Caminhou em direção do hall de espera, encontrando algumas pessoas pelo caminho. Sua intenção era sentar-se em alguma banco da ponta, para não ter que ficar no meio de toda aquela gente, uma vez que sentia-se desconfortável com vários pares de olhos a escaneá-lo. Por mais que não ligasse para sua aparência, sabia ser muito belo e exótico, eram poucos os orientais de olhos azuis e fios castanhos fartos, na verdade, só percebiam que era japonês... e muitos nem ao menos o destinguiam sobre sua real nacionalidade, achando que chineses, japoneses e coreanos eram todos iguais... pelos olhos mais puxados que o normal dos americanos e a pele dourada. Sendo exatamente por ser de tal diferença e beleza, vivia a ter pessoas olhando-o por onde quer que passasse, e isto o incomodava, não gostava que aqueles estranhos o mirassem de forma tão íntima e devastadora, sem dizer das cantadas que recebia, tinha vontade de eliminar o infeliz. Vários sentiam-se felizes ao verem-se alvos de alguém do sexo oposto com segundas intenções, mas ele não, considerava essas situações desagradáveis e constrangedoras.

Todavia como os bancos não encontravam cheios de gente, resolveu sentar-se num ao meio do salão mesmo. O estofado vermelho-vinho com flores bordadas era dividido por quase imperceptíveis traçadas, demarcando assim seis lugares, dos quais apenas outros dois além do seu eram ocupados. Sem ter o que fazer enquanto esperava pelo seu pedido, encarou sua imagem no reflexo da parede espelhada de um dos bancos ovalares que se dispunham em linha reta dali para frente. Levantou um pouco a cabeça, para poder enxergar-se melhor na alta parede. Fisicamente parecia estar tudo bem, quem o olhasse diria que era um jovem saudável e realmente o era, mas existe algo que os espelhos não podem revelar: nosso interior.

Por mais que se tente, por mais que os olhos sejam a janela da alma, é impossível um outro ser saber e sentir em igual intensidade o que está encalacrado dentro de outro alguém. Esta talvez seja a única prova de que nos existe uma suposta liberdade: que o mundo lá fora entre em colapso, em nossos sentimentos alma viva nenhuma manda, eles são nossos e apenas nossos, tornando-nos os únicos capazes de senti-los. O amor que um sente não é o mesmo que outro o tem, a dor de alguém não é o mesmo sofrimento de fulano. E assim somos únicos, com sentimentos próprios e exclusivos.

E seu interior, escondido do julgamento de qualquer um, era repleto de um vazio esmagador que o consumia cada vez mais. Não sabia nem entendia o por quê, mas ele crescia e crescia, acabando aos pouquinhos com o já diminuto brilho de seus olhos. Sempre tivera uma vida difícil, fôra criado numa disciplina rígida, seu pai era ausente e sua mãe uma completa submissa, passava mais tempo com seu avô, a quem perdera aos seis anos e, desde então, começara a se fechar para o mundo. Graças à sua inteligência privilegiada, dedicara-se ao estudos como uma forma de agüentar a vida e, contudo, a mesma só atraía-lhe falsas amizades, pessoas interesseiras. Assim, aprendera a crescer e ser maduro, mais, tornara-se frio, não só achando que todos que se aproximavam de si não estavam realmente interessados na sua felicidade, como também com medo de magoar-se novamente. Tornara-se adulto, formara-se numa das melhores escolas do país no qual morava atualmente, conseguira um emprego invejável e agora estava lá, numa sapataria, sentado enquanto seu interior era esmagado por uma sensação desconhecida e amargurante.

Perdeu sua imagem por alguns instantes, quando a sorridente vendedora apareceu à sua frente.

" Aqui o número que o senhor pediu. " agachou-se, tirando um sapato social caramelo de uma caixa do seu devido fabricante.

Calçou o sapato, pensando por que diabos a moça tinha de estar com aquele obviamente forçado sorriso estampado no rosto. Serviu-lhe, examinou-o, andou um pouco e pronto, decidiu comprá-lo. Esta era uma vantagem que via para seu sexo, bastava ver um modelo do que gostara e decidia-se ou não por ele, ao contrário das mulheres, que experimentavam um, outro, experimentavam o um de novo e não chegavam a uma conclusão. A mulher avisou-lhe para pagar a conta que logo após o efetuamento desta, sua compra lhe seria entregue. Levantou-se, ajeitando a camisa de mangas compridas verde-musgo sobre a calça jeans de corte reto desbotada, e caminhou até a fila do caixa, pegando sua carteira.

oOoOoOo

Ergueu o rosto, mirando o espelho à sua frente. Os fios castanhos estavam soltos de seu baixo rabo-de-cavalo, desgrenhados, cobrindo boa parte de sua face direita, os olhos avermelhados e inchados. Levou a mão trêmula à bochecha direita, ainda coberta pelo vergão rubro, percebendo a região quente e ardida. Espremeu os olhos, amaldiçoando-se mais uma vez por aquela situação, sentia ódio, raiva.

Socou a pia de mármore, saindo quase correndo do banheiro. Sem muito pensar, pegou as chaves de seu carro em cima do balcão da sala-cozinha e seguiu para a pequena garagem. Jogou-se no banco do motorista, fechando brutalmente a porta e arrancando partida. Dirigia sem notar aonde ia, apenas não sabia o que fazer com a raiva contida no seu sangue. Pela janela via aquelas pessoas miseráveis, as crianças com roupas simples e chinelos nos pés brincando no meio da rua. Mas não queria saber, não queria pensar, não desta vez. Queria apenas esquecer por alguns momentos toda aquela vida, contudo não sabia como. Nem muito menos o modo de se acalmar.

" Merda! " gritou, fazendo o carro morrer. Parou, respirou fundo, apertou os olhos. Voltou a dirigir.

As pernas de tanta cólera até queimavam por dentro. Pegou um rumo qualquer, indo para o centro comercial do lado leste da cidade. De repente um silvo no banco do carona o despertou com um susto. Pulou no assento, xingando o maldito celular. Num movimento raivoso, agarrou a máquina, sua principal fonte de trabalho, atendendo-a:

" Duo? "

" Isabelle? O que você quer? " perguntou grosseiramente.

" Duo, você está bem? " a voz soou preocupada

Levou a mão ao rosto, controlando-se.

" Desculpe, Bélly. " pediu, mais contido.

" O que houve, querido? Você está com algum problema? "

" Ah... Eu sei lá... " falava desoladamente, balançando a cabeça.

" Hey, meu bem, calminha, calminha. Olha, venha aqui para nós conversarmos, tá bem? "

"... Tá. " a bem da verdade, não estava com vontade de fazer nada, mas falar com a amiga lhe faria bem.

" Estou te esperando. Beijos. "

" Até mais. " respondeu amargamente, desligando o telefone.

Virou à esquerda seguindo para a casa da jovem.

oOoOoOo

Pensando bem, em tudo o quê a gente vê, e vivência, e ouve, e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que, se fores para pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar. Que é pra na hora que se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira.

(Fernando Veríssimo)

oOoOoOo

Espreguiçou-se no banco, chocando-se com o carro que virava à sua esquerda. O impacto arremessou-o alguns centímetros a frente e, se não fosse o seu cinto de segurança, a essa hora com certeza estaria machucado. Por uns instantes tudo se tornou confuso, até perceber o dono do veículo no qual batera sair de dentro dele, aparentemente nervoso. Saiu também, deparando-se com o outro a examinar os estragos em seu carro velho.

De repente reconheceu-o: era aquele suicida de um mês atrás, que quase se afogara. Apesar de agora estar num estado lamentável, parecendo ter saído de uma briga, o rosto ferido, conseguiu destingui-lo, tinha o mesmo cabelo castanho comprido, os olhos violetas que, mesmo tomados de uma fúria recente, ainda expressavam aquela tristeza lá no fundo. Permaneceu imóvel nesse instante, até o rapaz de longos fios tirar os olhos do carro e encará-lo.

" Que droga! Olha o que você fez! " gritava, exaltado " E agora, o que eu faço? Mais que droga! "

Enfiou a mão no bolso, uma que sabia não estar com os papéis do seguro naquele momento, e retirou o cartão da empresa aonde era diretor. Estendeu-lhe:

" Sinto muito, não tive a intenção. " realmente, não tivera, nem sabia como se distraíra a ponto de não perceber o automóvel atravessando " Passe no meu escritório para acertarmos o reembolso do seguro. "

" Ah, claro, pra vocês riquinhos a coisa é fácil! Mas como é que eu fico, hein? Com o carro no conserto, como é que eu faço, me diz? " sem perceber já estava histérico, despejando sua raiva pelos seus problemas em cima daquele belo estranho.

" Hum, tudo bem. " tentou manter a calma, pensando com maior clareza " Eu te levo para onde estava indo e amanhã você passa na empresa. Eu te dou dinheiro para o táxi. "

" Ah, você acha que é assim, né? Vai batendo no carro dos outros e depois acha que fica assim, tudo na boa. Não preciso do seu dinheiro maldito! Só quero o que me é justo. "

" Hn, estava apenas tentando compensá-lo pelo transtorno. " sua paciência começava a se extinguir.

" Hn! " grunhiu alto, dando uma meia volta em si mesmo.

Não devia descontar nos outros suas frustrações, ainda mais com aquele jovem que tentava sem educado.

" Tudo bem, me desculpe. " passou a mão na franja, tirando-a do olho " Aceito sua carona, obrigado. "

Heero consentiu com a cabeça. Duo voltou ao carro pegando o celular e ligando para a telefonista, que deu-lhe o número do reboque e, assim, chamou-o, enquanto encostava seu carro na guia, juntamente com Heero. Voltou ao japonês, parando ao seu lado, esperando pelo serviço.

" Heero Yuy. " esticou sua mão.

" Duo Maxwell. " falou sem muito interesse.

Apertou a mão do rapaz, que deveria ser pouco mais velho que ele, pegando seu cartão. Leu o endereço, para se localizar, ou pelo menos tentou.

" Alaba-bama Ave... Avenue... Número 03. "

O japonês observou a dificuldade do garoto para ler um simples endereço. Resolveu ajudá-lo:

" Alabama Avenue, fica entre a Martin Coreley e Dom Fernandes. "

" Hum... É uma empresa? "

" Sim, de aparelhos eletrônico, a Hawls. "

" Sério? A famosa Hawls? "

Balançou a cabeça afirmativamente, vendo a surpresa de Duo.

" E você trabalha no quê? "

" Eu desenvolvo projetos para serem lançados no mercado. "

" Que legal. " deu um sorriso sincero.

" Hn. " também deu um meio sorriso.

Ficaram em silêncio até o reboque chegar e levar o carro do americano. Acompanhou Heero, sentando-se no banco do carona.

" Então, aonde quer ir? "

" Para o Paradise Garden. " 1

Ergueu uma sobrancelha, o bairro pedido era um bairro pobre e infestados de drogados e prostitutas, mas não contestou, seguindo para onde lhe fôra indicado. Durante o percurso, ficara pensando na tamanha coincidência em encontrar aquele jovem que o fascinara há cerca de um mês atrás. Não que caísse de amores por ele, contudo havia algo que o atraía no garoto, algo que ia além de sua aparência, era como se seus sentimentos tristes transparecentes em seus olhos cutucassem o fundo de sua alma. Aqueles sentimentos conflitantes, que o angustiavam só de olhá-lo... Era como se fosse o único que pudesse vê-los, como se estivessem ali só para ele.

Já Duo observava o motorista. Era um jovem deveras bonito, tinha a pele dourada, o cabelo castanho, sobrancelhas que davam ao rosto e aos olhos cobalto um tom de seriedade. Analisando o todo, podia-se mesmo concluir-se que era recatado e discreto, sério também. Jogou a cabeça para trás, ajeitando os fios castanhos, só agora lhe ocorrera que devia estar parecendo um louco. Suas bochechas se avermelharam, não que o tapa que levara ainda estivesse marcado no belo rosto, e sim que sentiu-se envergonhado ao pensar nisso.

Fato este que não passou desapercebido a Heero. Ao contrário, achou meigo o menino corando daquele jeito sem saber o por quê ao certo. Apesar da discussão que tiveram há pouco, ele já não lhe parecia mais irritante ou mal-educado. Podia ver naquela face calma a penumbra que o abalava, mas mais que isso, via uma certa inocência e bondade contidos. Pudera comprar isto com o sorriso que ele dera ao falarem sobre seu emprego, algo completamente desprovidos de maldade ou falsidade. Via também uma pontinha de alegria, devia ser destes que mesmo com os piores problemas ainda sorria. Porém isto condizia com o ocorrido de uma mês: se fosse assim, ele não tentaria se matar. Mas talvez essa fosse apenas uma fase ruim, dessas em que se fica difícil sentir-se feliz ou mesmo alegre e que, com o tempo, são superadas. Não devia culpá-lo por isso, a maioria das pessoas passava por tais coisas, inclusive ele mesmo.

Enquanto iam, Heero espiava as casa toscas, os jovens na rua, com roupas curtas e velhas, conversando, bebendo, fumando, se 'pegando', crianças magrelas correndo pelos becos, gente mal-encarada nas esquinas e em frente a estabelecimentos, garotas pequenas de poucos 13 anos saindo às ruas com o entardecer para se prostituírem... Um arrepio percorreu seu corpo, que se acalmou ao ouvir a voz doce de seu acompanhante, pedindo para parar em frente a um prédio de três andares modesto mas ajeitadinho.

Estacionou, o prédio ficava numa elevação, tinha um pequeno gramado artificial na sua faixada e era em tom salmão. Duo o encarou:

" Obrigado por me trazer até aqui. Amanhã... Amanhã vou ao seu escritório para ajeitarmos o negócio do seguro. "

" Claro, funcionamos à partir das nove. "

" Então está bem. Até mais, senhor Yuy. " sorrindo gentilmente, abriu a porta, saindo do carro e se encaminhando ao prédio de Isabelle.

Ao atravessar a rua, pôs-se a pensar no rapaz que lhe dera a carona. Antes estava incrivelmente deprimido e raivoso, mas depois de passar algum tempo com aquele japonês, sentia-se melhor, mais leve. E nem ao menos havia um motivo concreto para tal. Suspirou, balançando a cabeça, enquanto entrava na moradia.

oOoOoOo

Medo, aflição, raiva. Sentimentos negativos para horas ruins. Todos os temos, alguns é que os sentem em maior quantidade. Pode ser pela vida que não lhes é boa, por um vazio que sentem em seus peitos, uma solidão sem fim... Qualquer coisa pode ser motivo, pois não existe a vida plena, a felicidade eterna. Felicidade. Felicidade é um sentimento momentâneo, como a alegria, algo que sentimos num momento e noutro não. Isto é algo no qual não podemos mandar, mas influímos em grande potencial, basta apenas tentar e não se derramar aos prantos, afogando-se cada vez mais nesse maus sentimentos. Pois garantir que tenhamos mais momentos felizes do que decaídos de tristezas só depende de nossa garra e boa-vontade. Uma vez que estejamos dispostos a lutar por eles, podemos conseguí-los.

Mas muitas vezes eles saem de nosso controle, descontamos nossa angústias em quem nos rodeia e só que nosso bem, ou então, ao contrário, nos afastamos, nos distanciamos. Muitos até procuram abrigo numa falsa realidade perigosa ao invés de abrirem os olhos para enxergara beleza de se estar vivo. A questão é que nestes instantes a raiva parece se apossar de nosso interior e é então que cometemos atos dos quais não gostaríamos, que nos fazem arrependermo-nos em seguida. Por isso é preciso ter sempre a certeza nessas horas de que o melhor é esperar o ápice de fúria ou tristeza cessar, até estar calmo e com a cabeça fria para agir então como bem entender, ao invés de sair despejando aos quatro ventos nossa indignações.

Coincidências, destino? Cada um tem seu modo de olhar, muito embora tudo só dependa da nossa força de vontade e ações, segundo a teoria das coincidências. Deste modo, encontrar alguém com quem conversamos esporadicamente em outro país é só um acaso, uma vez que um mero "sim" que dissemos tem a capacidade de causar uma reviravolta em tudo que poderia vir acontecer com um "não", o que também estaria fora de nosso alcance, uma vez que após este não, poderíamos ter uma atitude que desembocaria em outra situação diferente da qual se disséssemos o mesmo "não" mas tivemos uma atitude oposta à primeira citada. Dessa forma, é impossível ter previsto um destino já premeditado, sendo a vida feita de coincidências ou não.

Às vezes julgamos como coincidência quando encontramos aquela pessoa que parece ter nascido exclusivamente para nós, seja amante, amigou ou até um familiar. Realmente, uma agradável coincidência. Muitas vezes nossas mentes criam inocentes fantasias a respeito desta, como por exemplo achar que ela nos olha de um jeito diferente ou que a pessoa deixa transparecer suas emoções só para nós e somos os únicos capazes de compreendê-las. Por vezes é apenas um exagero de nossa vontade, outras tantas é a pura verdade.

Mas o difícil mesmo é quando não ter essa pessoa e, pior, é este não ser o problema. Quantos já não sofreram? E ainda tentam esconder a dor por debaixo de um sorriso. Se bem que várias vezes o jeito de ser da pessoa pode ser alegre e descontraído só que, por algum motivo, ela acaba passando por problemas e, assim, mesmo entristecida, tenta continuar sorrindo. É duro, mas pode-se sorrir quando se está abatido, deixar os lábios sorrirem enquanto os olhos choram. E em quem mais dói é quem a rodeia e se magoa com a sua infelicidade, que também sofre ao ver sua expressão triste.

Mas isto é outra história para outro momento.

oOoOoOo

" Don't cry tonight. I still love you. "

oOoOoOo

Continua...

1 Era pra soar bem irônico mesmo.

Nhyaa! Viram como esse cap. ficou uma joça? Isso é o que eu chamo "a derrocada de uma autora". Sim, sim, isso acontece quando a autora não sabe o que escrever , tem até uma vaga noção mas tá um calor de matar e impede que seus neurônios funcionem, e já está mais que atrasada pra postar o cap. Heh! Por falar nisso, desculpe a demora pra postar, mas é que eu realmente não tive como escrever e também pela mediocridade do cap. Foi mal! .

Agora, cêis viram que eu mudei a narração do meio do nada? Pois é, nem perguntem porque, porque nem me deu vontade de continuar a escrever do jeito que tá no primeiro cap., apesar de ter feito assim no começo. Bom, eu achei que era melhor eu acabar colocando algo do tipo no finalzinho p naum atrapalhar a narração e aí, quem tiver vontade de ler, lê e quem naum tiver, não lê. Bem, de qualquer jeito, essa naum é a razão deu ter escrito assim, mas só uma desculpa plausível. v

Hehe, bom, essa naum é a minha noção de fic pesada, mas como eu tô clight demais p fazer algo do tipo, entaum mais adiante fica pesada a história, tá? E aproveito p deixar um obrigada às minhas amigas que comentaram verbalmente.

É isso aí, gente, estou aberta à sugestões e se acharem que isso merece um comentário, deixem um review, tááá? - Agora eu tô introduzindo a Isabelle. Ela vai ser fundamental pro Duo, vamos ver o que acontece com ela nos prox. caps.?

Entaum, por enquanto é isso--- Ah, sim, eu realmente naum acerto na personalidade do Heero---

Té logo!

09/05