Andei sumindo eu sei... culpa do trabalho de fim de bimestre... são pilhas e pilhas de trabalhos e provas para corrigir... além disso estou atualizando minhas páginas e blogs o que leva tempo! Agora minha lista está no ar... é só ir em www hanakin hpg ig com br e entrar em escrevendo, dali para "a Lista" depois de muitos cliques e propagandas vocês podem ver TODAS as fics que fiz, tô fazendo e paralizei. Agradeço comentários e visitas no resto que está desatualizado... não se assustem com links quebrados e coisas sem sentido... é minha culpa mesmo...
PARA OS QUE ME MANDAM EMAILS PELO Winkler irati com br, aviso que esse e- mail não funciona mais... só tenho o meu do hotmail agora.
Do FF: tata:Coragem mesmo... afinal é grifinório... Scrimgeour... veja como ele está agora!
Doom Potter: do jeito que sou lerda você termina a sua e eu estarei no meio da minha... quando eu puder dou uma olhada na sua...
DoSS: Skara:Vocês definitivamente devem adorar essa coisa de Primeiro! É um tipo de aposta? Devemos pensar em prêmios?
Tomahawk: Eu já comentei e você vai ver que a grande idéia é tosca! Ranhoso está fazendo pontas (isso ficou estranho... Ranhoso... Pontas... certo... foi podre...) Mas no próximo vai dar uma abalada, se ele é bonzinho ou mauzinho? Não basta ser ele mesmo? Eu não decidi.
RAFAEL Potter: que bom que gostou, Harry&Gina... confira.
Pérola: Eu disse que ele não faria chantagem... pelo menos não é essa a idéia tosca do Harry...
Dumbledore sábio: Eu gosto do Enfisto... corujinha simpática não... espere ver o que a McGonagall acha dela. Hum... quanto a Harry pegar a Gina, tacar na parede e chamar de lagartixa... acho arriscado para a saúde DELE... Gina é boa de azarações e falando sério... é mais provável Gina tomar essa iniciativa...
Lina Black: Olha Lina eu não sei... perguntei um monte de vezes mas Edwiges não me deu bola... Acho que ela vai ter que ir no ratinho fazer Dna da ninhada... Quem é o pai dos filhotes de Edwiges... (título para uma fic comédia, anota! Anota!)
Rina Weasley, GaBrIeLabLaCk e Ayla Potter: E o Bloco H&G aumenta, calma! Vai ter... vai ter HG pra enjoar vocês!
RIBEIRO: Quanto a GabiXGina a pobrezinha da Gabi entrou numa que nunca vencerá...
Skara (2 a missão "de enforcamento"): QUE É ISSO! TE ENCHERGA MOLEQUE TÁ PENSANDO O QUE? Ah... mesmo assim obrigada, fiquei lisonjeada (vaidade feminina é F!)
Tomahawk (2 o apoio.): Não precisa exagerar... por todos os orifícios do corpo? ERGH!
Lina Black (2 a estética capilar.): Meu cabelo é uma catástofre, nunca sei se é liso ou ondulado ou cacheado mesmo... é sina... é ruivo mesmo mas eu já fui loira (o dano cerebral foi permanente hehehe.) morena... até fiz mechas brancas (idéia babaca... eu sei faculdade de arte faz isso... pelo menos não pintei de azul...)
Laura Hagrid : Ai... não me elogia assim... eu vou ficar igual ao Draco!
Victor: CALMA! Não quero nenhum Karma ruim por matar leitores!
Pérola (2 o mal a espreita.): Você sabe que eu sou maligna do MAL! Sonserinosa orgulhosa!
Ayla Potter (2 mais uma das minhas sobrinhas perdidas.): capítulo Toma! Toma! Sei que vai gostar... vocês acham que inspiração dá em árvore?
NO GERAL: Quanto a Harry e Ginny, não se preocupem ELA vai dar o contorno nele.
E Snape... ainda não decidi (mentira!) e nem ia falar se tivesse decidido... A lobarada deve aparecer... Moody e Slug também... Harry com certeza NÃO vai chantagear o ministro, ele é um pouco sonserino, mas nem tanto... ele SÓ vai fazer uma pressão.VIU! Cissa surtando...Snape ainda enigmático... Harry e sua idéia. Maligna Umbridge fazendo seu papel!
PS: Porquê certa pessoa não pára no seu lugar com os outros ex hein? Mistério...
Agora finalmente o capítulo...
HP&TP.
C.6. Remexendo.
Rufus Scrimgeour ainda deixava um e outro olhar irritado para o jornal em sua mesa... um belo trabalho para reunir "provas" que mandassem alguns dos acusados direto para o inferno e Potter viera com aquela de "seguir os passos de Crouch!" Conhecia Crouch ora essa! Foram colegas!
Tanto trabalho para abafar alguns casos de ataque e Potter citara Fudge! Como tinha a audácia de insinuar que poderia ser somente um "sucessor" de Cornélio? Aquele homenzinho sonso!
"Completa e completamente um HOMEM de DUMBLEDORE", sem dúvida alguma... ainda não conseguira uma forma de pressionar o rapaz de forma que trabalhasse para ele, não era tolo de achar que medidas ministeriais iram fazê-lo ficar quieto, como Fudge pensara. Mas não podia se dar ao luxo de ver Potter tomar posição assim como tomara... Desde a besteirada que Fudge fizera, Potter era alguém a ser ouvido nos jornais... todos tinham receio de não escuta-lo.
Potter podia até não desejar... mas tinha o poder da mídia com ele.
Como político Scrimgeour sabia disso, quem tinha o poder da mídia, fazia as regras.
PRECISAVA DE POTTER... precisava dele ao seu lado.
A porta do seu gabinete foi aberta sem nada ser anunciado. Ergueu o olhar e deu de cara com o jovem Weasley...
-O senhor pediu que lhe avisasse imediatamente.- Percy disse tentando conter algo na mão.
-Sobre o quê?- perguntou ao outro que ainda estava tentando segurar seja lá o que fosse, mas parecia um pomo de ouro acinzentado.
-Píchi!-exclamou Percy envergonhado quando a corujinha se desvencilhou de suas mãos.- Não se preocupe senhor, é a coruja de meu irmão... é um pergaminho de Potter... ele não deixa ninguém tocar nele.
-Pode deixar!- Rufus se levantou e fez um sinal de dispensa com a mão para Percy.-Estava mesmo esperando, cuido dessa coruja.- disse tentando ignorar que a pequena fazia círculos em sua cabeça enquanto Percy deixava um eficiente "sim senhor" no ar ao fechar a porta.
Sentou-se... a coruja ainda dava voltas esbarrando em seus cabelos.
-Vai entregar isso ou não?- rosnou.
Píchi parou na mesa a frente e o encarou, obviamente a coruja não estava acostumada a fazer entregas para pessoas mau-humoradas, mas estendeu a pata.
Scrimgeour catou o pergaminho e abriu, uma letra corrente e firme apareceu.
Senhor Primeiro Ministro
espero que essa lhe encontre bem...
Acima de tudo espero que não tenha se incomodado com o que saiu nos jornais hoje... mas isso não importa não é? Parece que temos coisas mais práticas para tratar...
Pedi para que Píchi esperasse sua resposta quanto ao horário em que poderemos nos encontrar amanhã.
Certo que está ansioso.
Harry Potter.
-Certo Potter... vamos deixar o barco andar por enquanto.- disse ele amassando o pergaminho com raiva.
O jogo não estava em suas mãos até Potter revelar suas cartas. Píchi soltou um pio de aviso e voltou a voar em volta de sua cabeça.
-Mas que infern...
O ministro não terminou sua reclamação, com um estalo o papel se desamassou e parou virado da avesso, havia um post scriptum.
PS: Tomei a liberdade de pedir que fizessem um feitiço no papel caso estivesse muito irritado com minha declaração para o Profeta... e também pedi para que Píchi não o deixasse esquecer de me mandar a resposta.
Grato pela compreensão. H.P.
"Completa e completamente um HOMEM de DUMBLEDORE", Rufus pensou olhando a coruja que voava em torno de sua cabeça, imaginou que o velho Alvo teria apreciado a brincadeira.
-Pare com isso.- disse puxando uma pena.- Eu estou escrevendo a resposta.
Píchi parou na mesa com pios desafinados de orgulho.
Draco Malfoy ainda olhava sua mãe afundada na poltrona agarrada ao jornal da manhã, olhos injetados, mas finalmente secos.
-Isso não é motivo.- repetiu pela milésima vez Snape.- Você tem que se controlar Narcisa... se continuar assim...- ele disse olhando o líquido no cálice passar do vermelho crepúsculo, para o verde licor.
-Se continuar assim o Lorde mandará calá-la para sempre.- disse Belatriz.
-EU NÃO VOU ME CALAR! NÃO MAIS!- Narcisa disse alto.
-Seria de muita ajuda se você voltasse ao seu posto, Bela.- Snape disse friamente.-Duvido que o Lorde perdoará outra falha sua igualmente.
-Você...- Belatriz disse num tom deliberadamente baixo se aproximando dele.- Não pense que manda em mim... só porque o Lorde lhe acha um bom "general".
-Imagino que não, e devo enfatizar que não me importo.- Snape disse calmo, fazendo movimentos circulares com o cálice que atingia um tom azul água.-Agora por obséquio... poderia se retirar?- completou ao observar Narcisa voltar ao choro convulsivo ao lançar um olhar para o jornal.
-Seu...
-Tia!- Draco disse num leve altear da voz rouca.
Belatriz lançou um olhar ao sobrinho, mas se retirou, Snape finalmente conseguira fazer Narcisa soltar o maldito jornal e a estava fazendo beber, Draco pegou o papel amarfanhado... mas antes de olhá-lo observou a mãe perder a consciência.
-Ela ficará bem?
-Narcisa sempre teve um temperamento delicado e instável.- disse Snape levantando.- Deve descansar, o mesmo para você eu diria.-Ele lhe lançou um olhar.- O Lorde não lhe deu outra missão deu?
-Ainda não... apenas deu a entender para eu cuidar dela.
-Vou ser sincero Draco... se Narcisa continuar... Belatriz está com muito da razão.
-Eu sei.- Draco disse amargo.- Eu sei.
-Aconselho-o a não fazer perguntas sobre Aszkban nos próximos dias.
Draco evitou o olhar do ex-professor passando-o para o jornal.
-Desgraçado... olhe só isso...- rosnou.
-Creio que você descobriu que alguém está na primeira página do jornal.- disse Snape fechando o estojo de poções com um menear de varinha.
-Como se o testa partida conseguisse evitar de aparecer.-murmurou num viés cínico.
-Aprenda com o inimigo.- Snape disse.
-Como?- Draco olhou o bruxo que estava indo para a porta.
-Aprenda com o inimigo...- Snape repetiu.- A oportunidade é a sorte do jogo.
E Draco ficou olhando a porta fechar... ajeitando a mãe, ao conjurar uma manta e almofadas, Draco sentou-se no sofá e começou a ler a matéria, até então os comensais da casa apenas comentavam a lista dos acusados a serem julgados.
"Aprenda com o inimigo..."
Minerva McGonagall por vezes se dedicava a olhar a pintura vazia por longos minutos, não que se iludisse que aquela imagem lhe desse respostas, os retratos estavam ali para auxiliar... não resolver os problemas... mas era um desconforto imaginar que nem a imagem de Alvo Dumbledore se dava ao trabalho de permanecer em sua moldura em tempos tão difíceis.
Apenas uma vez se deu ao trabalho de perguntar onde ele se enfiara e o bruxo respondeu num tom animado.
"Oras Minerva... sempre desejei saber por quantas molduras eu poderia passar assim que surgisse nessa parede."
Desistiu de tentar achar coerência no retrato de Alvo Dumbledore... estava de pé olhando alguns pergaminhos, na maioria recusas polidas quanto a oferta de vaga para professor de defesa, muitos achavam que o cargo estava amaldiçoado e não queriam ocupar a vaga que um... comensal ocupara. Se mesmo Dumbledore tivera problemas em encontrar um professor... estava quase desistindo... teria que aceitar Umbridge, ou coisa pior, na escola. "Não... definitivamente não há coisa pior que Umbridge."
-O diretor da sonserina está na porta...- disse o retrato de Dipet.
Minerva enrugou a testa... Slughorn não devia estar com Pomfrey e Sprout? Batidas leves na porta precederam a entrada da untuosa barriga coberta por veludo e Slughorn entrou... no ombro aquela criatura que Minerva, que sempre que podia deixava suas críticas para o subconsciente, não pode deixar de novamente auto-afirmar que só poderia ser um cruzamento mágico de uma coruja com um agoureiro.
-Enfisto retornou com uma mensagem do jovem Harry... parece muito urgente e particular, porque meu amigo não me deixou botar as mãos perto desse pergaminho.
E novamente Minerva colocou suas críticas mentais no fundo de sua mente, Era óbvio não? Slughorn nunca fora discreto, Até Harry devia ter percebido. Estendeu o braço a frente e a coruja pousou nele estendendo a pata.
-Obrigado Horace.- disse ao sentir a coruja sair de seu braço.
Ainda partilharam um olhar, Slughorn deixou seu sorriso cair e disse encabuladamente.
-As ordens Minerva... Se precisar... estarei nas estufas com Pomona e Papoula.- e saiu devagar.
Minerva sentou-se consciente de que mesmo com a saída de Slughorn não estava de todo sozinha... todos os retratos, menos do ausente Dumbledore, estavam olhando com afinco o pequeno pedaço de pergaminho.
Professora McGonagall
Fiquei aliviado em saber que a prof. Trelawney ainda está no colégio... recebi seu pergaminho poderíamos nos encontrar ainda hoje? Depois do almoço? Rony me falou algo sobre as lareiras da escola estarem bloqueadas... talvez devêssemos nos encontrar em Hogsmeade?
PS: Devo me encontrar com o Ministro amanhã.
Harry.
-Por todos os duendes de Gringottes! Ele não está pensando em aparatar em Hogsmeade!
-Se for de certo modo pouco convencional creio que é o que ele deva fazer...- disse o retrato de Nigellus ás costas dela.
Minerva olhou dignamente para o pequeno pergaminho, então ele provocara Scrimgeour e em seguida marcara o encontro... pelo menos ele parecia ter ouvido seu pedido... não era hora de criar dificuldades... ainda tinha o motivo de ter mandado aquele pergaminho... Minerva olhou de lado para o antigo armário de Dumbledore onde ainda repousava uma penseira... abriu-o e ignorando o objeto pegou uma pequena caixinha prateada, dirijindo-se a lareira.
-A Toca!- disse jogando o fino pó de flú na sua lareira.
Molly Weasley deu uma olhada para a lareira que se agitou e acendeu, afinal não havia fogo, estavam em pleno verão e ao contrário de outros lugares, ali no meio do dia podia-se sentir calor.
-Minerva!- Exclamou limpando as mãos, estava ensinando Gabrielle a descascar vagens com faca.
-Diretora!- Murmurou Hermione chamando a atenção de Gina que estava muito vermelha, lacrimosa e irritada por estar cortando as malditas cebolas com uma faca.
-Olá Molly... eu precisava falar uns momentinhos com Harry... ele está?
-Hum...- Molly fez uma cara pensativa.- Vou mandar chamar... acho que está com Rony...
-Eu...ai.
-EU vou.- disse Gina limpando as mãos, feliz em se livrar das cebolas.
Gina saiu ignorando o gemido de Gabrielle que na ânsia de se erguer cortara o dedo, Hermione se adiantou pra ajudar a menininha.
Rony olhava, perdido em pensamentos, pela janela com a desculpa de esperar por um sinal de Pícchi Harry ainda olhava com crescente desespero o livro que lhe fora "presenteado" por Slughorn. Lendo títulos de poções e as primeiras linhas de seus efeitos.
-Paparavea... para abrir a mente ao invisível... Alimatha... para restaurar o vínculo com a magia perdida... Amahzuratha... para intensificar a paixão no momento...
"Hum... até os bruxos precisam disso?" acabou pensando ao passar os olhos pela descrição da poção...
Gina abriu a porta os assustando.
-VOCÊ SABE BATER NA PORTA?- Rony perguntou irritado.
-Lareira Harry.- disse Gina.
Harry a olhou e se levantou preocupado... olhando-a ali com os olhos vermelhos... se aproximou dela rapidamente.
-Aconteceu alguma...- então sentiu o cheiro.- Você estava cortando cebolas?
Gina soltou um rosnado baixo e o acertou com o pano de prato.
-VAI LOGO!
-Ei! E não fiz nada!- Harry disse andando pra longe do pano em direção das escadas rindo.
Quando chegou na cozinha Harry compreendeu ao ver a cara séria de McGonagall, desejou que não estivesse tão amassado quanto sabia que estava... alisou a camisa e olhou as chamas verdes.
-Professora...
-Eu recebi seu recado.- Minerva disse rapidamente.
Harry quase se sentiu de volta a sala de aula... McGonagall sempre dava essa sensação severa de que ia lhe passar um carão, mas atalhou de modo eficiente.
-As lareiras estão mesmo impedidas para vinda... mas, aproveitando minha ligação, poderia vir conversar... agora mesmo?
-Boa idéia!- disse Hermione.
Olhou a amiga.
-Assim você pode ir por lareira!
Lembrava vagamente da impressão que uma vez ligadas, lareiras pudessem ser uma via de mão dupla... mas como não era seu transporte mágico favorito... Sentiu Molly lhe empurrar um pouco de flú.
-É só jogar nas chamas e passar reto sem dizer nada.- disse Minerva.
Apenas murmurou um "volto logo" e jogou o flú nas chamas passando reto em silêncio, sentindo o rosto arder com o calor.
A sala ainda era a mesma... McGonagall apenas removeu um bom tanto daqueles objetos de prata que resplandeciam por todo o escritório quando Dumbledore estava lá... de resto era muito do que lembrava...
O puleiro de Fawkes havia sido removido. Minerva percebeu o seu o olhar...
-Não voltou.- disse ela sentando-se...
Harry olhou a diretora... ela parecia cansada e envelhecida... foi tomado por um assomo de simpatia que não sentia por ela a um bom tempo.
-A senhora disse que precisava falar comigo... aconteceu algo que eu...
-Sim... aconteceu algo...- Minerva disse relanceando o olhar para a moldura vazia de Alvo Dumbledore.
Harry instantaneamente olhou também... não pode deixar de sentir um estranho desconsolo ao não ver a face, mesmo que de mentira, de Alvo Dumbledore. Minerva abriu uma gaveta e pegou algo... estendeu-o.
-Potter... pode me dizer o que é isso?
Era uma delicada caixa, parecida com um pequeno baú, dentro... alguns frascos... Harry reconheceu imediatamente o que havia neles.
-Me...memórias...- disse ainda sem erguer o olhar.
-Sei que são memórias...- disse ela...
Harry sabia que algumas delas... eram várias, deviam ser as memórias que Dumbledore lhe mostrara no ano anterior...
-A senhora viu alguma?
-Obviamente que não Potter... não posso retirar nenhum deles daí.- disse tentando tocar nos frascos e Harry pode ver uma leve luz azulada que a impedia de tocar nos vidros.-Mas isso aqui é o mais estranho... o que acha?- a mão dela apontou para a tampa.
Harry olhou... e seu queixo caiu.
Propriedade de Harry T. Potter.
Estava gravado na tampa... magicamente Harry tinha certeza. A letra era de Dumbledore.
-É a letra de...- murmurou.
-Sim...- disse Minerva.- Você tem explicação para isto?
-Não... não faço a mínima idéia...
-Quero que leve com você... Scrimgeour vem fazendo perguntas cada vez mais indiscretas sobre a suposta estranha "herança" que Dumbledore lhe deixou. Recentemente vem dando a entender que quer revistar esse escritório.
-A senhora sabe? Sobre a ...- perguntou esperançoso.
-Tudo que sei é que os duendes não deixaram Scrimgeour ter acesso ao testamento...
-Engraçado...- Harry murmurou olhando para a janela.- Ele deve achar que sei de algo.
-Você não sabe de nada Harry?
-Não.-disse sinceramente olhando-a.- Não faço a mínima idéia.- então a segunda parte do que a diretora havia falado lhe chamou atenção.- Revistar o escritório?- perguntou.
-Você deve saber... Scrimgeour andou pressionando os duendes... por causa do testamento... parece achar que Dumbledore tinha algo importante escondido. Os duendes disseram que a ordem era clara, uma parte caberia ao irmão de Dumbledore e o outro beneficiado receberia sua parte quando tivesse idade... o Ministro somou...
-Dois mais dois... -Era óbvio que teria que esperar o fim do mês... para saber se era mesmo algo relacionado a ele.
-Bem- disse a diretora com um suspiro se levantando.- Creio que havia um ótimo motivo para Alvo deixar essas memórias para você... e creio também que você precisará disso...- disse puxando a penseira do fundo de um armário.
Nesse instante uma coruja-das-torres entrou e pousou na mesa da diretora, Harry puxou o bauzinho fechando-o para tirar do caminho, Minerva pousou a penseira na escrivaninha e puxou o pergaminho da coruja que saiu voando sem esperar resposta, ela olhou o remetente e abriu, jogando o pergaminho aberto na mesa com uma cara desgostosa.
-Algo errado diretora?
-Nada de inesperado eu diria.- disse Minerva puxando a penseira e o olhando.- É o sexto candidato que convido para o cargo de Defesa que recusa, estão todos apavorados é claro... ninguém respondeu aos anúncios do jornal e temo que Umbridge aceite retornar só para ter a satisfação de ver Hogwarts... sem Dumbledore.- Disse Minerva desanimada.
-Ninguém mesmo se candidatou?- perguntou surpreso.
-Ninguém... até pensei... que haveriam candidatos... pouco aconselháveis...
-Espiões...- Harry disse.
Minerva concordou.
-Nem os mais jovens aceitaram... cheguei a enviar um pergaminho a Krum, mas ele disse já estar lecionando em Drumstrang...
-Krum está dando aulas em Drumstrang?
-Está... disse que tentaria ajudar... mas não mandou resposta animadora.
Sua idéia inicial retornou, claro... ficou tão surpreso com a caixa de memórias que esquecera de falar.
-Ah... diretora... posso lhe dar uma idéia?
Minerva o olhou.
-Idéia?
-Acho que sei de alguém que iria gostar de pegar essas aulas... não garanto... mas acho que vale a pena tentar.
-Isso é o quê mesmo?- perguntou a garota.
-Pó de fura-frunco.- disse Lupin olhando-a gemer e tentar tirar a grossa casca amarronzada do braço.- Me dê esse braço.- disse olhando em torno.- e não diga nada.
Com um toque de varinha o braço dela estava normal...
-Você usou uma varinha.- disse a garota.
-Não comente.- disse sério.
-Julius disse que é errado...- ela murmurou.
-E ele também disse que pulgas fazem bem a saúde.- Lupin disse com um sorriso.
-Hum... –ela concordou escondendo o sorriso.- E o que mais vamos fazer... precisamos de mais lugar para os outros...
Nesse instante o mais velho deles apareceu, olhando o aposento... relanceando um olhar a garota.
-Remo... poderia vir aqui um instante?
Saiu do cômodo decadente atrás o velho lobisomem... sentia a tensão no ar... Richard andou até onde havia um outro cômodo e entrou.
-Passa.- Richard rosnou para dois jovens de uns quinze anos que tentavam limpar o local...
Apesar de irritados, eles saíram...
Remo fechou a porta... em seguida enrugou a testa e abriu-a de supetão.
-Richad disse para irem!- disse gravemente.- Camila está no terceiro quarto... vão ajuda-la!- e viu-os sair correndo.
-Ás vezes você consegue.- o outro lhe deu um sorriso de poucos dentes.
-São só jovens.-disse fechndo a porta.
Richard sentou-se numa cadeira desmazelada e arranhada.
-Olhe isso.
Remo pegou o jornal... viu a lista.
-Comensais em julgamento?
-Abaixo.
Era uma notícia pequena... com certeza passaria desapercebida por muitas pessoas.
O Ministério está encaminhando, a pedido de Dolores Umbridge, um pedido de contenção de criaturas mágicas...visto que denúncias informam que Gigantes, trasgos e mesmo lobisomens estariam ligados a eventos violentos a comando de você-sabe-quem...
Umbridge já tratou diversas vezes do tema... tratando da periculosidade...
Remo amassou o jornal... desamassou e olhou novamente desgostoso... acabou virando páginas ao acaso.
-Sabe o que isso significa Remo.
-Isso não foi aprovado ainda.- disse sem convicção. Então percebeu uma foto na primeira página.
-Remo... recebemos uma coruja...- disse Richard estendendo um pedaço de pergaminho.- Leia.
Fenrir pede que esperem notícias após a lua... não saiam do esconderijo.
Um amigo.
Seguia-se uma marca impressa no papel... como que queimada... nenhum lobisomem a possuía gravada na pele... mas todos sabiam o que significava, até a jovem menina saberia se olhasse.
-Então eles vão...
-Se a notícia se espalhar Remo... não haverá opção.- disse Richard.- É nosso... destino, sinto muito.
-Talvez ainda tenhamos tempo.- disse Remo olhando novamente o jornal.- Preciso ir... volto antes de anoitecer.
-O que você vai fazer...- rosnou o outro.
-Confie em mim.- Remo murmurou.
-Se não confiasse você já teria morrido garoto.- disse ele olhando Lupin descer as escadas apressado com o jornal na mão.
Harry saiu da lareira batendo a cinza da cabeça irritadamente.Flú nunca seria seu meio de transporte preferido.
-Aqui, deixa que eu limpo pra você querido.- disse Molly espanando a fuligem.
-Onde estão todos?- perguntou vendo a cozinha vazia.
-Estão na sala, o almoço está praticamente pronto... poderia chamá-los?- Molly disse sorridente.
Harry se dirigiu para a sala, ao contrário do que temera... estava cheia e bem humorada, o motivo era Carlinhos... sentado no meio do sofá... com uma cara animada e alegre.
-Ei Harry!- ele deu um aceno.
Antes que Harry pudesse se mover, Molly berrou da cozinha que o almoço estava esfriando, e todos riram.
-Mamãe vai ter um ataque se a gente não for...- riu Gui se levantando.- É a terceira vez que ela chama a gente.
Gina lhe chamou atenção com um toque em seu ombro e deu uma voltinha.
-Bonito não?
-Uau.- murmurou olhando-a com o sobretudo negro de couro de dragão.
-Carlinhos me deu de presente. Ficou bom?
-Ótimo...
"Hum... está falando do sobretudo mesmo?" Perguntou a criatura em seu peito. "sai fora!" Pensou com raiva de si mesmo, deu uma corrida até o quarto olhando para os amigos que ergueram as sobrancelhas, enquanto Molly passava um sermão sobre estarem esperando a comida criar fungos.
Deixou a penseira, encolhida é claro, e o pequeno bauzinho em seu malão e chegou a tempo de Molly olhá-lo com censura, a mesa cheia se apertou ainda mais com a chegada do Sr. Weasley, mas foi um agradável almoço ao ar livre.
Um delicioso almoço. Seguido por conversas amenas sobre o trabalho de Carlinhos com os dragões... Molly interrompia cada vez que o assunto parecia se tornar mais sério...quando a segunda rodada de sobremesa estava sendo servida, e o casamento de Gui era discutido de um lado da mesa e da outra Carlinhos falava animado com os gêmeos, que apareceram farejando a sobremesa e lamentando a perda do almoço... Molly os repreendeu seriamente pelas aparências mais magras "...estamos com mais pedidos que temos dado conta... não podemos ficar saindo."
Era estranho ver uma frase responsável saindo da boca de um deles...
-Non ser o ideal.- murmurou Fleur, falando um tanto baixo para Gui e Molly no cantinho da mesa.
O resto estava absorto no relato de Carlinhos que com os colegas impedira o rapto de um dragão, estavam desconfiados que seria contrabandeado por comensais... aproveitando que Molly estava entretida e não os mandaria mudar de assunto.
-Querida... será até vocês se arranjarem...- disse o Sr Weasley.- Iniciar uma vida e sempre complicado... eu e Molly...
-Non estar reclamando de ficar... não ser isso...- Disse Fleur amuada apoiada em Gui que não ostentava sorriso algum.- Só sabemos ser complicado agorra.
-São tempos difíceis.- disse Gui.- Mas se não fosse essa...- ele concordou com o olhar do pai.- Podemos dar um jeito.
-Eu só non querria ficar á toa.- murmurou Fleur.
-Hum...- Harry limpou a garganta e procurou o pergaminho que sabia estar no seu bolso.- Fleur... tenho algo pra você.
O casal o olhou.Harry ergueu os olhos, estendeu o envelope timbrado de Hogwarts.
-Que é isso?- perguntou Gui.
Fleur abriu o envelope e sorriu, sorriu lindamente pela primeira vez em dias...
-Hum... é um convite.- ela falou radiante.
-Ah, já sei.- Gui também sorriu.
Arthur sorriu mas disse sério.
-Pense bem antes de aceitar... é uma grande responsabilidade.
-Eu vou.- disse Fleur.- Se Gui deixar...
-Bom... o período letivo só começa em setembro...- disse Molly.- Não vai interferir com a lua-de-mel.
Comentário que pareceu liberar o casal para uma sessão de beijos felizes...Hermione lhe deu um aceno com a cabeça... Rony estava entretido entre o olhar do casal para a namorada, provavelmente tendo idéias... ainda sem saber o motivo acabou olhando mais para o lado e se deparou com um sorriso.
Foi inevitável que sorrisse também.
Rony encostou a porta do quarto, Hermione entrou em seguida e fechou, quando a olharam ela cruzou os braços.
-Porque vocês acharam que eu ia ficar lá em baixo?
Os dois se olharam.
-Machistas!- ela disse e sentou-se na cama.-O que a diretora Minerva queria Harry?
-AH!- exclamou e foi até o malão puxando o baúzinho debaixo de uma veste e a penseira encolhida.-Olhem isso.
Com um aceno de varinha o pequeno círculo de pedra desencolheu... pesando no colchão fofo.
-Que é isso?- Rony murmurou
Hermione passou a mão de leve nas inscrições de pedra.
-Então isso é uma penseira...
-É a penseira de Dumbledore Cara?- Rony perguntou com uma cara surpresa.
-É...- disse olhando-a.
-Isso é sua... herança?- perguntou Hermione.
Harry a olhou, demorou para lembrar que tinha mencionado a história, pensando nisso nada de Píchi.
-Deixa eu contar o que houve...
-O que é isso?- perguntou Rony apontando o bauzinho.
-Escute...- disse olhando Rony.- Aí você vai entender.
-Agora dá pra entender porque Scrimgeour andou pressionando os duendes... eles querem saber o que Dumbledore deixou e se é pra você.- disse Hermione conclusivamente assim que Harry terminou de pô-los a par de tudo.
-Bom, vai quebrar a cara, Harry não disse que não sabia de nada?
-Engraçado não é? – murmurou Hermione.
-Engraçado?- Herry perguntou.- Não entendi o que é engraçado... Scrimgeour não vai acreditar que eu não sei... muito pelo contrário.
-Deixa ele acreditar que está enganando ele- Hermione deu de ombros.- Pode ser útil, mas o que eu acho engraçado é... porque Dumbledore deixaria isso com seu nome? Na sala dele?
-Porque ia dar pra mim... ou queria ter certeza que ia chegar nas minhas mãos?
-Ele deixou aquele segredo pra você também e acho se que ele deixou mesmo uma herança pra alguém que não era da família, só podia ser você.
-Não sei... pode ser outra pessoa.- murmurou sem nenhuma convicção.
-Porque ele não disse nada?- Hermione disse pensativa.
-Porque ele morreu Mione, não esperava isso.- disse Rony.
-Não Rony... exatamente por isso... – ela o olhou.
-O que quer dizer com isso?- Harry perguntou.
-Pícchi chegou!- berrou uma voz no andar de baixo.
-Aquele penoso imbecil!- Rony rosnou se levantando.- Porque ele não aprende a vir direto pra mim!
Desceram rapidamente... Gina já tinha tirado o pergaminho que Rony tomou.
-Meu.
-Ô educação!- ela disse cruzando os braços.
-Na verdade é meu...- Harry disse puxando o pergaminho da mão do amigo do mesmo jeito delicado.
-Ô...Ei.- Rony massageou o braço que hermione beliscara.
-Você mereceu.- ela disse.
-Então?- perguntou Gina.
-Amanhã... nove da manhã... no escritório dele.-disse olhando o pergaminho.
-Ele marcou para...
Hermione foi interrompida pela porta. Depois de um questionário feito pela senhora Weasley, desnecessário pois era dia, os quatro viram surpresos o visitante entrar.
Era Lupin.
Viram como a idéia era muito mais tosca e simplória do que tinham pensado? Dumbledore deixou muita coisa pra trás não? Lupin foi procurar Harry? Mistéerio... próximo capítulo... LUA CHEIA!
