N.A.: Titulozinho sem noção esse, eu sei... x.x Pensei em vários outros, mas esse foi o mais legal... acabou ficando!
Boa leitura! )
Velhos
Começou investigando o nome 'Tom Riddle'. Era do conhecimento de todos os comensais o nome de batismo do Lorde, embora ninguém ousasse proferi-lo. Regulus passou um dia inteiro metido entre jornais velhos. Encontrou um artigo em um número antigo do Profeta Diário mencionando de forma pouco esclarecedora a morte dos moradores da 'Casa dos Riddle', em Little Hangleton. Isso ficava em território trouxa! Regulus não esperava por essa.
Visitou a pequena cidade no dia seguinte. Que diria Bella se visse onde estava se metendo? Procurou o lugar mais movimentado de lá, era um bar, O Enforcado. Facilmente arranjou quem lhe contasse com prazer e em detalhes a estranha história da morte dos Riddle. Mas não era isso o que queria saber. O filho dos Riddle deveria ser o progenitor de Voldemort, Regulus ainda acreditava que conseguiria mais alguma pista sobre o assunto.
Continuou buscando. Tentou inquirir várias pessoas fora do bar, em outros comércios, mas pareciam não saber de mais nada. Já estava desistindo de obter respostas ali na cidadezinha, apesar de não ver um outro ponto de partida. Talvez devesse procurar ajuda. Dumbledore? Não...
Encontrou uma senhora que dizia ter conhecido o filho dos Riddle. Havia sido namorada dele, devia ter seus sessenta anos. Regulus não agüentava velhos, adoravam falar e falar. Cogitou usar Imperius para ir direto ao assunto que lhe interessava. Depois ponderou, usar magia negra não seria de bom senso na sua posição. Estava tramando contra Voldemort!
Depois de muito exercitar sua paciência, conseguiu obter informações mais úteis. Tom Riddle havia partido repentinamente. Namorava Cecília, mas fugiu para se casar com Merope, uma mulher esquisita que morava na região. Depois de uns meses, ele voltou, alegando ter sido traído. A velha não se conformava com a história até hoje, mas parecia se sentir vingada com o desfecho dela. "Tom não ficou comigo, tampouco com aquela aberração!" Black foi obrigado a concordar internamente com Cecília. Se Tom Riddle pai tivesse se casado com ela, muitos problemas teriam sido evitados. Regulus tentou encurtar o assunto, perguntando por filhos. "Ela fingiu que iria ter um bebê dele. E ele acreditou! Oh, era tão ingênuo, pobrezinho! Sabe, no fundo eu senti..."
A tal Merope devia ser bruxa. E desse casamento devia sim ter nascido um filho, que ela provavelmente criou sozinha. Regulus agradeceu e foi embora, já tinha conseguido o que queria da velha faladeira. Mas ainda era pouco, muito pouco. Seria uma boa provocação jogar na cara de Voldemort que ele tinha origens trouxas. Mas isso certamente não seria o bastante para derrotá-lo, sequer enfraquecê-lo.
O próximo passo seria procurar o lugar onde o casal Riddle vivera, havia sido fora de Little Hangleton. Mas haviam opções demais, desde Great Hangleton, cidade vizinha, até outros países! Se bem que eles não deviam ter ido tão longe. De qualquer forma, Regulus precisaria de ajuda. Alguém que não o acusasse, que não o entregasse a Voldemort, alguém que pelo menos o ouvisse antes de se recusar a ajudar. Dumbledore era o único que se encaixava nas premissas.
Usou o correio de Hogsmeade para mandar uma coruja ao diretor de Hogwarts. Se instalou no Hog's Head e esperava ansioso pela resposta. Não se sentia seguro estando ali, qualquer som diferente que ouvia, qualquer pessoa vestida de negro que passava na rua e ele via pela janela o fazia imaginar ser algum comensal o procurando. Fora breve na carta, dissera que tinha informações sobre Voldemort, garantira que não faria nada de mal ao diretor, disse que o esperaria no bar. Pediu um firewhisky. Estava no fundo, em uma mesa escura e mais reservada, mas em que era possível observar a porta e as janelas. Era cedo para os freqüentadores assíduos, o local estava vazio.
"Sr. Regulus Black." Dumbledore sorriu, depois de ter se aproximado do comensal. Regulus se levantou e indicou a cadeira à sua frente. O mais velho voltou a sorrir e se sentou. "Vim o mais rápido que pude. Mas você sabe, já não sou tão jovem..." Uma parte dentro de Regulus se sentiu muito bem com a chegada de Dumbledore, como se ele pudesse resolver todos os seus problemas. O comensal se limitou a esboçar um sorriso. Apesar de estar um pouco mais calmo, não estava muito animado a sorrir.
Regulus explicou que precisava da ajuda de Dumbledore. Queria fazer algo contra Voldemort, mas não seria capaz sozinho. Recebera ordens para matar Sirius, mas não podia. Havia investigado o nome 'Riddle' e descoberto que ele tinha origens trouxas, mas agora não sabia que rumo dar à sua busca por vulnerabilidades do bruxo. O Lorde já conhecia a profecia, alguém havia ouvido e contado a ele. Regulus temia que em sua caça aos aurores, Voldemort acabasse impedindo o nascimento do bruxo capaz de derrotá-lo. "E me baseando em fatos que prefiro não comentar, eu acredito que ele está tentando se imortalizar." Concluiu dando uma olhada para o balcão, vigiando o homem que enxugava copos. Definitivamente não gostava daquele lugar.
Dumbledore pensou por um tempo. Parecia estar concentrado em alguma lembrança. Tinha o olhar meio perdido. Regulus não gostava de velhos. O diretor suspirou, parecendo voltar à realidade. "É bem provável que ele esteja de fato tentando se imortalizar. Quanto à profecia, você não tem com que se preocupar." Regulus ouvia com atenção. Se sentia fraco e pequeno na presença do mais velho e se agarrava a tudo o que ele dizia. Poderia ser de alguma utilidade.
O diretor esclareceu que Voldemort não conhecia a profecia inteira. Seria ele mesmo quem marcaria seu igual, aquele que seria capaz de vencê-lo, então não havia riscos quanto à isso. Não por enquanto. E esse igual teria um poder desconhecido pelo Lorde. Além de que 'um não poderá viver enquanto o outro sobreviver'. Parabenizou a iniciativa de Regulus, a coragem que ele tinha em se virar contra o bruxo das trevas. Mas essa decisão poderia ser perigosa.
"Una-se à nós. Você recebeu um prazo e Voldemort certamente não vai aceitar sua saída de seu meio. Sob minha proteção ele não poderá atingi-lo." Dumbledore não poderia estar falando sério.
"Não, eu não posso. Eu não posso cruzar os braços e assistir a tudo passivamente. Não depois de tudo o que eu vi e fiz sendo um comensal."
"Estamos em guerra, Regulus. O mundo está dividido em dois. Existem muitos bruxos poderosos de ambos os lados. No entanto, nenhum deles ainda foi capaz de derrotar o inimigo. Pode ser muito arriscado você, sozinho, ir contra Voldemort, ainda mais por que todos os aliados dele te conhecem. Talvez seja mais sensato você não agir sem alguém ao seu lado."
"Eu estou ao seu lado. Vim, entreguei o que eu sabia sobre meu mestre. É o bastante, eu creio. Não quero me tornar um auror."
"Você não precisa se tornar um auror. Simplesmente peça ajuda a Sirius. Tenho certeza que ele não negará." Dumbledore mantinha a mesma expressão do início da conversa. Parecia ser inabalável.
"Eu não quero matá-lo, ele é meu irmão. Mas isso não quer dizer que eu esteja disposto a trabalhar ao lado dele. E além do mais ele..." Você é um fraco. "... eu não consigo conviver bem com ele."
"Bem... só você pode decidir sobre seus atos. Fazer algo contra um irmão é muito difícil, de fato. Mas cuide para não ser imprudente. Saiba que receberei você com satisfação se resolver se abrigar. De qualquer forma, se você pretende continuar investigando, talvez seja bom saber que Tom Riddle cresceu em um orfanato em Londres." Um orfanato? Quanta ironia!
"Agradeço, professor, eu vou sim continuar meu projeto." Agora Regulus se sentia mais seguro. Tomou o último gole de sua bebida e depositou o copo sobre a mesa. "E se eu resolver me esconder, esteja certo, procuro você." Se levantou, sorriu fracamente para Dumbledore, e saiu do bar, jogando uns sicles sobre o balcão ao passar.
Gentem! Foi a primeira vez que eu brinquei com o Dumby... com o Draco é mais fácil... o Regulus, então, nem se fala... o.o Mas o Dumby! Apanhei pra fazer as falinhas dele... e ainda assim ficou longe de estar bom... tb não sou boa com diálogos, tem isso, né? Mas vcs me perdoam, não é mesmo? i.i
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Agradecimentos
Salve, salve, leitores fiéis! XD
Doom Potter - Vlw, vlw! (muito satisfeita) :-) Fiquei aliviada em saber q tá funcionando minha tentativa de usar um estilo! u.u' E realmente, eu não sou boa com capítulos maiores... eu tô tentando, um dia eu chego lá... esse já ficou maiorzinho q os outros! u.u E o q achou desse cap? Bjão!
Ledinh Potter - Ele é um pobre coitado que não tem nem uma namorada bonita, cheirosa, gostosa e carinhosa pra ele... ele é sozinho no mundo... Ele só leva ferro nessa vida... ele mais o Kreucher é escravo de Voldinho... x.x""" Melhor eu parar com o discurso do Louret... o.o" Vlw pelo coment! O que achou desse capítulo? Bjão!
