estranhos conhecidos
A noite estava escura e um menino observava a rua pacata pela sua janela da casa de número 4. Mas de repente houve movimentos estranhos na rua que costuma ser tão calma àquela hora da noite.
Quatro meninas corriam pela rua vindo, pelo o que parecia, da casa da sra. Figg. A que corria na frente, ruiva, carregava um pequeno embrulho. as outras três que a seguiam, uma loira e duas morenas, corregavam apenas gravetos. Gravetos? Não, eram varinhas! Harry resolveu prestar mais atenção nas moças e percebeu que elas iam se aproximando da soleira do número 4 à medida que suas vozes foram se tornando mais audíveis.
— Em frente ao número 4 -disse a ruiva- Como o Remo disse- agora é só esperar alguém vir nos buscar
— Não sei por que ele nos mandou pra cá - disse a loira - seria melhor esperarmos na sala da sra. Figg! É bem mais quentinho lá
— Você está com frio? - perguntou a morena de rosto redondo. A loira confirmou - toma meu casaco! eu não estou com muito frio.
Ouviu-se uma fungada da outra morena, que até então estava calada.
— Ah não, May! Vamos! Olhe pra mim! Eu estou aqui! Com você! Não chore!- tentou a ruiva
— Como você quer que eu não chore? Meu pai morre e pouco depois minha mãe tb!
— Meus pais morreram no mesmo dia!
— Mas você era muito pequena pra lembrar!
— Por isso mesmo que, talvez, eu sofra mais. Eu não lembro de nada dele. Nem um sorriso, nem nada. Só do vazio provocado pela falta deles até hoje. Você, pelo menos, pode, e vai sempre poder, se lembrar deles.
— E, além disso!- disse a morena de rosto redondo - A gente não sabe se ela morreu!
Mas ao dizer isso, foi possível perceber que ela se arrependeu completamente pois foi se encolhendo à proporção que a outra corava de raiva.
— ELA MORREU, KAT! VOLDEMORT ESTAVA LÁ!-gritou a menina chorando enquanto era abraçada pela ruiva
Voldemort? O que essas meninas tinham a ver com Voldemort? Harry resolveu descer. Tentou abrir a porta mas estava trancada. Correu até a cozinha, pegou a chave escondida em uma da gavetas de talheres e voltou rapidamente para a porta, afim de abri – lá logo.
Quando, finalmente, abriu a porta, encontrou a ruiva abraçando a morena que chorava, a morena chamada Kat encolhida e a loira abrindo uma carta.
A loira, assim que o viu, ficou desconcertada e se acabou de tanto pedir desculpa, a tal da Kat olhava-o assustada, a morena tentava esconder as lágrimas (coisa impossivel , devido ao nariz vermelho) e a ruiva parecia indiferente, apenas levantou -se e digiriu- se a ele.
— Desculpe o incomodo, mas um parente, Remo Lupin, pediu para que nós esperássemos por ele em frete a sua casa, sr...- começou ela de cabeça baixa
— Harry Potter. Mas Remo Lupin? Ele foi meu professor no terceiro ano.
Reações completamente diferentes acorreram após essa declaração. A loira se adiantou, praticamente empurrando a ruiva, que caiu no chão com uma cara meio chocada, Kat fez cara e interrogação e a morena chorosa abriu um pequeno sorriso.
— Jeaninne Lupin!- disse a loira apertando - lhe a mão - mas pode me chamar de jean. Sou filha do Remo.
— Eu não sabia que ele tinha uma filha! - exclamou Harry
— Nem eu sabia que existia outro Potter!
Kat se aproximou e lhe estendeu a mão:
— Katherine Pettigrew! também conhecida como Kat. E nem me pergunte sobre o meu pai, OK?
— Marayah Black - dessa vez, Harry quase caiu para trás - e nem se assuste! Meu pai era inocente!
— Eu sei! Ele era meu padrinho!
O queixo da loira caiu.
— padrinho?
— É, padrinho. – respondeu Harry
— Desculpe perguntar, mas – disse Kat – pelo que eu entendi, não sou a única perdida aqui. Quem são seus pais?
— Ah! Lílian e Tiago Potter.
Ta certo que, para Harry, essas meninas não eram, decididamente, o que se chamam de normais. Mas a situação, no instante seguinte à resposta de Harry, foi completamente absurda. Jean olhou bem para ele e sorriu, olhando em seguida para a ruiva, Kat pôs as mãos na boca como se tivesse levado um susto, Marayah deu um pulo que quase chegou ao céu e a ruiva, que ainda não havia se apresentado, parecia que ia desmaiar de tão branca que estava, podia – se ver isso mesmo com ela de cabeça baixa.
Passaram-se alguns minutos de choque e a ruiva ainda não havia se pronunciado, também, parecia desnorteada demais para falar. E ocupada também. O embrulho que havia sido devolvido à ela era um bebê e estava chorando. Ela simplesmente acalentou o bebê enquanto falou para jean ler a carta que já havia sido esquecida pelas outras.
"queridas meninas
não vai dar para mim ir buscar vocês, como achei que poderia. Voldemort está atacando a França com tudo que tem e está realmente um inferno aqui. Amanhã à noite irão buscar vocês, creio que não serei eu. e eu gostaria, se possível, que a sra. Figg arrumasse um jeito de melissa e lilly dormirem e ficarem na casa 4 , já jean, may e kat podem ficar na casa da sra. Figg.
beijos
Remo Lupin"
— Não precisa pedir para a sra. Figg.- disse Harry – eu mesmo as levo. Mas primeiro, eu tenho que saber quem são melissa e lilly.
— Ah!- exclamou Jean-lilly é a nossa pequenina
— A bebê?
— É!- confirmou jean
Então a ruiva se chama melissa?
— É!
Harry percebeu que aquela voz não era de Jean, que lhe respondia, e quando procurou pela dona da voz encontrou dois olhos verdes – esmeralda idênticos aos seus encarando – o , enquanto a dona dos olhos erguia o rosto, revelando a cópia perfeita do rosto de sua mãe.
— É – repetiu ela – Melissa Potter, ao seu dispor.
N/A: puts... nem creio ke eu toh postandu exa fic...tenho tentado escrever ela bem antes da ordem da fenix e tive ke fzr milhoes de mudanças para ela se encaixar na historia pos ordem... mas ki estou finalmente postandu ela, embora ainda muito insegura.
se v6 axarem ke eu fiz alguma besteira, me avisem... se axarem ke eu toh indo bein, me aisem tb... eu preciso de opnioes, ok?
