Vamos terminar essa parte para dar um melhor rumo a essa história.
Nesse capítulo saberão como Miroku ficou noivo e outros fatos da vida dos outros personagens.
Capítulo 3: O que vos trazeis lembranças (parte 2)
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§Apartamento de Miroku (noite)§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
Que história é essa? – Sango.
- Ora, queridinha, não precisa se exaltar. Eu fui a noiva dele e pronto. – Ar de superioridade. – Oi amorzinho, vim saber como você está. Que marca vermelha feia! Foi uma das mulheres que te deram o fora de novo? Tadinho! Deixe eu cuidar de você. – Abraçando-o como se fosse sua mãe, deixando Sango mais irritada.
Sango queria sair dali, mas resolveu que não sairia e deixaria Miroku com aquelazinha a quem não tinha o menor gosto.
- Então você foi a noiva de Miroku? Quanto tempo vocês ficaram juntos? – tentando disfarçar sua antipatia.
- Ai, foram deliciosos três anos! Que saudades não é Mi? – Sango quase caiu do sofá. Como pode uma mulher passar três anos com um pervertido como esse? "A não ser que Miroku não foi assim o tempo todo..." Sango pensava.
- Isso é verdade Miroku? – Sango.
- Num vumdud... – tentando se livrar do abraço que o estava sufocando. – Ah! Na verdade foram dois anos e onze meses. Por que antes de completar três anos, nós terminamos.
- Eu nunca me recuperei disso, meu amor. Pensava em você todo o dia! Ah! Como eu sofri! – Sango apenas pensava."Que mulher patética, como Miroku foi se envolver com isso?". – Me lembro como se fosse hoje.
ano de 1998
- Com licença, eu reparei que você é uma mulher muito bonita e eu gostaria de perguntar se você gostaria de ter um filho meu. O que me diz? – Miroku (só ele faz isso).
- Nós podemos tentar. Mas temos de noivar pra meu pai não mandar matar você. – Sorrindo (mulherzinha feliz).
Particularmente, Miroku não gostava nem um pouco de noivar, mas como ele sabia que o pai daquela garota era um policial conhecido, não teve a menor escolha.
- Tudo bem, quer ser minha noiva? – "pelo menos ela aceitou um filho meu".
- Sim!
Passa uma mulher muito bonita do outro lado da rua.
- Espera um pouco, tem uma mulher muito bonita ali. – Miroku. – Espere garota!
- Onde? – procurando vê-la.
- Ali perto da lanchonete. – Apontando.
- Ah, sim, ela é muito bonita, mesmo. Mas será que ela aceita ter um filho seu? – agindo como algo normal.
- "meu Deus, ela é estranha..." Pode ser que sim. Vou lá ver.
Miroku estava voltando com outra marca de mão no rosto.
- Que pena, ela não aceitou. Viu? Eu não te falei? Quem manda passar a mão, nem todas a mulheres gostam disso. – Bronca. – Meu nome, que você não sabe, é Yuri e o seu?
- Miroku.
atualmente
- Você aceita o Miroku ser tarado desse jeito? Eu não acredito! "Essa mulher não é normal". – Sango em seus pensamentos.
- Qual o problema? Pelo menos eu sei que ele é homem! E você? É a nova namoradinha dele? – Desprezo.
- Não! Livrai-me! – Sango disfarçando seu rubor. – Eu sou apenas uma amiga. Mas conte-me, como vocês se separaram?
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§ Casa de Sesshoumaru (manhã)§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
- Rin, abra a porta. – Sesshoumaru tentava pedir desculpas sem dizer desculpas (só aqui que isso acontece. ¬ ¬). – Preciso me trocar.
- Vire-se! Pegue roupas emprestadas. Para tudo dá-se um jeito.
- Você não pode estar falando sério! O que está acontecendo com você? Parece uma criança!
- Não, o que está acontecendo com você? Eu pensei que tudo fosse dar certo desde o dia que nós decidimos ficar juntos. E estava dando certo até agora. Mas não sei o que acontece com você agora... Não é mais como antes. – Chorando.
- Eu lembro de como foi difícil pra você naquela época.
março de 2000
- O que achou do filme? – Sesshoumaru.
- Foi ótimo, eu adorei! Obrigada por me trazer.
- Pra isso servem os namorados. Vamos tomar um lanche agora?
- Vamos, claro. – Sorrindo.
- Mas antes eu tenho de resolver uma coisa. – Desafiador.
- O que foi? – Preocupada.
- Aqueles caras ficaram olhando pra você. Vou acertar umas contas.
- Não faça isso. – Rindo. – Não quero que morram pessoas inocentes.
- Só dessa vez. Mas da próxima, ele não olharão para mais nada. – Ódio.
Chegaram na casa de Rin. Sesshoumaru a tinha acompanhado pra se certificar que ninguém faria o mesmo. Ele acabaria parando com isso, pois tinha plena confiança em sua namorada. Chegaram cansados e Rin foi tomar um banho, enquanto Sesshoumaru esperava por ela na sala. O celular toca.
- Rin, seu celular está tocando! – Gritou para ela escutar do banheiro.
- Eu já estou indo.
Quando ela apareceu estava envolta em uma toalha branca e ainda um pouco molhada.
- Não me tente! – Abraçou-se a ela enquanto ela atendia ao telefone.
- Ei! Espera! – Ajeitando a toalha. - Alô? Sim, sou eu. – Ele ainda não parava de beijar-lhe o pescoço, o que atrapalhava. – Espere, preciso atender. È importante. Não! Não estou falando com você. Pode falar.
Ela escutava com atenção e sua face mudava a cada palavra. Sesshoumaru parou para olhá-la. Rin soltou o celular no chão e ficou parada sem reação alguma. Lágrimas surgiram e começaram a deslizar pelo seu rosto.
- O que houve? – Visivelmente preocupado.
Ela não respondeu. Apenas atirou-se em seus braços chorando desesperadamente. Tentando acalmá-la ele fala:
- Está tudo bem. Você pode me contar. – Compreensivo.
Tudo que ela pode responder
- Eu os perdi... Perdi meus pais. Estou sozinha. – Sem forças.
- Não, você não está sozinha. Nunca estará.
atualmente
- Você foi a única pessoa que me apoiou nesse momento. Devo-lhe muito.
- Você não deve nada, Rin. Foi a única pessoa que gostou de mim um dia.
- Eu não gostei. Nem foi um dia. Eu te amei... E ainda amo.
- Nós precisamos de um tempo. – Sesshoumaru deixou-a preocupada.
- Se você acha que...
- Um tempo para nós. Para nos divertimos. – Cortou-a terminando de dizer o que ela precisava ouvir.
- Como? – Interessada.
- Vou tirar licença do escritório, sou o chefe mesmo. Então, nós viajamos. O que acha?
- Eu acho ótimo! – Abriu a porta do quarto com um enorme sorriso. – Vou ligar pra Kagome e pra Sango!
- Pra que?
- Para irem conosco. Vai ser muito divertido. Três casais! Podemos ficar em duplas! E dê licença a seu irmão também.
- Não vou dar licença a InuYasha! Ele, mesmo trabalhando pra mim, é um fracasso!
- Dê sim. Kagome? Vamos viajar? Eu estava pensando em eu e o Sesshoumaru, você e o InuYasha, a Sango e o Miroku. Que bom! Vou ligar pra Sango! Tchau.
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§Casa de InuYasha (30 minutos antes)§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
- InuYasha, eu não vou falar.
- Vai sim! Quer ver? – Sorriso suspeito. – Agora vou dobrar a carga!
- Não! Ai pára, pára. Eu não agüento mais!
- Pronto. Agora vai me contar o que aconteceu com você por esses dias?
- Sim, eu conto. Mas só se você prometer que não me fará mais cócegas.
- Eu prometo! – Como um cãozinho.
- Tudo bem. È que eu passei por uma banca dessas que vendem jornais e vi em um deles uma morte igual... – Começou a chorar. – Igual a do meu pai.
- Você precisa de um abraço. – Foi abraçá-la. – Deve se acostumar. Muitas vezes você vai encontrar o que lhe traz lembranças. Lembranças ruins. E você sempre deve estar pronta para enfrentá-las.
O telefone toca.
- Alô? Ah, oi Rin, o que foi? Em quem você está pensando?... Claro! Tudo bem, tchau.
- O que foi? Você parece feliz! – Mais animado.
- InuYasha, vamos viajar!
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§ Continua §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
Gente, foi dramático, né? Mas é assim. Essa história é feita de flashes do passado e do presente, que acontecem a toda hora. Por isso é diferente. Espero que gostem assim.
E outra coisa: no próximo capítulo vcs saberão o porquê de Miroku terminar, e como Sango reagirá a isso (não, ela não vai deixá-lo. É outra coisa).
Bom, queria agradecer a: Nath, Camila. E outros comentários.
CaROOlL, obrigada pelo elogio, e vc não é nem um pouco chata.
Até...
Lo...
