Oi gente!
Aqui estou eu de volta com mais um capítulo de "Head over heels"!
Legenda básica:
"blah"- fala
itálico - ênfase na palavra
Negrito - mudança de ponto de vista
& - mudança de ambiente
Aproveitem!
Head over Heels, de Shinsei Kokoro
Capítulo 2: Babando
Syaoran Li P.O.V
Hoje o dia estava cinza.
O que acrescentou ainda mais ao meu mau humor.
Yamazaki estava ao meu lado, dando seu máximo para me acalmar com suas palavras.
"Que diabos você estava fazendo lá seu desgraçado? Você sabe que a gente podia ter resolvido esse problema!"
Não exatamente acalmando, mas... Não importa.
Eu escolhi não falar nada, porque a raiva profunda na minha cabeça continuava a se chocar como se fosse um tubarão enjaulado.
"Agora ele provavelmente vai levar os amigos dele até você e escolher o melhor momento para pegílo. E sabe por que?Porque eu avisei!". Yamazaki estava quase gritando para ele mesmo, "Eu avisei pra não mexer com eles! Eu avisei tipo, um monte de vezes!".
Eu congelei de repente, depois olhei com toda a raiva para ele, "Você me falou que ele ia pra alguma escola! Por que você mentiu?"
"Eu não menti! Eu disse que ele largou ano passado!".
"Não, você não disse!" Eu respondi.
"Eu disse!".
Mas eu sabia melhor do que deixar que o Yamazaki chegasse no limite da minha raiva, então eu simplesmente passei por ele andando a passos largos, enfiando minhas mãos bem fundo nos bolsos do meu jeans.
A primeira pessoa que ousou entrar na minha frente foi a Meilin. Ela estava, como sempre, parecendo muito séria.
"Esquece isso Syaoran".
Mas isso não conseguiu entrar na minha cabeça, "Olha, vaca! Eu acabei de perder quatro mil dólares! Eu não posso esquecer isso!" Eu gritei passando por ela.
Isso aí. Quatro mil dólares.
"Bem, foi sua culpa de começar a negociar com qualquer um", Meilin me respondeu nervosa, "Eu falei pra você que alguma coisa assim iria acontecer!".
"Haori não aparece com o nosso fornecimento há quase um mês!".
"E daí?" Meilin fechou a cara para mim, "Isso não significa que ele deu pra trás com a gente. Provavelmente ele tá tendo algum tipo de problema".
"Certo. Por um mês?".
"Provavelmente foi pego" Meilin sentou em um banco no campo de futebol.
Certo de novo.
A gente estava vacilando.
Mas eu não estava num momento de me importar por qualquer coisa que eu estivesse fazendo.
Eu acabei de perder quatro mil dólares... Para um maluco filho de uma-
"Você não pode pegar de volta deles não?" Meilin escolheu a hora para interromper meus pensamentos.
"Não... os desgraçados resolveram tirar férias do Japão", eu suspirei sentando do lado dela e deixando que ela desse batidinhas no meu ombro.
"Você acha que a titia vai descobrir?".
"Claro que sim! A primeira coisa que ela vai fazer é ameaçar não mandar mais nenhum dinheiro para mim".
Meilin riu com isso, "Mas você é filhinho da mamãe. Ela não conseguiria viver com isso".
Eu virei para ela, e sorri um pouco, "Na verdade, eu não acho que ela vai conseguir viver com o fato de que o filho dela tá gastando todo esse dinheiro com drogas".
Meilin me deu um sorriso forçado, depois deitou a cabeça no meu ombro enquanto olhava para suas unhas, " Sabe Syaoran... eu acho que você devia largar. Você só saiu da cadeia mês passado".
"E daí?".
"Eu não quero te ver em mais merda. Não que eu me importe".
Eu coloquei, gentilmente, o braço ao redor dos ombros dela. Às vezes eu desejo que ela nunca tivesse decidido me seguir.
"Eu sei que não"
"Então..." ela disse após alguns minutos, "O que aconteceu entre você e Minas ontem?"
Eu balancei os ombros negligentemente, "Ela quer um compromisso".
"E você?".
Eu me separei dela enquanto ela perguntava aquela questão retórica, "Eu não. Não com ela".
Meilin de repente fechou a cara para mim e disse nervosa "Eu não entendo você Syaoran. Você tá praticamente sugando a cara dela toda hora... e ainda diz que não quer compromisso! Então você vai parar de ficar brincando com ela, né?".
"Eu não to!" Eu respondi com o todo o resto de dignidade que eu ainda tinha, "Eu já expliquei para ela tudo isso antes, que eu não quero compromisso! Não é minha culpa que ela resolveu que quer levar as coisas para um outro nível".
"Então troque de garotas!" Meilin jogou suas mãos para o ar, "Faça alguma coisa! Mas pare de brincar com ela".
"Eu já falei! Eu não to!".
Meilin me deu um daqueles olhares de "desgosto, vergonha e frustração ao mesmo tempo", e depois suspirou, sabendo que era impossível vencer uma discussão comigo, "Você não vai entender nunca, vai?" Ela perguntou depois de algum tempo.
Eu dei um olhar irritado para ela, "Não, eu não vou" Eu respondi sarcasticamente, "Que diabos você quer que eu faça. Falar para ela pra socar essa língua na boca de outro cara?".
Meilin revirou os olhos para mim, "Deixe de ser tão cretino".
Eu não pude segurar um pequeno sorriso, "Tá bom... você não é nenhuma cadela boazinha também".
"O objetivo disso era fazer com que eu me sentisse melhor?".
Sakura Kinomoto P.O.V
Acredite ou não... Uma semana se passou. E eu ainda me derretia que nem gelatina toda vez que eu via aquele garoto.
A escola estava indo bem... Mas tinha vezes que eu simplesmente tinha que sorrir para ele.
Sim, ele... O drogado... O excluído... Em conclusão o garoto cujo nome eu ainda não tinha descoberto.
De uma certa forma isso não era justo.
Quero dizer... Não sei por que eles deveriam ser excluídos e tratados como lixo só por que eles usavam drogas pesadas, tinham fichas na polícia e sempre começavam brigas.
Eles também são alunos dessa escola... E o fato de que a gente não podia nem conversar com eles era um pouco exagerado.
E se você acabasse numa situação com eles em que você teria que conversar com eles?
Eu suspirei durante todo o caminho da escola até em casa, aproveitando da carona que o Touya estava me dando.
Eu acho que eu estava somente tentando achar uma maneira de falar com aquele garoto. Tinha outros garotos que eu vi que eram gostosos... Mas esse aí... Ele conseguia capturar minha atenção toda vez que passava por mim.
E eu estava ficando tão desesperada, que hoje eu quase disse "Obrigada por socar meu armário o outro dia" para ele no meio da aula de História.
Eu nunca mais o vi perto do armário dele...E olha que ele ficava bem do lado do meu. Então eu constantemente podia ser vista enrolando depois que o sino das aulas tocava, com alguma esperança de me encontrar com ele.
Mas nada.
E tinha vezes durante as aulas, que eu simplesmente viajava, e ficava imaginando se ele estava solteiro ou não? Se ele do tipo "namorável" ou não?
Outra coisa que eu reparei foi que enquanto eu suspirava por ele, os garotos à minha volta continuavam tentando fazer com que eu reparasse neles.
Era até fofo...
Especialmente quando um desses garotos colocou um buquê de rosas vermelhas e um ursinho de pelúcia na minha carteira na aula de Economia doméstica.
Quando eu o agradeci hoje, eu desejei que eu não tivesse. Porque por volta da hora do almoço ele foi cercado por alguns meninos, e acabou indo para casa com o nariz quebrado.
Muito triste.
Mas coisas desse tipo nunca aconteciam em Seijuu. Eu não digo a parte de dar flores e presentes... Mas a parte em que a pobre vítima é cercada por alguns meninos.
Eu tentei encontrar quem eram esses meninos, mas Tomoyo acabou me impedindo, dizendo que era isso o que acontecia com as novatas bonitas.
"Quem mandou isso?" Touya fechou a cara e olhou feio para mim por detrás do volante.
"Oh. Só desse garoto..." Eu encolhi os ombros, e depois gritei, "Touya! Olhe para FRENTE!".
Graças a Deus ele olhou bem a tempo de controlar o carro antes de batermos contra um poste de luz solitário.
"Sério Touya... onde é que você comprou sua carteira?" Eu resmunguei baixinho, enquanto ele insistia tentando espiar a mensagem que o remetente escreveu, que estava colada no buquê.
Quando nós chegamos em casa, papai tinha me que me perguntar a mesma coisa novamente, "Querida... flores legais".
Bem... Esse era seu jeito de perguntar 'você está saindo com um menino sem me contar!'
"Não papai" Eu suspirei, chutando Touya ao mesmo tempo em que ele fechava o sorriso convencido dele, "Eu não estou saindo com ninguém".
"E Sakura?" Ele chamou quando eu já tinha subido metade do lance de escadas, "Sua mãe telefonou hoje".
Eu congelei ao subir mais um degrau, e apertar a mão em volta do buquê, "Para quê?" Eu perguntei após alguns segundos.
"Ela..." meu pai, coitado, disse como se estivesse tentando formular melhor a frase, "Ela perguntou se você não estaria livre neste final de semana".
Touya estava encostado na poltrona ao lado da de papai, que estava tentando esconder seus olhos, "Ela... queria saber se você gostaria de ser uma de suas damas de honra?" Ele encolheu os ombros ainda sem me encarar.
Eu podia ter gritado bem naquela hora, mas quando eu vi Touya me mandar um olhar severo, eu balancei a cabeça negativamente, "Não papai. Eu não quero. E nem se incomode de ligar para ela avisando" Eu disse num sussurro corrido, e subi as escadas nervosamente.
A audácia dessa – vagabunda!
Primeiro ela nos abandona no meio de um feriado!
Depois ela parte o coração do papai!
Agora isso! Ela espera que eu seja sua dama de honra?
Deus...Quão baixo uma mulher pode chegar!
Batendo a porta, eu me joguei na cama, "Eu quero que ela apodreça no altar!" Eu gritei a plenos pulmões "Eu quero que ela desapareça! Eu quero que ela vá pro inferno!".
E foi isso que eu fiz pelo resto da noite. Gritar e xingar.
O pensamento era insuportável. Minha mãe linda, porém maluca casando com outro homem. Minha mãe! Não a de Touya, mas a minha!
Como ela pôde fazer isso comigo?
Syaoran Li P.O.V.
Era meia noite.
E eu ainda estava fumando. Provavelmente meu décimo.
Mas a raiva nas minhas veias não tinha ido pro inferno ainda. Minha mãe ligou. Exigindo saber por quê minha conta bancária de repente perdeu peso.
Atualmente, isso não era a única coisa que ela estava exigindo. Ela estava praticamente me ordenando a voltar para Hong Kong.
Eu rapidamente desliguei na cara dela depois disso.
Como ela queria que eu voltasse, quando fui eu quem fugiu de casa?
Eu dei uma risada frustrada ao cair imóvel contra a janela.
Claro. Como se eu quisesse voltar para casa.
Eu resmunguei, soltando a fumaça e apagando o cigarro.
Como Meilin me pediu pra fazer, eu resolvi o problema com Minas. E ela concordou a contra gosto. Eu não podia fazer mais nada, Não era culpa minha se ela gostava de mim.
Falando nisso... Eu não conseguia ignorar os sorrisos estúpidos que aquela garota me dava.
Sakura Kinomoto.
E tinha chegado a tal extensão, que estava realmente me incomodando. Ela não tinha lido a porcaria da regra?
Pessoas que nem ela – garotas como ela - não sorriem para mim.
Garotas que nem ela não andam em paredes só por olhar pra mim.
Isso aí. Andar em paredes.
Então era isso... Ou ela gosta de mim ou ela quer que eu apanhe dos amigos dela.
Meilin a apontou para mim hoje, dizendo que ela era a garota nova na aula de educação física dela. A única garota que conseguiu ganhar dela na corrida de 1.800 metros rasos.
A única garota que disse 'oi' para ela.
Isso me fez pensar.
Ela estava querendo se juntar a nós ou coisa assim?
Ou ela era tão deficiente mental que não conseguia entender os sinais?
Eu tentei seguir a segunda resposta.
Eu não conseguia vê-la como uma excluída. Especialmente quando ela já era um ímã para tantos meninos.
Ahh... Eu joguei meu cigarro fora. Quem se importa com ela de qualquer jeito?
Eu tinha coisas muito mais importantes para pensar... Como explicar para a minha mãe como que a minha conta baixou quatro mil dólares.
E eu acho que tenho a desculpa perfeita para isso.
Sakura Kinomoto P.O.V.
Depois de chorar tanto que dava para encher um rio, eu decidi deixar meu pai me trazer jantar na cama. Ele sentou lá comigo por alguns minutos, enquanto eu encarava minha sopa quente e explicava as coisas. Tipo por que ele e a mamãe se separaram.
Eu já ouvi isso mais de mil vezes. Então no final, eu tive que dar aquele sorriso meigo super falso, o que já era suficiente para que ele saísse.
Aqui está uma pequena retrospectiva.
Depois que a mãe de Touya, Nadeshiko Kinomoto morreu, meu pai de algum jeito se apaixonou por uma outra mulher após alguns anos. Eles se casaram e - POOF - aqui estou eu!
Aí minha estúpida e terrivelmente cruel mãe decidiu que estava na hora de pular para outro homem. E foi exatamente o que ela fez. Ela nos abandonou. Deixou-me sem mãe no meu aniversário de seis anos.
Ela tentou falar comigo algumas vezes, mas eu acabava jogando na cara dela todos os palavrões que Touya me encorajava a chamíla.
Eu não me importei depois disso... Não ter uma mãe, eu quero dizer. Papai, Touya e eu éramos uma grande família feliz. Eu ainda me lembro do dia que eu fiz papai prometer que nunca mais se casaria com qualquer outra mulher, e ele concordou gargalhando.
Eu ainda penso que aquela gargalhada era somente uma atuação.
Mas hoje... Simplesmente trouxe de volta todas aquelas memórias.
Se eu achava que eu era a única que eu estava sofrendo, eu estava errada, por que em algum lugar bem fundo, meu pai ainda guardava um cantinho para a minha mãe.
Quando eu caí no sono, o casamento 'quase arruinado' da mamãe não era a única coisa que eu estava sonhando. O carinha 'ainda sem nome, mas do gostoso do mesmo jeito' estava lá também.
E enquanto eu tossia e virava, eu não fiquei surpresa quando me descobri deitada com o rosto no tapete, imaginando que estava sobre o garoto.
Infelizmente, Touya me acordou antes mesmo que eu pudesse murmurar o nome do garoto.
"Você estava beijando o tapete!" Na hora do café da manhã, eu acho que toda a vizinhança ouviu a risada maligna de Touya. E se não fosse pelo papai, provavelmente eu o teria amarrado na parede com um porta retratos pendurado no nariz.
E falando em paredes... Eu esfreguei minha testa. Eu estupidamente andei numa parede ontem.
E aham... Culpe o carinha 'ainda sem nome, mas gostoso do mesmo jeito'.
&
Na escola, eu passei por uma sala- onde três garotos tinham pendurado no ventilador a mochila de alguém e estavam rindo cruelmente - e fui direto para o local onde eu sempre me encontrava com Tomoyo e Rika.
Elas estavam ambas rindo sobre alguma coisa que aconteceu hoje, mas no momento que elas bateram os olhos em mim, elas pararam de falar.
"O que?" Eu olhei feio para elas.
"Nada" Rika mentiu através dos dentes.
"Claro"
Mas Tomoyo soltou tudo de um modo bem deselegante, "Van quer te chamar pra sair!" E com isso tanto ela quanto Rika entraram numa crise de risos.
Eu fiquei chocada por um segundo, depois balancei a cabeça, "Uh... um... eu tenho que falar com o Eriol", eu resmunguei baixinho, o que capturou a atenção delas imediatamente.
"Por que?" Tomoyo perguntou de uma vez, se recompondo.
Eu levantei o livro de química nas minhas mãos, "Ele me emprestou o livro dele". Depois disso eu saí dali, não escutando o comentário que Tomoyo resmungou.
Eriol sempre era, aparentemente, o centro das atenções desse lugar. Eu o avistei no meio de um grupo de meninos e meninas rindo alto com seus amigos e incentivando uma menina, que cambaleou até um garoto e o beijou.
Hesitando de ir até ele, eu me virei, meu nariz enrugando.
Mas eu tinha que devolver o livro para ele... Já que ele não estava em nenhuma de minhas aulas...E eu não tinha química hoje.
Juntando a coragem suficiente, eu me dirigi ao grupo, e instantaneamente virei o alvo dos olhares curiosos deles.
Eu ouvi um assobio vindo de alguém atrás de mim, mas eu tinha meus olhos somente em Eriol, que estava me olhando com um sorriso infantil.
"Oie Sakura" outro menino sorriu para mim.
Ignorando-o, mantive meu olhar longe de Van, que estava me encarando como se eu fosse um pedaço grande e suculento de frango.
"Aqui" Eu entreguei o livro para o Eriol, "Muito obrigada".
"Você já conseguiu tudo o que queria dele?" Ele perguntou tirando os óculos e me fazendo engolir em seco.
"Aham. Mas eu não consegui pegar um dos experimentos...".
"Legal!" Um outro menino comentou, "Ela está tomando a iniciativa, cara!".
Eu olhei o menino com ódio, "O que?".
"Sakura" Eriol chamou minha atenção enquanto o menino me mandava um olhar tipo 'calma garota, eu só estava brincando', "O que você vai fazer amanhã?".
Essa pergunta quase me fez perder o equilíbrio, "Como?" Tanto eu quanto o Van coramos ao mesmo tempo.
"Nós vamos para farra na Sora" Eriol continuou, ignorando o olhar de Van, "Eu achei que você gostaria de ir... já que você provavelmente não viu as boates de Tomoeda, eu acho".
Eu fiquei rosada com isso.
Meu... Essa foi perto.
Eu achei que ele estava me chamando para sair.
"Um... claro!".
Sem conseguir agüentar os olhares penetrantes dos outros meninos, eu dei um sorriso fraco para ele, "Eu tenho que ir. Depois a gente se vê... ou talvez amanhã".
E com isso eu saí do grupo rapidamente. Eu ainda pude escutar alguns aplausos e elogios vindos de trás de mim.
Ah! Eu podia me matar! Por que é que eu concordei de ir pra boate? Com eles?
Eu estava tão desesperada que nem reparei no carinha 'ainda sem nome, mas gostoso do mesmo jeito' caminhando de mau humor em direção a mim.
Talvez eu devesse perguntar Rika e Tomoyo qual é o nome dele.
Sim.
Isso seria bom.
&
Pedir para o papai se eu podia ir foi fácil. Mas o Touya? Eu gastei uma hora inteira depois do jantar ouvindo seu Sermão Escandaloso, e pela hora que eu fui dormir, eu estava sorrindo.
Eu tinha meus truques com o Touya de vez em quando, e ao escancarar a porta do meu guarda-roupa, Kero estava deitado no meu pé, quase implorando por mais comida, com a língua de fora e ofegando.
"Você tá ficando muito gordo garoto. E eu vou falar uma coisa, com essa forma você não vai encontrar nenhuma garota. Agora vai sujar um dos livros do Touya ou alguma coisa".E com isso eu o expulsei do meu quarto.
Agora tudo que eu preciso é escolher o que eu usaria amanhã, que pareceu chegar como brisa de tão rápido.
Por que logo em seguida eu estava parada frente à boate com a Rika e a Tomoyo ao meu lado. Sim. Isso é quão rápido o dia passa. Especialmente Sexta-feira à noite.
"Uh...gente..." Eu ri nervosamente, ao localizar alguns garotos fumando perto de seus carros, e um casal se agarrando desesperadamente, "Talvez essa tenha sido uma má idéia?"
"Lógico que não!" As duas garotas gritaram ao me arrastarem para dentro.
Não demorou muito para que aparecesse o Eriol a minha frente segurando uma bebida qualquer.
"Eu não pensei que você fosse vir." Ele sorriu ao me olhar de cima a baixo, fazendo com que eu me sentisse ainda mais nervosa que o normal.
Eu vestia um tomara que caia branco e uma saia azul.
Tomando um gole para molhar minha garganta seca, eu dei um sorriso fraco, "Não podia perder, podia?".
E antes mesmo de me mandar um aviso, ele agarrou meu braço e me puxou na direção da pista de dança.
E foi isso que eu fiz durante toda à noite.
Dançar e delirar. E foi muito bom! Com as luzes de discoteca e a música de balada.
O que eu não sabia era que a bebida que o Eriol me deu tinha álcool, e que Tomoyo estava me olhando feio enquanto eu caía em cima do Eriol, dançando o tempo todo com ele.
Depois ele me deixou para dançar com uma corrente de garotos, e eu sorri quando Van me agarrou.
Eu estava tão bêbada que eu não tinha nem noção do que eu estava fazendo. E bem na hora que ele estava se inclinando para me beijar, eu achei que vi o carinha 'ainda sem nome, mas gostoso do mesmo jeito'. Então eu me arranquei dos braços de Van, e fui me arrastando pela multidão, mas quando eu alcancei o garoto, ele tinha uma menina em seus braços.
Empurrando a menina para mo lado, eu virei o garoto na minha direção, depois dei um sorriso tonto, "Oi!".
Suaves olhos castanhos olharam para mim irritados, e eu não perdi um minuto caindo em cima dele, "Lembra de mim?" Eu dei uma risadinha.
Ele não estava vestido de preto dessa vez, mas em uma camisa azul, e calça marrom escura.
"Não" Eu pensei que ouvi o garoto dizer, mas isso não me importou. Contanto que ele estivesse ali.
"Sakura..." Eu pude ouvir a voz de Van vinda de algum lugar.
Mas com a música alta, gritos e risadas, eu não soube o que me possuiu, quando eu caí dormindo nos braços do garoto em dois segundos.
Eu sabia... Eu soube desde o começo...Eu não devia ter vindo para essa boate de jeito nenhum. Isso só provou a minha obsessão pelo carinha 'ainda sem nome, mas gostoso do mesmo jeito'.
A última coisa que eu pude lembrar foi de alguém me arrancando dos braços do garoto, e me jogando sobre os próprios ombros.
E adivinhe quem era esse 'alguém'? Oh sim. Ninguém mais que meu estúpido meio irmão, Touya, que decidiu dar uma olhadinha em como eu estava me saindo na festa com meus novos amigos.
Eu gastei a manhã inteira de Sábado ouvindo o Sermão Escandaloso do Touya parte 2. Deixe-me pôr de lado a parte em que ele ficou do lado de fora do banheiro gritando, enquanto eu estava vomitando tanto quanto um vulcão em erupção.
"Touya!" Eu gritei, "Você pode pelo menos me deixar morrer em paz?"
"Eu te avisei para não ir, não foi? Se eu não estivesse lá bem na hora, provavelmente algum outro garoto viria te buscar em vez de mim! Quem sabe o que é que ele poderia ter feito com você!" Ele continuou a falar enquanto eu estava ocupada esvaziando meu estômago.
Ugh. Eu nunca me senti pior desde o verão passado... Quando essa mesma coisa aconteceu comigo.
Exceto que da última vez eu não tinha nenhum cão de guarda do outro lado da porta do banheiro. Eu não podia nem me divertir enquanto a minha denominada 'mãe' trocava seus votos inúteis?
Então eu não deixei o Touya atingir meu limite, e fiquei trancada no banheiro até quase à noitinha. Antes de sair, eu tomei um banho e me troquei. Na hora que eu abri a porta, eu vi meu pai sentado com um olhar quase paciente em seu rosto.
Ai, que ótimo!
Cena 2, Sermão Escandaloso 2. Ação!
Mas a ação que eu estava esperando veio de um modo diferente.
Ao invés de interpretar o papel 'mãe + pai', ele me olhou como se estivesse pronto para começar a me dar bronca.
"Você acha que ela já está em lua-de-mel agora?".
Não me levou nem um segundo para correr até o meu pai e abraça-lo bem apertado. Nós ficamos quase que uma hora inteira chorando. Bem... Eu chorei.
Ele só continuou tagarelando sobre como ele tinha se sentido fantástico quando pensou que passaria a vida toda ao lado de mamãe desde que eles se casaram. Era bem triste, na verdade. Nós nunca falamos sobre coisas desse tipo.
No final eu acabei indultando a minha mãe, e dizendo o quão sortuda ela era por ter conhecido meu pai.
Hey! Eu posso ser uma garota apaixonada que nem sabe o nome do garoto que gosta, mas eu sei como resolver problemas desse estilo. Depois de algumas lágrimas derramadas aqui e ali, nós acabamos conversando sobre a noite passada.
"Eu não sabia que você tocava em álcool querida"
Ah sim. Até nos assuntos mais complicados ele usava esse apelido para mim. E estava na hora de me sentir culpada; porque a noite passada não foi a única vez que eu bebi álcool.
"Eu nem sabia que aquele drinque tinha álcool. E eu estava com sede".
Aham. Parte disso era verdade. Eu estava com sede. Mas foi o Eriol que me deu a bebida... E eu não sabia que tinha álcool.
"Eu só peço que você tenha cuidado da próxima vez, tudo bem?" Ele me mandou um olhar 'Eu estou te avisando' e finalmente saiu.
Eu dormi depois disso. A ansiedade de papai tinha me afetado.
Então eu adormeci e ao viajar para encontrar o meu garoto 'ainda sem nome, mas gostoso do mesmo jeito', eu não pude deixar de imaginar. Onde estaria minha mãe passando sua lua-de-mel?
Syaoran Li P.O.V.
Eu enxuguei meus lábios nas costas da mão, e continuei meu caminho para longe da Minas.
"A Chiharu me contou que você estava vendo as garotas daquela escola particular".Ela me chamou.
Eu me virei com isso, "Sim, e daí?".Ela rodopiou para perto de mim com o vestido dela, e me olhou com grandes olhos amendoados, "Eu achei que você estava só comigo".
Eu fechei o cenho para ela quando ela passou os braços ao redor do meu pescoço, "Bem, eu não estou".
"Eu não entendo você Syaoran. Às vezes você parece tão atraído por mim. Mas tem hora, tipo agora, que é como se você estivesse indo se encontrar com alguma outra garota".Ela me olhou nervosa e decidida.
Eu me separei do abraço dela, e segurei suas mãos na minha, "Quantas vezes você quer que eu explique isso pra você, diabos?" Eu reclamei, ciente de sua atitude típica de Segunda-feira pela manhã.
Ela inclinou a cabeça delicadamente, depois se se encostou a mim, me capturando num beijo suave.
Depois de alguns segundos eu me afastei dela "Eu tenho que ir". Eu murmurei ao tomar o controle do meu corpo novamente.
"Pra onde? Pra ver as suas outras garotas?". Ela comentou numa risada falsa;
Eu soube naquele momento que eu poderia, provavelmente, encostíla na parede e fazê-la retirar tudo o que ela disse, mas eu tinha que sair dali urgente... sair de perto dela.
"Se é isso que você quer pensar. Então sim. Eu to indo ver as minhas outras garotas".
E com isso eu saí dali e a deixei soltando fumaça, de tão nervosa.
Às vezes eu gosto da dor que causo nela. É verdade, eu não brinco com ela, ela é que chega em mim.
Durante o almoço, eu me encontrei com Shiroi no campo de novo. Este é nosso território. Você sabe. O lugar onde os viciados se escondem? Sim, isso mesmo. Nós somos chamados de viciados.
De algum modo eu o deixei me levar para encontrar com esse professor a quem ele devia explicações.
Enquanto caminhávamos pelo corredor lotado, cabeças viravam em nossa direção. Nós continuamos a conversar, enquanto alguns nos espiavam por cima de seus armários.
Bah! Eu não to nem aí pra esse bando de merdas...
Ao meu ponto de vista eles eram perdedores, e eu odeio perder meu tempo pensando sobre eles.
O professor também era outro merda. Ele ficava me encarando quase todo segundo em que Shiroi explicava suas anotações.
O que eu podia fazer? Eu era famoso. Pelos professores, zeladores, e até alguns oficiais da polícia aqui e ali.
Esse tio velho era um dos que pediram para que eu fosse suspenso uma vez. Mas nah... Eu não o perdoei. Ao invés disso eu botei fogo na mesa dele.
Não foi nem tão drástico, do jeito que ele disse que foi. Só alguns papéis e biscoitos crocantes. Como eu já estava suspenso, as reclamações dele foram em vão. O diretor disse que provavelmente foi culpa de uma outra coisa qualquer.
Enquanto o professor atirava olhares cruéis em minha direção, eu me divertia passando o dedo por sua mesa nova, depois eu dei uma batidinha nela, assustando-o um pouco.
"Hmm" eu escondi um sorriso, "Madeira das boas essa!" concordei em aprovação.
Em poucos segundos ele estava nos colocando para fora.
"Eu sei que foi você. Você botou fogo nela! Eu sei que foi você! Seu delinqüente! Seu iniciador de incêndios! Gente como você não merece ser colocada numa escola! Seu bandido! Seu drogado!" e assim por diante.
Mas ao caminhar até a porta, minha cabeça virou para trás enquanto eu ria junto com Shiroi, e eu não reparei que a porta se abrindo, até que ela bateu bem no meio da minha cara.
"Merda!" Eu caí para trás ao perder o equilíbrio, segurando meu nariz firmemente.
Pelas frestas entre os dedos, eu pude ver uma garota entrar rapidamente, e quase gritar.
"O que você tava pensando? Sua cadela estúpida!" Eu a xinguei, ainda com a mão na frente do rosto.
A garota deu um passo pra trás, obviamente surpresa. Eu não sei se era porque ela tinha acabado de meter a porta em uma vítima, ou porque um exilado que nem eu a estava amaldiçoando.
"Eu... eu... desculpe-me! Eu não tinha visto você. Ai Deus. Você tá bem?" Ela se aproximou de mim ao dizer isso.
Como eu estava ocupado cuidando do meu rosto, não reparei em Shiroi, que estava 'secando' a garota, mas no momento em que os dedos dela encostaram na minha testa, eu apelei com ela.
Eu furiosamente empurrei a mão dela para longe do meu rosto e parei pra olhar diretamente para os olhos verdes hesitantes e magoados dela.
Era... era aquela garota.
Ela parecia quase igualmente surpresa de me ver, pois eu pude notar seu rosto enrubescendo.
"Ai... merda", Ela resmungou baixinho, repentinamente parecendo envergonhada.
"Você..." Eu olhei para o outro lado rapidamente, reparando que Shiroi mantinha um olhar profundo nela. Eu zombei dele e depois saí da sala, esbarrando nela no processo, com Shiroi assobiando perto de mim.
"Cara... que foi aquilo!" ele continuou, "Syaoran, ela falou com você!" a expressão dele estava tão iluminada com aquele sorriso, que mais parecia que o Sol tinha emprestado suas feições pra ele, "E ela era uma mina muito gostosa!".
Eu virei para olhar diretamente pra ele, ainda esfregando minha testa, "Ela é novata".
"E uma muito gostosa!"
"Ela tá fora de limites pra você"
O garoto sorriu pra mim, "Eu tava falando para você".
Eu rodei meus olhos com aquilo, e continuei a andar, mandando o dedo para um menino que resolveu perguntar quando é que eu tinha saído da cadeia, "Fala sério! Ela é uma maluca lesada!".
Mas meu amigo não pareceu tão certo disso, "Você é um cara doido Syaoran. É tão obvio que ela tem uma queda por você!".
"E daí?"
"O que você quer dizer com 'e daí'?" ele perguntou confuso, "Dá um fora naquela vaca".
"Minas?"
"Quem mais, seu imbecil?"
Eu diminuí a rapidez ao pegar o caminho do campo, "Aquela garota anda nas paredes".
Ele deu uma risada alta, "Então você deve estar ficando cego!".
Eu olhei bruscamente pra ele, "Eu to falando sério. Ela andou na parede quando me viu. Quer coisa mais patética que essa?".
"Isso, meu amigo, só prova que ela te quer." Ele continuou falando, enquanto pegava um cigarro e me estendia outro.
"Garotas que nem ela querem qualquer cara" Eu respondi acendendo meu cigarro com o isqueiro, e depois o joguei pro Shiroi.
"Credo. Você ainda num cansou da Minas não? Ela vem te monopolizando desde o ano passado. E ela é contagiosa".
"Se é!" Eu sorri, "Mas eu a tenho numa coleira".
Shiroi suspirou profundamente, ao soltar a fumaça da boca, "Na verdade meninas que nem ela acabam mastigando a coleira".
"Obsessão" Eu disse pra ele, e ele concordou sorrindo.
"Mas eu tenho que te falar... se você não tiver interessado nela... não diga que eu não te dei a chance."
"Nem tente chegar nela. Você sabe que não pode ir atrás de garotas que nem ela. Se você for cercado eu não vou estar lá pra te salvar.", Eu o lembrei.
"Que porcaria!" ele suspirou, "E eu já estava aqui, imaginando se ela beija bem...".
"Continue sonhando então" Eu abri um pouco a boca e soltei a fumaça.
"Mas tipo... ela teve muita coragem pra falar com você... na frente de um professor. Você acha que ela vai sair falando?"
Eu balancei os ombros, "Nem sei. Não me importo".
"Você acha que ela vai perder a reputação dela se ele falar?"
"Eu já disse, cara. Eu não me importo".
Shiroi assobiou baixinho, "Mas como ela já é a garota da vez, é melhor você se preparar pra levar uns socos aqui e ali.".
"Eu to sempre pronto. Você ouviu alguma coisa sobre aqueles canalhas?"
Ele me deu um sorriso torto, "Os canalhas da escola ou aqueles que roubaram seu dinheiro?".
"Aqueles que roubaram meu dinheiro, seu imbecil!" eu olhei feio pra ele.
"Bem... esse cara que anda comigo disse que eles ainda estão no Japão".
Eu franzi a testa, "Yamazaki me disse que eles saíram".
"Informação errada. Eles ainda estão no Japão. E eu acho que eles estão atras de você. Você quebrou o pescoço daquele moleque".
Eu suspirei, "Aquele idiota mereceu isso. Mas da próxima vez que eu os vir, vou quebrar a cara deles".
Shiroi riu de novo, e eu o olhei ameaçadoramente.
"O que aconteceu com aquelas garotas que a Chiharu te apresentou?"
"Elas são cheias de veneno, cara. Muito lerdas pra mim".
"Cara... você não sabe lidar com garotas como eu sei".
"Ah é?" Eu revirei os olhos sarcasticamente, "E é por isso que você apanhou por tentar ficar com aquela lunática".
"Rika não era lunática. Muito difícil, por sinal. O olho roxo valeu a pena! Eles não fazem lunáticas rainhas da formatura".
Eu balancei a cabeça pra ele, "Eu não sei por que você mexe com as garotas daqui. Você não pode ficar com elas mesmo, e você sabe disso. Não é como se uma garota fosse aparecer do nada pra você. Todo mundo aqui acha que a gente não vale nada. A gente não se mistura não importa o porquê, e todo mundo fica bem. Aprenda a viver com isso!".
"Então por que aquela mina falou com você? Ela até tocou em você!" Shiroi deu um jeito de trazer esse assunto de volta.
"Ela tem problemas mentais, por tudo que eu me importo. Além disso, ela é a garota do Eriol".
"Eriol! O Hiiragizawa?"
"Aham"
"Sério? Você jura?"
"Por minha própria morte"
"Então por que é que ela falou com você hoje?"
"Eu não sei!" Eu respondi, jogando o cigarro no chão e o esmagando com meu tênis.
"Você acha que ela quer que você apanhe do Eriol?"
"Será que você não podia parar de falar dela não, hein? Eu não me importo com essa Sakura. Se ela quer perder sua reputação, ou quer que o Eriol brigue comigo, então ,".
"Hey!" De repente Shiroi sorriu de orelha a orelha, "Você sabe o nome dela! Você tá saindo escondido com ela ou coisa parecida?".
Eu me senti perdido. De verdade. Por que é que eu perdia meu tempo com idiotas?
Eu não podia me importar menos se ela era Casanova, ou qualquer outra menininha feliz. Eu não me importaria se ela andasse numa parede de novo e perdesse o cérebro ao fazer isso. Eu não me importaria se ela passasse a me espionar.
Eu pausei por um segundo aí. Não. Me espionar não seria bom. Se ela quiser continuar viva, isso é.
Alem disso... Eu não me misturo com garotas felizes e empolgadas, com grandes e brilhantes olhos verde esmeralda.
O problema era... Quanto mais eu tentava evitar pensar nela, mais eu pensava.
Isso não é bom. Eu espero que Minas esteja atoa no próximo horário. Ela provavelmente seria a única capaz de me ajudar a tirar aquela menina na minha cabeça.
&
Ebaaa! Finalmente eu terminei de traduzir o segundo capítulo! Podem xingar, eu sei que ele demorou muito pra sair-'
Mil desculpas por deixar vocês esperando pra ler! Vou tentar traduzir o próximo mais rápido! (palavra chave: tentar! Tem prova direto agora! )
Propaganda básica: pra quem gosta de ler fics em inglês, as da little wolf LOVER são muito boas, e ela agora está escrevendo uma nova, chamada Royal Heights, e com certeza vale a pena ler e deixar uma review pra ela!
Muito obrigada pelas reviews, eu adorei ler o que vocês acharam da idéia de traduzir essa fic, e o mais legal foi saber que tem mais gente que a acompanha em inglês! Pra quem não leu ainda, preparem-se, porque ainda tem muita surpresa pra frente!
Um bjo pra vcs, e deixem uma review depois, ok! 8D
