CAP 25 Presente de Natal

Severo chegou um pouco antes da meia noite, aparatou nos jardins do sítio onde Moema morava, ele chegou perto da janela e pode ver todos da família contentes menos Moema que parecia estar distante, foi quando ela se levantou virou-se na direção de onde estava Severo e o viu do lado de fora e na hora seu rosto se iluminou ela foi até a porta abriu-a e abraçou Severo bem forte quando ele falou.

Cuidado com nossa filha!. – Moema sorriu e perguntou.

Porque você acha que é menina?.

Eu sonhei com ela a nossa Cecília!. – Moema riu e falou entre risos.

Até no nome você já pensou? Isso porque tava todo cheio de dúvida!. – Severo a encarou com seus olhos negros e falou.

Agora só tenho certezas!. – Severo ajeitava os cabelos por causa do vento gelado e falou num tom irônico. – Vai me deixar aqui fora congelando?. – Moema o olhou marota e falou.

Bem que eu devia como um castigo...mas eu não vou não...meu amor!. – Severo entrou com Moema, Severo pode ver mais nitidamente quem estava na sala o pai de Moema a mãe e Minerva que o cumprimentou falando.

Chegou faltando vinte minutos para o Natal, Severo... – Minerva fez uma breve pausa, Jaci chegou perto do casal e falou a Severo.

Vem cear! Vem!. – Todos rumaram para a sala de Jantar e neste momento chega Janaína acompanhada da família Weasley, Harry tinha vindo também, Molly Weasley veio animada e falando.

Espero que goste da minha carne assada Sra McGonagall!. – Molly e Arthur olharam surpresos para Snape e o cumprimentaram meio sem jeito.

Feliz Na...tal!. – Molly virou-se para o esposo e perguntou em voz baixa.

O que ele veio fazer aqui? Será que teremos reunião em pleno Natal? E fora do local de costume?. – Arthur respondeu.

Realmente é estranho Molly! Afinal Dumbledore não comunicou nada sobre reuniões. – Rony olhou para Harry e falou baixinho.

Pelo jeito eles voltaram!. – Severo olhou para os dois com o seu típico olhar frio quando Jaci falou alto para todos.

Pessoal! Feliz Natal! Vamos nos servir. – Cada um tomou o seu lugar Moema ficou entre Severo e a mãe, na cabeça da mesa Peter começava a destrinchar o Peru quando Arthur perguntou a ele.

E como vai o negócio com as ovelhas Peter?. – Peter sorriu e falou.

De vento em popa! Adoro trabalhar com isso, vendo muita lã tanto pros trouxas como para o nosso pessoal... A vida no campo não tem coisa melhor!. –Peter fez uma breve pausa e falou novamente. -Eu sei que estamos num momento delicado em nosso mundo mas eu sei que existem pessoas sérias lutando contra essas atrocidades,mas vamos deixar isso de lado por um momento...quero fazer um brinde! Um brinde aos presentes e principalmente a ilustre presença de Harry Potter!. – Todos bateram palmas contentes, Severo bateu por educação aos presentes e foi a vez de Moema se levantar e falar.

Mãe! Pai! Janaína! Eu quero apresentar a vocês meu namorado, Severo Snape. – Os três sorriram e Jaci falou.

Eu sabia! Desde daquele dia do contrato peguei você olhando diferente pra ele. - Jaci olhou para Severo e falou. – Espero que a faça feliz!. – Severo se levantou olhou para Jaci, Peter e Minerva quando falou.

Eu gostaria de fazer um pedido!. – Severo fez uma pausa respirou e falou.

Quero pedir a mão de Moema em casamento!. – A primeira a abrir a boca com espanto foi Gina, seguida por Rony e Harry, depois a própria noiva ficou abobada quando Peter falou.

Por mim perfeito! Já tem a data do casamento?. – Severo pigarreou e respondeu.

Com certeza será antes da criança nascer!. – Os presentes no jantar exceto Minerva, olhavam para o casal e em coro falaram.

Criança?. – Moema falou.

É! Estou grávida de dois meses!. – Todos continuavam confusos com o que acabaram de ouvir, Minerva continuou a cortar seu pedaço de Peru quando Peter falou.

Bem é...apressadinhos não?. -Severo tirou uma caixinha do bolso abriu, tirou o anel cor prata de dentro da caixinha, colocou no dedo de Moema e em seguida beijou-lhe as mãos delicadamente. – Depois da ceia alguns se reuniram na sala para conversar Peter e Arthur continuaram trocando idéias sobre ovelhas, quadribol e veículos trouxas, Minerva, Jaci e Molly falavam coisas sobre lar, filhos,trabalho e os casais conversavam do lado de fora da casa, Gui estava junto de Janaína quando falou.

Nossa! Essa eu não imaginava janinha? O Snape casando e tendo filho cara que bizarro!. – Janaína riu e falou.

Minha irmã conseguiu! Disse que tava a fim dele e foi atrás...mas sabe? eu acho que agora vai dar certo! Ele parece ser uma pessoa séria, parece ter sangue frio, ser mais racional, isso vai ser bom pra minha irmã ela é muito impulsiva, vai ver por isso não deu certo com Richard ele era do mesmo jeito. – Guilherme riu e perguntou.

E eu o que sou?.

Você é o meu gatão! Meu futuro maridão! Tá chegando o casamento Gui!Tá preparado?.

Tô! Com certeza! Vamos voltar pra dentro que tô congelando aqui fora Janinha. – Os dois saíram do jardim e entraram na casa. – Próximo a um arbusto de flores Harry e Gina conversavam.

Então Harry como é uma escola trouxa?.

Ahhh! Com certeza muito diferente de Hogwarts, as matérias nem se comparam as nossas. – Gina fez uma cara de espanto e perguntou encabulada.

É...Harry?. – Harry olhou-a admirado olhava para aquele rosto branco, delicado e angelical quando falou.

O que foi? Pode perguntar!. – Gina então respirou e perguntou.

Você ainda gosta da Cho Chang?. – Harry aproximou-se de Gina e olhando bem nos olhos dela respondeu.

Não! Não gosto mais! Eu acho que agora descobri de quem realmente gosto. – Harry continuava olhando para Gina que falou triste.

Oh! Que bom que está gostando de alguém! Ela já sabe?. – Harry respondeu.

Ainda não mas...quero contar agora!. – Gina não entendeu direito, minutos depois Harry segura o rosto de Gina se aproxima de modo que a respiração dos dois ficou muito próxima, então Gina entendeu que era com ela, Gina abraçou Harry e ele em seguida lhe deu um beijo, começou devagar mas em seguida suas línguas se entrelaçaram desejosas e ambos puderam sentir o calor que tinham dentro de si, terminado o beijo Gina sorriu para Harry e falou.

Eu sempre sonhei com esse momento!. – Harry sorriu e falou.

Eu amo você Gina!. – Alguns flocos de neve começaram a cair e a garota falou.

Acho melhor a gente entrar!.

Em outro lugar da casa mas precisamente no sótão Moema e Severo dançavam ao som de alguns discos antigos que pertenciam a mãe de Moema quando Severo perguntou.

Posso?. – Severo estava com as mãos na direção da barriga de Moema querendo sentir a criança que estava ali dentro. – Moema sorriu e falou.

Ainda não dá pra sentir nada...só estou com dois meses. – Severo sorriu e falou.

Mesmo assim eu quero sentir. – Moema sorriu falou.

É já tava na hora! Ainda bem que você tomou juízo nesta cabeça...você vai gostar de ser pai, imagina só? Vai aos jogos de quadribol com ele, vai ensina-lo um bocado de coisas. – Moema o beijou e perguntou para Severo em seguida.

Então pra qual data vamos marcar o casamento?.

Em Fevereiro está bem?. – Moema concordou e falou.

Que tal dia 14?. – Severo pensou e falou.

Dia 14! Nada mal! Vamos casar no dia nos namorados? Até que não é má idéia!. – Moema foi até a antiga vitrola de sua mãe e virou o disco, ela e Severo voltaram a dançar uma música lenta e romântica, o disco tinha acabado quando Moema soltou-se de Severo foi até um antigo baú e lhe mostrou várias fotos. – Está aqui é a tia Minerva quando era criança!. – Severo viu a foto de uma garota branca sentada virando páginas de um livro e falou.

É estranho vê-la assim tão nova!Ela foi minha professora. – Moema riu e falou.

Normal! A gente quando é criança costuma achar que adulto já nasce adulto. – Moema mostrou uma foto dela mesma com seis anos onde aparecia banguela. – Buuu! Olha como eu era. – Severo olhou a foto e perguntou.

Esta foto não se mexe?.

Ahhh! mexe não é foto trouxa...eu tirei na escola trouxa. – Severo curioso perguntou.

Estudou em escolas trouxas?.

Sim! Fiz até ahhh...quarta...terceira...não quarta série...aí no meio do ano mudei pra França e fiquei estudando num colégio perto de onde minha mãe trabalhava...eu não gostava muito de lá não. – Severo perguntou.

Porque não?.

Só porque eu sou índia ficavam me tirando falando que minha mãe era uma macaca, que meu pai era o tarzan e eu morava numa árvore...ainda bem que só fiquei seis meses lá aí recebi uma carta de Beauxbatons. – Severo e Moema ficaram conversando até quase o dia amanhecer nem notaram os convidados irem embora adormeceram e quando acordaram, acordaram ao som de risadas e Severo falou para Moema.

Bom Dia!. – Moema sorriu lhe deu um beijo e falou.

Bom Dia!. – Moema espreguiçou-se e começou se trocar quando Severo perguntou.

Seus pais são animados hein?Da pra ouvir as risadas daqui. – Moema virou-se e falou.

Papai sempre foi alegre...mamãe também...já a tia Minerva sempre foi mais contida. – Moema e Severo já estavam trocados quando ela falou.

Tô com muita fome!. – Severo perguntou.

Não está mais com enjôos?.

Hummm! Por enquanto eles pararam.