''VISITA II ''

Autor(Lady Carol

Disclaimer: Os Personagens não são meus, por favor não se tornem pentelhos, não venham reclamar.

'' A reconstituição da noite do crime só no próximo capítulo hehehe'' Espero que gostem Review..........

=o) (o=

Parte 6

Marguerite estava na frente do balde de roupa, e ainda estava decidindo o que ia lavar primeiro, ela levantava a roupa uma a uma. Roxton desceu do elevador e olhou direto para onde ela estava. Marguerite escutou um assobio.

"E ai gata....." Marguerite olhou para trás e sorriu

"Oi!!!" Ele chegou perto dela e a abraçou.

"Você olha quando assobiam pra você é? E se fosse um carinha ai qualquer?"

"Aqui no meio dessa selva assobiando, só você ou então um dinossauro, nenhum nativo da região assobiou pra mim ainda, seguindo por um "E ai gata".... A não ser aquela vez que..."

"Marguerite!!!!"

"Eu estou brincando....você já está indo caçar?"

"Estou, é que eu corri lá de cima, a Verônica está brava comigo." Marguerite colocou os braços em volta do pescoço dele e puxou seu chapéu um pouco para trás.

"Por que?"

"É por causa da cadeira..."

"Por causa da cadeira John? Mas você não arrumou?"

"Sim, mas você sabe... a cadeira da minha mãe, o livro do meu pai... eu acho que ela esta naqueles dias." Marguerite começou a rir.

"Seu bobo. E eu nem comecei a lavar a roupa ainda." Roxton olhou por cima do ombro dela e viu o balde cheio de roupa.

"Eu tive uma idéia ótima agora, o que você acha de largar isso tudo aí e vir comigo?" Ele beijou o rosto dela. Marguerite olhou para a roupa suja e olhou para Roxton.

"Só se for agora!!!!!!" Ele a beijou e quando os dois iam sair Challenger veio correndo pelo portão, todo animado.

"O que foi Challenger?"

"Viu um passarinho verde?" Marguerite perguntou meio debochando.

"Eu simplesmente sou um gênio..."

"Que modesto!!!" Marguerite segurou a mão de Roxton.

"Eu consertei o balão, e acho que com o plano que eu tive nós vamos poder ir para casa." Challenger estava quase pulando.

"Pra casa George? Não vai ser só mais um passeio de balão não é?" Marguerite ficou toda animada, mas alguns segundos depois ficou séria, colocou a mão no abdome e olhou para Roxton.

"O que foi Marguerite, não se sente bem?" Challenger se preocupou.

"Está tudo bem Challenger."

"Marguerite está grávida." Roxton contou a novidade para o cientista, que era o único que nem havia desconfiado.

"JOHN!!!" Marguerite não queria que ele contasse.

"Grávida? Você tem certeza?"

"Tenho George." Marguerite fez uma cara de "eu sou mulher e entendo dessas coisas".

"Parabéns" Ele a abraçou – "Esta tudo bem com você?"

"Está, obrigada Challenger" Challenger deu um tapinha nas costas de Roxton.

"Você vai ser pai meu velho... eu vou poder ser avô não é?"

"Mas é claro!!" Roxton respondeu – "Eu e a Marguerite estamos saindo, você avisa os outros, daqui a pouco estamos de volta, quero pegar alguma coisa para comer. Até mais." Ele pegou Marguerite pela mão, já tinha percebido que ela estava estranha e queria saber o que era. Foi os dois passarem pelo portão e se afastarem um pouco de Challenger que ele começou a falar. – "O que aconteceu amor?"

"Nada John..."

"Não vem com essa de nada Marguerite, eu te conheço muito bem e sei quando tem um problema. Você ficou assim depois que o Challenger falou do balão." Marguerite soltou a mão do caçador.

"Tudo bem, eu não consigo mentir pra você mesmo... é que..."

"O que mulher? Você não quer voltar para Londres?" Ele pegou a mão dela novamente.

"É claro que eu quero... mas já pensou eu chegando lá com uma barriga enorme, falando que o filho é seu? O que vão pensar de mim John? Uma vagabunda que fica se deitando com todo mundo no meio da selva, a sua mãe vai ter um ataque cardíaco. Além do mais nós nem somos casados."

"Ei, você não fica se deitando com todo mundo, eu não ligo para o que os outros pensam, e nem você devia ligar Marguerite. E nós só não somos casados por que não tem como isso acontecer aqui no meio da selva." Ele a abraçou.

"Antes eu não ligava John, mas agora eu tenho que pensar no nosso filho, você sabe que o peso vai cair todo sobre ele."

"Eu nunca vou deixar isso acontecer Marguerite, e é só nós chegarmos á um lugar civilizado que nós vamos nos casar, eu te prometo." Ele beijou os cabelos dela. – "Agora vamos pensar em coisas boas, que tal em nomes para o nosso filhote, tem que ser menina."

"Menino John...."

"Menina..." Roxton retrucou.

"Menino..."

"Menina..."

"Menino..."

"Menino..."

"Menina..." Roxton começou a rir.

"Está bem!!" Ele conseguiu o que queria. Marguerite deu um tapa no braço dele.

"Palhaço."

E os dois foram andando, e fazendo planos.

=o) (o=

"Você tem certeza Challenger?" A garota da selva perguntou para o cientista após ele ter contado a novidade.

"Sim, dentro de algumas semanas nós vamos poder partir."

"Você vai vir, não é Verônica?" Malone pegou a mão de Verônica e olhou direto em seus olhos.

"Não sei Ned, eu tenho que pensar."

"Se você não for eu não vou."

"Mas é claro que vai...você não pertence a esse lugar Malone." Verônica foi para a sacada e Ned a seguiu.

"Eu vou ficar aqui com você, eu nunca vou te deixar." Malone a abraçou.

"Eu não quero ficar sem você Ned, mas também não quero te prender aqui."

"Vem comigo Verônica, depois nós voltamos. Você tem que conhecer Londres comigo." Malone a beijou na boca.

"Promete que nós vamos voltar?"

"Sim, você está aceitando?" Verônica sorriu para ele.

"Estou..." Malone abriu um sorriso enorme, e girou Verônica no ar.

Finn e Challenger que estavam olhando de longe entenderam tudo.

"É, parece que dessa vez vai todo mundo." Disse Finn.

"Você vai adorar Londres Finn, não vejo a hora de ver Jessy."

"Eu quero conhecer a Jessy, Challenger você fala tanto nela que eu to curiosa." Os dois sentaram no sofá.

"Ela vai adorar você, ela sempre quis ter um filho." Finn sorriu para ele.

=o) (o=

"Fica abaixada Marguerite." Roxton disse para Marguerite, para impedir que ela assustasse sua pressa, um porco do mato.

"O que você acha que eu estou fazendo?" Ela cochichou.

"Está assustando ele, agora fica parada aí que eu vou um pouco mais para frente pra atirar nele." Ele se virou e ia andar quando Marguerite o segurou pelo braço.

"Eu não vou ficar aqui esperando..."

"Vai ficar que eu estou mandando." Marguerite fez uma cara de brava.

"Ah é?" Ela tirou sua arma do coldre e atirou no porco do mato, numa fração de segundos que Roxton não conseguiu impedir. O porco caiu morto no chão.

"Ficou doida mulher?" Roxton tirou a arma da mão dela – "Estragou o meu ritual."

"Ele está morto, não está? Agora podemos ir para casa?" Roxton foi até o animal e deu uma olhada.

"Eu não acredito, você acertou ele bem no meio da cabeça. Essa é minha garota." Marguerite começou a rir do jeito de como os dois passavam de uma briga, para novamente ficar de bem.

"Eu sou ótima John. Agora pega ele e vamos embora que eu estou ficando enjoada."

"Já estou pegando, e vê se não vomita perto de mim." Roxton começou a amarar as patas do porco.

"Vocês homens são muito engraçados, na hora de fazer o filho vocês querem a gente bem pertinho, mas quando nós passamos mal por causa da gravidez, quanto mais longe melhor não é?"

"Não começa com esse papo Marguerite, eu sempre faço tudo que você quer, grávida ou não. E o mínimo que você pode fazer é não vomitar em mim." Marguerite ia responder mais achou melhor não discutir.

"Tudo bem, você está pronto?" John colocou o rifle nas costas e pegou o porco, depois devolveu o revolver para Marguerite. E os dois voltaram para casa da árvore.

CONTINUAAAAAAAAAAAA................