N/A: Já vou avisando desde já que sou péssima para descrever lutas (quem leu "O Retorno de um cavaleiro" sabe!) então nem levem em conta esse fator... XD E desde já, agradeço as reviews...
Disclaimer (deveria estar no capitulo 1 rs): Pela milésima vez... Saint Seiya non me pertence! (que pena...) É do Massami Kurumada e da Toei! Pronto? Vamos a fic! Hehe
Shun estava deslumbrado com aquela visão. Era tudo tão lindo, tanta neve e as pessoas pareciam tão elegantemente vestidas, em seus casacos de pele. Ele também ganhara um casaco de Hyoga, que usava apenas calça e blusa de moletom. Aquele frio não era nada para o Cavaleiro de Cisne.
Hyoga abriu a porta de sua pequena cabana, deixando que Andrômeda entrasse primeiro. Acendeu a luz: o lugar continuava impecável como o deixara, um pouco empoeirado, mas ainda assim aconchegante, apesar de simples.
Era um ambiente pequeno, com um quarto, uma cozinha minúscula e uma espécie de sala de estar também mínima.
Deixaram suas malas em um canto e então Shun se sentou no sofá enquanto Hyoga acendia a lareira. O ambiente ia aquecendo pouco a pouco e Shun tirou o casaco. Também não precisava mais dele, Hyoga estava ao seu lado, abraçando-o.
O loiro abriu um belo sorriso ao ver Shun sem aquele casaco que mantinha seu forte, porém delicado corpo escondido. Abraçou mais Andrômeda e afundou o rosto no pescoço dele, beijando aquela região deslizando a língua pela pele branca e macia.
Shun mal podia controlar seus pensamentos e sensações. Estava enlouquecendo com aquela boca a explorar seu pescoço e aquelas mãos ávidas que acariciavam seu peito por dentro da camiseta e sua coxa. Ele já ofegava, seu coração estava disparado. Então Hyoga olhou-o, ele estava corado.
- Shun... estou tão feliz por estar aqui com você.
- Eu também, Hyoga.
Hyoga sorriu e puxou Shun para um longo e apaixonado beijo. Enquanto o beijava, ia deitando Andrômeda no sofá. Mal podia esperar por aquilo. Mas então foi interrompido pelo namorado.
- Patinho eu... estou com muita fome! Será que não podemos sair para comprar algo?
Mesmo relutante, o russo se levantou.
- Claro Shun. Me desculpe, nem tinha pensado nisso.
Shun sorriu, aliviado. Ainda estava inseguro quanto a ir a diante com aquilo, mas não queria dizer isso para Hyoga. Levantou-se e retomou o ar, vestindo o casaco para logo depois receber vários beijos de Hyoga e finalmente saírem para algum restaurante. O Cisne também estava com uma fome daquelas!
oOo
- Ele saiu?
- Sim senhor, foi por ali. – respondeu o homem, apontando.
O garoto de cabelos verdes assentiu com a cabeça e saiu andando. Sua expressão séria era carregada de ódio e mágoa.
"Você vai pagar... com sua própria vida"
oOo
- Ahh! O almoço estava ótimo! – exclamou Shun feliz, brincando com os floquinhos de neve que casualmentecaíam dos telhados.
- Estava mesmo! Nossa, acho que nunca comi tanto, estava com uma fome imensa!
- Eu também.
Iam se aproximando do lugar onde Hyoga e Issak costumavam treinar com seu mestre Crystal. O loiro parou um pouco distante de Shun, olhando aquela imensidão de gelo, com um ar nostálgico. Lágrimas lhe subiram aos olhos, mas ele as conteve.
"Meus mestres... Crystal... Camus..."
E então olhou para aquele praticamente todo congelado.
"Mamãe..."
Uma lágrima caiu daqueles olhos azuis e outras se sucederam. A angústia que o Cisne sentia era imensa. Foi quando sentiu um abraço quente envolvê-lo. Virou-se e encontrou aquele par de esmeraldas reluzentes a fitá-lo.
- Shun...
- Não quero que fique triste Hyoga. Eu estou aqui com você. – disse enxugando as lágrimas do russo.
Hyoga sorriu.
- Eu estou feliz que esteja aqui, Shun. Não sei se suportaria voltar sozinho. As lembranças... ainda são muito dolorosas.
- Hyoga... – abraçou o namorado mais forte e beijou-o. – Aishiteru...
Ficaram abraçados por um longo tempo, o vento congelante da Sibéria a agitar os cabelos de ambos. Então foram surpreendidos por gritos de socorro.
- Alguém está em perigo.
- Parece voz de criança. – Shun procurou olhando ao redor e viu ao longe um grupinho de crianças. – Vou ver o que é.
Saiu correndo e Hyoga que ainda estava um pouco abalado com tudo demorou para reagir. Quando ia correr atrás de Shun para ajudar as crianças, sentiu aquele cosmo e ali permaneceu, incrédulo.
oOo
Uma garotinha havia caído no mar. Com aquela água congelante, qualquer vacilo e ela sofreria hipotermia.
Se Shun estivesse com a sua corrente, seria mais fácil o resgate. Olhou para trás e viu que Hyoga não viera. Tirou o casaco, que uma das crianças prontamente segurou e entrou no mar, logo alcançando a mão da menina e agindo rapidamente para salvá-la.
Já havendo resgatado a criança, envolveu-a em seu casaco, enquanto dois meninos já haviam corrido para chamar o medico da região. Shun estava usando um tanto de seu cosmo para se manter aquecido. De repente sentiu um cosmo diferente e o de Hyoga se elevarem.
- Por Athena... Hyoga!
oOo
Alguns minutos antes...
- Então você... sobreviveu. – disse Hyoga surpreso.
- Sim. E na verdade, você deveria ter morrido Hyoga. Não é digno de vestir a armadura de Cisne.
- Issak... o que está dizendo? O que aconteceu com você? – perguntou vendo que Issak ficara cego de um olho.
- Quase perdi a vida para salvá-lo Hyoga. – disse com uma voz amargurada. – Eu achava que éramos amigos.
Hyoga não podia acreditar no que estava ouvindo.
- Mas como alguém como você poderia ser meu amigo? – continuou Issak, com a voz carregada de ódio. Seu cosmo se elevava. – Você matou nosso mestre e o Cavaleiro de Aquário, Camus. Mestre do nosso mestre. Nunca vou perdoá-lo por isso, Hyoga. Você merece morrer e nem mesmo seu sangue pagará pela morte deles.
Issak vestiu a armdura de Kraken.
- Que armadura é essa?
- É a armadura de Kraken. Eu agora protejo ao deus Poseidon.
Hyoga estava pasmo com tudo aquilo, mas não tinha tempo para pensar. Com seu cosmo, trouxe a armadura de Cisne que vestiu seu corpo. Ainda bem que ele e Shun haviam trazido as armaduras, pois depois iam levá-las a Mu, para serem consertadas. A armadura de Cisne estava muito danificada, mas teria que lutar usando-a assim mesmo.
- Vai pagar por tudo, apodrecendo no inferno. Morra Hyoga!
Issak partiu para o ataque, mas Hyoga desviou do golpe e se posicionou para atacar.
- Pó de diamante ataque!
Trocaram socos e chutes. O Cisne estava na vantagem.
- Não acredito que se vendeu para outro deus, Issak. E Athena?
- Cale a boca Hyoga! Você matou nossos mestres e ainda se acha no direito de se dizer um defensor de Athena? – dava vários socos no Cisne. – Você mancha a honra de um cavaleiro.
Hyoga tentava se levantar, enfraquecido pelos golpes.
- Vou usar meu golpe mais forte e manda-lo para o inferno. Aurora Boreal!
- Nãããããooo!
- Shun!
Hyoga se moveu com dificuldade para perto de Shun, que estava caído no chão. O garoto o salvara mais uma vez. Tentou sentir a pulsação de Andrômeda mas não conseguiu, pois estava muito fraca.
As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Hyoga. Uma raiva muito grande tomou conta dele. Se levantou, elevando o cosmo.
- Sou eternamente grato por ter salvo minha vida quando treinávamos. Mas nunca vou perdoá-lo por isso Issak. – ergueu as mãos sobre a cabeça, preparando seu golpe. – Execução Aurora!
O golpe acertou Kraken em cheio. Seu corpo foi arremessado para longe.
Hyoga baixou os braços e respirou rapidamente. Então voltou-se para Shun, tomando o corpo desfalecido do garoto nos braços.
Andrômeda estava frio e seus lábios estavam quase roxos. Hyoga segurou a cabeça dele contra seu pescoço e então sentiu a respiração fraca do namorado. Apesar de tudo, sorriu. Shun estava vivo.
- Shun... resista. E me desculpe, foi tudo minha culpa.
Os lábios arroxeados se moveram, mas não emitiram som algum.
- Não diga nada meu amor. Falta pouco, vou cuidar de você, sei que vai resistir!
Hyoga caminhou o mais rápido que pôde e quando chegou em sua cabana, depositou Shun na cama, colocando alguns cobertores sobre o garoto.
Estava na cozinha preparando uma bebida quente para Shun quando como um flash, memórias do que se sucedera na Casa de Libra lhe vieram à mente.
"É isso! Como não pensei nisso antes?"
Quando Hyoga voltou para o quarto, deixou a caneca sobre a cômoda e se deitou, ficando por baixo dos cobertores e abraçando Shun. Deixou o corpo enfraquecido o mais próximo do seu e acendeu o cosmo, devolvendo a vitalidade ao corpo de Shun.
Era madrugada quando Shun recobrou a consciência, se sentindo bem melhor. Hyoga estava abraçado a ele, também perdera os sentidos, pois com o esforço da batalha estava fraco e ao usar mesmo que apenas um pouco de seu cosmo para recuperar o amado, perdera mais as energias.
Andrômeda deslizou a mão pelo rosto do loiro, carinhosamente. Então se aproximou do rosto de Hyoga e beijou-o ternamente, de modo a não acordá-lo, o que não aconteceu.
- Shun... você está bem? – perguntou preocupado.
- Sim, você cuidou de mim, patinho.
Trocaram um sorriso e então um beijo apaixonado. Sem controlar as sensações que logo tomaram conta de seu corpo, Hyoga deitou sobre Shun, mordiscando-lhe os lábios e descendo a mão pela coxa do namorado. Andrômeda ofegava e estava corado. Desta vez não queria impor a menor resistência, apenas queria desfrutar daquelas sensações. Sentiu a boca do loiro deslizar por seu pescoço, onde a língua do russo fez caricias provocantes. As mãos de Hyoga se ocupavam de despir Shun, enquanto os lábios se entretinham naquela pele branca e macia.
- Hyoga... aishiteru... – sussurrou Shun.
- Eu também, Shun.
Shun estava maravilhado com aquelas sensações. Era tudo muito novo e era perfeito. Estava vivendo tudo aquilo na Sibéria, com seu amado Hyoga! Fechou os olhos como se assim pudesse desfrutar mais daquele momento. Foi quando sentiu os lábios de Hyoga tocarem os seus. Após o beijo, abriu os olhos, que encontraram com os azuis de seu querido Cisne (ou patinho, como ele diz!).
- Shun, é tudo com que sempre sonhei.
- Eu... – corou. – também. Na verdade é mais perfeito que em meus sonhos.
- Posso... continuar?
Andrômeda assentiu com a cabeça e o loiro beijou-o mais uma vez na boca, descendo para o peito, onde se deteve, sugando e lambendo os mamilos rosados. Sua mão alcançou o membro rijo sob a cueca de Shun, que ansiava por aqueles toques. O próprio Hyoga mal podia esperar por possuí-lo por completo. Foi descendo pelo abdômen, deixando marcas vermelhas naquela pele branca e um pouco de saliva no umbigo de Shun.
Tratou de livrá-lo da última peça de roupa que vestia e deslizou a mão por toda a extensão do membro de Shun, causando um arrepio delicioso neste. Então abocanhou a ereção, beijando a ponta carinhosamente e em seguida sugando-o todo.
Os gemidos do japonês ecoavam pelo quarto e seu corpo era acometido de leves espasmos. Estava quase fora de si quando Hyoga parou com aqueles toques e se despiu, começando a se estimular, tocando a si mesmo.
Shun puxou a mão do loiro e timidamente colocou a sua no lugar, massageando e sexo de Hyoga até que este fizesse parar.
- Shun... – disse roucamente no ouvido do namorado, beijando-o na orelha em seguida. – Não posso mais me conter!
- Não se contenha.
Hyoga voltou a acariciar o membro de Andrômeda, ficando com a mão umedecida. Então afastou as pernas do amado, colocando um dedo e depois outro na entrada, introduzindo lentamente até que Shun se acostumasse. Quando o garoto pareceu pronto, o russo o penetrou com seu próprio sexo.
- Ahhhh! Hyoga! – gritou Shun enquanto se movia sensualmente e sentia ser preenchido.
- Shun... você é... perfeito...
Intensificaram os movimentos enquanto Hyoga massageava a ereção de Shun, fazendo-o se distrair da dor que poderia sentir.
Não demorou para que Shun molhasse a barriga de Hyoga com sua semente e para que isso aumentasse o prazer que o loiro sentia, preenchendo Andrômeda com aquele liquido quente.
Se beijaram e ficaram abraçados, seus corpos nus e suados em contato.
- Eu te amo, Shun.
- Aishiteru, Hyoga.
Trocaram um sorriso e ficaram sentindo as respirações ainda rápidas e as batidas aceleradas de seus corações ecoarem naquela madrugada fria da Sibéria.
Caíram no sono sem notar: seus corpos ainda estavam fracos.
oOo
Shun acordou pensando que tudo não passara de um sonho. Então se moveu um pouco e percebeu os braços de Hyoga em torno de si e a respiração do loiro em seu pescoço. Sorriu para si mesmo e abriu os olhos: era perfeito demais para ser verdade.
Uns quinze minutos se passaram e então Hyoga começou a acordar. Shun permanecia ali, sentindo o calor do cavaleiro do gelo.
- Bom dia!
- Bom dia Hyoga!
- Então não foi um sonho? – perguntou o cisne, sorridente.
- Sim... foi o sonho mais perfeito que se tornou realidade! – respondeu Shun com um olhar apaixonado.
- E esse sonho tem replay? – perguntou Hyoga com um sorriso malicioso.
- Uhm hum! – respondeu Shun, ganhando vários beijos em seguida.
Ficaram até tarde na cama e depois de um lanche rápido, resolveram repetir o passeio do dia anterior. Dessa vez, sem contratempos.
Estavam chegando naquele local quando várias crianças se aproximaram deles. A garotinha que Shun salvara entregou o casaco dele.
- Obrigada por me salvar, senhor. – disse a menina num idioma que Shun não entendeu, mas Hyoga traduziu.
O japonês sorriu pegando o casaco e disse: (Hyoga teve que traduzir para a garota!)
- Tome cuidado, ok?
Os cavaleiros saíram andando, Hyoga se perguntando se Issak sobrevivera.
Pararam no mesmo lugar onde tudo ocorrera. Hyoga olhou para o horizonte congelado, nostalgicamente.
- O Issak me salvou me salvou quando mergulhei para tentar encontrar o corpo de minha mãe. Eu não acredito que ele tenha mudado tanto, talvez seja tudo minha culpa.
Shun o abraçou o namorado, olhando-o nos olhos.
- A lembrança da minha mãe era a única coisa que me mantinha vivo. Agora, - disse olhando fixamente nos olhos verdes a sua frente. – eu tenho um motivo a mais.
Shun ia dizer algo, mas não encontrou palavras antes que Hyoga prosseguisse.
- Você me devolveu a vida, na Casa de Libra, mas também reviveu um sentimento que estava se perdendo em mim, Shun.
- Hyoga...
Hyoga lançou um ultimo olhar para o mar congelado e deu as costas, retomando a caminhada.
- Sinto que agora posso superar isso.
Shun também lançou um ultimo olhar para trás e acompanhou Hyoga. O Cisne estava certo, era hora de superar as dores. Estavam ligados pelos seus cosmos. Era um recomeço para ambos.
Enquanto o vento congelante da Sibéria agitava os cabelos dos dois, eles caminhavam de mãos dadas e trocavam sorrisos.
Estavam ligados por seus cosmos e pelo amor que os unia. Agora se sentiam fortes para enfrentar e vencer qualquer batalha.
Oo.FIM.oO
N/A²: Pois é garotas! O Ikki não teve nada a ver com os pesadelos! Hihihi Mas é claro que ele não vai deixar passar quando o irmãozinho e seu adorável pato voltarem da Sibéria! ¬¬ Mas que se dane o Ikki, cara mais mala! XD Espero que tenham gostado da fic! Reviews são minha pilha! Não deixem de contribuir com a minha bateria! Huahauhauha Beijos e obrigada pelas reviews que deixaram!
