Capitulo VI: Operação Cupido!
Já estavam na última semana do projeto e as coisas entre Milo e Camus continuavam na mesma. Camus evitava o grego ao máximo e Milo tentava contornar a situação, mas seus esforços eram em vão.
Para Hyoga e Shun era comum ver seus responsáveis acordados até tarde, meditando em algum canto. Estavam sempre pensando um no outro, apesar da distância que se estabelecera entre eles.
- Faltam poucos dias para eu e meu pai voltarmos para a França.
Shun estava com os braços em torno do pescoço de Hyoga e ao ouvir tais palavras, o abraçou mais forte.
- Hyoga... talvez haja uma solução.
- Como? O que?
- Fazer com que eles fiquem juntos, assim, ficaremos também.
- Mas Shun...
- Você não quer que eles fiquem juntos, não é, Hyoga? – comentou magoado.
Hyoga abraçou-o e sorriu.
- Se é o único jeito de não nos separarmos, então tudo bem. Eu acho mesmo que o meu pai gosta do monsieur Milo.
- Hyoga! – exclamou sorrindo.
- O que foi, Shun?
- Eu acho tão kawaii o seu sotaque em francês!
Os dois sorriram e voltaram a trocar beijos, esquecendo os planos... por pouco tempo!
oOo
Coincidência ou não, Camus e Milo estavam na sala em que trabalharam no começo do projeto, sozinhos.
- Camus, por que você não quis aceitar minha carona aquele dia, mas aceitou a do Afrodite?
- Ele está no mesmo hotel que eu, era menos trabalho.
Milo foi se aproximando.
- Camus... eu já não posso negar que sinto algo por você. Sei que deve achar estranho, para mim também é, mas...
Olharam-se nos olhos e mesmo que Camus negasse sentir o mesmo, Milo podia ver aqueles sentimentos disfarçados no olhar frio e impessoal do ruivo. Foi se aproximando mais e mais, estavam com os lábios bem próximos.
"Non consigo evitar de me sentir assim. Desde o começo eu..."
Então o celular de Milo tocou, causando um sobressalto em ambos.
- Alô?
- Tio Milo! Oi!
- Shun? Aconteceu alguma coisa?
- Não, não... sabe o que é... é que... Eu e o Hyoga preparamos o jantar e queríamos que você e o senhor Camus provassem!
- Vocês o que?
Camus olhava para Milo, preocupado.
- É isso tio! E por favor, passa o celular pro senhor Camus que o Hyoga-chan quer falar com ele!
- Hunf... tá certo. – entregou o celular para Camus. – O Hyoga quer falar com você.
- Alô?
- Espera só um pouquinho senhor Camus, vou passar para o Hyoga.
- Oi papai!
- Hyoga, o que estão aprontando?
- Nada non papai! É que nós preparamos o jantar juntos e queríamos que você viesse com o monsieur Milo para provar!
- Non Hyoga eu non posso e...
- Por favor papai, não vai fazer essa desfeita com o Shun, vai? Ele é sensível, vai pensar que você ficou com medo de provar o que ele preparou! – disse em francês.
- Certo Hyoga, eu irei.
- Oba! – Hyoga e Shun se abraçaram. – Estaremos esperando.
Camus e Milo se entreolharam, após desligar a ligação.
- Non foi uma boa idéia deixar os dois juntos. – comentou Camus.
- Foi pior do que você imagina, meu amigo. – retrucou Milo com um ar pensativo que Camus não entendeu.
oOo
- Arght Shun! – Hyoga cuspiu a pequena porção de comida que levara a boca. – Ficou horrível.
Shun também provara um pouco e logo fizera uma cara feia.
- É Hyoga, está péssimo! Mas isso não é problema! – pegou o telefone e encomendou o jantar. – Pronto! O importante é que os dois virão.
- E enquanto eles não vêm...
Hyoga encheu Shun de beijos. Estavam viciados um no outro.
oOo
Para variar, era Milo quem mais falava e quem enchia Camus de perguntas. Desta vez, na volta do serviço – e ida para o jantar especial supostamente feito por Hyoga e Shun. – eles conversavam sobre seus países. Camus estava satisfeito por manterem uma conversa mais impessoal.
Chegaram logo na casa e foram alegremente recepcionados pelos sobrinhos, que guardaram suas valises e os conduziram até a cozinha.
- Hey! Mas Shun, isso é daquele restaurante que te levei e - -
- Eu sei, é que o que nós preparamos não deu muito certo, então nós resolvemos improvisar!
Os dois garotos sorriram e acenaram para que os mais velhos se sentassem.
Jantaram animados, como velhos amigos. Como já era de se esperar, Shun e Hyoga terminaram a refeição primeiro e logo saíram da mesa, sumindo do primeiro andar da casa.
Milo e Camus foram para o pequeno escritório pegar as pastas e a valise do francês.
"Sinto que é mais um daqueles momentos que não posso e nem quero me conter.", pensou Milo.
O loiro se aproximou de Camus e prendeu-o contra a mesa, cada braço em um lado do corpo dele. Camus olhou-o assustado, mas não tentou se desvencilhar.
- Camus eu... me desculpa mas não posso evitar.
Aproximou os lábios dos do francês e após um segundo mínimo de hesitação, beijou-o apaixonadamente.
Milo explorava a boca do francês com volúpia. Sentiu-se satisfeito quando os braços de Camus envolveram seu pescoço; ele correspondia fervorosamente ao beijo.
Estavam quase sem ar, pararam o beijo e se entreolharam.
- Ah mon Dieu, non pode ser!
- O que Camus? O que não pode ser? Eu te amo!
- Non diga isso Milo... isso non, eu... non pode ser! – olhou para o chão, tentando recuperar o autocontrole. - Il ne peut pas être. Je suis dans l'amour avec lui. (1) – sussurrou consigo mesmo.
- Eu sei que você sente o mesmo que eu. Por favor, não fuja de novo. – voltou a beijá-lo nos lábios, em seguida se aventurando por aquele pescoço alvo.
- Ah... mon Dieu... Milo!
- Esse seu sotaque francês só me excita mais. – sussurrou Milo sensualmente ao ouvido de Camus. Sua mão já abria a camisa dele.
- Milo! – empurrou-o delicadamente. – Os garotos, se esqueceu?
- Eles... estão lá em cima... – tentou se aproximar novamente.
- Eu sei! Mas sejamos sensatos. Vamos parar por aqui.
- Certo. – olhou nos olhos do ruivo. – Mas antes prometa que não vai mais fugir de mim.
"É só um romance de verão. Logo isso vai acabar mesmo.", pensou Camus.
- Oui Milo. Eu prometo.
oOo
Continua...
Não pode ser. Eu me apaixonei por ele.
Não sei se está certo, usei sites de tradução! Certo certo, usei o google, que não é lá confiável! Hehe Mas vale a intenção!
Kitsune Lina: Olhei seu perfil todo, mas não tive nenhum troço (risos). Ao que você se referia? Calma, calma, não esgana o Camus non! Olha só, ele até que é fofinho! Hihihi Beijos!
Cating missao-chan: O Hyoga tem 14 e o Shun 13 anos. Obrigada pela review! Beijos!
