N. A.: E finalmente chegamos à alguma ação! Qr dizer, nada de ação ainda... não ação ação mesmo... ah, leiam q vcs entenderão!

E eu sei q a ceninha q o Regulus assistiu ficou tosca... mas foi o melhor q eu consegui tirar da minha cabecinha! x.x

Boa leitura!


Deserção

Estava no Largo Grimmauld. Resolveu aparecer por ocasião do aniversário da mãe, a mesma reunião enfadonha de sempre. Os Black estavam um tanto decepcionados com o Lorde, pensaram que ele queria mostrar aos trouxas quem mandava, não que quisesse matar todos eles. Regulus repassava em sua mente a horrível cena que presenciara há umas três noites atrás. Alguns comensais haviam capturado um auror durante uma batalha, o Lorde havia exigido que assim o fizessem. Era uma ordem estranha, mas foi cumprida. Levaram McKinnon. Os Seguidores foram dispensados. Regulus preferiu sair andando a aparatar. Não tinha pressa de ir a lugar algum. Deixaram o Lorde a sós com o auror. Mas alguma coisa na situação atraiu Black de volta. Curiosidade? Não, era algo mais... 'nobre' que simples curiosidade. Talvez um pressentimento?

Voltou andando, procurando não fazer barulho. Empurrou a porta grande e pesada com cuidado. O galpão estava escuro e vazio. Ou aparentemente vazio. O vulto negro que era Voldemort estava de pé lá no fundo, segurando algo em uma das mãos. McKinnon estava caído aos pés dele, desacordado. Não, estava consciente, falou alguma coisa. Mas sua varinha estava no chão, fora de seu alcance. Regulus estava longe e o Lorde de costas para ele, ainda assim foi possível ver quando o bruxo das Trevas empunhou sua varinha. Um silvo desagradável encheu o ambiente, enquanto o objeto na mão esquerda de Voldemort brilhava, e seu corpo era envolto por uma intensa aura roxa. A tão conhecida luz verde atingiu o auror. Voldemort gritou, a aura se tornou mais brilhante, o objeto, um colar, parecia estar se incendiando. Chamas roxas. Regulus saiu depressa de onde estava, tendo o cuidado de só aparatar quando já tinha tomado uma distância segura da construção.

Já na casa de sua mãe, se permitiu pensar no assunto. Tentava entender que espécie de ritual seria aquele. À princípio não queria acreditar na única resposta que vinha a sua mente, mas não julgava ser possível que a cena que presenciara não fosse o ritual de criação de um Horcrux. Já ouvira falar qualquer coisa sobre os objetos que guardam um pedaço de alma. Apesar de assustadora, a idéia de que Voldemort estivesse lançando mão deste recurso na tentativa de se imortalizar não parecia impossível. Regulus se sentiu incomodado por ter se unido a esse ser das Trevas. Ele era muito pior do que imaginara.

Seu braço esquerdo queimou, o Lorde exigia sua presença. Não estava nem um pouco animado a obedecer, mas desde quando os comensais tinham livre-arbítrio para decidir quando estavam dispostos a se reunir? Não falou nada com ninguém em casa, ainda não tinha amanhecido. Simplesmente aparatou, contrariado, para o cemitério.

Voldemort estava insatisfeito, alguns de seus seguidores não estavam agindo conforme o esperado. Regulus era um deles. De acordo com o que soube, o comensal se compadecia de suas vítimas. E fugia em momentos importantes, como em uma noite recente, quando simplesmente sumiu na hora que os aurores chegaram. Deixou Goyle e Nott sozinhos. Black não tentava se defender. Sabia que se o Lorde quisesse, poderia verificar em sua mente o que tinha acontecido de fato. Na verdade, isso não seria o melhor. Voldemort veria o quão hesitante o seu comensal estava. E também que ele tinha assistido a algo que provavelmente não era para ser testemunhado.

No entanto, havia um meio de se redimir. Uns aurores estavam sendo especialmente incômodos. Sirius Black, por exemplo. Se Regulus desejava voltar a ser bem visto pelo Lorde, deveria matar seu irmão. Explicando melhor, Regulus precisava dar cabo à vida de Sirius, ou a sua própria seria destruída. Pensando bem, o Lorde provavelmente havia "lido" a mente do comensal. "Mostre que você é homem, Black, ao contrário do que já andam dizendo entre seus colegas. Prove que você não é um afrescalhado e traga para mim a cabeça do auror Black." Voldemort sorria com sadismo. "Eu o farei, milorde." Respondeu em voz baixa. Fitava o chão após a reverência e sentia algo estranho em seu estômago. Sabia que não tinha outra opção a não ser concordar. "Penso que quarenta e oito horas sejam mais que suficientes." Bellatrix parecia estar se divertindo. "Certamente, milorde." "Mas como estou extremamente generoso hoje, aumento seu prazo para uma semana."

Uma semana para matar Sirius! Regulus andava. Isso já era o cúmulo. Não poderia simplesmente matar Sirius. Era seu irmão! Como faria uma coisa dessas? Os sapatos em contato com as pedrinhas em volta dos trilhos em que corria o expresso de Hogwarts faziam um barulhinho característico a cada passo trocado. Voldemort era louco, não tinha mais dúvidas. Não podia simplesmente matar Sirius, por mais que nunca houvessem sido amigos. O sol queimava sua nuca. Perder a vida por ele também parecia uma atitude grifinória demais. O que fazer, então?

Apertou o cabo da varinha em suas vestes enquanto pensava. Como se isso fosse ajudar em alguma coisa! Voldemort queria acabar com os trouxas e os sangue-ruins. Voldemort parecia estar fazendo por onde para se tornar imortal. Voldemort queria que Regulus matasse Sirius. Talvez o comensal devesse... destruir o próprio Lorde. Gargalhou. O sol não estava fazendo bem, já estava derretendo seus miolos. Começou a imaginar o fim de Voldemort. De repente não parecia algo tão inconcebível assim. Alguém um dia iria para-lo, havia uma profecia que dizia isso. Certo, ele estava tentando eliminar o máximo possível de aurores, acreditando que quem poderia vencê-lo seria filho de algum deles. Mas Regulus queria tentar fazer alguma coisa, não suportava mais ficar parado assistindo às atrocidades de seu mestre. Nem cometendo suas próprias atrocidades. De qualquer forma, era melhor se frustrar na tentativa de derrotá-lo que tirar a vida de Sirius. Parou de andar. As roupas pretas sob o sol estavam mais quentes a cada instante. Era isso, não cumpriria a ordem do Lorde. Aparatou dali. Precisava começar a buscar as fraquezas de Voldemort.


Vamo lá, eu sei q frases fragmentadas demais é mto cansativo. Eu sei escrever sem ser assim... mas é q eu tô tentando fazer o texto ficar mais... 'angst'? Não sei se é bem essa a palavra. x.x""

Mas é o seguinte, se a leitura tiver chata, me avisem, ok?

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Agradecimentos

Vcs podem até achar que não, mas seus comentários definitivamente são meu combustível!

Srta Kinomoto - Que bom que gostou:-D E desse, gostou também? Bjinhos!

Lena - Hi, hakubo! XD Adorei o 'movimentada'... Meus textos costumam ser tão... parados! Sirius disfarçado? É uma boa... Mas aki num tem nada disso não... u.u Regulus começou a dar uns passos... um dia ele chega na caverna... u.u O que achou? Bjinhus!

DoomPotter - Que bom que tá gostando! E não, não vou deixar na mão... a fic já tá quase terminada, e eu tô tentando ser pontual nas atualizações... O que achou desse cap? Beijão!

Ledinh Potter - Eu até tento... mas não consigo escrever capítulos longos! Por favor, não me abandone por isso! x.x Ele tá deprê mesmo, tadinho... mas é a vida... Bjos, e não esquece de dar sua opinião sobre esse cap...

Rafael - More! Vc vai acabar fazendo eu me achar demais... mas vlw pelo incentivo:-D E é raro eu fazer ação pq eu sou péssima nisso... u.u Bjão, lindo... amo-te!