N/A: Mil desculpas pela demora, mais é que estou perto das provas, aí sabe como é né? Estudo, estudo, estudo.

Bom, mais finalmente tá aí um capitulo novinho pra vocês.E muuuito obrigada pelas reviews!

Vamos aos agradecimentos:

-Laura-: Tambem achoo James lindo! Que bom que você gostou da fic! Beijuxxx!

Eowin Simbelmine: Fiquei muuuito feliz! Que bom que estas gostando! B-jus!

Dudinka Tonks: As minhas inspirações sempre veem na aula. É incrivel! Mais que bom que você está gostando! Beijus!

Mazinha Black: Achou o capitulo fofo? Eu tambem! Não sei... acho que estava inspirada na hora. Continua lendo! Beujuxxx!

Bruna Grager Potter: Que bom que você gostou! Beijus!

Pikena: Fico feliz que você tenha gostado da fic! Beijus!

Lilian Kyoyama: Paty com as bochechas vermelhas Que bom que você gostou! Beijuxxx!

Agora, finalmente a fic:

Capitulo 3 Discussões

Um imponente jardim se mostrava a sua frente, com lindos pinheiros ziguizagueando o curto caminho que levava à mansão, de cor creme, de dois andares, com lindas sacadas. A ruiva olhou lentamente para o lado direito afim de memorizar cada detalhe, afinal nunca tinha ido a casa da amiga. Já passaram as férias juntas umas duas vezes mas estas sempre foram na sua casa.

Observava as estranhas flores bicoloridas (algumas rosa e roxo, outras de diferentes tipos de vermelho, azul, amarelo...), de repente seu olhar se dirigiu a uma casa também muito bonita. Alguns metros separavam as duas. "Deve ser a casa dele"

Estava tão surpresa com tudo aquilo, que nem viu a amiga se aproximar e a abraçar pelas costas.

- Lily!- A ruiva, que estava da cor dos cabelos, tomou um susto enorme.

- Lene, você quer me matar de susto!- Ela se virou para a garota de longos cabelos castanhos e olhos cor de mel.

- Aí Lily, que drama.- Lene sorria divertidamente.- E então como foi a viagem?

A reação a essa pergunta foi bastante previsível.

- Horrível, porque você não me mandou uma carta? Melhor isso, do que ter que ver o Potter as 8 da manhã de uma calma sexta-feira.- A ruiva cruzou os braços.

- Lily, vai dizer que você não gostou? E a viagem foi ótima.- James se encostou em uma arvore, pronto pra receber mais um fora.

- Não, não foi.

- Lá vem você com essa frase dita repetidamente.- O garoto ajeitou os óculos.

- Porque essa é a única frase alem do meu costumeiro "Não" e "Cai fora Potter" que pode se encaixar nessa conversa.

- Quer dizer então que estamos tendo uma conversa? Posso encarar isso como um progresso ruivinha?

Mas a resposta da garota não foi dita, porque na mesma hora Sirius Black bagunçava os cabelos do amigo.

- Vejo que conseguiu trazer a Evans, Pontas.- Ele sorria galanteadoramente, o que fez Pontas sentir uma certa pontada de ciúmes.

- Não Black, isso é apenas um holograma.- Lílian apontou para si mesma.- E ele não me trouxe. Vim por conta própria, independente dele ter ido a minha casa ou não.

- Um holo o quê?

- Nada não. Esquece.- a ruiva se virou para a amiga.- Sua casa é linda, perfeita Lene.

- Isso porque você ainda não viu a parte de trás. Bom, mas acho melhor agente entrar e deixar as malas no quarto.

Enquanto James levava o malão da ruiva (Mais um vez sob protestos), ia conversando com Almofadinhas e como as garotas estavam um pouco mais a frente...

- E então algum progresso?- Sirius dirigiu seu olhar ao cabelos ruivos da garota.

- Com ela não, mas com a sogrinha...- James bagunçou os cabelos e sussurrou.

- Só você mesmo, Pontas, pra agüentar essa daí.

- Que nada Almofadinhas, que nada. Essa daí, ainda vaiser inteiramente minha, você vai ver.- Sirius sorriu debochadamente.

- Essa foi realmente boa Pontas. Um dia ela vai ser minha... há,há,há...

- Sirius, não enche o saco.- James falou irritado. Depois usou um tom mais ameno.- O Aluado vai poder vir?

Sirius balançou a cabeça negativamente.

- Não, os pais não deixaram. Sabe como é né? Segunda é lua cheia, eles acharam perigoso, blá, blá, blá... Mas ele disse que se encontra com agente no Beco Diagonal. Se bem que o único que pode com o Aluado sou eu. Você e o rabicho, que também não vai poder vir, algo como ter que viajar com a avó –Ele fez cara de desentendido.- Não são páreo para o Aluado.

James olhou com um cara que beirava o divertimento e o deboche.

- Como é que é? Você, bola de pelos, acha que é o mais forte? Sirius, você é um animal domestico. Almofadinhas...

- O que você está falando Veado? Chifrudo?

- Olha aqui, cachorrinho... –James apontava o dedo indicador direito para o maroto.

- Eí, vocês dois, pequenas criancinhas... agente já ta dentro de casa. Agora se vocês querem ficar discutindo banalidades, tudo bem...- Lene se sentou no enorme sofá vermelho veludo que se encontrava em frente a lareira, e cruzou os braços.

Lily olhou para a sala. Dava no mínimo umas três salas da sua casa dentro. Era enorme. Na parede direita muitos quadros com molduras prateadas e douradas enfeitavam o ambiente junto com uma enorme arvore genealógica em tapeçaria. No lado esquerdo havia uma longa estante de livros. Na ponta ela fazia um curva para dar lugar a uma escada em espiral de madeira bem trabalhada. Na pequena parte de cima, mais livros e uma porta.

Voltou seus pensamentos para os dois garotos. Como podem discutir por isso? Claro que ela não ouviu toda a conversa, mas, mesmo assim...

Descobriu no ano passado que Remo era lobisomem. Conseqüentemente descobriu também sobre a animagia dos outros três. Claro que não estava de acordo com aquilo, e sabia que o maroto também não era de total acordo, mas como eles e Lene mesmo disseram foi só para ajudar o amigo.

- Como vocês podem ser tão infantis?- A ruiva cruzou os braços enquanto subia uma imponente escada que dava para os quartos.

- Evans, você é que é séria demais.- Sirius sorriu.

Andaram por um corredor largo. A terceira porta a esquerda dava para o quarto em que iria ficar. Os garotos deixaram a mala da ruiva e desceram.

- Até daqui a pouco ruivinha.- James piscou para a garota. Lene ria abertamente da cara da amiga.

- É Evans, Potter.

A ruiva poderia jurar que logo após a porta ser fechada ouviu Sirius dizer alguma coisa como:

- Seu gosto para garotas é realmente peculiar, Pontas.

"Ele fala como se eu fosse um objeto. Não me admira. Afinal eles tratam as garotas desse jeito mesmo."

A ruiva balançou a cabeça para afastar esses pensamentos (que por sinal, ultimamente tem sido constantes), e olhou em volta. O quarto era perfeito. Com vários tons de azul (sua cor favorita /N/A: Sempre botam como verde, mas preferi deixar diferente), nas paredes, no teto.

O chão era coberto por um tipo de madeira bem clarinha. As paredes eram em degradê. Começava rente ao chão o azul claro, ia escurecendo, até que no teto um azul marinho reinava.

A cama era da mesma madeira clara que cobria o chão e por cima do colchão um linda colcha aparentemente encantada para que parecesse ondas de um mar calmo. As janelas iam do teto ao chão, com finas cortinas brancas bem parecidas com seda. Do lado direito, entre a cama e as janelas que davam para uma linda sacada, havia uma penteadeira muito bonita, e, do outro lado do quarto ficavam o armário e a porta que dava para o banheiro.

- Bonito não?- Lene sorria ao ver a cara da amiga.- Todo o quarto é enfeitiçado para que no minuto em que você põem as mãos na maçaneta da porta ele fique com a sua cara. Não sabia que você gostava tanto assim de azul, Lily.

A ruiva sorriu.

- É lindo, perfeito.

As garotas tiraram as roupas da ruiva do malão e foram botando no armário.

- E então...

- Então o quê?- Lílian parou de dobrar a blusa verde que tinha nas mãos.

- Vai dizer que você não sentiu um friozinho na barriga quando viu ele?- Lene tinha um sorrisinho maroto nos lábios.

- Não. Claro que não senti nada. Na verdade tomei um susto enorme, imenso, ao ver ele.

" Você não pode dizer que não sentiu nada.

Claro que posso! Porque EU NÃO SENTI NADA!

Hum... é mais fácil você admitir que é orgulhosa demais para admitir até para a sua melhor amiga que sentiu sim alguma coisa.

Não, eu preciso admitir para mim mesma que estou precisando ser internada no St. Mungus urgentemente. Ficar discutindo com meu inconsciente é sinal de loucura.

Sou sua consciência Lílian Evans.

Acho isso improvável. Consciência é a nossa parte coerente, dá conselhos. E principalmente: NÃO FALA DO POTTER COMO UM SER HUMANO NORMAL."

- Alooo,- Lene mechia a mão na frente do rosto da ruiva.- Lily, você está me escutando? Pensando no James é?

- Claro que não. O que você estava dizendo mesmo?

- Não precisamos arrumar suas coisas, afinal, tenho a Haty.

- Não vou nem falar do que acho sobre esse trabalho escravo.

As garotas rapidamente desceram as escadas, pararam na cozinha para falar com a elfo, e saíram em direção a parte de trás da casa. O terreno era enorme, com vários tipos de arvores, algumas das quais a ruiva suspeitava serem magicamente modificadas.

- É sério. O mundo bruxo precisa urgentemente acabar com essa visão medieval.- Elas iam andando por um emaranhado de arvores.

- Visão medieval?- A garota tinha uma expressão divertida no rosto.- Lily, os elfos gostam do tratamento que tem.

- Claro que gostam. Nunca tiveram a chance de ter melhorias no emprego que levam. Emprego não, trabalho escravo.

- AÍ Meu Merlin.- Lene suspirou.- Você, quando põe uma idéia na cabeça, é bem difícil de tirar.

- Só quando sei que minhas idéia estão certas.

- Então você vai mudar de idéia quanto ao James?

- Peraí um pouquinho. Como é que saímos de uma conversa sobre os direitos dos elfos, para uma discussão a respeito do Potter?

- E porque seria uma discussão?

- Porque a minha opinião sobre ele já é formada. E em argumentos fortíssimos. Assim, se começássemos a falar sobre ele, você falaria suas opiniões, suspeitas por sinal...

- Eí!

- E tentaria me convencer de que ele é legal, maduro e tal. Coisa que sei que definitivamente...

A ruiva parou de falar subitamente. Esqueceu do que estava falando. Na sua frente uma enorme clareira se abria, com um lago transparente bem no meio.

- Como... como... como é que tem um lago quase que do tamanho do de Hogwarts, na sua casa? E afinal, de que tamanho é esse terreno?

- Bom, o terreno é da minha família junto com a do James. E quanto ao lago... não tenho a mínima idéia.

As garotas se sentaram encostadas a uma arvore.

- Por sinal a senhorita nem me contou como foram as férias. E aí, algum garoto aparente?

- Não.- Lene fez cara de desolada.- Ainda gosto muito do Dean. Não consigo tirar ele da cabeça.

Dean Bones tem 17 anos, também é da Grifinoria. Branco, de estatura média, cabelos pretos lisos e olhos azuis acinzentados , encanta Marlene desde o começo do 6º ano. É amigo das duas, e por isso mesmo que Lene não se declara para ele (claro que também tem o fator TIMIDEZ), a garota não quer perder a amizade do amigo.

- Você devia falar o que sente pra ele.

- De jeito nenhum. Vai que ele diz que não gosta de mim desse jeito e depois fica o maior clima estranho entre agente?

- Você só está pensando em uma possibilidade. Mas e se ele se sentir do mesmo jeito?

- Aí, sei lá!- A garota passou as mãos pelos cabelos.- O melhor que posso fazer é esquecer isso.

- Você é que sabe.- A ruiva deu de ombros.- Mas acho que ele também gosta de você, Lene.

- E eu prefiro não correr o risco. Alem do mais a senhorita não pode ficar me dando conselhos amorosos.

- E por que não?

- Porque, você não consegue admitir que gosta do James.

- Eu realmente desisto de ter uma conversa com você sem mencionar o nome do Potter.- Lílian cruzou os braços.

- Lily, ele realmente gosta de você...

- Não, ele não gosta. Alem dos mais é imaturo, criança, besta...

- E você é séria demais.

- O que foi? Vai imitar o Black agora? Não sou séria demais, é só que Potter não tem nada haver comigo.

- Sei...

- Como assim?

- Como assim o quê?

- Esse sei... o que você quer dizer com isso Marlene?

Lílian não chegou a saber o que a amiga queria dizer, porque se viu sendo beijada na bochecha pelo maroto de cabelos arrepiados.

- POTTER! Quem foi que te deu o direito de me beijar! - A ruiva estava da cor dos cabelos.

- Oi pra você também Lílian.- James se sentou do lado dela. A uma distancia segura, claro. – Vocês estavam conversando sobre...

- Nada que te interessa. - A ruiva não estava gostando nada dele ter sentado ao seu lado.

- Evans você poderia ser um pouquinho mais sutil de vez em quando não acha?- Sirius, que estava sentado do lado de Marlene sorriu.

Lílian revirou os olhos e dirigiu se olhar para frente, tentando em vão, fingir que ele não estava sentado do seu lado.

" Aí Meu Merlin, mais o que é isso agora?

Me parece que nossos pensamentos sobre o James estão ficando mais constantes não?

Não tem nada haver. Eu não posso estar sentindo o que penso que estou sentindo! Não por ele! De jeito nenhum! Isso é culpa sua, parte insana da minha cabecinha desregulada.

Minha culpa? De jeito nenhum!

Lílian se concentra no lindo lago que esta na sua frente. Por que só consigo pensar que o perfume dele é super cheiroso!

Porque você está gostando dele.

De hoje em diante vou ignorar você. Devia ter trazido um livro, assim ocupava essa minha mente insana."

A ruiva ficou um bom tempo observando a paisagem a sua frente. E se empenhou tanto que nem percebeu que a amiga e Almofadinhas tinham desaparecido dali.

- Onde aqueles dois se meteram?- James ouvia a pergunta, mas se concentrava nos lindos olhos verdes. Apenas deu de ombros.

Lily se preparou para levantar mas sentiu o maroto segurar seu pulso.

- Lily, me diz, por que você nunca aceitou sair comigo?- A garota evitou olhar aqueles olhos esverdeados.

- Por que você sempre foi muito infantil Potter. Azarava o Snape praticamente todo dia, saia com uma garota diferente por semana.

- Mais não azaro mais o Snape, e quanto as garotas, nunca obriguei ninguém a sair comigo, nem nunca falei nada sobre um relacionamento mais sério. A não ser para uma certa ruivinha.

- Primeiro: você nunca chegou nem a ter um relacionamento com elas, como poderia ficar mais sério? – Lílian o olhava nos olhos.

- Não sabia que você me observa tanto assim ruivinha.- James coçou marotamente a parte de trás dos cabelos.

- EU não te observo. Isso é apenas um fato que toda a escola sabe.

- Lá vem você com quatro pedras na mão. Me diz o que foi que eu fiz pra você?

- Sinceramente? Nada. Na verdade Potter, você completo é que me irrita.

- Bom, qual é a segunda questão?

- O quê?

- Você estava enumerando os meus defeitos.- Ele sorriu.

- Há, sim. Você, hipoteticamente claro, nunca falou que teria um relacionamento mais sério comigo, se algum dia eu aceitasse sair com você.

- Lílian, você acha que eu ficaria 2 anos inteiros te chamando pra sair pra depois te dar um fora?

- Acho.- A ruiva cruzou os braços. Só agora notou que deveriam ser mais ou menos 2 da tarde e que estava morrendo de fome.

- Eu realmente não acredito nisso. E se você me conhecesse melhor?

- Acho que só iria piorar as coisas.

- Porque oras? Não custa nada.

- Claro que custa, minha paciência.

- Vai Lily, por favor...- James fez uma cara de cachorrinho molhado.

- Potter se você prometer parar de me chamar pra sair se eu aceitar...

- Isso eu não posso garantir ruivinha.- Ele sorriu marotamente. A garota revirou os olhos.

- Vou pensar.

- Agora, que tal comermos alguma coisa?- James, com um aceno da varinha, fez aparecer uma toalha e por cima desta uma incrível variedade de comida.- Minha mãe vai ficar uma fera quando descobrir que um quarto do almoço desapareceu.

Lílian sorriu.

- Espera aí.- James usou um tom de voz surpreso.

- O que foi?

- Eu te fiz sorrir Lily? Eu sozinho, te fiz sorrir espontaneamente?

- Há, há,há... muito engraçado Potter.- A ruiva sorriu sarcasticamente.

- Seu outro sorriso era muito mais bonito.

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- Sirius, você realmente acha que os dois vão conseguir se acertar?- Lene conversava com o maroto.

- Sei lá! Aqueles dois não tem jeito. Bom, não custa nada tentar um vigésima vez não é?– Ele sorriu sarcasticamente.

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- Potter, você já tentou ser mais maduro por pelo menos um dia?- Lílian encostou a cabeça na arvore e olhou para o horizonte.

- E você já tentou pelo menos por um dia ser menos madura?

- O que você quer dizer com isso?

- Apenas que você não sabe aproveitar a vida Lily.

James se reprovou mentalmente por ter dito aquela frase um segundo depois. Lílian na mesma hora se levantou.

- Olha aqui, Potter. Você não é ninguém pra me dizer se aproveito a minha vida ou não. E se aproveitar a vida for o que você faz, eu prefiro o meu jeito maduro de ser. E você não me conhece! Eu juro que tentei ter uma conversa com você, mais é definitivamente impossível.

Lílian deu as costas ao maroto e seguiu andando pela mesma trilha que tinha seguido com Lene.

"Porque ele não me deixa em paz? Por que não desaparece?

Admita que se ele fizesse isso, você sentiria falta. Será que não dá pra engolir esse orgulho bobo, e admitir que gosta dele?

Eu NÃO gosto dele!"

N/A: E então, gostaram? Se sim, aperte nesse botãozinho aí embaixo, se não deixe sua review do mesmo jeito!

Beijuxxx!

Paty Evans