Autora: Lady Carol
Disclaimer: Não pertencem a mim, eu queria o Roxton mais não querem me dar....
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Parte 12
"Gu?" Roxton chamou o garoto da porta do banheiro.
"Roxton!!!!!" Ele foi até Roxton colocando uma blusa.
"E aí garoto? Tudo bem?" Roxton espalhou o cabelo dele.
"Eu trouxe meu arco novo pra você vê se está bom...."
"Tudo bem depois eu dou uma olhada. Ei cara olha isso aqui." Roxton virou de costas para ele.
"Nossa que legal, foi dez a zero para o dinossauro..."
"É foi dez a zero, até eu dar um tiro nele." O menino começou a rir. – "Já terminou? Eu tenho que tomar banho, a Marguerite vai me consertar."
"Já terminei, Roxton olha o meu braço." O garoto falou forçando o braço, e só dava pra ver uma bolinha – "Está quase igual ao seu."
"O que? Está igual a esse aqui?" Roxton só dobrou um pouco o braço, e seu braço se encheu de curvas – "Você tem que tomar muito leite ainda Gu, mais um dia você chega lá." Roxton falou rindo.
"Eu vou ficar mais forte que você tá bom." Gu ia sair do banheiro – "Roxton posso pegar seu chapéu?"
"Pode, ele está na cozinha, mas toma cuidado..." O garoto sorriu. Roxton se virou para o chuveiro.
"Ei Roxton, como você mesmo diz um dia é da caça..." Gu começou a rir, Roxton fez que ia atrás dele, e ele saiu correndo. Roxton começou a rir.
"Esse garoto aprende rápido." Depois ele tirou o resto da roupa e abriu o chuveiro, só que não estava com muita coragem para entrar em baixo – "MARGUERITE!!!!" Ele começou a chamar sua mulher, ele só não sabia que Marguerite já estava indo para o banheiro ajuda-lo. – "MARGUERITE!!!!"
"Não precisa gritar John, eu estou aqui." Marguerite pegou o pano que ela havia trazido e molhou na água morna do chuveiro. – "Entra de baixo do chuveiro amor." Roxton entrou em baixo da água, e quando ele sentiu a água bater em suas costas ele começou a gritar.
"Droga, droga, droga..." Os olhos de Marguerite se encheram de lágrimas, em quanto ela passava o pano nas costas dele, parecia estar doendo nela também.
"Já está terminando John..." Quando Marguerite terminou de limpar, dava para ver melhor os ferimentos, haviam três cortes profundos que iam quase de um lado a outro nas costas dele, e vários arranhões. – "Eu vou te ajudar a se lavar...." Roxton estava achando melhor nem se mexer muito, cada vez que ele fazia isso parecia que os cortes se abriam mais.
"Deu Marguerite..." Roxton fechou o chuveiro. Marguerite pegou uma toalha e passou nos cabelos dele, depois deu ela para Roxton secar seu tórax, e com outra toalha ela secava de leve as costas dele.
"Enrola a toalha na cintura John, vamos para o quarto que eu levei as coisas para lá." Marguerite segurou as pontas da toalha uma de cada lado dele, por trás, para ele poder segurar na frente e amarrar na cintura.
"Eu vou passar assim ali? E as garotas?"
"Eu vou na frente John, ver se elas estão ali, e você passa bem rapidinho..."
Foi fácil para Marguerite e Roxton chegarem no quarto, Verônica e Malone estavam na biblioteca ainda, Gu e Finn estavam jogando disco lá em baixo e Challenger tinha dado uma sumida desde a hora que ele saiu do laboratório.
"Tira essa toalha molhada John e deita de bruço." John deitou na cama. – "Primeiro eu vou passar aquele remédio de plantas do Challenger, para não infeccionar..." Roxton fez uma careta.
"Aquele que arde até a alma?"
"Sim, mais é o melhor que temos." Marguerite pegou um copo – "Quer um pouco de Whisky?"
"Pensei que você nunca fosse perguntar." John pegou o copo, e tomou como se fosse água. Depois ele se agarrou no travesseiro.
"Se prepara John..." Marguerite começou a passar o remédio, Roxton fechou os olhos, aquilo realmente ardia. – "Pronto, posso dar os pontos?"
"Faz o que tem que fazer de uma vez, porque está doendo muito...." Marguerite estava ao mesmo tempo com pena dele e com raiva por ele não a ter escutado. Depois de Marguerite ter feito tudo e colocado uma bandagem em volta do peito dele, John ficou deitado de bruço na cama e Marguerite o tampou com o lençol.
"Dorme, meu amor...." Marguerite deu um beijo na cabeça dele e deixou o quarto.
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Estavam todos em volta da mesa comendo, menos Roxton que estava dormindo, Marguerite ainda estava chateada com o que havia ocorrido com Roxton e não se dirigia muito a Challenger.
"Tá bom isso aqui, só que eu não consigo comer mais..." Gu falou se jogando para trás.
"Pois eu ainda consigo comer muito mais." Finn falou.
"Marguerite eu quero ir dormir." Montagu falou para ela.
"Tudo bem Gu, sua cama já está pronta lá no quarto do Ned, está bem?" Marguerite levantou da mesa – "Vem, eu vou lá com você."
"Marguerite, você não vai comer?" Marguerite olhou para a comida que estava intacta no seu prato. Verônica ficou esperando uma resposta.
"Não, eu estou enjoada."
"Você tem que comer por causa do bebê, não esqueça dele."
"Como é que eu vou esquecer Verônica." Marguerite passou a mão em sua barriga. – "Depois eu como." Marguerite e Gu foram para o quarto de Ned.
"Marguerite está chateada comigo, e colocando a culpa em mim pelo que aconteceu com Roxton. Se ela ficar doente, vão ser duas coisas pela qual eu vou me sentir culpado."
"Que isso George..." Malone falou – "...ela não vai ficar doente, e o que aconteceu com o Roxton não foi culpa sua, o Roxton já é bem grandinho, se ele não quisesse ir ele diria."
"Não estou tão certo quanto a isso garoto, acho que Roxton nunca negaria um pedido meu. E você sabe que ele se sente responsável por todos aqui. Ele nunca deixaria você ir lá por exemplo." Malone fez uma cara de que estava entendendo o que Challenger estava dizendo. – "E é por isso que Marguerite está brava comigo, se eu não tivesse pedido, ele não teria se arriscado."
"Eu não sei o que dizer George...." Challenger levantou da mesa e foi para seu quarto. Malone pegou a mão de Verônica. Finn ainda estava comendo.
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Era de madrugada, Marguerite estava deitada na cama mas não conseguia dormir, estava pensando em tudo que havia acontecido naquele dia, ela estava de costas para Roxton e havia começado a chorar. Roxton foi acordado pelos soluços de sua mulher.
"Marguerite você está chorando?" Ela ao perceber que havia acordado ele, tratou de limpar as lágrimas rapidamente, e tentou se conter, mas não estava conseguindo.
"Eu.. não estou... chorando...." Ela falou soluçando.
"Olha para mim, Marguerite!!" Ela fez que não o escutou, Roxton fez um esforço e se sentou na cama. Ele colocou sua mão sobre a dela, que estava descansando sobre sua barriga. – "Eu sei que você ficou magoada comigo, meu amor. E eu não consigo me perdoar por ter causado isso a você." Marguerite se virou para ele – "Eu sei que você está mais sensível com a gravidez, eu deveria ter pensado em você."
"Eu fiquei chateada com a sua falta de consideração comigo, você não pensou nem por um instante na minha opinião, não me respeitou, se você quer se matar, o que eu posso fazer não é? Mas você deveria ter tido o bom senso de não ter iniciado uma vida comigo, eu não sei mais viver sem você John, e se você acha que eu vou criar uma criança sozinha, você está muito enganado."
"Marguerite, eu prometo que eu não vou mais fazer esse tipo de coisa..."
"Não prometa o que você não vai cumprir John, você tem enfiado nessa sua cabeça a responsabilidade por todos..." Marguerite estava em um choro intenso. – "Quer dizer que o Malone é mais importante, que você? A Verônica não pode ficar sem ele, mas eu posso ficar sem você, é isso? Eu nunca conto para nada mesmo."
"Não é o fato de uma pessoa ser mais importante do que a outra Marguerite. E é claro que você conta, você é sempre a primeira pessoa que eu penso. Eu só pensei que já que nossa vida aqui é um risco constante, não ia fazer diferença eu ir lá."
"Eu sei que morar aqui no platô é um risco constante, só que você não precisa piorar isso. E se você pensasse mesmo em mim, não teria ido, o Challenger não precisa daquele ovo para provar nada..." Marguerite parou de falar, e os dois ficaram olhando um para o outro. – "Dói John!!!!"
"Eu sei, me desculpa, mas eu não podia deixar ninguém fazer isso, eu não posso ser responsável por mais uma morte...." Roxton estava com o olhar fixo em Marguerite – "Meu irmão, meu pai e o Summerlee."
"A culpa não foi sua John, foram fatalidades, você tem que deixar isso no passado. Agora você tem que pensar só em você, em mim e no nosso bebê, que com certeza vai querer ter o pai dele."
"Desculpa, desculpa...." Marguerite abraçou John.
"Tudo bem, e eu não vou fazer você prometer nada, porque eu sei que você nunca vai mudar... pensando bem, eu não quero mesmo que você mude." John sorriu para ela.
"Você ainda me ama?"
"Não sei, deixa eu pensar." John deu um beijinho nela. – "Lembrei, eu te amo muito..."
"Você está melhor?"
"Digamos que sim, eu é que tenho que perguntar se você está bem." Roxton sentou na cama, estava todo duro, o tórax dele estava enrolado com uma bandagem.
"Está doendo um pouco, mais não é nada que não dê para suportar." De repente ouviu-se um barulho estranho, Marguerite começou a rir. – "Eu acho que os meus vermes estão precisando de alimento...." John, falou rindo.
"Quer ir na cozinha comer alguma coisa? Eu também estou morrendo de fome, eu não jantei."
"Como assim, senhora Marguerite Roxton, não jantou? Depois sou eu que não penso no nosso filho, ele deve estar revoltado com você."
"Acho que ele está dando voltas na minha barriga." Os dois começaram a rir.
"Nós temos que resolver isso agora." John pegou ela pela mão – "Vem, vamos encher os pandulhos."
CONTINUAAAAA...............
