Enfim tudo havia terminado. A Guerra acabara... Ou era o que a maior parte dos bruxos comemorava. O Lord das Trevas morrera e levara junto o garoto-que-sobreviveu. O Ministério conseguira capturar e prender uma grande parte de Comensais e leva-los para Azkaban, que continuava sendo guardada por aurores.
Mas ainda existiam aqueles Comensais, aqueles que todos sabiam que eram, mas que ninguém podia provar. Aqueles como Draco Malfoy.
Draco dava a entender que tinha mudado, às vezes. Afinal, perdera seu pai na Guerra e sua mãe foi internada no St. Mungos como uma louca. Louca que depois cometera suicídio. Isso pra não falar de Bellatrix. Foi morta também... Por Longbottom... Absurdo, sem dúvidas, mas ainda sim real.
De fato, a única pessoa que sobrara da família de Draco fora Nymphadora Tonks, que estava casada com um Lobisomem e era aurora, além de mestiça. Sendo assim, não é preciso muito para perceber que eles pouco se falavam.
De qualquer forma, Draco começou um envolvimento, no mínimo obsessivo, com a pessoa que jamais pensaria que houvesse qualquer tipo de relação: Ginevra Weasley, agora Malfoy, a "viúva de Potter".
Dificilmente se pensaria que Draco ficaria com as sobras do Potter. Mas foi o que aconteceu, na verdade. Certo, ele fez com que ela largasse o trabalho no Ministério antes de se casarem. Mas o que mais surpreendeu, foi ele ter aceitado a filha de Potter como se fosse sua. Talvez muitos acreditassem na sua regeneração por causa disso.
De qualquer forma, chegamos aos dias atuais. Draco trabalhava no Ministério. Ninguém até hoje sabe muito bem com o quê. Creio que nem o ministro...
Draco trabalha no Ministério, continua com sua fortuna e só faz aumenta-la. A Sra. Malfoy somente fica em casa cuidando dos filhos... Ághata, com seus 6 anos, e o pequeno Lucius, apenas com dois anos de idade.
Mas um dia ele resolveu fazer uma surpresa para sua querida esposa. Acho que ele realmente acreditava nela... De qualquer forma, ele resolveu voltar mais cedo pra casa. Aparatou perto dos terrenos da casa e resolveu não chamar a carruagem... Resolveu ir andando.
E é nesse ponto que nossa história começa
