O fim da história do Miroku e mais algumas coisas.
Capítulo 4: Saiba como me sinto
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§Apartamento de Miroku (manhã)§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
Sango no quarto de hóspedes pensando:
- "Eu não acredito que essa mulherzinha idiota dormiu aqui. Aliás, por que foi que eu dormi aqui? Ora Sango, isso é óbvio. Para não deixar Miroku com ela. Mas a questão principal é: por que você está tão preocupada com o Miroku e essa aí? Por Deus, ele tem mais de 20 anos, sabe se virar sozinho. Mas só de pensar em ele com ela... Não! Pára. Vai se trocar pra sair logo daqui".
Foi até a cozinha, mas quando chegou lá:
- Bom dia Sango! – Miroku.
- Bom dia, queridinha. Pensei que já tivesse ido embora. "Na verdade era o que eu queria". Mas, já que ficou, venha tomar café com a gente. – Pois é. Yuri estava lá.
Miroku pensava: "Ela fala com a Sango como fala com qualquer uma. Não posso fazer nada pra impedir, afinal ela é uma mulher. E Sango não vai me perdoar".
- "Eu quero é ir embora. Só que não vou deixar essa qualquer falar comigo assim. Primeiro vou saber por que eles terminaram para me certificar que eles não têm mais nada juntos". Bem – Descarada. – Já que você insiste, querida, eu ficarei. Se Miroku não se importar claro...
- Eu não me importo Sango. É ótimo tê-la comigo. – Levou uma cotovelada. – Tê-la conosco.
- Obrigada – Tomando um pouco do suco à sua frente. – Então, vocês não me contaram o porquê de terem terminado.
ontem à noite
- Mas conte-me, como vocês se separaram?
- Foi porque... – Interrompido por Yuri que o puxou pelo braço.
- Já é tarde. Vamos Miroku, eu não posso ir embora nessa chuva. Vou ter de ficar aqui. – Sorrindo (não disse que ela é feliz?).
- Bom, então nesse caso... – Miroku se pronuncia. – Sango tem de ficar também.
agora
- Você é muito curiosa, sabia mocinha? – Desaforada.
- E se eu for, senhorita Yuri? Que mal há nisso? – Respondeu a altura.
- "Eu estou me cansando dessa garota...". Nenhum. Você quer mesmo saber por que nos separamos? – Afirmativo de Sango com a cabeça. – Então eu vou lhe contar.
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§Casa de Sesshoumaru§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
- Você colocou tudo na mala? – Rin.
- Coloquei. E já telefonei reservando as passagens também. E dei licença ao InuYasha. Só isso? – Sesshoumaru.
- Prontinho, meu amor! Estamos prontos para a viagem. Vai ser tão divertido!
- Iria ser, sem aqueles imbecis dos seus amigos. – Levemente nervoso.
- Não fica assim... Vai ser muito divertido. E eles são seus amigos também. – Começa a abraçá-lo para este ceder.
- Isso não vai funcionar... – Tentando manter-se inabalável.
- Isso sempre funcionou. Não é agora que vai falhar. Relaxa. –Beijando-o ao logo do rosto e pescoço. – Deixe comigo. Você vai se sentir melhor. Eu garanto.
Ele não conseguiu resistir mais. Foi se deitando enquanto ela fazia o que somente ela Sesshoumaru dava permissão a fazer.
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- Como assim viajar? – InuYasha.
- Ué, viajar. A Rin acabou de ligar nos chamando para uma viagem daqui a alguns dias. Não é o máximo? – Totalmente feliz.
- E ela quer que nós dois viajemos? – Kagome fez que sim. – Então eu vou. Mas ela topa ficar de vela?
- Bom... O Sesshoumaru também vai. – Falando docemente, mas não adiantou.
- Não vou mais. – Fechando a cara e se levantando da cadeira.
- InuYasha... SENTA! – Ordenando.
Não, sem kotodama aqui. Mundo real e sem viagens através de eras e outras coisas mais. Só o que tem aqui é youkais.
- Fica sentadinho aí e deixa-me dizer o que você vai fazer. – Subindo em seu colo. – Primeiro: você vai fazer compras comigo e comprar tudo que precisa para a viagem. – Avançando cada vez mais. – Segundo: vai fazer as malas sem reclamar. – Subindo por ele ainda mais, que a essa altura já estava quase deitado. – E terceiro: Vamos nos divertir muito nessa viagem e nem quero saber de você brigando com seu irmão, ouviu? – Já estava por cima.
- Claro que sim. – Malicioso.
- Por que está me olhando assim?
-... – Falar o que? Só indicou com o olhar o que acontecia.
Sem perceber, Kagome tinha se projetado completamente sobre InuYasha que estava adorando a posição em que se encontravam. Quando ela também se deu conta, ficou imediatamente corada e tentou sair. Mas só tentou. Como sempre, ele não permitiu tal façanha.
- Mocinha, vai ficar aqui. Se todas as nossas discussões terminassem assim... Queria discutir sempre.
- Você anda passando tempo demais com o Miroku. Está ficando muito safado. – Tentando (ainda) sair de cima dele.
- Não me compare àquele hentai. Eu sou muito melhor que ele. – Irritado. – Mas pensando bem, até que ele tem umas idéias boas...
- Que idéias? – Desconfiada.
- Ele me fala tudo que queria fazer com a Sango e não pode. Sinto pena dele, mas... Ainda bem que tenho você.
- Aí vamos nós... – Sabendo o que aconteceria.
- Prepare-se.
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- Miroku, você pode pegar minha bolsa no quarto, por favor? – Pediu Yuri, seriamente.
- Claro. – Se retirando.
- Bom, Sango, foi assim que aconteceu: Estava tudo bem com nosso noivado. Achou Mi?
- Não consigo encontrar! – Gritou do quarto.
- Espera um pouco que eu já volto.
No quarto.
- Vamos fazer assim Mi: Eu procuro aqui no quarto e você procura ali no banheiro (era uma suíte, ta?). Talvez eu tenha deixado lá com a maquilagem.
- Está certo.
Miroku estava no banheiro procurando a tal da bolsa quando Yuri entra calmamente.
- Mi, não está lá, não. – Sem ele perceber ela rodeou a porta e quase a fechou.
- Então onde está? – Sem ver que ela se encontrava perto dele.
- Procura mais pra baixo. – Só então ele percebeu o quão perto ela estava. Mas não deu importância.
Enquanto ele abaixava para procurar ela aproveitou e rapidamente pegou a chave da porta (que estava do lado de dentro) e já ia saindo. Só deu tempo de Miroku vê-la fechando e trancando a porta por fora.
- "Droga, estou preso aqui. Nem me adianta tentar gritar com portas à prova de som". – Pensava.
Na cozinha
- Voltei queridinha. Então, deixe-me terminar: Estava tudo bem com nosso noivado. Nós sempre saíamos e Miroku sempre levava tapas das outras mulheres. Sobrava pra mim cuidar dele. E eu adorava...
2001
(fim do relacionamento, por Yuri).
- Ai queridinho, sabia que você ai apanhar de novo. Eu tentei avisar, mas você nunca aprende. Deixe-me pôr gelo nisso. Aquela ruiva vagabunda! Bateu no meu Mirokinho!
- Não se preocupe. Já estou acostumado. – Obrigado.
- Não é nada. Agora coma sua sopa. Fiz com muito carinho. E faz muito bem.
- Tudo bem. Te amo. – Tomando a sopa.
- Eu também. – Beijando-o.
Mas aí meu pai pegou o Miroku dando em cima daquela mulher que bateu nele de novo e ameaçou acabar com a raça dele.
atualmente
- Nós tivemos que nos separar. Sofremos muito, mas fazer o quê? – Cara de desolada. – Em pensar que tudo foi por causa daquela loira que bateu nele.
- Que mulher é essa? Ele atacou tantas. – Curiosa. – Aquela que eu citei no início. Que fiz uma sopa, e tudo mais...
- Sei... – Fazendo-se de conformada. – Mais uma coisa...
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Rin estava em cima de Sesshoumaru.
- Rin, você sabe que só você pode me tocar desse jeito. – Relaxando.
- Eu sei. Ainda bem. Não quero nenhuma mais tocando em um só fio de cabelo seu. – Sesshoumaru riu da situação. – Quer mais forte ou mais rápido?
- Não. Assim está perfeito. – Suspira. – Seus movimentos são de uma profissional.
- Tenho anos de prática. Com você, para ser mais exata.
- Ainda bem que é comigo. Suas mãos são de anjo. – Se deliciando.
- Quem bom que está gostando. – Sorrindo.
- Um pouco mais pra baixo. Sim, agora está melhor ainda. Você está cansada?
- Nunca fico cansada disso.
- Eu sei, mas descanse agora. Suas mãos devem estar cansadas dos mesmos movimentos.
- Tudo bem. Mas é só por que você quer. Até parece que você não gosta mais. – Triste.
- Eu sempre adorei suas massagens, mas você se esforça demais. Vamos dormir que daqui a pouco é tarde.
- Tudo bem. Beijo. – Ele lhe deu um beijo. – Boa noite.
- Boa noite.
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- Mais uma coisa... – Sango emudeceu.
- O que foi? – Sango levantou-se e foi para a sala. Yuri a seguiu. – Fala garota. Por que me trouxe pra sala? – Nervosa.
- Aqui é melhor. – De costas, pegando um objeto qualquer.
- Melhor pra que? – Alterada.
- PARA ACABAR COM SUA RAÇA! – Se virou atacando Yuri com o objeto (óvni), que não conseguiu se desviar a tempo.
- Ai! SUA LOUCA! O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – Gritando.
- VOCÊ ACHA QUE EU VOU CAIR NO SEU PAPINHO, SUA VADIA? – (Treta!)
- Do que você está falando? Que papinho? – Realmente não entendendo.
- EU... – Jogando tudo que via pelo caminho. – SEI MUITO BEM QUE O MIROKU ODEIA SOPA! E A TAL MULHER NO COMEÇO ERA RUIVA E DEPOIS FICOU LOIRA! – Ainda jogando.
- "Droga, ela descobriu!". – Foi atingida e acabou caindo perto do sofá. – Ai.
- Sua vagabunda de esquina! Agora você vai ver o que eu sou capaz de fazer com gentinha da sua laia. – Foi até ela e puxou-a pelos cabelos até o banheiro.
- Me solta sua qualquer! Como ousa falar assim comigo? – Ainda mantendo postura.
- Não solto não! – Pegou a chave do bolso da calça de Yuri e abriu a porta do banheiro. Miroku estava sentado no chão fitando-o. Quando a porta se abriu ele saiu correndo para abraçar Sango.
- Minha heroína! Obrigado, Sango. Mas o que vai fazer com ela? – Olhando o estado da mulher.
- Eu sei bem o que fazer.
Sango saiu empurrando a mulher pela casa até chegar à porta onde deu um empurrão tão forte que a coitada caiu no chão.
- E não volte mais! – Fechou a porta. – Você Miroku, vai me contar o que houve na época. E sem mentir.
- Eu conto. Mas como sabia que eu estava trancado? E no banheiro?
- Aquela mulher não trouxe bolsa nenhuma quando chegou e eu a vi pondo uma chave no bolso. Só podia ser no banheiro por que ele é à prova de som. Ninguém te escutaria.Agora conte.
- Foi assim: Ela disse pra mim que estava grávida e seu pai a havia expulsado de sua casa.
- Vocês foram para os... Finalmentes? – Assustada.
- Aí está. Não fomos. Ela estava grávida de outro. Disse que foi abusada certo dia e estava grávida. Pediu que eu cuidasse dela e de seu filho.
- E você terminou com ela por isso?
- Não. Eu aceitei cuidar dela, mas eu descobri que ela engravidou de um cara rico quando foi viajar para tentar conseguir dinheiro. Aí sim eu terminei.
- Mas não parecia que ela engravidou alguma vez.
- Isto é porque ela abortou. – Fala seriamente.
- Coitada! – Sango se sentiu culpada.
- Sango... – Miroku ainda sério. – Foi proposital.
- O que? Ela matou seu próprio filho? Por que?
- Porque descobriu que o cara não era rico e sim o mordomo da família rica que ele dizia pertencer. Mas agora não quero falar sobre isso.
- Miroku, só um pouco. Você cuidaria de mim se eu aparecesse grávida de outro? – Docemente.
- Eu posso ser mulherengo, mas nunca abandonaria uma mulher e deixá-la sofrer. Esse não sou eu.
- Eu sei. Me desculpe. – Abaixando a cabeça.
- Sango, eu já lhe disse o quanto você é especial pra mim? – Delicadamente levantou seu rosto.
- Não. Mas eu gostaria de saber. – Sua resposta foi um doce beijo que durou pouco, mas significou muito.
Plaft!
- Sabia que você não ia mudar. – Virando o rosto.
- Desculpa Sangozinha, mas não pude me controlar. – Sango parecia séria, mas por dentro estava muito feliz.
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§ Casa de InuYasha §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
- InuYasha, esqueci de desligar a televisão. – Kagome se levantando.
- Tudo bem, mas não vai se vestir? – Tom sarcástico.
- Droga! – Foi se lembrar que estava nua. Começou a ficar vermelha e a pegar as peças espalhadas pelo chão. InuYasha ria com vontade. – "Agora quero ver se ele vai rir". – Desligou a TV, pegou o telefone e discou. – Kouga! – InuYasha parou de rir e sua expressão se tornou nervosa. – Sabe o que é? Eu vou viajar daqui a alguns dias e queria me despedir de você.
- "Como é? Despedir? O que deu nela afinal?" – Ficava cada vez mais nervoso.
- Sair? Claro! Amanhã está ótimo! Excelente horário. Pode vir me buscar.
- "Essa é demais. Aquele lobo sarnento não vai pôr as patas nela! Eu não vou deixar!" – InuYasha se levantou e tomou o telefone.
- Escuta aqui: Tira suas patas da Kagome, seu lobo sarnento.
- Inuyasha! O que você faz com a minha mulher aí? Eu vou acabar com você se pôr as patas nela!
- Estou com muito medo lobinho! – Desligou. Kagome ria sem parar. – O que foi? O que deu em você? Marcar um encontro com aquele idiota. Isso foi o fim! – Kagome foi ficando séria. - Parece que você gosta de me ver assim. È porque não sabe o que eu sinto!
- Não sei o que você sente? Esqueceu por acaso? Esqueceu daquela que você jurava amar pela eternidade? Como acha que eu me senti?
- DE QUEM VOCÊ ESTÀ FALANDO? – Já gritando.
- COMO ASSIM DE QUEM? ESTOU FALANDO DE KIKYOU!
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§ Continua §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
Deus, esse foi demorado! Gente, no próximo capítulo é a viagem e muitas outras coisas além de romances. E o passado negro de InuYasha volta para dar lembranças. E (infelizmente) Kikyou vai dar o ar da sua (dês-) graça. Faz parte. Até...
Lo...
