N/A: Obrigada a todos que estão lendo e acompanhando a fic. Bem, vamos
agradecer detalhadamente por aqui pois o não colaborou para eu
agradecer as reviews com uma outra review. 1 por 1: Amor, eu te amo demais
também e as fics são para você né? Te amo mais que tudo também e brigada
por você existir e ser só meu. Mil bjos. E tenho que te agradecer pela
ajuda com o final desse capítulo. Sua idéia foi genial como smepre... /
Paula, brigadinha pela review e pelo e-mail. Tb adoro vc. Bjims. / Kagome,
brigada por estar acompanhando. Bjokas. / Nani, eu vivo agradecendo ao Álan
rs. Não se preocupe qto a isso hehehe. Que bom que tá gostando. Bjão. /
Ana, viu só? Até que a atualização não demorou tto. Brigadão e bjos. /
Tonks, brigada pelo carinho e é claro que pode me chamar de Lú rs. Deve...
Bjos. / Rebeca, brigada pelos seus reviews sempre fofos e pelo carinho.
Bjokas. / Ariana, bem digamos que o Rony é cômico por si só né? E o romance
pode deixar que está cada dia melhor rs. Eu e Álan fizemos um contrato para
a eternidade incluindo as próximas encarnações ahuahauhau. Bjokas. / Carol,
dã! é claro que lembro de vc doida. Espero que esteja bem em Londres.
Brigada pelo carinho e amizade. Adoro vc. Bjims da Lú. Ah! Tenho que
agradecer as pessoas pelos e-maisl fofos e carinhosos: Sothis, Paty Potter,
Márcia Pinheiro, Gabrielle Barcelos... Se eu esqueci alguém me puxe a
orelha que eu acrescento no próximo. Bem, gente já me estendi demais.
Continuem acompanhando e espero que gostem e deixem reviews. Bjims da Lú.
Capítulo 2 – Quem brinca com fogo...
O que se seguiu foi muito rápido e aconteceu ao mesmo tempo: Harry arregalou os olhos e abriu a boca para responder, Hermione fez uma expressão cômica na direção de Gina imaginando como ela ia lidar com aquilo e a ruiva escondeu toda a sua indignação virando-se para o irmão e dizendo a coisa menos esperada:
- Você está absolutamente certo Ron... – o ruivo não pareceu muito surpreso, mas os pescoços dos outros dois se viraram para Gina.
- Hã? – Harry fechou a boca na impossibilidade de abri-la mais, em total espanto.
- Hã? – Hermione saiu do transe cômico que tinha acabado de entrar, impressionada com a resposta de Gina.
"Hã?", Gina exclamou mentalmente. Nem ela mesma tinha acreditado no que havia acabado de dizer.
- Viu só? Até a Gina concorda... – Rony prosseguiu. Harry olhou para a namorada em total dúvida, mas expressou o que ele julgou ser mais sensato.
- Eu não preciso de mulher, Ron. De onde você tirou isso? – Hermione sorriu. Pelo menos um dos dois estava sendo razoável e agindo como uma pessoa normal. Gina, ao contrário pareceu se sentir desafiada.
- É claro que você precisa Harry... – Harry franziu a testa e trocou um olhar curioso com Hermione.
- Preciso? – ele perguntou já ficando preocupado com os comentários da namorada. – Mas eu acho que eu estou ótimo assim... Hermione, por favor? – Mione deu de ombros inicialmente, mas sentiu pena do amigo e resolveu ajudá- lo.
- É. O Harry nem tem muito tempo para isso... – ela pareceu tentar inventar uma desculpa rápida. – Ele vive ocupadíssimo fugindo de Você-Sabe-Quem... – Harry moveu os lábios e balbuciou um "de onde você tirou essa?", mas vendo que Rony pareceu se calar diante do comentário murmurou "obrigado" para a amiga, que por alguns segundos achou que tinha finalizado a discussão, mas Gina ainda queria falar mais.
- E é exatamente por isso que ele tem que levar uma vida normal e arranjar uma namorada... – Gina disse após os segundos iniciais de silêncio que estavam começando a fazer Harry se sentir mais calmo e confiante.
"Que diabos ela está fazendo?", o garoto pensou olhando apavorado para Hermione. Estava começando a pensar que não tinha a importância que imaginava ter para a namorada.
"Que diabos ela está fazendo?", Hermione pensou sorrindo de forma artificial para Harry, que parecia que ia ter um troço a qualquer instante.
"Que diabos eu estou fazendo?", Gina pensou enquanto imaginava quando o seu lado teimoso havia começado a controlar o seu lado ciumento.
- Que diabos você fazendo? – Rony disse sorrindo. – Ficar falando não adianta nada. É preciso partir para ação...
- Quê? – Harry se virou para o amigo.
- Que? – Hermione se virou também.
- Quê? – Gina se virou. Aquilo estava começando a ficar cansativo.
- Eu vou te arrumar uma namorada Harry... – ele coçou o queixo enquanto Harry sentia o estômago afundar. Até Hermione teve pena. Rony estava brincando com fogo. Gina virou para o irmão e disse categoricamente.
- AH! NÃO VAI NÃO! – Hermione e Harry pensaram que finalmente a garota estava voltando a si e sendo razoável. Embora fosse colocar tudo a perder daquele jeito era mais tranqüilizador vê-la agindo de forma normal e não como uma louca. – Não vai mesmo Ronald. Não se eu puder evitar... – ela completou. E ela acreditou que tinha acabado de falar o que queria até que mais palavras saíram de sua boca involuntariamente. – Não se eu arranjar uma namorada para ele antes... – Hermione trocou um olhar com Harry. Aquilo estava chegando longe demais. O que quer que fosse aquele duelo Weasley de quem pode se intrometer mais na vida de Harry estava chegando ao limite. Então Harry ficou de pé e bufou.
- Eu não quero que vocês me arranjem ninguém. Sabe, estou começando a pensar seriamente que talvez seja melhor eu ficar SOZINHO... – olhou sério para Gina e saiu de perto dos três amigos pisando firme. Hermione olhou para Gina e viu que os olhos da menina esboçaram uma tristeza enorme ao ouvir aquilo, mas seus lábios se moveram na direção do irmão.
- Vamos ver quem arranja a melhor garota e se sai melhor nessa... – e saiu na direção oposta de Harry. Decididamente Hermione teria problemas para contornar aquela situação.
Hermione não viu Harry e Gina durante todo o resto do dia. Só avistou os dois novamente na hora do jantar, mas não pareciam nem um pouco felizes. Estavam sentados lado a lado falando amenidades e o olhar dos dois parecia vazio. A morena deu graças a Deus que o namorado estava faminto e não tinha tocado no assunto de antes, ela imaginou se ele havia esquecido, já que Harry e Gina obviamente não tinham.
Ao acabarem de jantar Hermione viu que os dois iam se levantar, então precisava ser rápida.
- Será que vocês podem... – Harry e Gina olharam para ela. – Podem... Podem...
- Podem o quê Mione? – Rony perguntou de boca cheia. Hermione apertou os lábios.
- Podem levar uma carta para os meus pais hoje no corujal? – Harry franziu a testa. – É. Isso – ela disse satisfeita. – Eu queria que vocês fossem com a capa do Harry até lá e levassem a carta...
- Hermione nós vimos seus pais ontem. Para quê mandar uma carta? – Rony disse com calda de pudim escorrendo pelo canto dos lábios. A namorada ignorou.
- Tudo bem... – Harry respondeu seco e um tanto quanto carrancudo. – Me dê a carta quando chegarmos lá em cima...
- Por quê tem que ser o Harry? Por quê não vamos nós dois? E por quê a Gina tem que ir? – Rony perguntou limpando a boca com a manga da camisa.
- E por quê você tem que fazer tantas perguntas? – ela bufou e Rony se calou imediatamente.
Quando os três chegaram na Sala Comunal Hermione escreveu qualquer coisa para os pais num pedaço de pergaminho, e então entregou este para Gina. Harry que vinha descendo a escada com a capa pendurada no braço olhou para Gina friamente.
Então ele passou a capa por cima de sua cabeça e esperou Gina entrar debaixo desta com ele. Logo os dois passaram pelo buraco do retrato.
Os dois seguiram o caminho pelos corredores até o Corujal em total silêncio. Quando lá chegaram a fraca luz da lua iluminava o aposento circular, e os ventos cortavam o ar fazendo um assovio fantasmagórico.
Harry acendeu a varinha para procurarem por Pichitinho já que Edwiges provavelmente tinha saído para caçar, pois não havia nenhum lampejo branco nos poleiros. Gina finalmente encontrou a coruja que havia batizado, então, com certa dificuldade devido ao vôo ouriçado da pequenina ave cinza, ela finalmente conseguiu prender o bilhete de Hermione na pata do bichinho, que saiu voando noite a fora muito satisfeito e orgulhoso. Os dois observaram a manchinha cinza sumir no céu, e então Harry colocou a capa sobre si e novamente ergueu uma ponta, sugerindo que Gina entrasse ali com ele, mas a menina suspirou.
- Pro quanto tempo você vai continuar mais sem falar comigo Harry? – perguntou tristemente. O rapaz a ignorou.
– Ótimo. Se você não quer falar comigo eu também não vou pegar carona nessa capa com você... – ela disse num tom mais irritado e se dirigiu para a porta.
- Ótimo. Boa sorte. Enfrente Filch sozinha então na volta... – ele disse antes de sumir embaixo da capa. Gina então viu a besteira que acabava de fazer.
- Harry? – ela chamou a primeira vez. Não houve resposta. – Harry? – a segunda. Nada de novo. – Oh! Por Merlin! O que eu fui fazer? – ela cobriu o rosto e então se encolheu no chão, junto a uma das janelas enormes e chorou baixinho enquanto o vento fazia seus cabelos se espalharem em todas as direções.
Foi então que ela sentiu um peso nos ombros. Pensou a princípio de tratar de Harry, mas não era o namorado.
- Edwiges... – ela sorriu para a coruja branca, que agora lhe bicava carinhosamente as orelhas. No chão, um pequeno filhote de esquilo, sua caça da noite, aguardava a coruja começar seu banquete noturno. – Sou tão idiota Edwiges... – Gina começou a falar sem pensar. – Eu estraguei tudo com ele sabia? – o animal deu um pio fraquinho. – Acho que ele realmente ficou aborrecido com as minhas mancadas. Eu só não sabia o que falar para o Rony. Eu fiquei tão furiosa quando ele disse aquilo que eu quis acabar com ele, desafiá-lo. Mas acabei atingindo o Harry com isso... – Edwiges planou do ombro da menina até o chão e começou a destrinchar o esquilo de forma concentrada. Gina não achou a cena muito bonita então continuou a lamentar- se enquanto observava a lua lá fora. – Sabe quando a gente simplesmente estraga tudo?
- Sei... – a voz masculina inconfundível fez com que ela se assustasse ao se virar e não ver ninguém, mas ao mesmo tempo veio carregada de uma compreensão que a fez sentir um enorme alívio.
- Harry... Você não tinha ido embora? – o rapaz sorriu e sentou-se ao lado dela, retirando enfim a capa.
- E você realmente pensou que eu ia te deixar assim? – Gina deu de ombros.
- Eu não sei. Você pensou que eu ia deixar você também... – Harry suspirou.
- Você não me pareceu se lembrar muito de que eu tinha alguém para deixar quando discutiu com o Rony hoje... – ela mordeu os lábios aflita.
- Eu não sei o que me deu Harry...
- Eu fiquei desapontado por você nem ao menos sentir ciúmes de mim... – Gina abaixou a cabeça.
- Oh! Você pensou isso? É obvio que eu sinto. Sinto demais. Mas eu me descontrolei. Eu fiquei tão furiosa quando ele disse aquilo... – Harry sorriu.
- Esta parte eu ouvi... – ela se surpreendeu. – Na verdade eu ouvi tudo o que disse agora. Bastante interessante. E como Edwiges está bastante ocupada para te responder, achei que eu deveria fazer isso por ela... – Gina sorriu.
- Eu sinto muito Harry. Eu não sei mesmo o que foi que deu em mim. Eu só queria muito ter socado o meu irmão e achei que vencê-lo em seu próprio jogo seria uma boa idéia e... – Harry abriu um sorriso.
- Espere um minuto. É genial... – Gina ficou séria.
- Como assim? Você quer que eu te arranje outra namorada? – ela cruzou os braços, um pouco aborrecida, esperando uma explicação.
- Exatamente. Se você se ocupar em fazer isso o Ron não vai poder encher a minha paciência, e, quando chegar a hora a gente pode contar que enquanto você me ajudava a conquistar a garota dos meus sonhos eu acabei descobrindo que ela era você... – Gina sorriu.
- O que é o mais perto da absoluta verdade que poderemos chegar... – Harry respirou aliviado.
- Então? – ele perguntou. – Estamos bem? – Gina se virou para ele e passou os braços ao redor do pescoço de Harry em resposta. Os dois ficaram alguns instantes assim, até que a menina falou:
- Harry?
- Sim?
- Não precisamos mencionar a parte dos beijos não é? – o rapaz riu.
- Não. Definitivamente não... – ele ficou em silêncio um segundo, então se lembrou. – Mas já que você mencionou isso... – Gina riu.
- Eu estava imaginando quando você ia pedir... – disse beijando o namorado com paixão.
Não passou muito tempo Pichitinho estava de volta com a carta amarrada nos pés. Os dois não entenderam nada. Gina então pegou o pergaminho, abriu e leu:
Harry e Gina,
Isso é para compensar por meu mau humor e comportamento de hoje! Espero que
tenham se entendido. Aliás, antes que fiquem confusos; a carta que entreguei para vocês enviarem era para mim mesma, coloquei um feitiço para
que ela voltasse para as minhas mãos. Eu precisava disso para que uma coruja viesse até mim e eu pudesse escrever a vocês. Pichitinho é bastante
esperto, como eu supunha.
Beijos.
Hermione.
Harry e Gina sorriram pela boa intenção da amiga e continuaram namorando por mais um bom tempo, afinal tinham bem mais do que patéticos e míseros dois minutos dessa vez.
Os dois passaram cobertos pela capa de invisibilidade bem mais tarde. Tiraram a capa e Harry dobrou-a com cuidado, colocando no bolso das vestes. Harry e Gina sussurravam para evitar que acordassem alguém:
- Eu estou feliz que você não esteja mais com raiva de mim Harry... – a voz dela perto do ouvido do rapaz fez os pensamentos sonolentos dele se tornarem ainda mais lentos.
- É impossível ter raiva de você Gina... – ele disse devolvendo arrepios ao murmurar no ouvido da garota. Ela não agüentou e riu.
Então ele segurou a mão dela na sua e trouxe-a para mais perto da lareira. No sofá, um emaranhado de almofadas pareceu extremamente convidativo de repente.
Harry então colou os lábios nos de Gina, pressionando-os com força. A menina suspirou, retribuindo ao beijo com vontade.
- Uhm... – ele gemeu quando ele encontrou o caminho para as costas dela por baixo das vestes e começou a acariciá-la ao longo da espinha. Harry sorriu satisfeito em meio ao beijo, orgulhoso do efeito que causava nela.
Gina por sua vez passou a mão por dentro dos cabelos do rapaz, apertando-o contra si e sentiu o efeito que causava nele também, corando satisfeita. Ela deitou delicadamente no sofá, por sobre as mantas, e puxou Harry para si.
- Você está ficando doida... – ele sussurrou, mas ela limitou-se a sorrir.
- Então me cure... – ela falou com os lábios roçando na orelha dele. Harry cobriu o corpo da menina com o seu e continuou beijando Gina nos lábios, pescoço, orelhas, colo. Onde tinha pele descoberta ele roçava os lábios. Gina gemeu profundamente.
Os dois continuaram a se agarrar por um tempo no sofá, ignorando os calombos que as almofadas formavam debaixo deles. Gina então descolou os lábios dos de Harry para respirar e o oxigênio fez com que ela voltasse a si:
- Acho que não devemos fazer isso aqui Harry... – o garoto ia dizer alguma coisa, mas subitamente os dois ouviram um estalo e foram derrubados no chão.
As almofadas tinham começado a se mover debaixo deles, fazendo com que os dois caíssem. Gina e Harry puxaram as varinhas assustados. Seria algum feitiço "antiamasso" que tinham colocado no sofá? Harry colocou-se na frente de Gina e os dois se viraram para o lugar de onde tinha vindo o estalo.
- Eu concordo plenamente que não devam fazer isso aqui...
- Carlinhos? – Harry e Gina disseram juntos, caindo para trás de susto ao ver o irmão mais velho de Gina controlando as almofadas. A cabeça flutuando dentro da lareira.
Capítulo 2 – Quem brinca com fogo...
O que se seguiu foi muito rápido e aconteceu ao mesmo tempo: Harry arregalou os olhos e abriu a boca para responder, Hermione fez uma expressão cômica na direção de Gina imaginando como ela ia lidar com aquilo e a ruiva escondeu toda a sua indignação virando-se para o irmão e dizendo a coisa menos esperada:
- Você está absolutamente certo Ron... – o ruivo não pareceu muito surpreso, mas os pescoços dos outros dois se viraram para Gina.
- Hã? – Harry fechou a boca na impossibilidade de abri-la mais, em total espanto.
- Hã? – Hermione saiu do transe cômico que tinha acabado de entrar, impressionada com a resposta de Gina.
"Hã?", Gina exclamou mentalmente. Nem ela mesma tinha acreditado no que havia acabado de dizer.
- Viu só? Até a Gina concorda... – Rony prosseguiu. Harry olhou para a namorada em total dúvida, mas expressou o que ele julgou ser mais sensato.
- Eu não preciso de mulher, Ron. De onde você tirou isso? – Hermione sorriu. Pelo menos um dos dois estava sendo razoável e agindo como uma pessoa normal. Gina, ao contrário pareceu se sentir desafiada.
- É claro que você precisa Harry... – Harry franziu a testa e trocou um olhar curioso com Hermione.
- Preciso? – ele perguntou já ficando preocupado com os comentários da namorada. – Mas eu acho que eu estou ótimo assim... Hermione, por favor? – Mione deu de ombros inicialmente, mas sentiu pena do amigo e resolveu ajudá- lo.
- É. O Harry nem tem muito tempo para isso... – ela pareceu tentar inventar uma desculpa rápida. – Ele vive ocupadíssimo fugindo de Você-Sabe-Quem... – Harry moveu os lábios e balbuciou um "de onde você tirou essa?", mas vendo que Rony pareceu se calar diante do comentário murmurou "obrigado" para a amiga, que por alguns segundos achou que tinha finalizado a discussão, mas Gina ainda queria falar mais.
- E é exatamente por isso que ele tem que levar uma vida normal e arranjar uma namorada... – Gina disse após os segundos iniciais de silêncio que estavam começando a fazer Harry se sentir mais calmo e confiante.
"Que diabos ela está fazendo?", o garoto pensou olhando apavorado para Hermione. Estava começando a pensar que não tinha a importância que imaginava ter para a namorada.
"Que diabos ela está fazendo?", Hermione pensou sorrindo de forma artificial para Harry, que parecia que ia ter um troço a qualquer instante.
"Que diabos eu estou fazendo?", Gina pensou enquanto imaginava quando o seu lado teimoso havia começado a controlar o seu lado ciumento.
- Que diabos você fazendo? – Rony disse sorrindo. – Ficar falando não adianta nada. É preciso partir para ação...
- Quê? – Harry se virou para o amigo.
- Que? – Hermione se virou também.
- Quê? – Gina se virou. Aquilo estava começando a ficar cansativo.
- Eu vou te arrumar uma namorada Harry... – ele coçou o queixo enquanto Harry sentia o estômago afundar. Até Hermione teve pena. Rony estava brincando com fogo. Gina virou para o irmão e disse categoricamente.
- AH! NÃO VAI NÃO! – Hermione e Harry pensaram que finalmente a garota estava voltando a si e sendo razoável. Embora fosse colocar tudo a perder daquele jeito era mais tranqüilizador vê-la agindo de forma normal e não como uma louca. – Não vai mesmo Ronald. Não se eu puder evitar... – ela completou. E ela acreditou que tinha acabado de falar o que queria até que mais palavras saíram de sua boca involuntariamente. – Não se eu arranjar uma namorada para ele antes... – Hermione trocou um olhar com Harry. Aquilo estava chegando longe demais. O que quer que fosse aquele duelo Weasley de quem pode se intrometer mais na vida de Harry estava chegando ao limite. Então Harry ficou de pé e bufou.
- Eu não quero que vocês me arranjem ninguém. Sabe, estou começando a pensar seriamente que talvez seja melhor eu ficar SOZINHO... – olhou sério para Gina e saiu de perto dos três amigos pisando firme. Hermione olhou para Gina e viu que os olhos da menina esboçaram uma tristeza enorme ao ouvir aquilo, mas seus lábios se moveram na direção do irmão.
- Vamos ver quem arranja a melhor garota e se sai melhor nessa... – e saiu na direção oposta de Harry. Decididamente Hermione teria problemas para contornar aquela situação.
Hermione não viu Harry e Gina durante todo o resto do dia. Só avistou os dois novamente na hora do jantar, mas não pareciam nem um pouco felizes. Estavam sentados lado a lado falando amenidades e o olhar dos dois parecia vazio. A morena deu graças a Deus que o namorado estava faminto e não tinha tocado no assunto de antes, ela imaginou se ele havia esquecido, já que Harry e Gina obviamente não tinham.
Ao acabarem de jantar Hermione viu que os dois iam se levantar, então precisava ser rápida.
- Será que vocês podem... – Harry e Gina olharam para ela. – Podem... Podem...
- Podem o quê Mione? – Rony perguntou de boca cheia. Hermione apertou os lábios.
- Podem levar uma carta para os meus pais hoje no corujal? – Harry franziu a testa. – É. Isso – ela disse satisfeita. – Eu queria que vocês fossem com a capa do Harry até lá e levassem a carta...
- Hermione nós vimos seus pais ontem. Para quê mandar uma carta? – Rony disse com calda de pudim escorrendo pelo canto dos lábios. A namorada ignorou.
- Tudo bem... – Harry respondeu seco e um tanto quanto carrancudo. – Me dê a carta quando chegarmos lá em cima...
- Por quê tem que ser o Harry? Por quê não vamos nós dois? E por quê a Gina tem que ir? – Rony perguntou limpando a boca com a manga da camisa.
- E por quê você tem que fazer tantas perguntas? – ela bufou e Rony se calou imediatamente.
Quando os três chegaram na Sala Comunal Hermione escreveu qualquer coisa para os pais num pedaço de pergaminho, e então entregou este para Gina. Harry que vinha descendo a escada com a capa pendurada no braço olhou para Gina friamente.
Então ele passou a capa por cima de sua cabeça e esperou Gina entrar debaixo desta com ele. Logo os dois passaram pelo buraco do retrato.
Os dois seguiram o caminho pelos corredores até o Corujal em total silêncio. Quando lá chegaram a fraca luz da lua iluminava o aposento circular, e os ventos cortavam o ar fazendo um assovio fantasmagórico.
Harry acendeu a varinha para procurarem por Pichitinho já que Edwiges provavelmente tinha saído para caçar, pois não havia nenhum lampejo branco nos poleiros. Gina finalmente encontrou a coruja que havia batizado, então, com certa dificuldade devido ao vôo ouriçado da pequenina ave cinza, ela finalmente conseguiu prender o bilhete de Hermione na pata do bichinho, que saiu voando noite a fora muito satisfeito e orgulhoso. Os dois observaram a manchinha cinza sumir no céu, e então Harry colocou a capa sobre si e novamente ergueu uma ponta, sugerindo que Gina entrasse ali com ele, mas a menina suspirou.
- Pro quanto tempo você vai continuar mais sem falar comigo Harry? – perguntou tristemente. O rapaz a ignorou.
– Ótimo. Se você não quer falar comigo eu também não vou pegar carona nessa capa com você... – ela disse num tom mais irritado e se dirigiu para a porta.
- Ótimo. Boa sorte. Enfrente Filch sozinha então na volta... – ele disse antes de sumir embaixo da capa. Gina então viu a besteira que acabava de fazer.
- Harry? – ela chamou a primeira vez. Não houve resposta. – Harry? – a segunda. Nada de novo. – Oh! Por Merlin! O que eu fui fazer? – ela cobriu o rosto e então se encolheu no chão, junto a uma das janelas enormes e chorou baixinho enquanto o vento fazia seus cabelos se espalharem em todas as direções.
Foi então que ela sentiu um peso nos ombros. Pensou a princípio de tratar de Harry, mas não era o namorado.
- Edwiges... – ela sorriu para a coruja branca, que agora lhe bicava carinhosamente as orelhas. No chão, um pequeno filhote de esquilo, sua caça da noite, aguardava a coruja começar seu banquete noturno. – Sou tão idiota Edwiges... – Gina começou a falar sem pensar. – Eu estraguei tudo com ele sabia? – o animal deu um pio fraquinho. – Acho que ele realmente ficou aborrecido com as minhas mancadas. Eu só não sabia o que falar para o Rony. Eu fiquei tão furiosa quando ele disse aquilo que eu quis acabar com ele, desafiá-lo. Mas acabei atingindo o Harry com isso... – Edwiges planou do ombro da menina até o chão e começou a destrinchar o esquilo de forma concentrada. Gina não achou a cena muito bonita então continuou a lamentar- se enquanto observava a lua lá fora. – Sabe quando a gente simplesmente estraga tudo?
- Sei... – a voz masculina inconfundível fez com que ela se assustasse ao se virar e não ver ninguém, mas ao mesmo tempo veio carregada de uma compreensão que a fez sentir um enorme alívio.
- Harry... Você não tinha ido embora? – o rapaz sorriu e sentou-se ao lado dela, retirando enfim a capa.
- E você realmente pensou que eu ia te deixar assim? – Gina deu de ombros.
- Eu não sei. Você pensou que eu ia deixar você também... – Harry suspirou.
- Você não me pareceu se lembrar muito de que eu tinha alguém para deixar quando discutiu com o Rony hoje... – ela mordeu os lábios aflita.
- Eu não sei o que me deu Harry...
- Eu fiquei desapontado por você nem ao menos sentir ciúmes de mim... – Gina abaixou a cabeça.
- Oh! Você pensou isso? É obvio que eu sinto. Sinto demais. Mas eu me descontrolei. Eu fiquei tão furiosa quando ele disse aquilo... – Harry sorriu.
- Esta parte eu ouvi... – ela se surpreendeu. – Na verdade eu ouvi tudo o que disse agora. Bastante interessante. E como Edwiges está bastante ocupada para te responder, achei que eu deveria fazer isso por ela... – Gina sorriu.
- Eu sinto muito Harry. Eu não sei mesmo o que foi que deu em mim. Eu só queria muito ter socado o meu irmão e achei que vencê-lo em seu próprio jogo seria uma boa idéia e... – Harry abriu um sorriso.
- Espere um minuto. É genial... – Gina ficou séria.
- Como assim? Você quer que eu te arranje outra namorada? – ela cruzou os braços, um pouco aborrecida, esperando uma explicação.
- Exatamente. Se você se ocupar em fazer isso o Ron não vai poder encher a minha paciência, e, quando chegar a hora a gente pode contar que enquanto você me ajudava a conquistar a garota dos meus sonhos eu acabei descobrindo que ela era você... – Gina sorriu.
- O que é o mais perto da absoluta verdade que poderemos chegar... – Harry respirou aliviado.
- Então? – ele perguntou. – Estamos bem? – Gina se virou para ele e passou os braços ao redor do pescoço de Harry em resposta. Os dois ficaram alguns instantes assim, até que a menina falou:
- Harry?
- Sim?
- Não precisamos mencionar a parte dos beijos não é? – o rapaz riu.
- Não. Definitivamente não... – ele ficou em silêncio um segundo, então se lembrou. – Mas já que você mencionou isso... – Gina riu.
- Eu estava imaginando quando você ia pedir... – disse beijando o namorado com paixão.
Não passou muito tempo Pichitinho estava de volta com a carta amarrada nos pés. Os dois não entenderam nada. Gina então pegou o pergaminho, abriu e leu:
Harry e Gina,
Isso é para compensar por meu mau humor e comportamento de hoje! Espero que
tenham se entendido. Aliás, antes que fiquem confusos; a carta que entreguei para vocês enviarem era para mim mesma, coloquei um feitiço para
que ela voltasse para as minhas mãos. Eu precisava disso para que uma coruja viesse até mim e eu pudesse escrever a vocês. Pichitinho é bastante
esperto, como eu supunha.
Beijos.
Hermione.
Harry e Gina sorriram pela boa intenção da amiga e continuaram namorando por mais um bom tempo, afinal tinham bem mais do que patéticos e míseros dois minutos dessa vez.
Os dois passaram cobertos pela capa de invisibilidade bem mais tarde. Tiraram a capa e Harry dobrou-a com cuidado, colocando no bolso das vestes. Harry e Gina sussurravam para evitar que acordassem alguém:
- Eu estou feliz que você não esteja mais com raiva de mim Harry... – a voz dela perto do ouvido do rapaz fez os pensamentos sonolentos dele se tornarem ainda mais lentos.
- É impossível ter raiva de você Gina... – ele disse devolvendo arrepios ao murmurar no ouvido da garota. Ela não agüentou e riu.
Então ele segurou a mão dela na sua e trouxe-a para mais perto da lareira. No sofá, um emaranhado de almofadas pareceu extremamente convidativo de repente.
Harry então colou os lábios nos de Gina, pressionando-os com força. A menina suspirou, retribuindo ao beijo com vontade.
- Uhm... – ele gemeu quando ele encontrou o caminho para as costas dela por baixo das vestes e começou a acariciá-la ao longo da espinha. Harry sorriu satisfeito em meio ao beijo, orgulhoso do efeito que causava nela.
Gina por sua vez passou a mão por dentro dos cabelos do rapaz, apertando-o contra si e sentiu o efeito que causava nele também, corando satisfeita. Ela deitou delicadamente no sofá, por sobre as mantas, e puxou Harry para si.
- Você está ficando doida... – ele sussurrou, mas ela limitou-se a sorrir.
- Então me cure... – ela falou com os lábios roçando na orelha dele. Harry cobriu o corpo da menina com o seu e continuou beijando Gina nos lábios, pescoço, orelhas, colo. Onde tinha pele descoberta ele roçava os lábios. Gina gemeu profundamente.
Os dois continuaram a se agarrar por um tempo no sofá, ignorando os calombos que as almofadas formavam debaixo deles. Gina então descolou os lábios dos de Harry para respirar e o oxigênio fez com que ela voltasse a si:
- Acho que não devemos fazer isso aqui Harry... – o garoto ia dizer alguma coisa, mas subitamente os dois ouviram um estalo e foram derrubados no chão.
As almofadas tinham começado a se mover debaixo deles, fazendo com que os dois caíssem. Gina e Harry puxaram as varinhas assustados. Seria algum feitiço "antiamasso" que tinham colocado no sofá? Harry colocou-se na frente de Gina e os dois se viraram para o lugar de onde tinha vindo o estalo.
- Eu concordo plenamente que não devam fazer isso aqui...
- Carlinhos? – Harry e Gina disseram juntos, caindo para trás de susto ao ver o irmão mais velho de Gina controlando as almofadas. A cabeça flutuando dentro da lareira.
