SEJA MINHA

CAPÍTULO 3:

Evanescence

Composição: Amy Lee

Imaginary

I linger in the doorway

Of alarm clock screaming monsters calling my name

Let me stay

Where the wind will whisper to me

Where the raindrops as they're falling tell a story

CHORUS

In my field of paper flowers

And candy clouds of lullaby

I lie inside myself for hours

And watch my purple sky fly over me

Don't say I'm out of touch

With this rampant chaos - your reality

I know well what lies beyond my sleeping refuge

The nightmare I built my own world to escape

CHORUS

If you need to leave the world you live in

Lay your head down and stay a while

Though you may not remember dreaming

Something waits for you to breathe again

CHORUS

Com cuidado, ele a deposita em seu leito, sua boca ainda de posse da dela. Explorando, saboreando. Fazendo-a gemer de leve, e cingir-lhe os ombros largos, fazendo-o enrijecer com o calor de seus dedos. Os beijos continuaram, sensuais e intensos.

"Mais..."-Tetis pediu com voz de súplica.

Hades moveu-se, postando-se sobre o corpo delicado, e mergulhou as mãos nos cabelos espalhados pelos travesseiros, enlaçando uma perna nos quadris macios. Por um instante teve a impressão de que ela ia falar, mas Tetis permaneceu calada. Seu corpo vibrava sob o do Imperador, fremente e ansioso.

Hades deslizou os lábios pela curva do pescoço, espáduas e seios, fazendo-a gemer outra vez. Sentiu o perfume que emanava de sua pele acetinada, excitando-o mais e mais. As mãos ocupavam-se em despi-la completamente e sentir sua tez.

A boca ávida procurou os mamilos róseos, e sugou-os com avidez, e quando ela voltou a gemer, o deus ergueu o rosto. Ela acariciou-lhe os cabelos negros, enquanto ele se posicionava, afastando-lhe as pernas e, sem saber o que dizia, murmurou:

"Sim, Hades...por favor..."

Pela primeira vez em sua vida imortal, Hades percebeu que não estava apenas abraçando um corpo feminino, mas uma determinada mulher. A guerreira que o desafiou, a fiel guardiã de seu irmão, uma inimiga talvez...Tetis...uma mulher que fazia seu sangue ferver, como há séculos ninguém conseguia faze-lo...uma mulher que em seu olhos podia ver que era tão solitária quanto ele.

Acariciou-a entre as coxas, fazendo-a arquear os quadris e erguer o corpo em uma espécie de súplica muda.

Sem raciocinar mais, Hades a penetrou com um movimento rápido e forte, fazendo-a agarrar-se aos lençóis de punhos cerrados, e enrijecer o corpo. Ela esperava que Hades não visse as lágrimas em seus olhos.

"Tetis?"-perguntou temendo tê-la machucado.

"Apenas fiquei surpresa...só isso..."-assim dizendo, ela enlaçou-o com as pernas, forçando seu corpo a penetra-la mais.

Abraçou-o. Sentia o coração de Hades batendo mais forte, desenfreado. Deslizou as unhas pelas costas rijas. Tremia de desejo e medo ao mesmo tempo. Estava fazendo o que era esperado nessa hora? O estaria agradando?

De modo lento e ritmado, o Imperador começou a mover-se, fazendo-a acompanhar cada movimento dele, beijando-lhe a boca, acariciando seu corpo. Em breve, os movimentos tornaram-se mais rápidos, desesperados, estando a ponto de atingirem o frenesi. E Hades ergueu a cabeça, projetando-se em um derradeiro arremesso.

Tetis o recebeu com alegria, ouvindo-o pronunciar seu nome com a voz rouca de desejo. Por fim, com um último gemido abafado, Hades rolou para o lado, e ficaram ambos em silêncio, sem coragem de falar.

Oooooooooooooooooooo

Tetis sentiu algo morno escorrendo por suas coxas, e apertou as pernas, esperando que o fluxo de sangue parasse. O quarto estava parcialmente iluminado por algumas velas, dando-lhe um ar lúgubre. Virou-se na cama e viu o homem adormecido ao seu lado, que a mantinha presa com uma mão sobre a sua cintura. Não queria acorda-lo, tateou o chão a procura de suas roupas, vestiu-as e foi até uma cômoda onde havia água limpa em uma jarra.

Pegou a jarra e foi a um quarto ao lado, onde se limpou com um pano. Respirou fundo e tratou de lavar o tecido, a fim de que ninguém percebesse o que houve. Em seguida, voltou ao quarto, mas parou assustada ao vê-lo sentado na cama, olhando-a, esperando-a.

Os olhos azuis estavam frios novamente, sérios. Não pareciam os mesmos olhos que a fitavam com desejo na noite passada, quando se revelou um amante carinhoso e incansável, que a levou ao ápice várias vezes.

"Deveria ter me contado."-murmurou.

Tetis percebeu, mesmo com a parca iluminação, que ele havia visto a grande mancha de sangue no lençol branco, bem onde estava deitada.

Ela virou o rosto e deu os ombros.

"Não parecia preocupado com isso há pouco."-respondeu.

"Não aja como se isso não fosse importante, Tetis."-suspirou e levantou-se, sem se incomodar por estar nu.-"Achei que você e Poseidon..."

Ela o encarou e ergueu o queixo.

"Éramos amantes?"-ela completou a frase e sorriu nervosa.-"Acho que havia dito que era uma guerreira e não uma prostituta. Eu amava Poseidon...mas nunca fui sua amante. Nunca havia tido qualquer intimidade com homem algum, até..."

"Mas omitiu que era virgem! Poderia ter me dito isso, antes que..."

"Não faça disso uma tempestade."-a sereia flou enquanto procurava suas sandálias.-"Isso aconteceria um dia. Alguém tinha que ser o primeiro."

"Você quer em dizer que haverá um segundo? Creio que não, Tetis."

Tetis não respondeu, em vez disso continuou a procurar o calçado. Hades estava acostumado a obter a atenção das pessoas quando falava, e a atitude dela perturbou. Sem saber o que fazer, disse com voz autoritária:

"Não me ignore!"

Ela o encarou e franziu o cenho, irritada:

"Então, devia pensar no que dizer às pessoas, 'Milorde'. Pois seus comentários machistas não merecem uma resposta!"-e pegando suas sandálias começou a calça-las, mas ele a pegou pelo braço, forçando-a a encará-lo.-"Me solta, ou vou..."

"Perdoe-me...não queria se rude com você."-murmurou, soltando-a."

"Aceito suas desculpas."-ela abaixou o olhar.-"Está arrependido?"

"Não."-beijou-a levemente nos lábios.-"Não me arrependo. E você?"

"Talvez devesse me arrepender por ter cedido."

Ela o empurrou delicadamente e sem olhar para trás, saiu do quarto, deixando-o só. Alguém nas sombras havia visto a sereia saindo de lá, e a olhou com ódio mortal.

Oooooooooooooooooooooooo

Tisifone andava de um lado para o outro em seus aposentos. A mulher chamada Tetis, com certeza havia se entregado ao imperador. Ódio...ciúmes...humilhação... isso a consumia naquele momento. Sua vida toda devotada a ele, e nem um olhar carinhoso recebeu em troca. E uma estranha ele...

Com fúria, Tisifone joga um vaso contra a parede, despedaçando-o. Lágrimas de raiva banhavam seu rosto. Isso não ficaria assim...

Continua...

Evanescence (Tradução)

Composição: Desconhecido

Imaginário

Engolindo no som do meu grito

Não pode cessar o medo

Das noites silenciosas

Ah, quanto eu alongo pelo profundo sonho dormente

A deusa da luz imaginária

(Coro)

Nos meus campos de flores de papel

E nuvéns doce de conções de ninar

Eu menti a mim mesmo por horas

E vi o meu céu roxo voar por cima de mim

Eu demorei na passagem da porta

O alarme do relógio gritando monstros

Chamando o meu nome

Me deixe ficar

Onde o vento vai sussurrar para mim

Onde as gotas de chuva em quanto vão caindo contam uma história

Se você precisa de sair do mundo em que você vive

Deite a sua cabeça e fique assim um pouco

Apesar de você poder não se lembrar do sonho

Algo espera por você para respirar de novo

(Coro)