Um trabalho para Kenshin
Capítulo 7: Competição
Yumi e Ayumi deitaram-se do lado de Kenshin para que o plano fluísse, Yuna voltou ao outro quarto onde dormiam todos os dias e resolveu descansar p/ o próximo dia, enquanto o ruivo ainda permanecia desmaiado pelo efeito do remédio.
Assim, na manhã seguinte, Kenshin abriu os olhos e se viu entre as duas garotas:
-Hã? – espantou-se ao vê-las e mais ainda quando percebeu q estava quase nu assim como as meninas.
-Kenshin,... sente-se bem? –pergunta Ayumi com um olhar de sono.
-Eu, este servo... ai, meu Deus, o q aconteceu?
-Kenshin, vc ñ se lembra? –indaga Yumi segurando em seus braços.
-Este servo ñ sabe, está confuso realmente, por favor, as senhoritas podiam falar?
-Kenshin, ñ acredito! Vc disse tantas coisas maravilhosas a nós e ñ lembra? Vc prometeu uma vida nova a nós, vc nos deu a melhor noite de nossas vidas! –mente Ayumi.
-É verdade. –complementa Yumi e depois surpreendendo sua irmã, o beijou nos lábios.
-Kenshin, vc...vc... nos fez mulheres!
O espadachim caiu de costas sendo pego pelos braços rápidos de Ayumi.
-Ñ, ñ...ñ...ñ... – pronunciava várias vezes, atordoado.
-É, Kenshin, e vc vai ter q assumir!
-Mas, mas, como?
-Ora, ñ quer q descrevamos tudo, né?
-Este servo jura, a última coisa de q se lembra é de Yuna agindo estranhamente e depois lhe servindo chá.
-Chá! Kenshin, aquilo era saquê! Ñ se faça de bobo!
-Ai meu Deus...
-Ah, mas a hora q o vovô chegar, ele resolverá isto, e vc vai ter q se lembrar sim, o q ele vai pensar? Deixa suas netas nas mãos de uma pessoa em q ele pôs tanta confiança p/ isso? Ñ vai nos fazer uma desfeita assim, né?
"O q vou fazer, meu Deus!" perguntava-se o andarilho.
Até q de repente ouviram uma voz de Kaoru chamando-o no portão.
-Ai,...-diz Kenshin pondo a mão na testa –Agora ferrou... –sussurrou.
A demora para ser recebida fez a espadachim pular o muro e entrar desesperada na casa, sendo vista por Yuna:
-O q faz aqui? O q é isso? Está nos assaltando sua louca?
-Faz uma hora q estou chamando e ninguém atende! –já se irritou Kaoru por ser chamada de louca e pensou: " Q garota falsa! Ontem me trata super bem, hoje me xinga?" –Cadê o Kenshin?
-Está... sei lá! Já q invadiu a casa vá procurá-lo.
Kaoru foi soltando fogo como um dragão, ouvindo conversas dentro de um quarto chutou a porta abrindo-a.
-Kenshin! –gritou.
As duas meninas olharam espantadas.
-Kaoru,...
-O q faz assim com estas duas meninas?
-Kaoru, elas estão dizendo q este servo... dormiu... com elas, mas este servo ñ se lembra de nada, este servo jura.
-O q!
-Vcs duas ñ sabem q Kenshin está compromissado? –grita Kaoru, envergonhando-o. –Somos namorados! –declara a professora de kendô.
-Hã! Ñ sabíamos, mas acho q ele esqueceu, né? –diz Ayumi.
A irmã concorda.
-Kaoru,... –Kenshin a olha desejando q ela ñ cresse nas meninas.
Kaoru ñ sabia o q fazer em quem acreditar, então pensando um pouco, resolveu voltar p/ o dojo, triste, mas voltaria p/ pensar melhor.
-Eu ñ sei o q fazer, portanto voltarei ao dojo, e vc, Kenshin, faça o q quiser por enquanto, a situação ñ me deixa brechas p/ falar o q vc deve fazer...
A jovem foi embora, cabisbaixa.
-Meninas, este servo precisa ir!
-Espere! Vc vai nos abandonar, vc sabe q o q fez foi muito errado, somos menores de idade e vc pode ir preso por assédio.
-Este servo jamais faria isso. –disse sério e com um olhar q as fez temê-lo – Ele sabe muito bem de tudo isso, e vive feliz do lado da pessoa q ama.
Elas emudeceram, ele saiu do local e disse uma última frase:
-Se este servo cometeu realmente algo q deve se envergonhar com as senhoritas, ele saberá... e pagará tudo o q fez, mas só se for verdade...
O andarilho se retirou e seguiu a caminho do dojo.
Kaoru encontrava-se em seu quarto chorando sobre os lençóis deitada.
-Kaoru,... –uma voz baixa, mas grossa a chamava –Kaoru,... poderia me ouvir um pouco?
Ela o fitou com lágrimas nos olhos.
-Eu amo vc, Kaoru... jamais a trairia...
-Elas são bonitas...
-Eu me lembro de quando vc me viu pela primeira vez e disse q ñ importava o q eu fora e sim o q sou agora... se lembra?
-Como poderei esquecer...?
-Consegue ver ligação nisto?
E Kenshin continuou então se aproximando dela, porém ainda de pé:
-Ñ importa o q as pessoas foram ou aparentam, importa o q elas são por dentro, o q realmente têm como intenção as suas almas; pois mesmo eu aparentando ser apenas um andarilho pobre, maltrapilho, errante, vc me aceitou na sua casa, e foi pelo q eu fiz por vc; e vc ñ ligou p/ a minha aparência, só para a minha atitude, vc conseguiu perceber qual o meu intento, e depois vc entendeu o q nem eu entendia: eu matava p/ trazer uma nova era, apesar de isto ser completamente errado, portanto desde o começo vc já me conheceu e sabe muito bem como eu ajo perante qualquer coisa...
Ela ficou sem palavras... era tão sério o q Kenshin falava q a convenceu, no entanto ainda seu ciúme a fazia ñ beijá-lo naquele momento, apesar da imensa vontade de ter aquela boca e aqueles braços a envolvendo.
-Isso é tudo, ñ tomarei mais seu tempo, e eu entendo q a acusação é séria e vc tem todo o direito de me odiar, mas, por favor, Kaoru, pense bem, este servo ñ sempre cumpriu o q disse e nunca mentiu p/ vc?
-Eu...
-Ñ, pense antes,... ñ se influencie pelo meu discurso... –e terminando, ele saiu ñ p/ o dojo, ñ p/ a casa das meninas, foi andar pelas estradas... refletir...
Enquanto isso, Yumi e Ayumi pensavam q apesar daquele olhar mal, elas teriam sucesso em seu plano e "A Yuna é uma boba de ñ continuar..."
-Estou saindo, daqui uns dez minutos eu volto. –disse Yuna passando pelo quarto das outras duas.
-Ela está indo executar seu plano, Ayumi.
-É, mas ela mesma disse q este nosso plano do qual ela participou na formulação era o melhor.
Elas riram, continuaram calmas e foram tomar café da manhã.
Sanosuke q ñ dormira no dojo, e sim em sua casa com Yahiko já q como o menino dissera: "Vcs são burros? A Kaoru quer ficar mais a sós com o Kenshin, vamos deixá-los em paz e sair.", chegou no dojo depois de levar Yahiko ao Akabeko e bem cara de pau, tomar café lá.
-Ei, Kaoru! – diz já invadindo o local. –Cadê o Kenshin, ele melhorou?
Ainda com os olhos meio vermelhos, respondeu:
-Aham, agora me dê licença, preciso ir trabalhar, fique a vontade.
-Ah, quanto a isso ñ precisa nem dizer... mas já q ñ tem ninguém em casa, acho q vou dar um rolê por aí.
Sano sai e andando pelas estradas encontra Kenshin de longe, apressa o passo, mas vê uma moça aproximando-se: Yuna. Sano se esconde atrás de uma árvore e ouve os dois:
-Oi, Himura...- disse meio desanimada.
-O q foi? –perguntou c/ uma cara de choro –Aconteceu alguma coisa lá em casa?
(Kenshin ñ ouvira a menina maltratar Kaoru quando esta chegou na casa de manhã)
-Nada, aliás, este servo acha q vc sabe muito bem...
-O q? ... Ai, ñ, ñ me diga q aquelas duas fizeram mesmo algo com vc.
-Vc me deu saquê!
-O q ? –fez-se de desentendida.
-Ayumi me contou q havia saquê naquele 'chá'.
-Hã? Himura sério, eu ñ sabia. – e pegando em suas mãos começou a chorar e depois ajoelhou-se –Eu ñ sabia, eu juro, minhas irmãs adoram fazer estas brincadeiras idiotas, e sabe o q eu estava fazendo aquela hora, eu confesso, mas ñ quero perder sua amizade: eu queria dizer q eu amo vc, Himura, eu amo, e queria estar bonita p/ vc... por favor, me perdoe, eu ñ estava no plano de minhas irmãs,...
Kenshin ñ sabia se acreditava, mas aquelas lágrimas q escorriam continuamente de seus olhos âmbar amoleceram o bondoso e paciente coração de Kenshin q abaixou perto de Yuna e tocou seus ombros.
-Calma, Yuna, conte a este servo esta história direito.
-É q minhas irmãs também gostam de vc, então eu as ouvi falando q fariam um plano para consegui-lo, mas nem liguei, nem o ouvi também, fui me arrumar, pois falaria a vc tudo o q sinto, mas de repente senti um sono e desmaiei, quando acordei, estava em minha cama, pensei q tinha passado mal, porém quando fui perguntar a vc e às meninas, vc estava dormindo e elas envolta, sai correndo, lembrando do plano e então resolvi pensar se falava com vc ou ñ... se confirmava sobre o q vi ou ñ... mas, por favor, elas ñ sabem o q fazem, lhes perdoe...
-Vc as ama mesmo... ainda q elas tenham estragado tudo q vc faria, vc pede p/ q este servo lhes perdoe...
-Ñ quero brigas, Himura, só quero q vc saiba do grande amor q tenho por vc... –e terminando beijou Kenshin nos lábios docemente.
E como um veneno a domá-lo Kenshin retribui por um instante e Sagara boquiaberto ñ acreditava no q via...
"Mas e a donzela? Ah, ñ! Vou agora mesmo tirar satisfações com este cafajeste, além do mais quem sempre deu em cima das gêmeas fui eu!" pensava seguindo em direção de Kenshin, mas parou! E pensou q antes chamaria Kaoru e as outras p/ verem, então correu o máximo q podia p/ o dojo Maekawa.
-Kaoru, rápido, me siga!
-Hã? Sano! Estou dando aula!
-É urgente! É o Kenshin!
Kaoru pediu p/ q saísse e o sensei deixou, já q ouvira q se tratava do espadachim ruivo q morava com ela.
-Kaoru, quero q vc mesma veja com seus próprios olhos p/ ñ dizer q é mentira minha!
-Ai, meu Deus...
