CAP 20 As coisas do tal cotidiano

Moema nem ligou para os olhares lançados pelos alunos, já Severo ficou um pouco incomodado, afinal para ele aquela situação era nova, pois sempre tinha sido visto como o carrasco, mal, o inescrupuloso mas agora ele estava ali ao lado de uma pessoa que o amava, Severo ao assumir Moema, tinha um certo medo de perder todo respeito que tinha conquistado. - O jantar seguiu calmo apesar dos olhares dos alunos, Severo olhou da forma de sempre para Harry, que se virou para os amigos e falou.

Ela não vai agüentar ele!. – Rony falou.

E ela é tão legal, ainda acho que isso é imperius ou Poção do amor que ele deu pra ela. – Hermione falou.

Poção do amor e Snape são coisas que não combinam, o fato é que eles se gostam,uma hora ele ia arrumar alguém afinal todo mundo tem a tampa da sua panela. – Parvati entrou na conversa e falou.

Mas é nojento! Credo! Ela ficar junto com ele. – Dino Thomas falou.

Fica até engraçado!.

Depois do jantar todos foram para seus Salões Comunais, Moema chegou próxima de Severo e falou.

Volta comigo! Dorme lá?.

Você é insaciável não?. – Severo riu malicioso e Moema falou.

Tô falando de dormir mesmo! Fechar os olhinhos e dormir abraçadinho. – Severo sorriu e concordou com a cabeça, os dois seguiram para os corredores das Masmorras então Draco cumprimentou Severo.

Oi professor! Tenha uma Boa Noite! Você também doutora...quer dizer professora. – Severo olhou sério e respondeu polidamente.

Você também Draco, tenha uma boa noite!. – Draco se afastou de Severo, que perguntou para Moema.

Porque ele te chamou de doutora?.

Eu era curandeira infantil em St Mungos...não te contei?. – Severo respondeu.

Não!. – Moema sorriu e continuou a falar.

Então metade desses alunos me conhece, cuidei da maioria deles quando eram crianças. – Ela sorriu e Severo perguntou mais uma vez.

Gosta de crianças então?.

Gosto! Adoro! E você?.

Sou obrigado a suportá-las! Não gosto delas!. – Moema olhou triste e falou.

Vai mudar de idéia quando tiver seus filhos,vai ver!. – Severo nada falou.

Os dois chegaram no quarto, Moema começou a se despir e colocar sua camisola, Severo deitou-se à vontade na cama apenas olhando a cena, Moema sorriu para ele e perguntou.

Não vai colocar seu pijama?. – Severo sorriu e falou.

Quer mesmo dormir?.

Ué? Quero! Porque?.

Com essa camisola...assim tão provocativa fica parecendo que não quer. – Severo olhou com malícia. – Moema riu chegou perto dele e Severo começou a acaricia-la, aquela noite terminou com os dois abraçados depois do enlace amoroso mas de madrugada Moema despertou com um barulho, virou-se e viu Severo roncando em alto e bom som ela pensou "Vixi! Ele ronca!" "Vou dar um jeito nisso!". – Moema o cutucou, fazendo-o parar de roncar, ela fechou os olhos e quando pegava no sono eles começaram mais uma vez "De novo não". – Moema se levantou foi até a sala de Severo e procurou um livro, achou o que lhe interessava foi até a página indicada quando de lá escutou o ruído indesejado e falou para si mesma.

Papagaio! Vai ronca assim lá na China! Mas vamos lá...Poção tira ronco. – Moema anotou todos os ingredientes num pergaminho e depois falou. – Vou começar a fazer agora. – Moema ficou a madrugada inteira fazendo a tal poção e quanto a Severo ele acordou com o dia nascendo, olhou para o lado e não viu Moema ele ficou preocupado se vestiu e quando havia terminado, Moema chegou com cara de sono e com um cálice na mão então ele perguntou.

O que foi? E o que é isso?.

Eu não dormi com seu ronco e isso é poção do sono...Opa! sono não...tira ronco. – Severo a olhou com seriedade e falou.

Mas eu não ronco!. – Moema riu e falou.

Ronca sim! Eu escutei! Até cutuquei você de madrugada. – Severo emburrado falou.

Essa poção tem um cheiro horrível! To sentindo daqui! Não preciso disso!. – Moema aproximou-se dele e falou.

Ahhh! Toma vai! Não discuta!. – Severo pegou o cálice a contra gosto e começou a tomar. – Moema ficou contente e falou.

Pronto! Tá vendo só? Acabou! E coloquei num vidro porque no livro diz que tem que se tomar por uma semana durante a manhã. – Severo tossiu e falou.

Uma semana?. – Moema olhou meio brava e falou.

Uma semana sim senhor! Severo eu quero ver você bem, tô fazendo isso pro seu bem e pro meu também, porque ficar perdendo o sono não dá. – Moema deitou-se na cama e falou. – Vou tirar um cochilo! E depois corrigir algumas redações. – Severo se levantou e falou ainda emburrado.

Talvez seja melhor cada um dormir em seu respectivo aposento, assim você não terá mais queixas a fazer sobre mim!. – Moema se ajeitando na cama falou.

Nem pensar! É ruim hein? dormir longe de você? Nunca!Isso é só por uma semana...depois você vai melhorar. – Moema sorriu, Severo estava saindo do quarto quando ela falou. – Vem cá! Deixa eu te dar um beijo!. – Ela o beijou no rosto o abraçou e falou.

Eu te amo! Nunca se esqueça disso!. – Severo sorriu e finalmente deixou os aposentos, foi tomar café no Salão Principal todos repararam quando ele chegou sozinho e Rony falou.

Olha lá! Tá sozinho! O que será que aconteceu?. – Hermione dava a última colherada em seu mingau de aveia e falou.

Bem seja o que for não é da nossa conta. – Neste momento uma revoada de corujas entra no Salão, uma delas joga o Profeta Diário próximo à tigela de Hermione que pega o jornal e começa a ler.

Cidades tomadas pelo Terror

Comensais da Morte dominaram por cerca de quatro horas três cidades na região de Oxford,eles torturaram trouxas e mataram cerca de vinte antes da Brigada Ministerial tomar controle da situação, alguns Comensais de Uganda foram presos junto com os demais.

Veja só! Isso sim é preocupante!. – Hermione mostrou a notícia para os amigos e Rony perguntou para Harry.

Você não teve mais daqueles sonhos esquisitos onde se via no corpo de Você-Sabe-Quem?.

Não! Não tive mais isso e também a minha cicatriz não doeu mais.

Na mesa dos professores Minerva aproximou-se de Severo perguntando.

Moema não vem tomar café?. – Severo que terminava de comer um pedaço de pãozinho de minuto falou meio encabulado.

Ela resolveu dormir mais um pouco. – Minerva sorriu meio desajeitada e falou.

Bem...Severo, quero que saiba que tem meu total apoio neste namoro, não devemos levar a rivalidade de nossas casas para a nossa vida particular...de qualquer forma seja bem vindo a minha família. – Minerva sorriu desajeitada e Severo deu um riso irônico respondeu.

Quem diria? Grifinória e Sonserina estreitando os laços?. – Minerva sorriu de leve e falou.

Você tirou a sorte grande! Moema é uma moça muito dócil! Justa! O único defeito é ser impulsiva, emotiva mas penso que você poderá ajuda-la ter mais sangue frio. – Severo olhou-a concordando quando se levantou e falou.

Bem eu gosto dela como ela é! Bem se me der licença vou corrigir algumas redações dos alunos, tenho pilhas de pergaminhos. – Minerva sorriu e falou.

Eu também!Vou passar boa parte do Domingo entre os pergaminhos. – Severo saiu de lá voltou para sua sala de Diretor, olhou para os pergaminhos mas não quis saber deles foi direto para o quarto onde Moema dormia a sono solto, Severo deitou na cama abraçou-se a Moema, começou a acariciar os longos cabelos negros dela que num dado momento se virou e falou balbuciando.

Se...veruumm!. – Então o abraçou.