N. A.: Em primeiro lugar, mil desculpas pelo atraso! É que eu tive uns probleminhas com a minha net, então eu não pude entrar pra atualizar a fic. Mas já estou aqui, com mais um capítulo curtinho! Prometo que os próximos serão maiores...
É... depois desse, vão faltar só dois capítulos... por isso aproveitem, q tá acabando! XD
Boa leitura:-) (eu sinto tanta falta dos dois circunflexos básicos! i.i)
Entre os trouxas
Orfanatos. Eram muitos e Regulus teve que procurar por 'Tom Riddle' em todos. Da maneira trouxa. Procurando a diretoria, conversando. Esperando mulheres mal-humoradas ou simpáticas, homens carrancudos ou bem-dispostos olharem em seus arquivos. Procurando o nome do primo do rapaz belo e sério vestido em roupas negras e singulares. Era um nome estranho, mas os modos do jovem também não eram dos mais comuns. Deviam ser estrangeiros. Uma assistente intrometida quis saber porque ele procurava por essa criança depois de tanto tempo, essa criança que hoje já deveria ter seus quarenta anos. "Pertence à minha família. É importante para mim."
A lista era extensa, mas havia passado há pouco da metade quando encontrou o que procurava. Os registros informavam que misteriosamente o garoto Tom recebera a visita de um diretor, que o levou para uma escola chamada Hogwarts. Ele havia nascido ali no orfanato e sua mãe morrera pouco tempo após tê-lo dado à luz. Não havia dúvidas. Era Voldemort.
Regulus disse que queria conhecer o passado de seu primo, e para isso precisaria de informações sobre colegas que viveram com ele naquela época. Não foi muito fácil convencer a diretora, mas o comensal conseguiu os nomes de todos aqueles que conviveram com Voldemort na infância.
E lá foi ele em mais uma enfadonhíssima busca entre os trouxas. Eles eram patéticos. Black às vezes se perguntava se tinha sentido tudo aquilo que estava fazendo. Já haviam se passado quatro dias desde que vira seu mestre pela última vez. Já estava enjoado de trouxas, enjoado de tudo aquilo. Mas não tinha mais volta, não do ponto onde estava.
Teve que aprender a usar um telefone. Pusera fogo em um catálogo de endereços desatualizado quando não encontrara nenhum dos nomes de sua lista. Odiou os trouxas. Achava que se não fosse a loucura de Voldemort, teria sido uma ótima ação aterrorizá-los um pouco.
Conseguiu falar com cinco pessoas da lista. Jesse Revell estivera no orfanato quando era um bebê e Tom Riddle já estudava em Hogwarts, então não o conhecera. Diana Greenall não se dispôs a falar. Se não conseguisse nada de outros, não hesitaria em usar Imperius. De Billy Stubbs e Eric Whalley obteve informações apenas sobre como o garoto Tom era estranho, "mauzinho". Nada de fato útil. Mas de Amy Benson Regulus ouviu um relato mais interessante. Acabou esquecendo a tal Diana.
Amy também descrevera que Tom era muito diferente, era assustador. Mas ela contou sobre um passeio que o pessoal do orfanato fez certa vez, a um vilarejo próximo ao mar. Nessa ocasião, ele levou Amy e um outro garoto ("Dennis, se não me falha a memória") para uma caverna, num penhasco. Ele desceu até lá de uma forma muito anormal, 'como se fosse um mágico ou qualquer coisa assim'. "Foi a experiência mais horrível de toda minha vida!"
Tom Riddle fora um garoto mau e encrenqueiro. E levara coleguinhas para uma caverna. Poderia não significar nada. Talvez a descida à caverna fosse apenas um meio que o garoto encontrara para atemorizar seus colegas. Mas como Regulus estava investigando, daria uma olhada. Podia não significar nada, mas também podia significar alguma coisa. Por via das dúvidas, pediu dados mais precisos sobre a localização do tal vilarejo. Voltou a procurar Diana. Às favas a precaução! Usou Imperius. E descobriu que Tom era um menino que não tinha amigos! Regulus se arriscara à-toa.
Torceu para estar na pista certa, queria sair logo do meio dos trouxas. Então Tom Riddle tivera um pai trouxa e uma mãe bruxa. Cresceu num orfanato. Era solitário e cruel. Regulus tentava entender, mas esses ainda não pareciam motivos muito fortes para uma pessoa se tornar algo como Voldemort. Talvez não conseguisse nunca descobrir os motivos do bruxo das Trevas. Não havia encontrado muitas fraquezas, por enquanto. Havia algumas psicológicas, mas Regulus queria, precisava de coisas mais sólidas.
Visitou o vilarejo. O ar fedia maresia. Tinha casas simples e habitantes supersticiosos. Mais um ambiente trouxa! Depois de cinco dias, já se sentia quase como um deles. Cinco dias e meio, sendo mais preciso. Em breve venceria seu prazo. Voldemort ameaçou matá-lo caso não matasse Sirius. Não duvidava de seu mestre. E tinha medo. Não de morrer, mas de não ter tempo para fazer alguma coisa contra ele. Odiava-o. Não queria estar gastando seu tempo inutilmente.
Procurou orientação sobre a localização da caverna. "Não há cavernas por aqui. Apenas um penhasco, que não fica muito longe." Sem cavernas. Ótimo! Aquela trouxa idiota, Amy, havia o enganado. Sentiu-se cansado. Frustrado. Teve vontade de voltar a Little Hangleton, pressionar Cecília, exigir dela qualquer outra informação. Foi até o maldito penhasco. Dumbledore havia confirmado o que a velha Cecília dissera. Então, não devia ser mentira.
Estava se sentindo impotente. Fraco. Fraco. Era indigno de ter o sangue Black. Dumbledore não estava mentindo. Regulus encontrou 'Tom Riddle' num orfanato em Londres. Como o velhote falara. A nobilíssima casa dos Black estava em decadência! Narcissa seguia bons caminhos. Bellatrix também. Mas elas já não eram Black. Bella, Bella. Sua cabeça latejava. Amy falou sobre a caverna. Não tinha outras opções. Todas as pistas que encontrara, desde que começara sua busca, levavam para um mesmo caminho. Pensar em Bella era incômodo. Pensar em qualquer coisa era incômodo. Achou que sua cabeça doía por causa de tantos pensamentos. Amy falara sobre 'descer' para a caverna. Se aproximou da beira do penhasco. Havia uma espécie de escada formada por pedras pontiagudas lá embaixo.
Devia ter olhado antes de se desesperar.
Realiza, gente, o Regulus num orelhão, com a lista telefônica aberta, tendo que ligar pra um tanto de gente e ainda custar a achar o q queria! XD Aff, é maldade, eu sei... mas ele tinha q pagar os pecados do tempo de fidelidade ao Voldinho! u.u
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Agradecimentos
Ó, meus caros leitores! O que seria de mim sem vocês? (Eu sei, eu tô especialmente boba e falante hj... mas é a vida, né? XD)
Ledinh Potter - Isso, infla meu ego... Olha q eu fico metida, hein? u.u E certamente, se o Louret souber q eu andei usando as falas dele, ele vai querer cobrar os direitos autorais... o.o O q achou desse cap.? Bjoks!
Doom Potter - Isso aí, fidelidade é importante! XD E adorei o tamanho da review... Claro q qualquer tamanho de review é valioso... mas as grandes tem seu charme especial... u.u Você esperando ansiosamente e eu demorei a atualizar... mas você me perdoa, né? i.i E desse cap., gostou? Bjinhus!
Snake Eyes - Ele voltou! E q bom q tá gostando da fic... continua lendo, então... u.u E eu lembro sim do prof. Raimundo... beem vagamente, mas lembro sim... Q achou desse cap.? Bjos!
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E você, abençoado que lê e não comenta (espero que exista alguém nessa situação! i.i), tome jeito e trate de deixar um comentário! ò.ó'
