Capítulo VI
"Alô? Ginevra Weasley falando."
"Oi, Ginny. Aqui é a Amy Lestrange, prima do Draco. Tudo bem?"
Ah não! Por que não tinha dito a Lucy que não queria atender ninguém?
"Srta. Lestrange, eu creio que não temos nada para conversar."
"Ah, Ginny não me trate dessa maneira. Naquele dia nós nos demos tão bem."
"Sim, mas isso foi antes de eu saber de quem você era prima."
"Não seja infantil, Ginny. Deixe-me ir aí, conversar com você."
"Eu estou muito ocupada."
"Tudo bem, mesmo assim eu irei visitá-la. Até mais."- disse Amy desligando logo em seguida.
Ginny lembrava-se muito bem de Amy, gostara muito dela quando a conheceu, apesar de ser mais nova, sabia manter uma conversa agradável e tinha idéias muito maduras para sua idade. Mas ao saber da "relação de parentesco" entre Draco e ela, toda a imagem que tinha construído de Amy se quebrou.
Voltou a olhar os papéis que estavam na mesa e pela primeira vez desde que conheceu Draco, conseguiu se concentrar no trabalho. Estava tão concentrada que nem mesmo notou a entrada de Lucy na sala:
"Ginny, tem uma moça lá fora querendo vê-la."
"Quem é?"
"Amy Lestrange."
"Ah Meu Deus. Diga a ela que eu não estou."
"Não precisa, Ginny, estou vendo que você está aqui."- disse Amy entrando na sala.
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Amy acordou bem cedo, vestiu-se, tomou o café e foi falar com Draco:
"Priminho, vou sair hoje. Nos vemos no almoço?"
"Sim, claro. Mas você vai para onde?"
"Ah, querido, você é tão curioso!"
"Amy, o que você está aprontando?"
"Nada, Draco. Apenas vou visitar uma amiga. Até depois."- disse saindo logo em seguida.
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"Eu pensei ter dito que estava ocupada."
"Disse, mas não vou tomar muito do seu tempo. Podemos conversar a sós?"- disse olhando para Lucy.
"Sim. Sente-se, por favor."
Amy sentou-se na cadeira de frente à cadeira de Ginny e disse:
"Bem, obrigada por me receber."
Ginny não respondeu e Amy continuou:
"Vamos direto ao assunto. Vim aqui falar de Draco."
"Típico..."
"Típico?"
"Sim, essas atitudes infantis são típicas do seu querido primo. Só ele mesmo para mandar alguém falar sobre ele."
"Não, Ginny. Draco nem mesmo sabe que eu vim aqui. Estou aqui por iniciativa minha."
"Acredito..."- disse Ginny irônica.
"Pois acredite, é a verdade. Você está cega pelo sentimento da vingança, não consegue ver que Draco também sofre."
"Sofre? E eu, não sofri quando ele me deixou?"
"Sim, os dois sofreram com a separação."
"Não, somente eu sofri."
"Você está enganada. Draco também sofreu muito, principalmente depois que descobriu a farsa de Mila. Os dois sofreram e eu sei que ainda sofrem."
"Não, eu já superei isso. O único sentimento que nutro por Draco é ódio."
"Querida, sua boca diz isso, mas seus olhos dizem o contrário. Tanto rancor só pode ser explicado porque você ainda o ama."
"A Srta. precisa urgentemente de um médico psiquiatra."- disse Ginny virando a cadeira, ficando de costas para Amy.
"Não me chame de Srta., sou sua amiga. E se isso que eu disse é loucura, porque agora está tentando esconder seu rosto? Você sabe que eu acertei."
Ginny manteve-se calada.
"Esqueça esse desejo de vingança. Não vê que isso está prejudicando seu filho também? Perdoe meu primo, ele era muito novo quando a deixou, não sabia o que estava fazendo, não tinha idéia das conseqüências desse ato."
Ginny continuava calada. Amy levantou-se e foi até a cadeira da outra, ficou de frente para ela e disse:
"Não faça mais isso com você, nem com Draco e muito menos com seu filho. Vocês têm o direito de serem felizes juntos."
"Isso não pode ser possível. Nunca vou perdoar Draco."- disse Ginny tentando segurar o choro que guardava desde a noite em que foi abandonada.
"Por que não? Eu tenho certeza que ele também te perdoará."
"Perdoar-me? Não fiz nada a ele."
"Claro que fez. Impediu que Draco soubesse do nascimento do filho, impediu que ele desse seu nome ao filho, impediu que o filho soubesse que ele está vivo."
"Eu fiz isso porque ele me deixou."
"E ele a deixou porque sofria pressão dos pais. Você não acha que ele já foi muito castigado?"
"Você fala isso como se eu fosse a grande culpada."
"E você é culpada, mas Draco também. Os dois erraram. Admita."
Ginny não respondeu, apenas sentiu que as lágrimas começavam a rolar por sua face. Não sabia se chorava de raiva, porque tinha certeza de que não era culpada de nada. Ou se chorava porque, de alguma forma, sentia que as palavras de Amy eram a verdade.
"Chore, Ginny. Coloque essa mágoa para fora."- disse Amy abraçando a amiga.
Chorou por muito tempo e odiava-se por isso. Não chorava desde o dia do seu suposto casamento, tinha jurado que nunca mais derramaria uma lágrima sequer, ainda mais se fosse por Draco. Sentia-se fraca, mas não se importava. Queria apenas se livrar daquela angústia que invadia seu peito. Depois do que pareceram horas, parou de chorar, se desvencilhou do abraço de Amy e disse:
"Desculpe."
"Não se preocupe. Todo mundo chora, Ginny. Eu tenho que ir, disse que não ia atrapalha-la, mas já estou aqui há bastante tempo. Vou embora, pense no que eu disse. Pelo menos deixe Draco ver o menino, se quiser eu vou com ele, não precisa dizer logo que Draco é o pai dele somente quando estiverem preparados para contar a verdade a James."- disse Amy pegando a bolsa.
"Certo."
"Até mais, Ginny. Vou esperar seu telefonema."- disse abraçando Ginny.
Quando Amy já estava na porta, Ginny disse:
"Desculpe pelas minhas palavras grosseiras. E sim, vou aceitar que Draco veja James, mas só isso. Se quiser, pode leva-lo a minha casa esta noite. Vou dar o endereço."
"Não precisa. VocÊ me deu naquele dia na casa do Dr.Lansten."
"Dei? Ah perdoe minha cabeça. Bem, espero vocês. Até mais, Amy."
'Estaremos lá."- disse Amy fechando a porta.
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Voltou para o Hotel e foi direto para o quarto de Draco. O rapaz não estava lá. Olhou para o relógio e lembrou que os dois tinham marcado de almoçar juntos. Foi até o restaurante do Hotel e encontrou Draco sentado em uma mesa:
"Atrasada, Lestrange."
"Ah, Malfoy, deixa de ser chato. O que são...hm... sessenta minutos?"
"É só o meu horário de almoço inteiro."
"Malfoy, deixe de besteira! Você é o dono daquele escritório, pode chegar lá a hora que quiser."
"Mas você sabe que sou pontual."
"Sim e isso é tão chato. Olha, você nem vai acreditar, mas hoje eu encontrei a Ginny na rua."
"Como assim?"- disse Draco desconfiado
"Tipo, eu vinha andando pela a rua e bum! Encontrei a Ginny."
"Muito estranho...se não me engano a Ginny anda de carro, como você a encontrou assim?"
"Tipo, eu a vi dentro do carro e nós nos falamos. E sabe o que é melhor? Ela nos convidou para ir na casa dela hoje."
"COMO É?"- disse Draco se engasgando com a água que tomava.
"Calma, priminho. Ela nos convidou para, sei lá, fazer uma visita."
"Amy Lee Lestrange, que conversa é essa?"
"Por quê? Ela não pode nos convidar?"
"Não, Amy! Ela me odeia, como ia me convidar para alguma coisa? Pode ir contando o que você fez."
"Eu não fiz nada."
"Fez sim! Você foi falar com ela? Ah Meu Deus! Eu não acredito! Você ficou louca? Quem mandou você fazer isso? Agora sim ela vai me odiar para vida toda!"
"Ah, Draquinho, não fica com raiva. Eu só estava tentando ajudar."
"Ajudar? Você só piorou as coisas."
"Piorei nada! Ela nos convidou para ir na casa dela."
"Isso é mentira."
"Claro que não é! Bem, eu vou, hoje às 19h, se você não quer ir, tudo bem. Tchau, Malfoy."- disse indo embora.
Foi para o quarto e quando estava se trocando alguém bateu na porta:
"Já vou.Calma."
Abriu a porta e lá estava Draco.
"O que é, Malfoy?"
"O que você disse é verdade?"
"Claro que é, seu besta!"
"Eu não acredito! Como você conseguiu?"
"Eu tenho meus segredos. Agora não vá se iludindo, ela permitiu apenas você ver o James. Não falou nada sobre você e ela. Isso eu deixei para você."
"Obrigado, Amy. Eu te amo, sabia?"
"Claro que eu sei. Você não seria nada sem mim."- disse fechando a porta na cara de Draco.
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Ginny chegou em casa apreensiva. Sabia que os pais e Rony (seu único irmão que não se casara) iam matá-la por aceitar que Draco visitasse James. Entrou na casa e foi direto para a cozinha, local onde achou sua mãe preparando o jantar. Beijou a mãe e falou sobre o dia no trabalho, depois entrou no assunto que a incomodava:
"Mamãe, eu deixei que Draco visse James."
Esperou a mulher berrar, mas Molly apenas disse:
"Enfim você tomou uma atitude sensata!"
"O QUÊ?"
"Ginny, James tem direito de ver o pai. Não importa se você e ele se odeiam, o que eu sei muito bem que não é verdade, o menino precisa de um pai."
"Até a senhora..."
"Sim...Você é teimosa, não quer ver que está errada. Deixe o menino ver Draco e depois vocês se resolvem."
"Nunca, mamãe."
"Querida, não diga 'nunca', você sabe que é tempo demais para os dois ficarem separados. Agora vá se vestir. Eu conto ao Rony e ao Arthur, eles vão adorar saber."
Foi até o quarto de James e avisou ao menino que iam receber visitas. Foi para o seu quarto, tomou banho e vestiu-se, não entendia o porquê de tanto nervosismo, talvez temia que Draco acabasse soltando que James era filho dos dois. Desceu e logo depois as visitas chegaram. Draco parecia tão ou mais nervoso do que ela o cumprimentou apenas com um aperto de mão. Amy a abraçou com carinho e os três foram para a sala.
Quando James viu Draco saiu correndo para abraça-lo e Ginny não pode conter a emoção ao ver aquela cena. Sabia que o menino nem imagina o que Draco era dele, mas só de ver os dois juntos dava vontade de desistir da vingança. Olhou para Draco e viu que ele também estava emocionado, quis poder dizer tudo a James, mas conteve-se. Ainda era muito cedo para isso.
Todos se sentaram na sala e Draco conversava com James como se o conhecesse há muito tempo. O menino falava sobre a Escola e o homem ouvia atentamente todos os detalhes.
"Mamãe, posso mostrar meus desenhos para o Sr.Malfoy?"
"Chame-me de Draco."
"Tudo bem, filho. Leve-o até seu quarto."
Os dois subiram e assim que ambos desapareceram no alto da escada, Ginny disse à Amy:
"Estou tão nervosa."
"Por que?"
"Tenho medo que Draco diga algo."
"Ele não dirá, tenha certeza."
A porta da frente se abriu e por ela passou Rony. Ele nem mesmo percebeu que tinha alguém na sala até Ginny falar:
"Rony, venha aqui."
O rapaz atendeu e aos olhos da irmã pareceu que ele ficou alguns segundos impressionado com a figura de Amy.
"Rony, essa é Amy, minha amiga. Amy, esse é o Rony, meu irmão."- disse apresentando os dois.
Os dois pareciam anestesiados e Ginny sorriu. Quem sabe o feitiço de Amy não tinha caído sobre ela?
Depois de alguns minutos os dois acordaram do transe e se cumprimentaram, sem desviarem o olhar. Conversaram durante a noite inteira, rindo de qualquer coisa e Ginny sentia-se extremamente deslocada. Resolveu deixar os dois sozinhos e foi para a cozinha ajudar a mãe.
"E então, Ginny? Como está indo?"
"Tudo bem. Draco e James estão no quarto conversando."
"E a sua amiga? A prima do Draco?"
"Não se preocupe. Rony está fazendo sala para ela."- disse rindo.
"Não me diga?"
"Sim. Os dois estão muito entretidos conversando."
Logo depois que preparam o jantar, ouviram gritos vindos da sala. Ginny correu para ver o que era e encontrou Rony e Draco brigando.
"Ginny, como você traz esse imbecil aqui?"- dizia Rony
"Mamãe, você o conhecia antes?"
"Rony, cale essa boca. Amy, você pode levar o Rony lá para fora, ele precisa respirar um pouco."
A moça obedeceu e na sala ficaram apenas Draco, James e Ginny.
"Não, querido. Eu conheci o Sr.Malfoy hoje. Rony está confundindo com outra pessoa."
O menino pareceu acreditar e Ginny ficou um pouco mais aliviada. O jantar foi servido logo depois e tanto Rony como Amy não apareceram. Arthur e Molly trataram Draco como um convidado, como se não o conhecessem e Ginny agradeceu (silenciosamente) aos pais por isso.
Logo depois do jantar, os pais de Ginny foram se deitar, deixando apenas os três na sala. Ginny colocou James para dormir, mesmo sob os protestos do garoto, Draco prometeu visitá-lo todo dia, desde que sua mãe assim consentisse ao que o menino aceitou (pois sabia que a mãe consentiria).
Depois que James dormiu, os dois voltaram para a sala e Draco disse:
"Obrigado pelo que você fez hoje."
"Não agradeça a mim, mas a Amy."
"Eu sei, mas também agradeço a você. Sabia que ia me perdoar."
"Não te perdoei, Malfoy."
"Mesmo assim eu agradeço."
"Tudo bem, Malfoy eu acho que está na hora de você ir."
"Não, Ginny, antes eu quero que me escute."- disse sentando-se na mesma poltrona que ela.
"Fique longe, Malfoy."
"Por que?"- disse se aproximando mais.
"Não quero você perto de mim."- disse se afastando
"Não quer porque ainda me ama, não é? Por que você não deixa de lado esse rancor?"
"Pelo amor de Deus, Malfoy, você é casado, volte para sua mulher."
"Não, Ginny, você sempre foi minha mulher e sempre vai ser. Sabia que nunca eu tive nada com a Milla depois que nos casamos?"
"Isso não me interessa, Malfoy."
"Interessa. E sabe por que?"- disse bem próximo ao ouvido dela.
Ginny não respondeu, não conseguia, aquela proximidade a incomodava.
"Você sabe que nunca deixou de me amar. Não resista mais. Eu te amo."- disse sussurrando em seu ouvido.
Virou-se para ele e olhou seus olhos, sempre fazia isso (quando namoravam) para saber se ele dizia a verdade e logo percebeu que ele não estava mentindo, mas como assumir que sentia o mesmo por ele depois de tudo que ele fizera? Depois de todos os anos que sofreu, sabendo que ele estava casado com outra somente por dinheiro? Quis odiá-lo, mas o amor que sentia era mais forte do que qualquer outro sentimento.
Tentou se levantar, mas Draco a impediu, puxando-a para si, fazendo que sentasse em seu colo. Olhou assustada para o rapaz e ele apenas sorriu. Viu o rosto de Draco se aproximar lentamente e sentiu seu coração bater cada vez mais rápido. Os lábios de Draco encostaram levemente nos seus fazendo todo seu corpo tremer. Draco afastou-se e a olhou novamente, vendo que não esboçava nenhuma reação, aproximou-se e mais uma vez a beijou, mas agora de uma forma mais forte. Aquela sensação a lembrava de todo o amor que sentiu e ainda sentia por Draco. Deixou que ele a beijasse, apenas para ter certeza que aquilo era real. Depois reagiu beijando-o "de volta" com paixão. Os corações unidos batendo descompassados.
Separaram-se depois de algum tempo. Ginny pareceu acordar e quis sair do colo de Draco, mas ele não a soltava. Revirava-se, balançava os braços, mas Draco a segurava com mais força (embora não a machucasse).
"Ginny, pare de tentar tirar meus braços. Não vou solta-la."
"Você é ridículo."
Draco apenas riu e foi aproximando o rosto lentamente, quando a porta se abriu e por ela passou um Rony furioso.
"O que está havendo aqui?"
Ginny saiu do colo de Draco e disse:
"Nada, Rony."
"Nada? Você estava se agarrando com o Malfoy!"
"Rony, cala a boca! Draco, depois nós conversamos."
Draco olhou Rony com raiva. Pegou o casaco e antes que Rony notasse, deu um beijo em Ginny e se foi.
Depois de acalmar o irmão, Ginny resolveu se deitar. Não acreditava que as coisas podiam mudar tanto em um dia. E pela primeira vez, em oito anos, podia dizer que estava feliz. Dormiu sem pensar em nenhum problema, adormeceu pensando somente em Draco.
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O telefone tocava insistentemente.
"O QUÊ É?"- gritou Draco meio sonolento.
Ouviu uma voz de mulher e julgando ser Ginny, disse:
"Oi Ginny, meu amor, como vai?"
"QUEM NO MUNDO É GINNY, DRACO EDWARD MALFOY?"- era a voz de Mila berrando do outro lado da linha.
"Ah, é você."
"Eu? Enlouqueceu, Draco?"
"Não, você é a minha esposa insuportável. Não te interessa quem é a Ginny, agora vou desligar. Passar bem, Mila."- disse isso e voltou a dormir.
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Mila ficou olhando o telefone sem acreditar no que Draco tinha feito.
Subiu as escadas correndo e foi para o quarto de Narcisa e Lúcio. Bateu na porta e a mulher mandou a nora entrar.
"Narcisa, você conhece alguma Ginny?"
"Até parece que conheço alguém com um nome desses. Por que?"
"Draco conhece uma..."
Narcisa pensou um pouco e disse:
"Ah, Ginny."- disse com cara de nojo- "Foi uma mulherzinha que ele engravidou quando estava solteiro, por que?"
"Acabei de ligar para ele e o safado me confundiu com ela. Ele me deixou para ficar com ela."
"Como ele ousa?"
"Não sei, Narcisa. Tenho que fazer algo!"
"Ah, querida, mas nós faremos. Não se preocupe."
"O que faremos?"
"Iremos pessoalmente falar com ela. Draco não sujará o nome da nossa família."
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Ginny foi para o escritório cedo. Queria trabalhar para esquecer o que aconteceu na noite anterior. Foi bom, não negava, mas não poderia acontecer novamente. Conseguiu resolver alguns problemas e logo depois do almoço recebeu uma visita inesperada.
"Ginny, tem duas senhoras querendo falar com você."
"Quem?"
"Narcisa Malfoy e Mila Malfoy."- disse uma terceira voz.
Ginny gelou ao ouvir aqueles nomes.
"Entrem."- disse isso mesmo querendo dizer o contrário.
"Sentem-se."
As duas sentaram e Ginny continuou:
"O que desejam?"
"Eu desejo que se afaste do meu marido."- disse Mila
"Ah, Mila, para quê falar nesses termos?"
"E não tenho nenhum envolvimento com o seu marido."
"Duvido muito. Você é uma mulherzinha."
"Como você ousa dizer isso de mim. Nem me conhece."
"Não preciso conhecer. Está na sua cara."
"Garotas, não briguem. Vamos direto ao ponto. Srta.Weasley, quanto quer para ficar longe do meu filho?"
"O quê?"
"Diga quanto e eu darei."
"Narcisa, a única coisa que eu quero é que vocês duas sumam da minha frente. JÁ!"
"Ah, querida..."
"Querida, não...eu sempre a odiei... saiam da minha sala ou eu chamarei a segurança. Não quero vê-las nunca mais na minha vida.SAIAM!"- disse Ginny com raiva.
As duas saíram e assim que a porta se fechou Ginny pareceu esquecer de vez a noite anterior, a única coisa que lembrava é que odiava a família Malfoy e que se vingaria de todos eles.
Nota da Autora: Capítulo enooorme...Por isso, mereço MUITAS reviews, né? Hehehehe :) Espero que tenham gostado desse capítulo :D
Agradecimentos:
Luiza Potter: Sim, a Amy vai ser muito importante! Ela já deu o primeiro passo nesse capítulo :D Espero que continue lendo e mandando reviews! Beijos!
Annah Lenox: ele é um canalha, concordo, mas os dois se amam...Ele a ama e também quer ficar perto do filho, entende? Espero que continue lendo ! Beijos!
Miaka: espero que a conversa da Amy não tenha decepcionado. :D Continua lendo! Beijos!
Lanuxa: Ainda vai demorar um pouco para o James saber de tudo isso... Continua lendo! Beijos
Rafinha M.Potter: Sim, ela ia perdoa-lo, mas a Narcisa e a Mila atrapalharam...vamos ver no que isso vai dar...espero que continue lendo! Beijos!
Lou Malfoy: Não demorei...dois capítulos em uma semana... :D Espero que a conversa da Amy com a Ginny não tenha decepcionado! Continua lendo! Beijos!
ChunLi Weasley Malfoy: Sim, ainda estou doente...eu vivo doente..é soda...Espero que tenha gostado do capítulo gigante...hehehehe...Você vai sim continuar lendo...ora mais...até parece que não...hahahahahha...Beijos!
Babi: Sim, aparece no msn, né? Sumiu tu..Beijos, amiga! Continua lendo!
Obrigada a todas que me desejaram melhoras, mas a verdade é que continuo doente...:S Sei lá, isso deve ser problema psicológico, mai tudo bem...Obrigada pela reviews! Por favor, continuem lendo e dando a opinião de vocês!
Beijos,
Manu Black!
