Notas: Esse é um cap. extra que eu fiz por causa do dia dos namorados. Não é obrigatório ler pq não altera em nada no Yoh/Anna, nem a poesia é a mesma. Eu só acho que seria interessante só isso. Nós começamos com Ren/Andie, damos uma rápida espiada no Jun/Pailon, bisbilhotamos o romance de Horo-Horo com uma americana chamada Melany ( afinal, as garotas do animê acabaram), Vigiamos Pirika e Chocolove e encerramos com Manta/Tamao . Se você não gosta de algum casal dos citados pode pular pois nenhum desses interage com o outro. haverá uma barra para separar os casais. Assim boa leitura !


"Ren, compra uma maçã do amor pra mim?"

O Xamã revirou os olhos contrariado. Abriu a carteira e entregou o dinheiro a Andie.

"Toma"

Arygatou- respondeu sorrindo inocentemente.

Eu tive um sonho

"Doo Itashimashite" Respondeu baixinho tentando esconder o rosto corado.

Andie se dependurou em uma das muitas barraquinhas de doce como uma verdadeira criança curiosa. Os olhos azuis observando tudo com muita atenção.

"Moço, me dá uma maçã do amor?- Pediu estendendo o dinheiro pra o atendente e completou- Com calda de chocolate também.

"Só tem com calda vermelha!"- Respondeu estupidamente.

"Então tá bom!"- Sorriu para o senhor- Arygatou- Agradeceu com a maçã já em mãos.

O anjo se preparava para dar uma grande mordida na maçã quando percebeu um rapaz ao seu lado. O garoto era alto, usava uma jaqueta preta e deveria Ter entre seus 17 ou 18 anos e seu olhar a acompanhava de uma forma estranha enquanto entornava um frasco de sakê garganta abaixo.

"Quer um pedaço moço?"- Perguntou estendendo-lhe a maçã do amor.

"Eu não tinha essa maçã em mente"- Sorriu malicioso.

"O que está bebendo?"- A garota perguntou inocente.

"Você quer?"- Perguntou colocando o frasco bem perto de sua boca.

"ELA NÃO PRECISA!"-Ren afirmou entre os dentes irritado.

"Mas Ren..."- Os olhos dela se arregalaram de vontade.

"Não diga que eu não avisei..."

Andie pegou o vidrinho e entornou, de uma única vez, dois grandes goles em sua boca e engoliu.

"Tem um gosto estranho..."

"É assim mesmo"

"Eu não to me sentindo bem..."- Falou um pouco tonta.

"Eu não avisei?"- Ren cruzou os braços.

"Ren e..."

Recuou dois passos e caiu sentada no chão, as pernas semi abertas de modo que era possível ver a cor branca de sua calcinha. O Rapaz sorriu maliciosamente e se aproximando de Andie estendeu-lhe a mão.

"Vamos para um lugar mais sossegado princesa?"

O querubim arregalou os olhos assustado; no momento queria simplesmente sair correndo ou, se não fosse possível, se transformar em espirito e ficar invisível. Infelizmente não conseguiu.

"SE AFASTA DELA AGORA!"- Ren ordenou, raivoso.

"Ui que medo!"- O jovem debochou- Sai da frente pirralho que eu e a mocinha aqui temos assuntos a tratar.

Os olhos do xamã se semicerraram com ódio, a "torre" de seu cabelo começou a crescer e seus punhos se fecharam. Ele mataria aquele desgraçado se fosse necessário.

O rapaz olhou uma ultima vez para Andie e em seguida saiu correndo. Não valia a pena perder a vida por uma garota- mesmo que essa fosse a imagem e semelhança da perfeição.

Sonhei que estava falando com um anjo

"Você está bem?"- Perguntou se aproximando dela.

Os olhos do inexperiente anjo transbordavam de lágrimas, em um movimento rápido Andie puxou Ren para perto dela e o abraçou.

Gomenasai!- Pediu entre os soluços.

Ren sabia que dês dos primeiros instantes que aquele anjo lhe traria problemas...

Flashback

Era uma noite chuvosa de verão, as poucas árvores balançavam de um modo que parecia que viriam a baixo a qualquer instante e o barulho dos trovões era quase ensurdecedor.

Ren virava de um lado para o outro em sua cama não conseguindo dormir de maneira nenhuma. Resolveu se levantar e ir até a sala ver televisão para se distrair. Sentou-se no sofá porem assim que ligou o aparelho ouviu um barulho vindo da varanda.

"Bason!"- Gritou chamando seu espirito guardião.

"Sim chefinho"- Respondeu prontamente.

"Vai ver que está acontecendo na varanda"- Ordenou.

"Sim chefinho."- Disse retirando-se.

Poucos segundos depois Bason retornou com uma cara de assustado.

O que aconteceu?- Perguntou sem olhar para ele.

É melhor o chefinho mesmo ir ver.

Ren se levantou do sofá irritado, abriu a porta da varanda e se assustou com o que viu.

Uma garota de mais ou menos treze anos estava desmaiada no chão da varanda. A chuva havia encharcando todo o seu vestido branco que grudava em seu corpo enquanto os cabelos negros e cacheados recobriam parte de seu rosto pálido. Era com certeza a visão de um anjo.

Um lindo anjo de olhos azuis

"Devo chamar a senhorita Jun?"

"Não deixe-a dormir. Eu cuido disso."

Ren pegou Andie e com todo o cuidado a carregou no colo até o sofá.

"Eu preciso tirar essa roupa molhada dela"- Ficou vermelho com o pensamento que lhe veio a mente- "Acho melhor eu só pegar uma toalha mesmo."

Saiu e quando voltou com a toalha em mãos ela já não estava lá.

"Pra onde essa menina foi?"

Ouviu um barulho na cozinha e foi correndo ver o que era.

"Oi Ren!"- Cumprimentou feliz o querubim enquanto abria a geladeira.

Ren apenas observou a garota confuso, não sabia o que pensar dela. Não sabia quem era, de onde vinha se era amiga ou inimiga e principalmente COMO ELA SABIA O SEU NOME?

"Vá embora."- Ordenou.

"Mas Ren..."- Piscou duas vezes enquanto mordia um pedaço de chocolate.

"AGORA!"

"Mas... mas..."- Os olhos dela se encheram de água e ela caiu de joelhos no chão- Eu não posso mais voltar... Eu vim aqui pra ficar com você..."

Ren não soube ao certo o que fazer. Seu coração, de certa forma, estremeceu enquanto as pedras de gelo do mesmo se derreteram aos poucos. Olhou para ela e sentiu algo que não lhe era comum ; pena. Talvez ela mesma não soubesse quem era.

"Você pode ficar aqui, mas só essa noite entendeu?"

Andie conteve as lágrimas e sorriu. Se levantou e caminhando lentamente até Ren o abraçou.

"Obrigada por me deixar ficar."

No paraíso

O vestido ,agora semi- transparente por estar molhado, do querubim praticamente grudava na roupa de Ren. O xamã ficou vermelho pelo contato tão próximo, tentou tira-la de tão perto empurrando-a levemente porem não conseguiu, ela o abraçava com força.

Quando se deu conta aquela única noite havia se prolongado por mais duas semanas

Fim do Flashback

"Deixa de ser tonta"- respondeu por fim- você não teve culpa de nada

Andie se afastou e olhou atentamente nos olhos de Ren parando de chorar aos poucos.

"Não tive?"

"Não."- Respondeu em uma tentativa de acalma-la.

Eu não queria acordar...

Ren perdeu, por alguns poucos instantes, o controle dos próprios atos. Andie se assustou ao ver o olhar terno que o xamã lhe dirigia e ,arregalou os olhos surpresa, ao perceber que os lábios do mesmo eram pressionados levemente contra os seus.

"Ren, o que está fazendo?"- Perguntou-se mentalmente.

O garoto chinês abriu os olhos de repente e quando se deu conta do que havia feito afastou rapidamente o seu rosto do de Andie levantando-se completamente vermelho.

"Ren?"- Chamou o anjo confuso enquanto o seguia.

" Não foi nada. Não conte pra ninguém entendeu?"

Andie parou e ficou apenas a fita-lo confusa.

"Por que esta parada ai?"

A menina piscou os olhos azuis duas vezes e, sorrindo, correu até ele.

Eu só queria sonhar

"Eu quero outra maçã do amor!"


"Olha Pailong: Que bonitinho aqueles crianças brincando.- Jun apontou sorrindo para um grupo de crianças que estavam, todas juntas, em baixo de uma fantasia de dragão.

Com seu sorriso lindo

" Sim"- Ele sorriu de volta para ela. – " Faz muito tempo que eu não vejo algo assim"

Minha alma iluminava

"Deve ser muito difícil trabalhar no cinema"

Lee Pailong era um excelente ator de filmes chineses, recebia muito bem por cada filme. Mesmo assim não deixava de ser um homem humilde e preocupado com os amigos; todos os anos ele visitava a família Tao o que deixava Jun sempre muito alegre.

"Nem tanto, porém eles me trazem mais saudade."

"Eu sinto muito"

Com sua voz cálida

Jun abaixou a cabeça em respeito ao filho e a jovem esposa de Pailong que haviam perdido a vida tragicamente em um acidente de carro. Agora só restava à Pailong as pequenas lembranças de cada momento.

"Porem eu tenho certeza que estão olhando por você"- Jun completou tentando anima-lo

A cada palavra

"Sim, também tenho certeza disso" – Pailong sorriu tristemente.

"É"

"Gostaria de comer alguma coisa senhorita Jun?"

"Claro Pailong adoraria, mas por favor, não me chame mas de senhorita já somos velhos amigos não?"

" Desculpe, só não quis faltar com respeito a uma moça tão bonita como a senhorita."

Jun corou levemente e, segurando na mão de Pailong, começou a conduzi-lo por entre as diversas barraquinhas de brindes do festival.

Meu coração tocava.


"Cara, que fome" Pensou o xamã do gelo, assim que entrou no restaurante, logo uma garçonete o atendeu, antes mesmo que ele tivesse tempo de procurar um lugar para sentar.

"Sinto muito senhor"- Disse parando a sua frente- " Mas o restaurante está cheio... espero que não se importe de dividir uma mesa."

"Sem problemas"- Respondeu depois de pensar um pouco.

"Obrigada"- Ela agradeceu- "Venha comigo por favor."

Horo Horo a seguiu enquanto olhava para as diversas mesas com mais ou menos seis pessoas em cada. Algumas ocupadas somente por meninos que se olhavam furiosos e outras apenas de garotas adolescentes que reclamavam pelo celular sobre seus namorados estarem demasiadamente atrasados para o encontro.

" É esta daqui senhor."- Disse a garçonete apontando para uma das mesas, nesta porem só havia uma ocupante do sexo feminino- " Eu já venho atender os pedidos"

Dizendo isso a garçonete se retirou, indo rapidamente em direção a porta atender a mais clientes que entravam sem parar.

Horo Horo sentou-se na mesa com um pouco de receio. A jovem de cabelos castanhos usava roupas estranhas, como as de uma hippie, que ele só havia visto em filmes americanos dos mais antigos. A garota parecia um pouco nervosa com o novo ocupante e continuou a ler o livro da Aghata Crist com toda a atenção possível.

"O-oi"- Horo- Horo cumprimentou nervoso.

A jovem desviou o olhar do livro e pausou no xamã, o aro vermelho de seus óculos não conseguiam esconder seu par de olhos cor-de-mel.

"O-oi"- Respondeu ao cumprimento também nervosa. " Meu nome é Melany"

Era difícil de explicar

"Hã o que?"- Ficou vermelho- "Ah meu nome é Horo-Horo, Hajimemashite"

"Como era mesmo... A sim o prazer é todo meu..."

"Você não é daqui não é?"
"Na verdade eu moro nos Estados Unidos, vim pra cá em viajem, mas meus pais pretendem comprar uma casa por aqui."

"Então você é americana?"

"Foi o que eu disse , bobinho"- Ela riu diante da pergunta

" Aqui está o cardápio"- A garçonete entrega o menu para eles – "Vejo que vocês estão se entendendo hein?"- Perguntou piscando para o casal.

"Er bem..."- responderam em coro nervosos

"Eu já volto" – Disse a garçonete e saiu novamente apressada, dessa vez em direção a cozinha.

"Pede alguma coisa vegetariana pra mim?"- Melany pediu "Eu não entendo muito de comida japonesa"

"Tá brincando, você é vegetariana?"

"Por favor não ria, eu sou a favor da preservação do meio ambiente e do reflorestamento."

Mas sei que me entendia

"Sério?"- Perguntou espantado- E você também acredita em doendes?"

"Claro! E o que você acha da neve?"

De repente as luzes se apagaram. Os garotos das mesas vizinhas começaram a gritar e reclamar enquanto os garçons e garçonetes tentavam mante-los calmos dizendo que era apenas um blecaute e que a força voltaria em breve.

"Ei você tá bem?"- Horo Horo perguntou quando sentiu a mão de Melany apertar-se fortemente na sua.

Não precisei nada dizer

"Sim, só tenho um pouco de medo do escuro."

Passados alguns minutos de desentendimentos e confusão os garçons e garçonetes colocaram algumas velas por sobre as mesas ascendendo-as rapidamente. Em seguida, em puro improviso, pegaram alguns instrumentos que já estavam empoeirados a décadas no armário – quando ainda existiam bandas ao vivo tocando no restaurante- e colocaram alguns garçons para tocar em um ato desesperado de não perder nenhum cliente. Os resultados iniciais foram desastrosos porem logo a barulheira virou uma melodia.

Os garotos que antes estavam completamente irritados, começaram a se levantar tirando uma ou outra menina do celular e conduzindo-as para o meio do restaurante onde havia um pequeno espaço entre as mesas e a cozinha que, aos poucos, foi se transformando em um salão de danças.

"Me ensina a dançar?"- Melany perguntou a Horo-Horo.

"Mas eu não sei! Tenho dois pés esquerdos."

"Então aprendemos juntos"

"Mas"

Não teve tempo de discutir pois logo se viu puxado pela garota para o meio do salão. Pode perceber que as bochechas dela estavam realmente vermelhas porem nada falou.

Mesmo depois da última música tocar, os olhos não perderam a conexão e continuavam a se procurarem sem perder o interesse um pelo outro.

Apenas em seus olhos olhar


A jovem fitava o chão, desanimada. Embora a segundos atrás parecesse muito feliz não estava mais; Não acreditava que seu irmão havia preferido ir ao restaurante do que ficar com ela no festival.

Seu acompanhante logo percebeu o desanimo da menina e em uma tentativa de levantar seu auto astral colocou-se a pensar em uma de suas diversas piadas.

"Não perca seu tempo Chocolove"- Pirika declarou cabisbaixa- "Não acho que vá dar certo agora"

"Tem certeza? Eu tenho uma piada muito boa!"- Estufou o peito de ar, orgulhoso.

"Tenho"

"Hmm... JÁ SEI!- Exclamou Chocolove sem desanimar.

Pirika se limitou a encara-lo.

"Vem comigo!"- Chocolove a pegou pela mão e a arrastou apressado até uma barraquinha de jogos e prêmios.

Rindo como crianças

"Uma jogada moço!"

O atendente colocou três bolas de tênis sobre o balcão. O objetivo era acertar e derrubar todas as latas que estavam em uma considerável distância para que o jogo não ficasse tão fácil. A brincadeira até tinha um preço bastante acessível: o preço de cada jogada era equivalente a uma caneta-gel ou um frasco de sabonete perfumado dos mais baratos. Porém, depois de 32 jogadas sem resultado e 96 bolas perdidas o jogo já estava consideravelmente caro.

Amor, lembranças, ternura e paixão

" Eu estou quase sem dinheiro e não ganhei nada"- Afirmou o garoto um pouco perplexo.

"Não liga Chocolove."- Pirika tentou anima-lo em um sorriso.

"Hei garoto."- O moço da barraquinha o chamou e lhe entregou um ursinho- "Toma pode ficar."
"Por quê? Eu não acertei uma única vez!"

"O que você pagou de jogadas é o dobro do valor do urso... Além do que a sua amiguinha tem um sorriso lindo também."

Brincamos felizes

"Arygatou moço!"- Pirika agradeceu sorrindo enquanto pegava o ursinho.

"Poxa, da próxima vez eu também uso isso!"

"Ah Chocolove, não fica assim. O importante é que você conseguiu me animar! Você fingiu super bem que não acertava nada..."

"Fingir?"

Abrimos totalmente

"É olha só."- Pirika pegou uma das três bolas que estavam em cima do balcão- "Posso moço?"

"A vontade"

A garota de cabelo azul atirou nas latas e conseguiu acertar todas as latas de uma só vez e, abraçando o ursinho sorriu e disse:

"Eu vou chamar ele de Chocolove, porquê ele me anima que nem você."

O nosso coração

O quase-comediante ficou totalmente vermelho.

A alegria de viver, A ternura de amar

"Vamos Chocolove"- Agora era Pirika que o puxava pelo braço "Ainda temos que ver muuuuuuuuitas coisas!"


"Manta"- Tamao chamava-o enquanto corria pelo festival procurando-o.

Parou um pouco e olhou em volta; haviam centenas e talvez até milhares de pessoas ali. Era quase impossível encontrar alguém, ainda mais da estatura de Manta.

"Assim não dá..."- Murmurou já desistindo de procurar.- Vou sentar um pouco.

Procurou um banco vazio porém não encontrou: Todos estavam ocupados ou por mulheres cheias de sacolas de compras ou então por casais e ela com certeza não queria segurar vela.

Optou por sentar atrás de mais uma das tantas barraquinhas onde não haveria ninguém para incomoda-la.

"Onde será que... Manta?- Gritou ao vê- lo sentado ao lado dela.

"O – Oi Tamao"- Cumprimentou nervoso, não queria que ela o encontrasse.

"Por que você fugiu?"

A certeza de compreender

"E-eu só não queria segurar vela"- Falou depois de inventar uma desculpa.

"Hmm..."

" E como foi... você sabe?"

A menina simplesmente abaixou a cabeça e fitou o chão.

"Desculpa, acho que se fosse diferente você não estaria aqui não é?"

Ela continuou a fitar o chão tristemente sem responder.

" D-desculpa de novo."- Pediu já ficando nervoso- " Eu não te magoei né?"

E uma linda amizade

Tamao balançou a cabeça e sorriu triste.

" Não ia dar certo, ele já gosta de outra menina"

"Parece que nós dois estamos na mesma situação não é?"
"Como assim Manta?"- Perguntou com curiosidade na voz.

"B-be bem e-eu eu..."

"Você..."- Ela o ajudou ainda muito curiosa.

"E-eu... e-eu"- Respirou fundo, resolveu falar de uma vez.- "Eu gosto de você Tamao."

"Ora, eu também gosto de você Manta"

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"Você não entendeu. Eu gosto de verdade de você."

Tamao arregalou os olhos surpresa enquanto sentia as maçãs do rosto ficarem quentes.

"Desde a quarta série."- Completou Manta olhando para o chão tentando esconder o vermelho do rosto.

"Mas a gente já tá na sétima!"- Exclamou a garota ainda mas nervosa.

"É.. é né?"- Falou, enquanto sentia as mãos suarem.

Mas chegou a hora de acordar

"Eu acho melhor eu ir embora agora."- Manta disse se levantando.

"Espera, eu não quero ir sozinha embora"- Ela falou se levantando atrás.

"Que diferença vai fazer? Eu não posso fazer nada se alguma coisa acontecer."
"Mas Manta... Você me trouxe pro festival como amigo, agora eu vou com você como amiga, não importa se você não possa me proteger, eu só... quero que você me acompanhe só isso"

"Então tá certo."

Ambos caminharam para fora do festival, este já estava no fim. As barraquinhas começaram a ser desmontadas e todas as folhas já haviam caído das arvores formando um tapete natural de diversas cores para os passantes.

Deste lindo sonho me apartar

"Olha a lua!" Tamao exclamou apontando.

"Acho que não vamos precisar de lanterna pra voltar pra casa"

"É sim."

"Me diz Tamao." Manta começou cabisbaixo- "Você só veio comigo porque sentiu pena?"

"Não"- Ela sorriu para ele.

"Então por quê?"

"Porquê eu quero gostar de você Manta."

Mas com muita alegria sei

"Sério?"- Ele ficou vermelho- "Mas você já ama o Yoh"

"Eu sei. Mas eu também sei que ele gosta de outra pessoa...Dizem que quem ama deixa livre... mesmo que doa"- Ela colocou a mão no peito como se quisesse aliviar a dor.

Manta arregalou os olhos assustados.

Mas com muita alegria eu sei...

" Eu realmente gosto muito dele só que... Nessa luta eu perdi...eu abri mão dele... E talvez ele também perca. E... Você vai Ter que me ajudar Manta. Eu não sei fazer tudo sozinha."

Manta deixou o queixo cair. Tamao havia mudado muito, muito mesmo, porém continuava sendo aquela menina doce que ele conhecia. Talvez um pouco menos ingênua porém ainda sim inocente.

Outra vez esta noite

"Olha chegamos na minha casa!"- A meninaum pouco maisalegre.

"É"

"Boa noite Manta, e arygatou por ser um bom amigo"

"Doo Itashimashite"

Com meu lindo anjo

Tamao se curvou até seu rosto ficar bem perto do dele e lhe deu um pequeno beijo na bochecha deixando-o paralisado.

"Er... Até Segunda Manta."

Dizendo isso abriu a porta e entrou em casa com as bochechas ardendo de vergonha.

"Até"- Disse acenando para porta ainda um pouco zonzo.

Irei sonhar


Ai Chan- Ufa! Até que enfim acabei! Fiquei duas semanas fazendo rascunho dos quatro primeiros casais.

Aos que tem Namorado(a)

Curtam bastante! Beijem muuuuito, escrevam poemas e músicas um para o outro, dêem presentes decentes ( afinal ele ou ela merecem) e aproveitem pois esse dia é de vocês.

Aos que não tem Namorado(a)

Bom, Nada de ficar deprimido! Aproveitem para sair com as amigas ( que não tem namorado claro), comam bastante pizza de alho e cebola ( afinal, ninguém vai reclamar do seu hálito mesmo) se empanturrem de sorvete e chocolate( ou os dois misturado) e fiquem fora até tarde ( desde que não dê problema com os pais). E quem sabe ano que vem vocês não curtam esse dia a dois?

Para todos

Feliz dia dos namorados!

Os votos da autora

( que vai passar esse dia se empanturrando de sorvete e chocolate- eu não gosto de alho-)