Esse é um capítulo curto, mas até que é importante. Domingo eu posto o próximo.

Domingo

Dia 7

"Como o Aioria não foi no jantar ontem, nós vamos ter que fazer o teste hoje. Como eu vou encarar o Milo depois do que aconteceu?" Pensava Camus. Ele estava muito abalado, senão envergonhado do que fez. "Como é que eu fui falar sobre o Kanon? Pelo menos eu não falei sobre a Claire... E ainda teve aquele quase-beijo". Tinha pensado sobre o 'beijo' a noite inteira e a tarde também. "Eu só vou fingir que nada aconteceu". Pensou enquanto chegava no restaurante.

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"É hoje que o francês me mata" Milo estava receoso. "Não queria me encontrar com ele tão cedo". Pensava, realmente frustrado. "Eu queria muito ter beijado o Camus, ele simplesmente me tira o pouco de razão que tenho... Mas pensando bem encará-lo hoje seria muito pior se o beijo tivesse acontecido... Eu só vou fingir que nada aconteceu". Pensou saindo de casa.

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Milo ficou desconsertado quando viu Camus. O francês estava com sua habitual postura altiva, muito diferente da mostrada na noite anterior. Resolveu se concentrar em utilizar os talheres certos e se manter com uma postura aceitável para a ocasião.

Mantinha-se de cabeça baixa, pois tinha certeza de que, se olhasse nos profundos olhos azul-escuro de Camus, perderia a concentração.

Camus procurava prestar atenção nas mãos de Milo, para ver se ele segurava os talheres corretamente e se conseguia se servir sem derrubar nada.

- Parfait (perfeito) Milo, você passou no teste.

Finalmente a tortura acabou, depois de meia-hora que pareceu uma eternidade. Não sabiam o que era pior, o esforço que faziam para se concentrar ou o esforço que faziam para não se encararem. Por mais que quisessem disfarçar, ambos queriam saber o que o outro tinha achado da noite.

- Ae gente! Essa câmera é muito pesada, eu to morto! Eu vou para casa, até amanhã.

Aquilo já estava virando hábito. Sempre quando Aioria desligava a câmera, achava uma desculpa para sair e deixar os dois sozinhos.

- Camus me desculpa por ontem – Disse se referindo ao "quase beijo".

- Non se preocupe, nous (nós) estávamos bêbados. – Falou o francês secamente.

- Eu ainda vou descobrir porque você é tão frio. – Disse Milo, mais para si, do que para Camus.

- Nem tente se meter na minha vida. – Disse Camus, tentando sem sucesso se manter distante.

- Você é um cubo de gelo!

- Eu non vou me rebaixar a ponto de te responder. – Disse o francês saindo em seguida.

- Camus... Não me deixe sozinho...

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Enquanto voltava para casa Camus pensava "Milo só quer me ajudar, porque não consigo me abrir com ele? Pensando bem já anos que eu terminei com Claire, porque só de pensar nela eu sinto dor? Será que ela me deixou tão frio assim?...".

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"Porque eu tenho que ser tão grosso? Pode não aparentar, mas o Camus é muito sensível, eu não podia ter insistido naquela história, pelo menos, não hoje. Eu não vou desistir, sábado ele ainda vai me contar o que aconteceu". Pensou Milo decidido.

Continua...

Elektra 666: Não se irritem com esse capítulo. O próximo vai ser muuuito melhor.

Gente, agora falando sério: São só quatro pessoas que lêem a minha fic? Ta bem que eu sou iniciante, mas vocês poderiam mandar reviews. Nem precisa elogiar, eu só quero saber que vocês existem. (Por favor!).

Agora ás reviews (Valeu, amo vocês!)

drica de áries: Já te add e eu também queria matar o garçom, mas sabe quando te vêm uma idéia na cabeça e você TEM que escrever? Pois é, foi isso que aconteceu... Beijos!

Mikage-sama: Faltou pouco mesmo, mas não se preocupe, oportunidades não faltarão. Beijos!