N.A: Se tiver erros, sorry...to sem beta...minha beta tá estudando muy e tá sem tempo... :( mesmo assim, se alguem se interessar em ler minhas bobices, e corrigi-las, eu agradeço... Beijocas!

Capítulo IV

Seu filho estava ali, a poucos metros dele, mas ele nem podia tocar no garoto. Poderia existir vida mais injusta? O pior era saber que só ele era o culpado por tudo aquilo.

Foi embora depois que todas as luzes da casa de Ginny se apagaram. Voltou para casa só porque era o único lugar que tinha para ficar, com certeza se houvesse outro não voltaria nunca mais.

Abriu a porta e a primeira pessoa que viu foi Milla, olhando-o com desprezo (ou seja, seu olhar habitual):

"Boa noite, querido."- disse a mulher beijando Draco

"Boa noite, Milla."

"Fazendo hora extra, Draco?"

"Sim."

"Sei... hora extra...até meia-noite?"

"Milla, não me perturbe, ok? Hoje meu dia foi muito estressante."- disse Draco começando a subir as escadas

"Estressante, Draquinho? Engraçado é que liguei para o escritório e a secretária me disse que você saiu bem cedo, o que indica que você nem trabalhou hoje."

"Tudo bem, eu não estava no escritório, mas também não interessa a você onde eu estava."

"Como não? Eu sou sua esposa!"

"Você só é minha esposa legalmente, na prática eu não te suporto, Milla. Sua voz é irritante, tudo que você fala é sobre futilidades, você não faz nada de produtivo, muito pelo contrário! A cada dia que passa minha conta no banco perde vários números por sua causa."

"Draco, não fale assim."

"Quer saber, querida? Eu não vou mais ser obrigado a morar aqui com você."- disse passando pela mulher, em direção à porta.

"Draco Malfoy, volte aqui."- dizia a mulher aos berros.

O homem saiu sem dar importância à esposa. Entrou no carro e partiu sem saber muito bem para onde ir. Minutos depois estacionou em frente a um Hotel e foi lá que se hospedou durante toda a noite.

Acordou bem cedo no dia seguinte, com o telefone celular tocando insistentemente.

"Alô?"- disse sonolento.

"Draco? Por Deus, onde você se meteu?"- disse uma voz masculina do outro lado, reconheceu como sendo a voz de seu pai.

"Pai?"

"E quem mais poderia ser, Draco? Sua mãe desde ontem que não me dá paz! Sua mulher nos acordou ontem de madrugada para dizer que você foi embora! O que houve, Draco? Enlouqueceu de vez?"

"Não, pai. Eu apenas não agüento mais viver com a Milla."

"Então você não vai reconsiderar a sua decisão?"

"Não, pai."

"E eu vou ficar nesse inferno? Sua mãe chorando pelos cantos, sua mulher gritando e quebrando minhas peças raríssimas que ganhei nas minhas viagens pelo mundo e sua prima parecendo cada vez mais débil."

"Pai, eu sinto muito. O máximo que posso fazer é ir aí e conversar com minha mãe e com minha prima."

"Onde você está? Eu as levarei aí."

"Pai, não pense que eu sou bobo. Sei muito bem que se souber onde estou vai dar o endereço à Milla e logo ela estará me enchendo aqui. Não. Em uma hora eu chego aí."

Draco desligou o telefone e logo em seguida foi tomar banho. Vestiu-se, tomou o café da manhã e partiu para a Mansão Malfoy.

Assim que Draco cruzou a porta da sala, Milla subiu correndo a escada. Acordaria os sogros sem nenhum escrúpulo. Eles teriam que trazer Draco de volta. Abriu a porta com força e passou por ela aos berros. Viu Lúcio saltando da cama como se tivesse alguém tentando mata-lo, enquanto Narcisa gritava desesperada em nem mesmo saber o porquê de estar gritando. Logo em seguida, uma outra mulher adentrou o quarto, era Amy, a filha da irmã de Narcisa, ou seja, a prima de Draco.

"Pelo amor de Deus, Milla, acalme-se e fale o que houve."- disse Lúcio, agora mais calmo.

"Foi Draco, não foi? Ele morreu?"- disse Narcisa chorando.

"Não, mas ele me deixou!"- disse Milla aos berros.

"Até que enfim!"- disse Amy

Todos a olharam como se fosse louca, logo em seguida Milla voltou a berrar e toda a atenção voltou-se para ela novamente.

"E agora? Eu vou ser uma mulher separada? O que as minhas amigas vão dizer? Nunca mais vou ser convidada para festa nenhuma."

"Milla, acalme-se, Draco voltará."- disse Lúcio

"Como o Sr. sabe?"

"Bem, eu irei falar com ele. Vou ligar para o celular."

E assim o "pobre" homem passou a madrugada inteira tentando falar com filho, agüentando os berros de Milla e as lamúrias de Narcisa. Ás vezes pensava no porquê de também não ter abandonado a mulher enquanto era tempo. A situação piorava mais quando via o rosto de Amy satisfeito com a situação, ninguém a suportava, a não ser Draco, só cuidavam dela, porque Bellatrix, a irmã de Narcisa, antes de morrer pediu que a mulher cuidasse da filha...

Assim que desligou o telefone foi tomar banho. Precisava relaxar um pouco. Talvez tudo melhorasse depois que Draco chegasse e ele pudesse descarregar toda a raiva que sentia em cima do filho.

Draco parou o carro em frente à Mansão Malfoy, desceu e logo estava em frente à porta de entrada. Abriu-a e entrou. Tudo parecia calmo. Talvez seu pai tivesse exagerado. Dirigiu-se ao escritório e viu que a situação não era tão calma assim. Milla parecia desmaiada em cima do divã, enquanto sua mãe parecia dopada, sentada em uma cadeira. Viu seu pai, com cara de 'poucos amigos' sentado do outro lado da mesa, enquanto Amy olhava todos com um brilho de satisfação nos olhos.

Primeiro, falou com Amy, que o abraçou com alegria, como se aquela situação fosse igual ao Natal ou então ao Ano Novo. Olhou para o pai e acenou apenas com a cabeça, o homem o olhou indiferente. Foi até a mãe e depositou um beijo em sua testa, a mulher pareceu reagir chorando mais. Não falou com Milla, preferiu fingir que a esposa não estava ali.

"Draco."- disse Lúcio.

"Pai."

"Então, o que você pensa que está fazendo?"

"Pai, eu apenas não consigo mais viver com Milla. Nós temos opiniões diferentes sobre o mundo."

"Você está louco! Quando você jurou que apenas a morte os separaria pensou que era brincadeira? Você terá que honrar seu juramento."

"Não, pai. Sinto muito em não obedecer a uma ordem sua, mas não viveria infeliz como o senhor viveu com a minha mãe. Hoje em dia existe separação legal e por isso, nada me impede que eu fique com a Milla."

"Como ousa?"- disse Lúcio se levantando.

"Agora, pai, se não se importa, vou pegar minhas roupas."- disse saindo.

"Draco, espere-me!"- disse Amy- "Eu posso ir com você? Não agüento mais eles!"- finalizou, apontando para Narcisa e Lúcio.

"Sua insolentezinha!"- disse Lúcio se aproximando.

"Não tente nada contra ela, pai."- respondeu Draco, pondo-se na frente da prima- "Amy, vá buscar suas coisas. Você pode vir comigo."

E dizendo isso, os dois subiram as escadas. Enfim poderiam tentar ser felizes...

Muitos minutos depois, após Lúcio tentar "persuadir" os dois e de Narcisa quase se matar para chamar a atenção de Draco, os dois (Amy e Draco) partiram em direção ao Hotel. Quando chegaram no Hotel, pediram um quarto para Amy, a garota parecia muito animada, como nunca ninguém a tinha visto antes.

Depois de descansarem, os dois se encontraram na varanda do quarto de Draco (o rapaz decidiu não trabalhar naquele dia). Amy falava, animada:

"Olha que vista linda!"

Draco não prestava muita atenção, o seu único pensamento era dirigido à Ginny e ao seu filho.

"Draco?"- disse Amy sacudindo uma mão em frente aos olhos do rapaz.

"Ahm?"

"Em que você está pensando?"

"Nada."

"Como 'nada'? Deve ser algo muito importante! Conta logo!"

"Bem, eu não tenho segredos com você; a considero como uma irmã."

"Eu sei, Draco. Você também é meu irmão."

"Não sei se você lembra de uma namorada que eu tive, a qual eu fiquei noivo, mas por imposição dos meus pais, tive que larga-la no altar, para me casar com Milla."

"Sim, lembro."

"Ninguém sabia, mas na época, ela estava esperando um filho. E ontem, depois de anos de dúvida, descobri que nosso filho nasceu. É um lindo menino."

"Mas então foi por isso que deixou Milla? Para viver com essa mulher?"

"Não. Ginny me odeia."

"E como você descobriu que o menino nasceu?"

"Ontem eu fui até o escritório dela, agora ela é uma advogada, tentei falar com ela, mas de nada adiantou. Segui seu carro até a casa onde ela mora e o vi."

"Como você pode saber que ele é seu filho? Ela pode ter casado! Afinal, muito tempo passou."

"Oito anos."

"Oito anos é tempo suficiente para ela ter se casado de novo."

"Não. Ele é meu filho. Parece muito comigo quando eu era criança. E também ela confirmou isso, mas de uma maneira indireta."

Os dois ficaram calados até Amy falar de novo:

"Você a ama, Draco?"

"Sim, Amy, muito. Mas acredito que não há mais esperanças. Ela mudou, está irredutível."

"Draco, se você a ama, mesmo, deve lutar. Você não vai conseguir nada se continuar aqui, remoendo o passado."

"Você fala isso como se fosse muito experiente."

"E eu sou, priminho."- disse a outra rindo.

"É? Você não passa de uma pirralha, Amy!"

"Não fale assim comigo, Draco Malfoy!"- disse rindo mais.

"Ah e o que você vai fazer? Vai chamar quem para te defender?"

"Queridinho, eu não preciso de ninguém para fazer isso. Posso cuidar desses assuntos sozinha!"

"Quero só ver."- disse Draco, desafiador.

Amy o olhou fingindo raiva e logo depois desferiu um murro no braço de Draco que o fez "vacilar".

"Ai! Para uma baixinha como você, sua mão está muito pesada."

"Draco, não me faça uma assassina, ok? Agora tenho que ir."- disse saindo da varanda.

"Para onde vai?"

"Tenho que me arrumar. Hoje tem uma reunião na casa de uma amiga minha. Você quer ir comigo?"

"Não, odeio reuniões."

"Draco, vamos, você vai gostar."

"Não, Amy."

"Então, pelo menos você vai me deixar e me buscar?"

"Sim."

"Ok, até depois."

Saiu e deixou Draco sozinho com seus pensamentos.

Reuniões. Odiava reuniões, apesar de ser advogada.

Essa reunião não era de negócios, apenas uma "conversa" sobre livros, músicas, essas coisas. Estava cansada, mas só iria porque seu chefe pedira. Tinha muita consideração a ele e a sua família para tentar inventar alguma desculpa.

Por volta das 18h, vestiu-se e saiu com James para a casa do Sr. Lansten. Estacionou o carro em frente à Mansão e logo depois foi recebida por Emma, a mulher do seu patrão.

Entrou e na sala estavam Brian (ou Sr. Lansten), Elle (a filha de Brian) e uma outra moça que Ginny não conhecia.

"Boa noite."- disse aos presentes.

"Boa noite, Ginny!"- disse Brian.

"Boa noite, Ginny! Creio que não conheça minha amiga, essa é Amy Lestrenge."- disse Elle

"Prazer em conhece-la."- disse Ginny apertando a mão da outra.

"Prazer é meu, mas como você se chama?"

"Ginevra Weasley, por que?"

"Por nada. Pensei conhece-la de algum lugar."

A reunião correu calma. Falavam sobre assuntos do dia-dia, como os casos que chegavam ao escritório ou o que Emma tinha visto em alguma revista. Enquanto Ginny conversava na sala, James e Ryan (o filho mais novo de Brian), brincavam no jardim.

Ginny pensara que tudo ia ser muito chato, mas acabou envolvendo-se na conversa agradável dos presentes. Quando olhou o relógio já passava das 22h e James tinha que acordar cedo para ir à Escola. Despediu-se dos presentes e foi para o jardim pegar o filho. Mas o que viu a deixou sem ação.

James e Ryan estavam sentados num banco, o pior não era isso, eles estavam acompanhados.

Acompanhados por Draco Malfoy. O último ser da face da terra que Ginny gostaria de ver. Correu para onde estava os meninos e disse ao filho:

"James, vamos."

"Mas mamãe, agora? O tio aqui estava contando uma história muito legal."

"Não discuta, James. Vamos."

"Posso me despedir dos outros, pelo menos?"- disse o menino

"Sim. Vá."

James e Ryan entraram, enquanto Ginny falava para Draco:

"O que você faz aqui?"

"Eu vim buscar minha prima."

"A Amy?"

"Sim."

"Malfoy, não tente se aproximar do meu filho, está entendendo?"

"Ele é meu filho também."

"Não. É só meu."

"Não quero ter que recorrer à justiça para ter direito ao meu filho."

Embora tivesse muito medo, respondeu:

"Recorra a Deus, se quiser! Você nunca terá direito ao meu filho."- dizendo isso saiu.

O percurso feito de volta para casa foi silencioso.

Assim que chegou em casa, colocou James para dormir e em seguida foi para seu quarto. Demorou a adormecer. Tinha medo. Medo que Draco pudesse fazer algum mal a ela e a James. Não deixaria que ele, depois de tanto tempo, tivesse direito sobre o menino. Sofreu anos sozinha, sem ajuda de ninguém que não fosse seus pais ou seus irmãos. Depois de tentar muito, adormeceu, ainda pensando no que faria para afastar Draco.

No carro de volta para casa, Amy falava:

"Eu a conheci. Ela é muito simpática."

"É porque não a conheceu antes. Ela era muito mais simpática, amável."

"Ela ainda é, Draco, mas está magoada demais."

"Eu sei, mas a Ginny tem que entender que sou o pai de James e tenho direitos para com ele."

"Sim, primo. Mas dê tempo ao tempo, parece piegas, mas é a única solução que temos."

"Não. Já esperei tempo demais. Amanhã mesmo eu irei falar com ela."

Nota da Autora: Capítulo gigantesco...hihihi Espero que entendam e que gostem...ai que emotion... Agora sim vai começar a fic...hehehehe... :) Agora vamos aos Agradecimentoooosss!

Agradecimentos:

Rafinha M. Potter: Oie, fia! Espero que goste desse capítulo! Sim, minha dor de cabeça passou, mas ganhei de presente uma dor de dente (sabe aquele dente que nasce qdo a gente ta perto dos 100 anos de idade? Pois é esse...hehehhe), entonces, talvez o capitulo tenha saído um pouquinho ruim, mas entenda que estou com uma dor dos infernos...hehehehe... Bem, adorei te conhecer ta? Li o capítulo de DM (toda intima da fic) e a-d-o-r-e-i! Lindooo, magnificoooo, romântico, ain meu Deuss...hehehehe Bem, continua lendo e reviewzando (novo verbo inventado por mim...) e Obrigada!

Anna Lennox: Oie! Pois é, o Draco é muy cara de pau, pensa que é assim só chegar e todo mundo vai dizer que o ama...eu diria, mas com a Gina não é assim nãããããooooo... e bem feito para ele, né? Ele foi tão mau! Bem, espero que continue lendo e mandando reviews! Beijos! E Obrigada!

Miaka: Oiee! Ele não teve perdão ainda, mas quem sabe um dia ele tem, né? Hihihi Não sei, mas sinto que para esse perdão chegar, Draquitcho ainda vai sofrer muy! Continua lendo! Obrigada pela review! Beijos!

Lanuxa: Ah, mas ele mereceu, né, amiga? E a humilhação que ele sofreu ainda não é nada... todo o orgulho Malfoy vai para os ares... titio Lucio vai ficar mooorto de vergonha...hehehehe Amiga, obrigada por ler minhas bobices...ainda vou lá na sua fic, não fui ainda pq ando meia doidoi...mas vou e vou deixar uma review bem graaande..ta? Beijocas!

ChunLi Weasley Malfoy: Chamou a mim (ahm?) de política? Ou seja: EU SOU MENTIROSA, CORRUPTA? QUE HUMILHAÇÃOOOOO...mas eu te perdôo, hein? Só pq eu sou uma pessoa muito boa...hauahauhaua...A Ginny ainda não mostrou toda a sua maldade...deiiiixee...esperar para ver...hehehhehe... Ela vai fazer Draquitcho lamber sabão...huhuhuhuhu...vai ficar lindo com a boca espumando...hahahahahahahahaha Assim como eu vou fazer com um certo S. S. S. bad Sevvie...deiiiixaaaa eelleee... humpf...hehehehe Amiga, obrigada pela review, por me agüentar falando do mala (SSSS), enfim, é isso...hihihihi Beijocassss!

Lou Malfoy: Desculpe pela demora! Mas estava em semana de provas e quando acabou as provas fiquei doente...e depois me deu um bloqueio de inspiração...mas ta aí, capítulo muito maior que os outros! Não sei se o Draco vai insistir...hehehehe e Nem se a Ginny vai ceder...eu aconselho você a continuar lendo a fic...hihihi...só assim poderá saber. Obrigada pela review! Continue mandando review! Please! Beijocas!

Anita Joyce Belice: Que esso, moça? Anda muito bravinha...faz mal ao coração...oia a pressão, hein...tsc tsc..hehhehe... Rapaz, desânimo é meu sobrenome...eu acho meus capítulos umas porqueiras, mas fazer o que, se vc diz que está bom eu não vou discutir, okeijo? Continua lendo e mandando reviews! Beijocass!

Gentem, manda reviews! Please... Se não tiver 10 reviews, não tem próximo capítulo! Siiiimmmmmm, agora tia Manu Black vai ser mááááááááá! Muy máááá! Igual à Ginny...HUMPF...

Beijocas!

Manu Black