza.- Ela disse pegando um copo... e derrubando alguns talheres que Harry havia lavado.- Ops.

-E os professores?- perguntou ignorando o barulho de mais talheres.

-Temos praticamente todo o quadro... Flitwick... assumiu a vice-direção, Slughorn assumirá a direção da Sonserina.Pomona, Hagrid, Hoock, Firenze... todos... com exceção de Sibila é claro... pois a dispensei.

Harry acabara finalmente de cuspir o suco que tomava. Fazendo Tonks o olhar assustada.

-Vo... a senho... QUÊ!

Minerva o olhou surpresa.

-Harry...

-Não... diga..- se levantou.- Que DUMBLEDORE nunca lhe disse o motivo...

-Harry?- perguntou Tonks.

Minerva o olhou séria.

-Dumbledore NUNCA lhe contou o motivo de mantê-la lá?

-Potter... além de pena... o que mais...

A palavra lhe escapou antes que pudesse conter.

-Aquele velho idiota!

Minerva se ergueu.

-Potter!

-Você tem que chamá-la de volta!- ignorou a reação da professora.

Minerva pareceu respirar devagar... se controlar e dizer calmamente.

-Harry entendo que você esteja com dificuldades para entender a situação atual e não deseje nenhuma mudança com relação á escola... entendo... mas certas...

-Não me trate como se eu tivesse onze anos...- disse sério.- Aquela... doida... da Trelawney não é charlatã todo o tempo... ela acertou duas vezes na vida.

Minerva o olhou firmemente... então embranqueceu.

-A pro...

Harry concordou com a cabeça.

-Inteira... naquela cabeça oca.

-Tão óbvio... agora...- Minerva lamentou.- Alvo sempre foi muito...

-Idiota...- Harry disse se levantando.

Minerva o olhou.

-Potter!

-Acho que devemos ir...- disse Tonks.

-Tentem encontra-la certo?

-Creio que ela ainda não saiu da escola.- disse Minerva.- Ela não tem para onde ir...

-Certo.

-Entraremos em contato Harry... não se meta em encrenca.

A casa ficou em silêncio... devagar limpou a sujeira que havia feito... dobrando a capa nos braços subiu até o quarto e deitou-se.

Com uma dor de cabeça desgraçada... Edwiges estralou o bico o que lhe fez sentar prontamente.

-Você voltou...

Ela se arrepiou de modo que pareceu uma censura pela frase óbvia.

-Mandaram resposta?

Edwiges prontamente estendeu a pata, desequilibrada...

Era um rolo grande de pergaminho.

Olá Harry!

Era a letra da Hermione.

O Rony agradece por você dar idéias...

Riu.

A situação não é muito agradável... o pessoal aqui anda preocupado também, mas sabemos que não há muito a se fazer... O pai de Rony disse que Scrimgeour pretende ter algum controle sobre a situação, mas não vai fazer o que Fudge fez, o que para mim não significa que ele não seja tão nocivo quanto Fudge foi... pior... temo que ele seja tão perigoso quanto Crouch foi.

Nós sabemos bem o que ele quer de você.

Harry isso pode ser bom... muito bom... você é o único que pode pressioná-lo.

Quanto ao que temos no comunicado... parece bem óbvio... é pressão pura e simples... mesmo que você afirme que estava na torre, nada lhe obriga a falar mais do que " não estou envolvido DIRETAMENTE na morte de Dumbledore." Sei que é horrível falar asssim... sua varinha sendo testada... não vai mostrar nenhuma imperdoável vai?

Sentiu uma certa inquietação... mas não havia como descobrir um Crucio de um ano atrás... havia?

Lembrou de Snape... foi automático

"Nada de imperdoáveis para você"

Sentiu uma certa satisfação... pelo menos agora não teria nenhum problema se pegassem sua varinha.

Quanto a aparatação... podemos pensar em quem testemunhou... se for Rosmerta podemos alegar que ela não é confiável por ter estado sob Império, será um problema muito grande se for outra pessoa, mas o pai de Rony disse que Scrimgeour não teria coragem de anunciar sua prisão por aparatação ilegal...

Seria ridículo não?

Não sei o que você pensa sobre o Largo... mas... até que o ministério lhe devolva... não há o que fazer sobre ele.

Eu e Rony ainda estamos surpresos... não chegamos a conclusão nenhuma de o que Dumbledore poderia deixar num testamento que lhe envolvesse a ponto de fazer o ministério o chamar.

Isso é o que mais me preocupou.

Bom... creio que é isso. Ah... Tonks foi promovida... mas não sei se é uma notícia tão boa assim... ela pode estar sendo vigiada.

Sentiu um peso um pouquinho grande no estômago. Aquele diálogo todo na sua sala... melhor esquecer...

A decisão de falar com Scrimgeour antes é sua.

Os exames de aparatação no ministério foram adiantados... serão dia 12... o melhor é que temíamos que você não pudesse fazer... mas Sr Weasley foi conferir e você pode!

Você vem pra cá antes?Por tudo que é sagrado Harry todo mundo quer saber quando você vem pra cá!

Abraços:

Hermione... cansada de repetir para Gabriele que não sabe quando VOCÊ vem pra cá!

Rony... valeu pelas idéias... te esgano depois AMIGO!

Gina... se cuida Harry.

Ficou olhando a última linha do pergaminho. A linha solta da letra de Gina.

Sentou na cama incerto entre ficar feliz ou preocupado com aquela linha de texto.

Droga... aquilo tomava mais espaço em sua cabeça que todo o resto que fora escrito.

"Se cuida."

A porta lá embaixo bateu e os Dursley´s entraram, Duda reclamava de algo... subindo como um trator pelas escadas... harry revirou os olhos e esparramou-se na cama.

Era mais um dia que terminava em Alfeneiros.

Trelawney falava algo... Harry queria ouvir, mas não conseguia... era o paradeiro de um horcrux! Porque as garotas não calavam a boca! Cantando a marcha Nupcial...

Quando virou-se estava na sala comunal da Grifinória e Gina estava correndo... lembrava disso... só que agora ela estava de vestido de noiva...

E quando estendeu os braços pegou o vazio... estava...

De pé olhando aquela bacia... olhou para o lado e Dumbledore estava no chão.

"Por favor"

Por reflexo segurou com força na corrente que estava em seu pescoço. Abriu os olhos.

-Droga.- disse abrindo o pendente com força e puxando o papel.- R.A.B. Quem é você?

Edwiges bateu asas... enquanto Harry se virou semi-adormecido na cama, então ela pusou na cabeça dele... que havia sentado.


Rony estava comendo torradas com geléia quando Edwiges assentou-se altivamente em sua cabeça.

-Estou começando a achar que você está treinando para virar chapéu Edwiges.- disse Gina.

A coruja bateu asas e assentou-se na cabeça dela.

-EI!- disse Gina tentando tira-la.

Hermione riu e se levantou... estendendo a mão para a coruja.

-Vamos meninas?- disse Fleur descendo arrumada.

-Ronald! Pare de comer e limpe essa mesa!- disse Molly o olhando reprovadora.

Ele revirou os olhos.

-Vamos só ir pegar os vestidos... Hermione vamos!

-Edwiges... fica.- Rony apontou sua própria cabeça.

Edwiges pousou ali e ambos ficaram vendo as garotas passarem pela lareira falando "Beco Diagonal."

Rony sorriu bobamente quando Hermione lhe piscou e acenou antes de sumir no fogo verde.

-Humpf.- disse Rony fazendo a louça levitar até a pia.- E eu fico aqui... lavando louça com a coruja.-EI! Coruja pentelha!

Edwiges havia apertado as garras na cabeça dele.

-Harry devia transformar você num explosivim!Hum... melhor não...- pensou fazendo a louça se lavar.

O som de aparatação o fez se virar e apontar a varinha na barriga de um dos gêmeos, atrás veio um som de louça quebrando.

-Droga!- Rony exclamou.- parem de aparatar nas minhas costas!

-Não temos culpa se você não pode.- sorriu Fred.

-Por meia sobrancelha! Só por meia sobrancelha!- rugiu indo para pia.- Reparo.

-Olha só... agora Rony está lavando a louça... onde está mamãe?

-Prova das roupas no Beco.

-Ela ia esperar a gente!- disse Jorge cruzando os braços.

-Fleur não quis esperar.- disse consertando a última xícara.

-Ei Edwiges!- disse Fred- estendendo a mão.

A coruja simplesmente passou da cabeça de Rony para a de Fred.

-Ei! O que há com ela?- disse Jorge.

-Não reparou não? Harry vai precisar de outra coruja logo, logo.- disse Fred.

Rony se virou para ele.

-Porquê? Ela ta doente?

-Não, seu ignorante... acho que Edwiges logo, logo vai botar uns ovos...

-Ah...

Fred e Jorge ainda o perturbaram um bom tempo sobre ovos, ninhos... filhotes... Mione...

-Vão arranjar namoradas para vocês e me deixem em paz!- Rony grunhiu catando Edwiges da cabeça de Jorge onde ela estava agora.

-Rony... não esqueça o teste dia doze!- sorriu Jorge

-Vão se catar!- vociferou para a casa já vazia.- Droga...

Foi pra sala. e soltou Edwiges, tirando o pergaminho de Harry da pata. A coruja soltou um som baixo e pulando devagar na mesa pareceu checar a sala, Rony a olhou com uma sobrancelha erguida ela soltar outro som baixo e ir até um vão entre os pilares da casa e o teto estralando o bico aprovadoramente. Rony balançou a cabeça e voltou ao pergaminho.

Ei Rony... agora tenho certeza que suas férias estão animadas.

McGonagall e Tonks deram um pulo aqui...mas decidi ficar... por enquanto.

Avisem todo mundo... eu chego na tarde do dia onze... temos teste dia doze não?

Rony... não apronte com suas idéias...

Hermione... mande Gabriele parar de ser enxerida.

Estou me cuidando.

H.

Mesmo sem dar o nome... Rony viu com alívio a última linha do amigo, não queria a irmã desanimada pelos cantos como alguns anos atrás. Mas não expressaria sua preocupação em voz alta...

Gina era mesmo boa com azarações, falando nela...

Entraram com alguns pacotes e sacolas... sua mãe esbaforindo-se meio irritada.

-O que deu em vocês... não temos como levar uma loja inteira...

Hermione sentou-se ao seu lado e rolou os olhos soltando um grunhido irritado.

-Que foi?

-Gabriele... bateu o pé que o vestido deveria ser rosa...

-E daí?

-Gina resolveu implicar... e disse que deveria ser verde...

-E?

-Fleur quase deixou a vendedora louca...

Gina chegou com um imenso sorriso e sentou-se... Gabriele subira com passos pesados com Fleur atrás... quando chegara um pouco mais acima Edwiges estralou o bico desagradavelmente, o lugar que escolhera era próximo da escada.

-O que houve com Edwiges?- perguntou Hermione.

-Fred disse que ela está para pôr ovos.- disse Rony.

-Então os dois passaram por aqui?- perguntou Sr.Weasley.

-Assim que vocês saíram...

-Eu vou preparar o almoço, Hermione... dê a ele a roupa... prove sim?

-Roupa?

E levou um tapa atrás da cabeça.

-Fred e Jorge financiaram as suas roupas pro casamento.- disse Gina.

-Espero ter acertado o tamanho de Harry também.- disse Moly assim que Rony recebeu a sacola de Hermione.

-Não se preocupe... ele vem dia onze... daí ele experimenta.

-Isso é bom!- Exclamou Molly.- Vou avisar seu pai... temos...

-Mãe... o almoço.- disse Gina.

-Não me interrompa mocinha... e venha me ajudar... e pare de perturbar a irmã de Fleur... não sei porque você faz isso.

Rony e Mione se olharam sabendo exatamente o motivo do recente ataque de maldade de Gina.

-Eu vou... ver a roupa.- disse se levantando.

Hermione sorriu e corou um pouco...

-Vou... ajudar sua mãe e Gina.


Era um lugar da qual se podia dizer... esquecido. Uma floresta feia e escura... meio maltratada... aqui e ali haviam árvores partidas, arranhadas, com marcas de grandes mordidas...

Ele andou devagar até a casa velha e semi-abandonada... ao chegar foi recebido com olhares sérios... desconfiados.

-Quem é que está voltando?- veio uma voz rouca de outro cômodo.

-É só Lupin.- disse outro.

-Deixa entrar... deixa o mole entrar.- disse um homem de aparência muito velha e de cabelos muito brancos... indo até aquela "sala."

-Isso é muito simpático Richard... muito.- disse Lupin, passando pelo arco da porta inexistente.

-Alguma notícia?- perguntou uma mulher razoavelmente bonita, mas que tinha um olho cego.

-Depende do que quer saber.- Lupin disse entrando e se dirigindo para o segundo cômodo.

-Alguma noticia de Fenrir?- perguntou um rapaz com um aspecto selvagem.

Lupin o olhou.

-Não.- disse e sentou em frente a lareira, onde haviam outros também quietos.

Uma menina... se aproximou devagar.

-O que trouxe aí Lupin?- ela perguntou.

Lupin olhou a sacola que trazia, sorriu de leve.

-Comida.

-Boa... muito boa... você é um mole... mas serve pra alguma coisa...- disse o rapaz.

Lupin apenas balançou a cabeça e olhou o velho que deu um aceno de cabeça também. As duas mulheres que estavam mais perto pegaram a sacola e foram para outro cômodo. A garota que se aproximara da sacola antes se aproximou de novo.

-Você... está cheirando... a outra pessoa...- ela disse baixo.- Mulher.

Lupin a olhou profundamente e disse.

-Você é uma intrometida...

A garotinha sorriu mas se afastou devagar... e saiu atrás das outras duas.

-Deixe-a Lupin... Camila ainda está deslumbrada por descobrir que pode sentir cheiros... espere quando ela der de cara com o primeiro trasgo... aí ela vai odiar esse olfato.

Alguns riram.

-Bem... eu vou dar uma caminhada... me acompanha Remo?- disse o velho.

-Claro.

Saíram por outra porta... devia dar em um jardim... mas dele não restara nada além de ervas daninhas crescendo livres em meio a arbustos velhos.

-O que dizem lá fora Lupin?

-Realmente não tenho notícia alguma...

-Os jovens estão impacientes... as crianças assustadas... o que poderíamos fazer... nenhum dos contatos de Fenrir nos falou nada.

-Richard... você... sabe muito bem... que eles não viram nos dizer nada, a não ser quando for...

-Pra pedir algo em nome do Lorde das Trevas... eu sei garoto... eu lembro... sou velho mas não fiquei senil... não precisa ficar repetindo... mas não temos abrigo melhor por enquanto... o Ministério está caçando lobisomens.

-Isso não é verdade... ainda não...- disse Lupin.- Tem gente no ministério... que não concorda com isso...

-Não imagino alguém lá dentro nos defendendo.

-Por enquanto... estamos seguros aqui.- disse Lupin se abaixando... afastando um ramo de espinheiro, embaixo uma pequena flor miúda estava aberta.

-Escondida não? É um bom exemplo.

-Mas até quando?- Lupin murmurou.

-Fenrir um dia vai aparecer... já pensou nessa possibilidade?

Lupin fechou os olhos, tentou evitar apertar o espinheiro.

"Não quero nem pensar... ainda."

-Richard!- Uma das mulheres apareceu na porta de onde haviam saído.- Edgard pegou o presunto!

-Moleque irritante.- rosnou o outro.

-Deixa... eu dou um jeito nele.

-Ele precisa é de uma surra.

-Deixa eu falar com ele antes...- disse Lupin entrando.

-Mole.- disse Richard ao ver o outro entrar.

E olhou o céu... já sentia a lua.


No próximo veremos algo inédito... Harry pensando! HAHAHA!

Dando um nó no ministério... e provas de aparatação... Gina e Gabriele... ops, Fight!

Remo tava cheirando a quem hein? HEHEHE!