Capítulo VII
Chegaram em casa e foram direto para o escritório. Narcisa sentou-se na cadeira que estava atrás da mesa, enquanto Milla sentou-se na cadeira em frente à da outra.
"E então, o que vamos fazer?"
"Eu pensei em tirar a coisa mais preciosa dela."
" E o que seria? Um colar de diamantes?"
"Claro que não, Milla! Pensei em tirar o garoto, o tal de James."
"Como assim? Ela tem filhos?"
"Tem, só esse. Ele é filho de Draco. É um bastardo."
"Mas como você sabe disso tudo?"
"Querida, eu tenho minhas fontes. Desde que Draco a deixou, procurei me manter informada sobre a vida dela, soube o dia em que o bastardinho nasceu, o nome, tudo."
"Mas, Narcy, eu não quero me tornar uma assassina."
"Primeiro, não me chame de Narcy e segundo, não vamos mata-lo. Por enquanto. Apenas iremos tira-lo de circulação por algum tempo."
"Mas como faremos isso?"
"Uma amiga minha tem uma filha que é professora desse menino. Vou perguntar a ela que horas a aula dele termina, então mandaremos alguém lá, para fazer o serviço sujo. Já até sei quem irá fazer isso."
Milla olhou assustada a sogra enquanto Narcisa ligava para o seu "contato".
!D/G!
Acordou com a voz de Amy o chamando:
"Primo, já está tarde!"
Draco a olhou sem entender e disse:
"Que horas?"
"Meio Dia."
"O quê?"- levantou-se num pulo
"Isso mesmo. Meio dia! Então, se divertiu ontem a noite?"
"Muito! Foi maravilhoso. Eu e a Ginny nos beijamos, mas fomos interrompidos pelo irmão dela, aquele idiota."
"Ah, Draco não fala assim dele. O Rony é tão legal!"- disse Amy com um olhar sonhador.
"Ah não me diga que você está apaixonada por ele?"
"E por que não? Ele é legal e eu gostei dele."
"Sei...Então eu só posso dizer que meus pais vão adorar saber que estamos nos envolvendo com DOIS Weasleys."
Os dois riram e Amy falou:
"E você vai vê-la hoje?"
"Sim, depois do trabalho."
"Boa sorte, primo! Agora tenho que ir, tenho aula!"- deu um beijo de despedida no primo e se foi.
Draco tomou banho rápido, vestiu e foi correndo para o escritório, estava muito atrasado e já se preparava para ouvir o pai reclamando. Entrou no escritório quase morrendo (porque correra e estava sem ar) e a primeira pessoa que viu foi a que menos queria encontrar:
"Draco."- disse Lúcio olhando o filho com desprezo.
"Pai."
"Isso é hora de chegar?"
"Desculpe, mas..."
"Mas o quê? Passou a noite na farra e estava cansado demais para acordar cedo?"
"Não pai, eu..."
"Olha, Draco, você faltou ao julgamento de hoje de manhã, lembra-se?"
Draco olhou o pai sem entender.
"Vejo que não lembra! O caso em que o nosso adversário era o escritório do Lansten."
Esquecera totalmente! Era o caso no qual enfrentaria Ginny.
"E você sabe o que o juiz fez?"
Draco balançou a cabeça negativamente.
"Ele deu ganho de casa para eles! Nós estamos arruinados, Draco e tudo por causa de você!"
"Pai, desculpe..."
"Você pensa que com desculpas tudo se resolve?"
"Não, mas..."
"Olha, Draco, não quero ver sua cara hoje por aqui...Volte para o seu hotel e só venha aqui amanhã. De preferência na hora certa."- disse Lúcio saindo.
Obedeceu ao pai, mas não foi para o Hotel, foi para o Escritório de Ginny. Pediu à secretária para não ser anunciado e entrou na sala da mulher. Encontrou Ginny lendo alguns papéis e aproximou-se, até que ela notou sua presença e disse:
"Quem deixou você entrar aqui, Malfoy?"
"Eu entrei sozinho. Não preciso ser anunciado."
"Precisa sim. Porque quando eu souber que você está aqui não vou recebe-lo."
"Por que?"
"E você ainda me pergunta por que?"
"Sim. Eu não fiz nada. E não venha me dizer que não gostou do que aconteceu ontem, porque eu sei que é mentira."
"Mas claro! O grande Malfoy, sempre se achando a última garrafa de água do deserto, não é?"
"Ginny, por que está agindo assim?"
"Não me chame de Ginny. Para você eu sou Srta.Weasley."
"Eu não entendo..."
"Ah não? Pois pergunte à sua querida esposa e sua mãe."
"O que elas fizeram?"
"Ora, Malfoy, não finja que não sabe!"
"Claro que eu não sei! Não moro mais na casa dos meus pais, estou morando no Hotel."
"Sei, e como elas descobriram o que aconteceu ontem?"
"Como assim?"
"Sua mãe e sua esposa vieram aqui tirar satisfações sobre o ocorrido da noite anterior."
Draco pensou um pouco e lembrou-se do telefonema de Milla.
"Ah Meu Deus, hoje de manhã, a Milla ligou para o meu celular e eu, estava com sono, atendi pensando que era você."
"Você é mesmo um idiota. Confundir minha voz com aquela voz horrorosa!"
"Ah, Ginny, me desculpa."
"Eu já disse, Malfoy, Srta.Weasley! E saia da minha sala, eu tenho mais o que fazer!"
"Não saio enquanto você não me desculpar."
"Então eu vou ter que chamar a segurança."- disse pegando o telefone.
"Por Deus!"- disse Draco tirando o telefone da mão dela.- "Por que você não acredita em mim? Você vai deixar que elas nos separem mais uma vez?"
"E por acaso da outra vez foi eu quem deixou? Se me recordo bem, foi você que preferiu casar com aquela idiota, só porque ela era rica e me deixou no altar, esperando um filho seu!"- disse se levantando.
"Ginny, você nunca vai esquecer isso?"- disse Draco se aproximando.
"Não vou! Só vou esquecer no dia que eu me vingar."
"E o que você acha que está fazendo? Já não é vingança me afastar do meu filho e de você? Fazer eu me sentir o pior homem da face da terra?"
"Mas você È o pior homem da Terra."
"Você sabe que não sou."- disse se aproximando mais.
"Nem tente, Malfoy! Saia de perto de mim! Saia da minha sala! Saia da minha vida!"- disse Ginny se afastando.
"É isso mesmo o que você quer?"- perguntou Draco
Ginny, que estava de costas, apenas concordou com a cabeça.
Draco saiu sem falar nada, quando a porta bateu com força ele não pôde ver que Ginny começara a chorar.
!D/G!
Chegou em casa muito cansada e sabia que aquilo não se devia ao fato de ter tido muito trabalho. Estava cansada de lutar contra o amor que ainda sentia por Draco, mas já não agüentava mais. Queria sumir e só não fazia isso por causa de James. Falando nele, onde estava? Logo quando entrou ao o viu brincando com os carrinhos. Foi para a cozinha e encontrou a mãe sentada, chorando:
"Mamãe, o que houve?"
"Filha..."
"Mamãe, cadê o James?"- disse começando a se desesperar.
A mulher chorou mais.
"MAMÃE, CADÊ MEU FILHO?"- gritou desesperada
"Ginny, não foi minha culpa. Eu fui busca-lo no colégio e quando estávamos voltando, um homem nos atacou e o levou. Levaram meu pequeno."
A mulher olhava a mãe sem acreditar no que ela dizia. As lágrimas começaram a sair de seus olhos sem nem mesmo sentir. Seqüestraram a pessoa mais importante de sua vida. Como viveria sem os sorrisos e os beijos do filho? Meu Deus, e se a essa hora ele já estivesse morto?"
"Mamãe, e a polícia?"- vendo que a mulher só chorava, gritou-"A SENHORA NÃO FOI NA POLÍCIA?"
"Fui, mas eles disseram que só podem fazer a denúncia com 24h."
"E por que"- disse sacudindo a pobre mãe- "a senhora não foi atrás desse carro?"
"Filha, pelo amor de Deus, eu sou velha. Não tenho condições. Por favor, filha me desculpe."- disse Molly chorando, ajoelhando-se aos pés de Ginny.
Ginny abaixou-se e abraçou a mãe. As duas choraram juntas durante algum tempo, até Ginny dizer:
"Venha, mamãe, sente-se. Eu vou até a polícia."
"Filha, chame Draco, afinal ele é pai do menino."
Ginny cogitou a possibilidade, mas depois disse:
"Não, ele não é o pai de James."
"Pelo amor de Deus! É sim! Não seja orgulhosa. Não vê que essa vingança só está prejudicando vocês? Ele precisa saber o que aconteceu ao pequeno."
Ginny pensou um pouco e decidiu ligar para Draco. Mas como se não tinha o telefone dele? Lembrou-se que Amy tinha lhe dado o número do telefone celular dela. Discou o número e esperou, até a voz de Amy falar:
"Alô."
"Alô. Por favor, quem fala é a Srta.Lestrange?"
"Sim, quem é?"
"Amy, aqui é a Ginny."
"Oi, Ginny tudo bem?"
"Não, Amy. Aconteceu uma tragédia, James foi seqüestrado."
"O quê?"
"James foi seqüestrado e eu estou ligando para você avisar ao Malfoy."
"Espere, ele está aqui ao meu lado."
Depois de alguns segundos, Draco falou:
"Alô."
"Malfoy?"
"Eu."
"Malfoy, aqui é a Ginny."
"Pode falar, Srta.Weasley."
"Não me venha com gracinhas agora! Meu filho foi seqüestrado, Malfoy!"
"Seu?"
"Nosso filho. Eu sabia que não devia ter ligado para te avisar. Você é um idiota mesmo."
Ia desligando quando ouviu a voz de Draco.
"Ginny?"
"Sim."
"Você já foi na delegacia?"
"Não. Minha mãe foi lá, mas eles disseram que a denúncia só pode ser feita com 24h."
"Veremos. Vá para a delegacia. Encontro você lá em dez minutos."- e desligou o telefone.
Ginny correu para o carro e apesar de a delegacia ser um pouco longe, chegou lá em menos de dez minutos. Não precisou esperar Draco, o rapaz já estava lá:
"E então?"- ela disse para ele.
"Eu estava esperando você."
"Certo, vamos."
Os dois entraram e mesmo sob os protestos do policial, entraram na sala do delegado, sem nem mesmo pedir permissão.
"Quem são vocês?"- disse o homem
"Eu sou Draco Malfoy e essa é Ginevra Weasley, somos advogados e viemos denunciar o desaparecimento do nosso filho."
"Certo, faz quanto tempo que ele sumiu?"
"Cerca de duas horas."- respondeu Ginny, nervosa.
"Sinto muito, mas só aceitamos denúncias a partir de 24h horas de desaparecimento."
"Eu que vou sentir muito se o Sr. não colocar logo todos os seus policiais procurando o meu filho. Ou o Sr. prefere que eu o denuncie para o seu superior?"
"Como ousa?"
"Eu não ouso. Apenas exijo que o Sr. cumpra com seu dever. Escolha, ou vai procurar o paradeiro do meu filho ou perde seu cargo."
O homem olhou para Draco raiva e depois de algum tempo, disse:
"Tudo bem. Mas eu preciso de detalhes."
"Não se preocupe. Minha esposa dará maiores detalhes."
Ginny olhou Draco com raiva e começou o relato, os fatos que ela conhecia não eram suficientes, por isso Molly foi chamada e contou tudo o que viu. Depois de algumas horas, várias viaturas saíram em busca de James.
Draco levou Molly e Ginny de volta para casa, já que a mulher mais nova não tinha a mínima condição de dirigir. Assim que desceu na casa dos Weasley, ouviu o grito de Rony;
"O que esse idiota está fazendo aqui?"
"Rony, cale a boca. Vamos, entre."- disse Molly levando o rapaz.
Ginny e Draco ficaram calados, até que o homem decidiu ir embora:
"Então é isso. Eu estou indo, amanhã eu irei lá na delegacia, ver se eles têm alguma novidade."
O homem ia saindo, quando Ginny falou:
"Draco...obrigada."
Draco apenas a olhou e saiu logo em seguida.
!D/G!
"E então? Esse é o garoto?"- disse Marian para Dean.
"Sim. Tive que traze-lo desacordado."
"Certo. Leve-o para o quarto."
O homem obedeceu e depois voltou:
"E agora, o que faremos?"
"Pegaremos o dinheiro com a perua e depois, fugimos."
"Mas e o menino? Ele é muito pequeno."
"Eu sei, Dean, por isso deixaremos ele num lugar onde possam acha-los."
!D/G!
Nota da Autora: UiUiui! Ta chegando perto do final! Esse capítulo ta meio doido, mas é pq não sei escrever cenas assim, desculpem! Povo, mais uma vez, não vou responder as reviews, pq agora o tem um negocio q a gente responde a review direto p/ qm escreveu, por isso, quando mandarem o recadinho, deixem o emailzinho, ok?hehehehehehe
Agradecimentos:
Miaka, Lanuxa, Lani, Rafinha M.Potter, Ginevra Sophie Malfoy, Anna Lenox, ChunLi Weasley Malfoy e Lou Malfoy : OBRIGADA, GENTE! ADORO VCS! (SEM QUERER PUXAR O SACO) AGRADEÇO A PACIENCIA (HEHEHEHE) E POR FAVOR, CONTINUEM LENDO!
Ok? Hehehehe
Beijos!
Manu Black
