OBS: O que estiver em aspas e itálico, será um pensamento, uma lembrança ou um sonho. DESSA VEZ, NEM TODOS OS SONHOS SERÃO ASSIM, APENAS ALGUNS, E ISTO EQUIVALERÁ PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO!
No último capítulo...
Yume e Tamashii recrutavam youkais em seu caminho, dos mais fortes aos mais fracos. Eles tinham um plano. Era simples, mas daria certo. Levaram quase três dias para chegar até o Daiyoukai, que já penetrara muito nas Terras do Sul. Imediatamente, uma leva de youkais atacou Sesshoumaru, com Yume e Tamashii bem no meio, para que o lorde demorasse um pouco para perceber a presença deles se aproximando. Yume se posicionou de um lado do campo de batalha, no meio de alguns youkais e ficou quietinha, esperando que Tamashii se posicionasse no lado oposto. Sesshoumaru atacava tudo a sua frente, sem dó nem piedade, como sempre. Só que dessa vez, ele estava impaciente demais.
Os irmãos Tora iam mudando de posição conforme o lugar que o Lorde ia, pois pretendiam ficar em volta dele. Sesshoumaru já havia destruído muitos youkais e ainda sobravam muitos, quando percebeu a presença dos dois Tigres. Eles não perderam tempo. Um de cada lado, foram para cima do InuTaisho, juntos.
Fim do último capítulo.
- Háh! – Tamashii tentou fincar suas garras no pescoço do Lorde, que por um triz o desviou.
Yume, aproveitando o ataque do irmão que fizera o Daiyoukai recuar alguns metros, passou sua espada pelo único braço do Lorde, abrindo um pequeno corte.
- Até que você é bem rápido! – Yume falou – Era para ter acertado o seu pescoço! – Ela deu um sorriso de criança malvada.
Nada demonstrava o rosto do jovem InuTaisho, a não ser uma leve raiva. Mal ela terminou o comentário, ele usou seu chicote de luz sobre ela. Yume pulou alguns metros, desviando-se do ataque de Sesshoumaru que agora, quase a acertara.
Há essas horas, Tamashii havia sumido e Yume ficara de frente para Sesshoumaru. Ela abriu um corte no dedo da mão, a que não segurava a espada, e misturou o seu sangue com o do Lorde, lambendo tudo em seguida. Ela sorriu, e comentou:
- Hum... Seu sangue é um pouco venenoso, mas misturado ao meu, o efeito diminui consideravelmente... mas ainda continua tendo um sabor horrível de sangue de cachorro! Tamashii! – chamou pelo irmão, que continuara desaparecido – Vamos!
- "Onde está aquele felino...?" – Sesshoumaru não ficara nada surpreso com as palavras e os atos dela e nem perdia atenção em nada que acontecia.
- Huh! Não adianta procurar meu irmão, Cachorro. Há muito você caiu em nossas garras! – Ela sorriu.
- É mesmo...? – Ele perguntou, não acreditando na besteira que ela dissera.
- Héh! – O sorriso malicioso de Yume aumentara e, então, tudo ficara escuro.
Como...? Sesshoumaru ficara confuso, pois perdera seus sentidos. Ele não ouvia nada; ele não via nada; ele não sentia... nada. Não sabia dizer se estava vivo ou morto. O que estava acontecendo?
De repente, ele viu-se preso por várias correntes, que o apertavam mais e mais. Ele sentia uma dor aguda no peito, mais exatamente no pulmão, mas fez o máximo para não demonstrá-la. Yume e Tamashii apareceram a sua frente, e falaram algo que ele não pôde ouvir. Não pode ser... como a situação ficara assim? Que tipo de poderes esses tigres usavam? Por que ele não ouvia nada? Por que agora ele conseguia enxergar? Tantas perguntas... Sem respostas!
- "Malditos...!" – Sesshoumaru pensou.
- Não nos xingue, Cachorro. Lembre-se de que quem está na pior situação é você. – Agora Yume e Tamashii sumiram, deixando-o sozinho e acorrentado e fazendo-o escutar em alto e bom som.
- "Huh... Vocês podem ler meus pensamentos? Já entendi qual é o truque..." – Sesshoumaru estava com aquela face impassível de sempre, mesmo estando acorrentado tão fortemente. Cada vez mais o seu pulmão doía.
- É mesmo? E qual é o truque? – Uma voz, que não pôde ser definida pelo Lorde, perguntou, fingindo não saber de nada.
- "Hum... Não se façam de tolos. Vocês já devem ter lido meus pensamentos..."
- Pois é, gostou dos nossos planos? Agora podemos ver os seus pensamentos mais obscuros... Seus maiores medos... Seus mais fortes desejos... E que desejos, hein! – Duas vozes, marotas, ressoaram na cabeça dele.
Agora a situação mudara. Ele já não estava mais acorrentado e seu peito não mais doía. Estava num vasto campo cheio de flores, umas mais belas que as outras. Ao seu lado, havia uma criança humana que corria em direção ao rio próximo dali, o dragão de duas cabeças e o Jyaken.
- "Então, agora vocês querem brincar comigo?" – Ele perguntou – "Vocês deveriam tomar mais cuidado. Um ataque de aprisionamento de alma gasta muita energia... mesmo que seja feito por seres experientes."
- Não se preocupe! – aquelas vozes ecoavam-lhe na mente – Somos dois seres muito experientes e faremos você sofrer! Mas no momento, só queremos brincar um pouquinho!
Quando a criança, ou melhor, Rin, colocou a mão na água, um youkai a atacou e estraçalhou seu pequeno corpo. Ela gritou muito, mas Sesshoumaru nada fez para ajudá-la. Algumas gotas de sangue voaram no rosto do Lorde. Ele pôde sentir até mesmo o cheiro do sangue dela... Isso o incomodou um pouco, mas ignorou tranqüilamente.
- "Huh... Nada abala esse Sesshoumaru. Se vocês se renderem agora e me guiarem até Hanayuki, eu vos deixarei viver." – Ele nem se importou com o sangue que o acertara.
- É mesmo? E isso não te abala? – Novamente, a situação mudara. Os tigres haviam percebido que a morte de Rin e o cheiro fresco de sangue dela o incomodaram um pouco, e agora queriam ver o quanto ele se incomodaria...
Agora ele estava num castelo muito belo, com várias flores em seu jardim. Estranho, não havia nenhuma flor vermelha. Flores vermelhas eram bem comuns nesses tipos de castelos. Mas ele não deu muita atenção a isso. Resolvera andar por aí... para ver o que mais encontrava.
- "Hanayuki..." – O Lorde encontrara em sonho o que tanto procurava em vida. Ela estava sentada numa árvore muito alta, onde podia-se ver o lago que havia no castelo. – "É apenas uma ilusão criada por vocês, mas o que acontece se este Sesshoumaru se aproximar...?" – Em alguns saltos para se desviar dos galhos, ele se sentou ao lado dela. Ela não o percebeu e logo saiu do tronco onde estava sentada e pulou para baixo, desviando-se de outros galhos com total facilidade. Ele foi atrás. Ela estava sorrindo; Parecia tão feliz... Agora, Hanayuki corria na direção de uma sombra, (a qual Sesshoumaru não podia ver nada além de realmente só uma sombra) de uma pessoa e se jogou nos braços desta. Ela deu um beijo naquele ser... – "Huh..." – Os olhos do jovem príncipe ficaram vermelhos. Eles estavam provocando Sesshoumaru com aquilo? Só com aquilo? Com esse truquezinho sujo? Era apenas uma ilusão de nada... Que tampouco o incomodou. Será mesmo que não o incomodou? Não se sabe, pois esta pergunta possuía duas respostas, e esta resposta fora a que ele usou: Não fora isso que o fizera perder a paciência. Não fora a ilusão dela com outro. Foram os seus inimigos que o deixaram furioso. Eles podiam ter feito muito melhor... Sesshoumaru sabia disso, e muito bem. Seus inimigos também sabiam como deixá-lo realmente furioso, mas nada fizeram para isso... Será? Sesshoumaru já cansara de brincar com eles, finalmente descobrira como sair daquele mundo de devaneios e se livrar daqueles tigres mimados. Agora, eles iriam morrer. Chega de brincar. – "Vou matá-los." – Por um breve instante, os tigres sentiram o quão enciumado ficou o Daiyoukai e o quão bravo ele também ficara, por eles não terem feito algo ainda pior.
Os três voltaram àquele lugar negro, onde não se podia sentir nada, ouvir nada, enxergar nada.
- "O que...?" – Yume questionou-se, em seus pensamentos – "Eu não pedi para que viéssemos para cá... e o Tamashii não tem capacidade para controlar os sonhos..."
- Eu sei. – Uma voz, que ela pôde reconhecer, falou – O nome de vocês já diz. Seu irmão controla as almas para que estas fiquem calmas e dormentes, enquanto você controla os sonhos dessas almas frágeis. Mas... a alma Desse Sesshoumaru não é assim tão frágil e sei que, se um de vocês morrer, o outro será inútil.
Agora ela pode enxergar. O irmão dela... estava sob uma poça de sangue... e esse sangue... agora ela pode sentir o cheiro também... era... era do Tamashii! Maldito cachorro... como ele conseguira isso...? No mundo dos sonhos controlados por eles, os seres podiam até mesmo se machucar, morrer... Mas nunca eles mesmos. Isso era contra a lei dos sonhos, criadas por eles.
- Eu vos avisei para não brincarem comigo. Agora, morram. – o Daiyoukai falou.
O mundo dos sonhos havia sumido e agora ela sabia que estava naquele campo de batalha, junto do seu irmão semimorto. Uma mão atravessou o estômago da Yume. Cambaleando, ela foi um pouco para trás e pegou sua espada.
Como Sesshoumaru se livrara do ataque de aprisionamento das almas? Ninguém faz isso. Tudo bem que ela devia ter parado de brincar com a presa há muito, mas ela não agüentara a vontade de provocá-lo, de ver do que ele poderia ser capaz. Maldito o dia que nascera tigre e gostara de brincar com as suas presas... Maldito o dia que resolvera apenas incomodar Sesshoumaru, ao invés de fazê-lo sofrer de verdade, ou então matá-lo de uma vez. Mas agora, quem iria sofrer era ela. E como ele conseguira escapar do ataque! Sua energia e a de seu irmão estavam muito bem controladas... Será este o verdadeiro poder de um Daiyoukai...? Ele era um Deus...? É, ela tinha certeza disto, ele deveria ser um Deus, pois era impossível haver uma falha no poder dela e de seu irmão e, caso houvesse, ela com certeza teria sentido. Apenas um Deus escapara deste ataque... e eles não passavam de filhotes na época; Este ser... era Hanayuki.
- "Me perdoe, Hanayuki... Nós não fomos bem sucedidos. Este cachorro conseguiu controlar a situação... Vou ver se ao menos consigo lacrá-lo..." – Yume se agachou e ficou em pose de alerta, esperando que ele a atacasse logo, pois em alguns minutos poderia perder a consciência.
"Yume tinha dez anos em aparência humana, enquanto que Tamashii tinha seis. Era época de guerras e, para piorar, era das guerras mais sangrentas entre os Grandes Lordes Youkais. Aqueles que um dia pertenceram à família dos dois tigres haviam roubado tudo o que lhes pertencia assim que seus pais morreram.
- Felinos idiotas! – A garotinha de cabelos cor de fogo socava uma árvore, destruindo-a facilmente e indo para outras próximas – Eu deserdo dessa família! Gatos malditos! De agora em diante, os Tigres e os gatos não serão mais amigos! Quando eu crescer, irei me vingar e matarei a todos!
- Aneue... Calma... – Tamashii falara – Quando nós crescermos, pegaremos o que nos pertence de nascença, mas agora temos de sobreviver...
- Hum... Eu sei... – Ela se acalmou, mas ainda podia-se ver muito ódio em seu rosto – Alguém se aproxima. Está há quilômetros daqui, mas é forte... Vamos atacá-lo para ver o quão forte ele é. Um ótimo treinamento para o ataque de aprisionamento de almas que aprendemos com aquela sacerdotisa...
- Se você diz... – Ele obedeceu e desapareceu no ar. Logo em seguida, ela fez o mesmo.
O youkai se aproximava, ou melhor, a youkai se aproximava. Ela aparentava ter quinze anos... talvez dezesseis, na aparência de um ser humano.
- Hanayuki-sama! – o dragãozinho gritara a ela – Tens certeza de que é por aqui que você quer fazer o seu castelo?
- . . . – Não houve resposta alguma, a não ser um olhar de quem não quer ser incomodado.
Antes que o dragão pudesse dizer mais alguma coisa, Hanayuki deu um salto, desviando-se de algo que Haru não pôde ver. Rapidamente ela tinha prendido por suas garras a garota dos cabelos de fogo, enquanto que o garoto de cabelos brancos estava com a cara enterrada no chão por seu pé.
- Parabéns, filhotes de tigres. Ninguém nunca conseguiu chegar perto o suficiente de mim, desde o ano passado! (N/A: Lembrem-se de que ela cresce aproximadamente seis ou sete anos por ano.) Pelas posições que vocês estavam ao me atacar, iam usar um tipo de selo mágico? Bem, vocês quase conseguiram... Mais um pouco e eu teria sido pega!
- É! – Yume respondeu, assim que Hanayuki foi soltando os dois lentamente – Um tipo de selo passado pela minha família de geração em geração, que é ensinado pelos nossos pais ou por sacerdotisas!
- Hum... Vocês são muito fortes para filhotes... – Ela ficou bem próxima do rosto de Tamashii, examinando-o atentamente. – Vocês não seriam filhotes de Deuses ou Daiyoukais? – Ela perguntou, gentilmente.
- De Daiyoukais... – Tamashii respondeu, um pouco assustado com a agilidade e a curiosidade de Hanayuki.
- E o que aconteceu com os seus pais? Os Daiyoukais só largam os filhotes quando aparentam ter doze anos humanos...
- Nós somos herdeiros das terras do Leste. Meus pais morreram numa batalha contra os Lordes do Norte. Aqueles gatos malditos, nos expulsaram de lá há sete meses... E pouco antes de sermos expulsos e antes dos nossos pais irem à guerra, eles me ensinaram a usar esse selo... Mas meu irmão era recém-nascido e por isso não aprendera nada... Depois que fomos expulsos, uma sacerdotisa nos mostrou mais sobre esse poder... E há alguns dias ela foi assassinada por esses gatos.
- Eles acham que morremos junto desta sacerdotisa num incêndio, mas a coisa mais difícil de acontecer é que a minha irmã se queime... – Estava insinuando que ela controlava o fogo – Então estamos aqui. – Tamashii finalizou e continuou, cortando um comentário qualquer de sua irmã – Mas não somos Daiyoukais. Seríamos, se aprendêssemos os ataques especiais dos nossos pais e mais um pouco...
- Entendo... Então, vocês querem vir comigo? Ensinarei a vocês como usar o poder total de um aprisionamento de alma; Não sei fazer o tal selo, mas sei como controlar o poder e quando devo usá-lo, coisas que vocês ainda não sabem... – Ela parecia bolar algo.
Yume e Tamashii encararam-se por alguns segundos.
- Aceitamos! – Os dois falaram em uníssono. Afinal, eles já não tinham mais nada a perder... Certo?
- . . . – Hanayuki sorriu – Então, Tigrezinhos... Eu ensinarei a vocês como se fossem meus irmãos, pois isso é uma coisa que nunca tive e nunca mais terei...
Por serem filhotes, Hanayuki sabia que poderia confiar neles. Se os ajudasse, um dia receberia o favor em troca. Ela sentia que iria precisar de alguém para confiar, e que seriam eles. Seus novos 'irmãos'.
- E quando vocês crescerem, - Hanayuki falou – poderão se vingar daqueles gatos. E não se preocupem, não atacarei as terras de vocês enquanto eu for Dona do Sul.
- O que...? Você é a Senhora destas terras...?
- Sim. Mas poucos me conhecem, pois o antigo dono do sul foi estraçalhado por mim, há quase um ano.
Silêncio."
Sesshoumaru levantou seu braço para o último golpe.
- Dokkasou! - Rajadas de veneno saíram de suas garras. O veneno que ele possuía nas garras deveria ser muito mais forte que o veneno do seu sangue. Geralmente a própria pele de Yume a protegeria, mas como ela tinha um buraco no estômago, o veneno ia corroê-la por dentro, destruindo todo o seu corpo rapidamente.
Houve um vento e um brilho muito forte, que cegou o Lorde por um breve segundo. Yume e Tamashii não estavam mais lá; havia um único pedaço de tecido no chão, e não tinha cheiro de tigre... esse cheiro, era da Hanayuki. Sim, antes do brilho e do vento, Sesshoumaru viu algo se jogar na frente da Yume e agarrá-la, junto de seu irmão. O único ser rápido o suficiente para fazer isso era um Daiyoukai ou Deus...
- Por que salvaste estes seres, Hanayuki...? – Ele perguntou. Há poucos passos para trás dele estava Hanayuki, que arrastara os dois tigres junto de si. Os dois estavam desmaiados, quase mortos.
- . . . – Ela não respondeu.
Sesshoumaru prestou atenção ao cheiro dela... ela tinha cheiro de sangue; seu próprio sangue; Mas não era sangue de quem estava no cio; Ela tinha se cortado?
- Sesshoumaru... – Ele se virou para encará-la. – Você acabou de me matar... – Ela sorriu triunfante, mas ao mesmo tempo possuía uma pontada de infelicidade nos olhos. – "Se eu não posso ter seu amor ou então a minha liberdade, prefiro morrer!"
Agora ele entendera tudo. Ela abrira um corte enorme nas suas próprias costas e deixara que o veneno dele entrasse nela, afinal era um veneno que não atravessava a pele de Daiyoukais tão facilmente... Nas suas costas, o quimono estava destruído. Podia-se ouvir o veneno ácido queimar a carne dela...
- Eu posso te reviver... – Ele se aproximou – Mas eu... Não precisarei reviver a ti se você se casar comigo... Assim, poderei fazer com que você se torne imune ao veneno. E se você quiser, cuidarei para que esses... – ele olhou os tigres, com ar de nojo – tigres... fiquem bem de saúde, já que você parece se importar com eles.
- Por que você está tentando ser tão gentil, Sesshoumaru? "Nem tente fazer chantagem... Eu não me casarei com você... tornarei sua vida um inferno, assim que você tentar tocar em mim, novamente." – Ela sorria por dentro.
- . . . - Sesshoumaru pôde sentir o leve cheiro de felicidade misturado com o sangue e o veneno; sabia que ela não desistiria de suas metas assim tão facilmente. Céus, como ela era teimosa! Até parecia ele... mas a diferença é que ela acabava por demonstrar alguns sentimentos... - "Este Sesshoumaru não tem sentimentos... Nunca... só me casarei com ela por causa das terras e da linhagem pura..." Pensei que você não viesse até Esse Sesshoumaru, antes de sair do cio...
- Será que você tem algum problema? – Agora ela estava sentada, tentando manter-se acordada com a falta de sangue – Eu ainda não entrei no cio! "E nem vou entrar, se conseguir me manter acordada por tempo suficiente até alguém vir me resgatar! Haru, uma vez na vida, me desobedeça e venha me buscar!" – Ela estava estressada.
- Huh... – Isso estava ficando divertido – "Logo, logo, Hanayuki... Logo você poderá me dar um descendente." Não precisa falar o que eu já sei. – Ele sentou-se ao lado dela e a encostou sobre o seu ombro, pois esta já não conseguia se mover muito, mas esforçava-se para ficar acordada. – Será que devo esperar você morrer para te reviver, ou Esse Sesshoumaru poderá ser Seu?
- . . . – Como era? Será que ela tinha ouvido direito? Provavelmente não... Já estava quase desmaiada quando ele disse ". . . Esse Sesshoumaru poderá ser Seu?"
Jyaken observou tudo de perto, pensando se também ouvira direito. Sesshoumaru não pertencia a ninguém. Eram os outros que lhe pertenciam. Sempre fora assim. Então, por que ele dissera que pertencia a ela? Seria esse o amor? Não... Youkais não têm sentimentos... mas... O pai do Lorde Sesshoumaru tinha se apaixonado, certo? E Sesshoumaru era filho dele... Talvez eles fossem seguir a mesma trilha... Mas ainda era diferente; ela era uma youkai; a mãe do Inuyasha era humana... Sim, as coisas seriam diferentes.
- Repita... – Ela ordenou.
- . . . – Ele chegou bem pertinho do ouvido dela, e sussurrou, com uma voz muito calma e gostosa de se ouvir – Você ouviu... Hanayuki... Você quer que Este Sesshoumaru seja Seu, e Você, a Minha presa?
- "Ele me deixou dar-lhe uma ordem... e o que ele quis dizem com presa...?" Como assim, 'presa'?
- Huh... Não finja que não entendeu... – ele continuou no ouvido dela – Como posso conquistar... o seu coração...? – perguntou – "Por que estou sendo tão dócil com ela...? Seria tão mais fácil esperar ela desmaiar para torná-la minha... Nesse caso, ela não poderia dizer 'não' e nem se afastar... Mas isso é algo injusto e ela não confiaria em mim, nunca. Quero que ela tenha um marido digno de confiança, um marido de grande valor..." – Um marido digno de possuir seu amor. Mas este sentimento, desconhecido por Sesshoumaru, era algo que ele não percebera que nutria por ela...
Ela desmaiara. Que pena, ela não pôde ouvir a última frase do Sesshoumaru.
- Jyaken. – Sesshoumaru falou para o sapo, que estava escondido de trás de uma pedra – Vamos! – Ele pegou Hanayuki no colo, e olhou para os tigres. Se eles não se comportassem como filhotes e lutassem sério, seriam oponentes dignos. Mas eram apenas filhotes mimados em corpos de adultos... Hanayuki nada respondera sobre este fato; ele não precisava cuidar dos tigres; mas se depois ela o aceitasse, com certeza lembraria deles... Sesshoumaru ficara em dúvida, mas por fim sacara a tenseiga e acertara-os. Pouco a pouco eles acordaram, e observaram o que estava acontecendo.
- Deveriam agradecccer, ssseusss gatosss! Meu Messstre vosss sssalvou! – POF! Jyaken levou um chute da Yume.
- Não nos chame de gato, seu sapo asqueroso! Somos tigres... e não gatos; gatos são desprezíveis e não cumprem suas promessas; nós cumprimos.
Tamashii e Yume já estavam em pose de ataque; Iriam matar Sesshoumaru.
- Ainda bem que você nos trouxe de volta, Cachorro! – Tamashii falou. Toda a educação que ele parecia ter quando era um filhote, desapareceu.
Os olhos de Yume e Tamashii estavam roxos; rapidamente, tomaram suas verdadeiras formas, mostrando um tigre branco e um laranja, nada de diferente de tigres normais com exceção da cor dos olhos, que eram roxos.
- "Esses tolos... Não percebem que sou o único que pode salvar a Hanayuki no estado em que ela se encontra...?" Huh... Vocês acabaram de me dar um motivo para destroçá-los. – Ele sorriu. – Jyaken. Leve-a daqui. – Ele colocou o corpo da Hanayuki sobre o Ah-Un.
Os tigres apenas rosnavam e babavam veneno, fazendo com que Jyaken e Ah-Un fossem muito rápidos na fuga, e irritando um pouco ao Sesshoumaru com o cheiro do veneno.
- "Vou acabar logo com isso." – Sesshoumaru sacou a Toukijin e usou seu poder máximo. – Souriuha! – Yume desviou da maior parte do ataque, mas por estar naquela forma grande, ainda fora acertada com facilidade. Já Tamashii ficou no meio do caminho e recebeu a maior parte do ataque; Sesshoumaru ficara sério; Pôde-se ouvir rosnados, não de dor, mas sim de ódio. – Pena... – Ele sorriu e guardou a Toukijin; Seus olhos ficaram vermelhos, logo mostrando sua verdadeira forma, o Cachorro. Rapidamente ele avançou em cima dos tigres, que estavam intactos e muito irritados.
Se havia algum ser vivo próximo dali sobrevivente, com certeza esse era outro Deus ou Daiyoukai. Com o veneno dos três e a força de vontade da Yume e do Tamashii de queimar e congelar tudo o que podiam tocar com as almofadas das suas patas, florestas ali em volta tinham sido devastadas, rios poluídos, um vilarejo humano aniquilado e, para piorar, Sesshoumaru estava em desvantagem: Lhe faltava um braço – pata – e eram dois contra um, mas nem por isso ele deixava de ter forças. Os pêlos do Lorde estavam levemente danificados, mesmo com os tigres tentando congelá-lo e queimá-lo ao mesmo tempo.
Os tigres o atacavam intercaladamente. Assim que um lhe soltava o pescoço, o outro já estava ali, do outro lado, mastigando-lhe sua garganta e com as patas o empurrando contra o chão, machucando-lhe sempre um pouco mais. Mas a cada brecha que os tigres deixavam, era uma porta aberta para o lorde avançar em um deles; Pena que o outro não voltava a vacilar e o arrastava pelo pescoço de novo...
Já lutavam há quase uma hora; Agora sim os tigres estavam lutando direito. Mas Sesshoumaru estava impaciente, ele queria cuidar da Hanayuki e esses... Tigres idiotas não o deixavam. Ele tinha de dar um jeito... Mas como? Ele já estava muito cansado, enquanto os tigres estavam perfeitamente bem, comparados a ele.
Yume tomou sua forma humana, enquanto Tamashii o atacava sem parar na sua forma de tigre. Mas o que ela estava fazendo!
- Cachorro idiota...! Agora que você está cansado, irei lacrar a sua alma e a darei à Senhora do Sul...! Pelo menos de escravo, servirás!
Dokkasou – Significa "Garras das Flores Venenosas" (N/A: Aqui no Brasil traduziram apenas como "Garras Venenosas"...).
Souriuha – É um ataque de raios mais forte que Sesshoumaru usa com a Toukijin. Não sei o que significa, mas se alguém souber, por favor, conte-me. Ç.Ç
EEEEEHHHH #Pulando de alegria# A MINHA AMIGA, CAROL, ESTÁ POSTANDO PRA MIM! Pelo menos assim eu não atrasarei tanto ¬¬". Obrigada, Obrigada, e obrigada, Carol (Ela posta no FFN com o nick de "Yami And Raito")! Ainda bem que ela vai postar pra mim. . Arigato! XDD Fiquem felizes, já não atrasarei por problemas como postar XD
Vou responder às reviews...
Uchiha Sana-chan – Obrigada pelos comentários! . Desculpa, acho que esqueci de agradecer no último capítulo! Ç.Ç Gomeeen! Tchau, kissus.
Kisara-chan – Oieee! Ainda bem que você gostou desse capítulo! . nya... eu estou começando a achar que eu deveria ter colocado o nome dessa fanfic como: "A caça do Sesshy" O.õ ou coisa parecida, tinha mais há ver XDD mas vai ficar assim mesmo XD Obrigada pela review, bye, beijos!
CyberTamis – Atualizei mais rápido dessa vez? XD Acho que duas semanas já é muito tempo de espera, mas pra quem levou três semanas pra atualizar da última vez, está ótimo XP . Obrigada pelo comentário, kissus!
Guerreira da Terra – Não se preocupe que eu não vou deixar o Sesshy morrer. Pelo menos até onde eu escrevi, ainda não consegui matar ele XD E esses tigres aí realmente não sabem diferenciar quando é hora de brincar e de matar alguém. Eles gostam de ficar brincando com as presas e depois acabam perdendo o controle sobre a presa e o feitiço vira contra o feiticeiro. Kukuku – risada tosca do Naraku – e a Rin logo volta a aparecer na história também (O próximo capítulo já está pronto, as chances de eu apagá-lo por inteiro que nem eu quase fiz com o segundo capítulo, são mínimas O.O").
Amanda – Obrigada pela review! Que bom que você achou que vai ser um sucesso, obrigada! . Eu acho que vou colocar uma coisa "mais caliente" sim, XD vou fazer um hentai O.O só espero que dê certo! n.n
TALVEZ EU ENTRE DE GREVE! É isso aí, se vocês forem ao meu profile, verão que lá está escrito algo parecido... Vou explicar mais uma coisa aqui e depois eu arrumo o meu profile (Já cansei de arrumar ele, desisto! ¬¬ Talvez no ano que vem eu o arrume... XDD). Bem, se a minha amiga não puder postar pra mim, eu não postarei como nova fanfic pois eu acho ruim U.U" Então, se não der pra ela postar eu vou fazer greve e vou ficar sem postar até que o FFN volte ao normal... E isso pode ocorrer apenas quando eu reinstalar o windows no meu pc (acho que deu pau no windows ¬¬ Já é a segunda vez nesse ano ¬¬") Mas estou vendo que a minha mãe não quer mexer no computador e me ajudar a descobrir o que acontece com ele! Ç.Ç Então, se eu atrasar muito de novo (em torno de um mês ou mais, e isso não equivale à outra fanfic que eu fico uma eternidade sem postar, geralmente) é porque a minha amiga não pôde postar pra mim. Ç.Ç Mas se tudo der certo, ela postará pra mim! . Mais uma vez, obrigada, Carol! XDD
Nossa... O.O As minhas respostas e o meu aviso, dessa vez saíram enormes! O.O""
Ja matta ne, minna-san! n.n
