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Estendeu os braços para os lados, agarrando o ar com as pontas dos dedos. A brisa travessa a sapecar-lhe pelo rosto. O rio à sua frente corria passivo, alheio a tudo, mas, aos olhos do menino, nada era tão belo quanto suas águas cristalinas.
"Seria tão belo, tão indescritívelmente perfeito, se já não o fosse. Seria tão mágico e puro, e só precisava crer."
A respiração calma escapava-lhe pelos lábios entreabertos, a pele rosada sendo pinicada pelas farpas do tronco. Não importava, não mais. A grande copa projetava uma boa parcela de sombra, refrescando-o naquele dia quente.
"Era tão fabulosamente difícil e irresistível, que apenas tinha de sorrir. Se assim o fizesse, ah, que sorrisse!"
Trouxe os braços junto ao corpo novamente, voltando-se com um sorriso travesso para trás. A pontinha do nariz avermelhada, os grande olhos inocentes tomados por um brilho de felicidade.
"Era divino, seria até mesmo um pecado, se não brilhasse tanto."
Pousou o olhar no menino de fios dourados, os próprios olhos com um brilho igual. Sorriu serenamente, apenas deixando-se levar. Não precisava temer, nunca mais, agora era livre para sonhar. O vento balançou o capim de um verde vivo como aquele sentimento, descobrindo uma pequena borboleta amarelada, que passou voando às suas frentes.
"Tão simples que palavras não eram necessárias. Tão quente e gostoso, que descompassava. Agradável, delicioso e tão simples..."
Piscou, encantado. Uma expressão terna percorrendo sua face, talvez não precisasse de mais nada. E tudo o que queria era estar ali.
"Tão vivo que queimava, tão delirante e extasiado que arrepiava, tão intenso, forte e arrasador."
Levantou-se, fincando as botas no chão fofinho, caminhou e parou ao seu lado. Um olhar cúmplice foi trocado e, sem mais delongas, voltaram-se para o rio, que seguia belo o seu curso. Passou um braço pelos ombros do menino, sentindo este deitar sua cabeça sobre o seu. Sorriu, as águas translúcidas ainda estavam lá. Talvez sempre estiveram, talvez sempre estivessem.
"Enlouquecedor, maravilhosamente único. Seria eterno, se assim já não o desejavam."
Owari
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Uhn, e aí, gostaram? Eu não planejava escrever essa fic, mas eu acabei de ler uma deathfic de Gundam Seed que tá me matando de emoção! Sinceramente, ela era linda e super kawaii e sensível, daí eu fiquei com vontade de fazer o mesmo. Se bem que agora eu tô tendo uma idéia muito louca pra escrever um angst...
Tá, agora deixa eu explicar a fic, que eu tenho consciência de que ela ficou confusa. Começa assim, ó, com uma discrição do que o Max tá fazendo, aí vem uma frase que era pra tar em itálico (vamos ver se dessa vez o site põe ¬¬) que tá entre aspas , logo depois dela vem uma descrição do que o Kai tá fazendo e outra frase entre aspas, em seguida vem outra descrição do Max e assim por diante, nessa ordem. E, as frases entre aspas, não são falas nem pensamentos de um deles pelo outro. Na verdade, elas são o que eles sentem, ou seja, sobre o amor que eles têm. Isso quer dizer que, por exemplo, em "seria eterno, se assim já não o desejassem" eles desejam que o amor deles dure para sempre. Deu pra entender?
Bom, xô ir agora, que eu vou escrever essa fic angst agora...
Max: Ti fofinhu! Eu e o Kai-chan somos uma graça, não?
Pime: Hehe, isso é porque você não sabe o que te espera.
Max: Isso não é justo! Você fica aí chorando pelos cantos pela morte do Nicci e agora vem descontar na gente?
Pime: Exatamente, é assim que a coisa funciona. u.u
Max: ¬¬
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Agosto/05
