Nota da Autora: Povo, o outro capítulo tinha vários erros, mas o que eu achei O pior, foi Lestrenge ao invés de Lestrange...foi mal...mas eu odeio a Bellatrix, porque ela fez meu pai passar por aquele maldito véu e até hj eu não sei se ele está vivo ou morto...snif... Bem...então desculpem a burrice e até a próxima N/A ( que é logo mais abaixo!)

Capítulo V

Foi para o trabalho ainda pensando nos acontecimentos da noite anterior. Sua mente a perturbava, mostrando, insistentemente, Draco falando em recorrer a justiça para ter seus direitos como pai. Sabia que ele era capaz de tudo, por isso estava tão apavorada. Não conseguia raciocinar direito.

Durante todo o dia tentou se concentrar nos papéis que lia, mas sempre algo a levava a pensar em Draco. Se fosse possível, o odiava muito mais do que antes.

Estava tão entretida na tentativa de esquecer o acontecimento da noite anterior, que nem notou a presença de Lucy, sua secretária e melhor amiga.

"Ginny?"- disse olhando atentamente para a amiga.

Nada. A mulher continuava olhando um papel a sua frente, sem nem mesmo piscar.

"Ginny?"- disse Lucy sacudindo a amiga.

"Ahm?"

"Alô? Está me vendo?"- disse Lucy balançando uma mão em frente aos olhos de Ginny.

"Sim. Desculpe."

"O que houve?"

"Primeiro, sente-se, Lucy. Acho que chegou a hora de falar sobre uma parte do meu passado que você ainda não conhece."

Esperou a outra sentar e continuou:

"Bem, há mais ou menos dez anos eu conheci um homem, que ia mudar completamente minha vida. Mas não me olhe desse jeito. Ele quase arruinou minha vida. Nos conhecemos na Escola, ele era uma série adiantado, estudava na mesma classe que meu irmão e os dois se odiavam. Até que um dia, o vi discutindo com meu irmão e ao tentar separar a briga dos dois, acabei me apaixonando. Deus sabe como às vezes chego a culpar o Rony por isso. Então, desde esse 'fatídico' dia, começamos a nos encontrar às escondidas. As coisas ficaram sérias e eu acabei engravidando. Decidimos nos casar e eu não agüentava de tanta felicidade. Talvez, por isso, não percebi que Draco achava que tudo aquilo era apenas uma diversão. Ele sempre se mostrou frívolo e obediente demais às ordens dos pais, mas pensei que isso poderia mudar com o casamento."

Fez uma pausa, até continuar:

"Infelizmente, estava enganada. No dia do casamento, supostamente o dia mais feliz da minha vida, fui deixada no altar, na frente de toda a minha família. Você não pode imaginar o tamanho da vergonha que eu senti. Então, decidi me vingar. O primeiro passo seria ter meu filho sem ninguém, além da minha família, saber. Depois me tornaria uma advogada de sucesso. E aqui estou, posso dizer que meu plano até aqui estava indo bem."

"Estava?"- disse Lucy, ainda um pouco chocada pelas revelações (Ginny não era uma pessoa que falava sobre a vida pessoal).

"Sim. Até dias atrás, quando Draco Malfoy me telefonou e apareceu na minha sala."

"Então ele é o pai do seu filho?"

"Sim. E você pode acreditar que o cretino quer ter direito a ver o James?"

"Posso, Ginny. Ele é o pai."

"Alô? Onde você estava enquanto eu fiz a narrativa do meu passado? Você acha justo deixar Draco ver James normalmente, talvez como um prêmio por ele ter me abandonado?"

"Talvez Draco mereça não ver o filho, mas e James ele merece não ver o pai? O que ele fez de errado?"

Ginny não respondeu. Nunca tinha pensado nisso.

"Eu tenho certeza que James não sente falta do pai. Até porque ele nunca conheceu Draco, como vai sentir falta de alguém que nunca foi presente na sua vida?"

"Ginny, eu sei que você foi uma boa mãe durante esses anos, mas toda criança precisa de um pai e de uma mãe. James deve sentir a falta do pai. Você já perguntou isso para ele?"

"Claro que não."

"Pergunte. Seu filho não merece ser castigado dessa forma."

Ginny calou-se.

"Não fique chateada comigo, mas essa é minha opinião. Veja, meu exemplo, Gabrielle tem contato com o pai dela, mesmo que nós dois não estejamos casados."

"É diferente. Você e Blaise se relacionam amorosamente. Apesar de Blaise ser casado."

"Sim, eu sei, Ginny. E Gabrielle é um dos motivos para eu aceitar toda essa situação, você sabe, situação de ser a outra."

As duas permaneceram caladas, até Lucy voltar a falar:

"Bem, Ginny, está na hora de irmos. Já passa das 17h."

"Eu tenho que trabalhar."

"Vamos, mulher, do jeito que está não vai conseguir pensar em nada. Vá para casa e relaxe."

Ginny olhou para a amiga e disse:

"Você tem razão. Vamos."- falou pegando o casaco e a bolsa.

Quando estavam saindo da sala, Ginny voltou a falar:

"Obrigada por me ouvir. Estava precisando desabafar."

"Não por isso. Lembre-se que a vingança não é uma coisa boa, pode trazer um pouco de satisfação, mas esse sentimento de 'justiça' é ilusório. Por isso, comece a pensar nesse assunto de uma maneira diferente. A vingança não vale a pena."

Ginny apenas concordou com a cabeça e as duas seguiram para o elevador.

!AVDGAVDGAVDG AVDGAVDGAVDG!

Chegou no escritório atrasado. Entrou na sala que dividia com o colega, sem se preocupar com os recados que seu pai deixara com sua secretária.

"Oi, Draco."

"Bom Dia, Zabine."

"E então? Você deixou a Milla?"

"Sim."

"E por que?"

"Você sabe que eu não a suporto, aliás, nunca a suportei. Ela era uma ótima diversão, só me casei porque pensei que estava grávida. Você deve saber como é isso, já que está na mesma situação."

"Eu sei, mas ao contrário de você não posso deixar Pansy. E tem os meninos, Vicent e Gregory."

"E Gabrielle? Você não pensa nela também?"

"Penso, mas é diferente. Lucy aceita a situação e eu posso ver Gabrielle quando quero."

"Ao contrário de mim, que não posso ver James."

"Quem?"

"James, o filho que tive com a Ginny, você lembra dela?"

"Claro que lembro! A moça que você deixou no altar. Como você a encontrou?"

"Um processo. Ela agora é advogada e minha adversária em uma de nossas causas. Fui no escritório que ela trabalha tentar conversar, mas ela não quer. Depois, a encontrei e James em uma reunião, mas Ginny tirou meu filho de mim sem nem mesmo deixar que eu me apresentasse para ele."

"Que ruim,Draco. Então você vai desistir?"

"Claro que não. Hoje mesmo vou vê-la."

"E onde ela trabalha?"

"No Lansten e Richardson Associados, por que?"

"Não acredito. O nome dela é Ginevra Weasley?"

"Sim, você a conhece?"

"Claro que conheço! Ela é amiga de Lucy! Hoje vou busca-la no trabalho. Você pode vir comigo e fingir que o encontro foi casual."

"Vou fazer isso! Obrigado, Zabine!"- disse Draco, um pouco mais alegre.

!AVDGAVDGAVDG AVDGAVDGAVDG!

Assim que a porta do elevador abriu, Ginny viu um rapaz caminhando em direção à ela e Lucy, reconheceu como sendo Blaise. Depois de os dois (Lucy e Blaise) se cumprimentarem com "fervor", Ginny falou:

"Olá, Blaise."

"Olá, vai?"

"Bem e você?"

"Muito bem, também!"

"Ah, Zabine, por que não me esperou?"- disse uma terceira voz.

Ginny olhou para o dono da voz e não pôde acreditar.

"Oi, Ginny, que surpresa encontrá-la aqui."- disse Draco rindo.

A mulher nada disse, apenas o olhou com ódio.

"Oi?"

"Olá e tchau, Malfoy."- disse saindo

"Epa! Nós temos que conversar."- disse Draco seguindo-a.

"Não temos não."

"Temos sim! Precisamos falar sobre o James."

"Olha aqui, Malfoy, eu já disse, se quiser, recorra a justiça, porque no que depender de mim, você NUNCA irá ver meu filho."

"Ginny, vamos conversar. Por favor. Eu prometo não incomodá-la mais."

Olhou para Draco e algo nos olhos dele fez que aceitasse a proposta.

Entraram no carro de Draco e seguiram para um restaurante próximo ao trabalho de Ginny. Sentaram-se em uma mesa afastada e Draco pediu apenas água para os dois. Esperou o garçom sair para falar:

"Então, como vai o James?"

"Muito bem."

"Ele está com quantos anos? Oito?"

"Sim."

"Está estudando?"

"Sim."

"Qual série?"

"3a."

"Ginny, você pode deixar de ser menos monossilábica?"

"Não."

"Por que?"

"Porque eu te odeio, Malfoy e se estou aqui é por que você me obrigou."

"Tudo bem. E então, você casou de novo?"

"Não te interessa."

"Você não usa aliança. Está namorando?"

"Malfoy, diga logo o que quer e pare com essas perguntas imbecis."

"Certo. Eu não vou insistir em saber sobre você, embora isso seja totalmente do meu interesse, mas eu quero ter contato com meu filho. Eu tenho esse direito."

"Claro que tem. Você o abandonou antes do nascimento dele e agora, que ele já está grande e bem criado, você quer ter direitos, não é? Muito fácil sumir e depois voltar exigindo direitos."

"Eu sei que fui canalha. Mereço seu desprezo, mas não me prive de ver meu filho."

"Malfoy, você só terá direitos, no dia que o juiz determinar que você os tenha. No que depender de mim, NUNCA, você vai ver James."

"Isso é muito cruel."

"Oh sim! Será que é mais cruel do que abandonar uma mulher grávida no altar para se casar com outra só porque ela é rica?"

"Ginny..."

"Ah não! Isso não é cruel. Você só fez o que tinha de ser feito, não é?"

"Não...Ginny..."

"Malfoy, não quero mais saber de nada. Vou embora."- disse se levantando.

"Espere, eu a levo."

"Posso andar com minhas pernas, obrigada."

"Não seja infantil. O escritório é muito longe daqui. Venha."

Ginny pensou alguns segundos antes de aceitar. Voltaram para o estacionamento do escritório, onde estava o carro da mulher.

"Pense no que eu disse. O menino não tem culpa da sua raiva de mim. Vingue-se de mim, mas não use nosso filho."

Ela apenas o olhou com raiva e saiu.

Voltou para casa, agora mais perturbada do que antes. As palavras de Lucy e Draco ecoavam na sua cabeça. Adormeceu pensando no assunto e pode-se dizer que não dormiu nada bem naquela noite.

!AVDGAVDGAVDG AVDGAVDGAVDG!

Foi para o escritório e assim como no dia anterior, não conseguiu trabalhar direito, só conseguia pensar em Draco e James. Por que aquele infeliz havia voltado? Agüentou oito anos, firme, e agora parecia que todo seu esforço fora em vão.

"Ginny?"- a voz de Lucy a despertou.

"Sim?"

"Telefone para você."

"E quem é?"

"Uma tal de Amy."

Amy? Não se recordava de nenhuma Amy.

"Tudo bem, vou atender."

Lucy saiu da sala. E Ginny tirou o fone do gancho.

"Alô? Ginevra Weasley falando."

"Oi, Ginny. Aqui é a Amy Lestrange, prima do Draco. Tudo bem?"

Ah não! Por que não tinha dito à Lucy que não queria atender ninguém?

!AVDGAVDGAVDG AVDGAVDGAVDG!

Nota da Autora: Esse capítulo foi feito às pressas...to doente, só para variar e nem sei o que estou escrevendo... não vou responder as reviews, desculpem...mas prometo que no próximo eu farei isso...Obrigada a todo que mandam reviews!

Comentem, please.

Beijos,

Manu Black