(Nota da Autora: essa fic se passa num Universo Alternativo, ou seja, não tem magia... os Weasleys não moram na Toca, mas os Malfoys moram na Mansão Malfoy. Okey? Beijos!)
Capítulo III
Chamou a secretária e disse:
"Por favor, arranje-me o endereço desse escritório Lansten e Richardson Associados. O mais rápido possível."
A secretária saiu da sala e minutos depois voltou com um papel nas mãos, o entregou ao chefe e saiu logo em seguida.
Olhou para o papel e sentiu seu coração bater cada vez mais rápido. Ginny estava a poucas ruas de distância dele. Iria vê-la imediatamente. Levantou-se, pegou o casaco e saiu da sala. Foi até a mesa da secretária e disse:
"Vou sair e não volto mais hoje. Quando o Zabine chegar, diga a ele que fui resolver uns problemas."- e saiu logo em seguida.
Chegou no Escritório de Ginny depois de meia hora, com o coração quase parando (de tanto bater), aproximou-se da mesa onde estava uma das secretárias.
"Boa Tarde."- ele disse
"Boa Tarde, Sr.?"
"Sr. Longbottom."- disse querendo se matar. Sempre odiou Neville Longbottom, mas sabia que ele era amigo de Ginny na época em que estudavam.
A secretária olhou de forma estranha para Draco. Será que ela sabia quem era o Longbottom?
"Bem, Sr. Longbottom, vou anuncia-lo."- disse a secretária enfatizando o falso nome de Draco.
Depois de alguns minutos, a mulher voltou e encaminhou Draco para a sala de Ginny. Cada passo dado para frente parecia andar dois passos para trás. Seu coração ia sair a qualquer momento pela boca, quando a secretária disse:
"Pode entrar."
Ele entrou na sala e a viu sentada, olhando alguns papéis. Parecia tão mais linda, os cabelos pareciam estar muito mais vermelhos desde a última vez que a viu. Os olhos que antes fitavam os papeis, agora encaravam Draco e ele logo percebeu que Ginny não estava nada satisfeita por ele estar ali.
Ginny foi quem quebrou o contato visual, dizendo:
"Não sabia que tinha mudado de nome, Malfoy."
Ouvi-la dizer seu nome com tanto ódio lhe causava um mal - estar.
"Ginny, eu vim para conversamos em paz."
"Sr.Malfoy, eu acho que deixei bem claro que não temos nada para conversar, não?"
"Sim, mas..."
"Então, por que o senhor veio? Para saber se é mesmo verdade que a pobre, infeliz, imunda e outros adjetivos muito 'carinhosos' que o Sr.dispensava a mim, realmente teve a capacidade de se tornar uma advogada? Pois veja"- disse apontando para si- "aqui estou."
"Não é nada disse. Eu vim aqui para conversarmos. Quero pedir desculpas."
"Desculpas? Por que? Eu nem mesmo o conheço direito, Sr. Malfoy."
"Como não? Nós fomos noivos."
"Ah, foi mesmo, não? Nós estávamos noivos e no dia do nosso casamento, o Sr. me deixou esperando no altar! Ah sim! Agora eu me recordo!"- disse Ginny fingindo surpresa por lembrar daquele fato.
"Ginny, eu..."
"Você o quê? Está arrependido? Ora, Sr.Malfoy, não seja cínico. Eu sei muito bem que não está."
"Estou, você não sabe o quanto eu me arrependo. Eu sofro tanto."
"Sofre mesmo?"- disse Ginny com alegria.
"Sim, sofro. Minha mulher é insuportável. E ela fingiu estar grávida para fazer eu me casar."
"Então vejo que ela obteve sucesso, não é? Agora, Sr. Malfoy, se não se importa, preciso trabalhar, não tenho tempo para conversar com o senhor."
"Eu vou, Ginny, mas antes...antes eu quero saber do nosso filho. Ele nasceu?"
"Nosso filho? Não, ele não nasceu."
Draco ficou calado.
"Meu filho nasceu. É um menino. Um menino lindo."
"Você quer dizer nosso filho."
"Não. O pai dele morreu antes mesmo dele nascer, acredita? Mas James não precisa de um pai, ele tem a mim, aos avós e aos tios. Eu sou tudo que ele precisa, o carreguei durante nove meses sem a ajuda de ninguém, cuidei dele esses anos todos sem precisar de nada de ninguém, por isso é meu, meu filho. Agora, por favor saia. Não quero chamar a segurança."- disse abaixando a cabeça para os papéis que examinava antes, dando a conversa por encerrada.
Draco saiu da sala abalado.
Sabia que tinha agido mal, muito mal, mas não esperava que Ginny fosse tão ríspida, ela sempre fora tão boa e nunca guardava mágoa de ninguém.
Mas talvez ele fosse a primeira pessoa que ela não perdoaria.
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Assim que a porta da sala se fechou, Ginny desviou o olhar dos papéis que fingia olhar. Arrasada, era como se sentia.
Sempre achou que quando visse Draco e pudesse dizer tudo o que sentiu em todos esses anos se sentiria feliz, mas enganou-se. Vê-lo tão vulnerável, pedindo perdão era o mesmo que a morte. Nunca teve coragem de humilhar ninguém, mas era preciso fazer isso com ele ou então sentimentos adormecidos poderiam voltar.
Logo percebeu que quando o nome de Neville foi anunciado não era ele. Sabia muito bem que o amigo estava morando nos Estados Unidos com Luna e os filhos. Tinha certeza que Draco ia se passar por um de seus amigos, o único nome pouco provável de ser usado seria o de Harry, afinal Draco e Harry sempre se odiaram.
Sentia-se tão cansada depois daquele encontro que decidiu ir para casa. Não estava em condições de pensar em nada e nem de atender ninguém. Pegou o casaco e a bolsa e foi para o estacionamento, pegar o carro.
Uma vez no carro, dirigia tão distraída, ainda pensando naquele encontro, que nem percebeu um carro que a seguia.
Quando chegou em casa, estacionou o carro do lado de fora e viu que James a esperava no portão. O menino estava com 7 anos e tinha mais características do pai, como o cabelo muito loiro e a pele alva, assim como os traços do rosto. Ninguém podia negar que ele era filho de Draco.
Abriu o portão e deu um abraço apertado no menino. O garoto mostrava alguns brinquedos à mãe, enquanto contava uma história que acontecera mais cedo. Ginny estava tão absolvida na "conversa" com o filho, que alguém num carro estacionado em frente à casa, via a cena.
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Seguiu Ginny o trajeto inteiro. Esperaria o quanto fosse necessário para ter algum sinal do filho, mas nem foi necessário esperar.
Assim que a mulher entrou o garotinho apareceu. Era loiro e alvo como ele. Era a sua cara. Apesar dos modos de falar (rápido e com emoção) eram de Ginny. Pela primeira vez na vida, sentiu-se emocionado. Seu filho estava ali, a poucos metros dele, mas ele nem podia tocar no garoto. Poderia existir vida mais injusta? O pior era saber que só ele era o culpado por tudo aquilo.
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Nota da Autora: Bah...não gostei, mas espero que vcs tenham gostado. Se puderem mandem reviews, eu fico muito triste qdo não tem review... sei la, eh como se vcs não tivessem gostando, entendem? Por isso, se puderem, mandem reviews...
Agradecimentos (em virtude da minha dor de cabeça, vou fazer somente um agradecimento rápido, ok? )
Anna Lenox, Rafinha M.Potter, miaka, iara, Lanuxa, ChunLi Weasley Malfoy, Anita Joyce Belice, Anabel Black e Lou Malfoy : GENTE, MUITO OBRIGADA. CONTINUEM LENDO E ESCREVENDO REWIEWS, OK? NO PROXIMO CAPITULO VOU FAZER UM AGRADECIMENTO DECENTE, JURO.
Beijos,
Manu Black
