Amor Proibido – Capítulo 8

"- Não a culpo por não se lembrar mais de mim..." – O vi sorrir ternamente enquanto me encarava. Pisquei algumas vezes tentando entender o porque desse senhor insistir em me conhecer.

"- Majestade, poderia nos deixar a sós um minuto?" – O vi perguntar ao rei. Este sorriu e acenou com a cabeça afirmando, afastando-se logo em seguida. Acompanhei-o com o olhar. Virou o corredor e somente seus passos eram ouvidos. Alguns segundos depois nem mesmo estes eu podia ouvir. Voltei minha atenção ao senhor parado a minha frente.

"- Tem algum lugar em que possamos conversar sem interrupções?" – Pisquei mais algumas vezes tentando formular uma resposta. Poderíamos conversar no meu quarto, pensei em responder, mas quem em sã consciência leva um total estranho ao quarto!

"- Poderíamos conversar no jardim. Quase ninguém vai lá. Garanto-lhe que é um local sossegado!" – Respondi sorrindo. O vi acenar com a cabeça. Passei por ele e comecei a andar calmamente pelos corredores do castelo. Olhava algumas vezes para trás pelo canto dos olhos para me certificar de que ele me seguia. Depois de andar por mais alguns corredores chegamos ao exterior do castelo. Respirei fundo enquanto diminuía a velocidade dos passos. Sentei-me em um banco e ele sentou-se ao meu lado. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Não posso mentir que minha curiosidade aumentava a cada minuto que se passava!

"- Er... Então, o que o senhor deseja conversar?" – Comecei a mexer meus dedos nervosamente. Não sei se estava sendo mal educada pedindo o assunto de tal conversa, afinal pessoas da realeza ligam muito para isso, mas na hora nem me importei! Minha curiosidade era maior...!

"- Conhece... Mikyou Higurashi?" – Pediu-me calmamente. Encarei-o por alguns segundos antes de virar o rosto para o lado oposto.

"- Claro... Ele... Era meu pai..." – E novamente esse assunto voltava a me cercar. Acho que nunca estarei livre de falar sobre isso...

"- E porque diz que ele era seu pai?" – Virei meu rosto em sua direção e o vi arquear uma das sobrancelhas. Um sorriso triste formou-se em meus lábios.

"- Ele e minha mãe faleceram há quatro meses".

"- Eu... Sinto muito".

"- Não ligue! Já passou!" – Tentei ser convincente, mas acho que não consegui o que queria. Ele apoiou a mão em meu ombro numa forma de tentar me consolar.

"- Hm... De onde o senhor conhece meu pai?" – Fiz a pergunta que não queria calar! Mordi meu lábio inferior quando o vi sorrir divertido.

"- Vejo que a enorme curiosidade nunca deixará os Higurashi's!" – Ele confessou com um enorme sorriso no rosto. Tirou a mão de meu ombro e colocou-a em seu colo. Olhando ao seu redor, retornou a falar:

"- Eu sou pai de Mikyou... O que me torna seu avô".

"- Avô?"

"- Sim... Você não deve se lembrar de mim. Não a culpo, afinal você só possuía três anos e mesmo assim somente nos falamos uma vez." – Ele sorriu tristemente e voltou a olhar para mim. Eu deveria ter uma expressão engraçada no rosto. Acho que uma mistura de curiosidade, espanto e alegria em saber que eu tinha mais um parente vivo.

"- E... Porque o senhor não voltou a nos procurar?"

"- Seu pai não me queria por perto... Não sei se o culpo ou não. Ele tinha consciência de seus deveres, mas mesmo assim opôs-se a eles".

Arqueei um pouco minha sobrancelha enquanto tentava assimilar o que ele acabara de me dizer. Meu pai possuía deveres que abandonou! Não era ele quem sempre dizia a mim e a Mirok que devíamos sempre cumprir nossos deveres?

"- E de que tipo de deveres estamos falando?" – Perguntei enfatizando a palavra 'deveres'. Era estranho saber que meu pai desobedecera algo da qual tinha consciência há muito tempo.

"- Bem... Colocaremos um exemplo para ficar mais fácil. Usaremos o exemplo de um rei. Digamos que sou um rei. Casei-me com uma princesa, tornando-a minha rainha, e tive um filho, que é seu pai. Este era o príncipe do reino, e sendo assim deveria casar-se com uma princesa e torna-la sua rainha, tomando assim a posse do trono. Mas não foi isso que aconteceu. Seu pai apaixonou-se por uma camponesa do reino, e fugiu com ela para poder ser feliz. Sendo assim o trono voltou para mim. Mas estou velho, e não posso assegurar o trono por muito mais tempo. Preciso de um herdeiro, e é aí que a senhorita entra!"

"- Mas não estávamos somente usando um exemplo!" – Perguntei confusa. No início ele realmente citara como um exemplo, mas depois me deu a impressão de que aquilo tudo realmente acontecera! E sinceramente, tenho medo da resposta que ele possa me dar...

"- Digamos que menti sobre isso para você... Não é um simples exemplo... Essa é a história da minha vida... E eu preciso realmente de você..."

"- Um momento! Volta a fita! Você é um rei, certo?" – Perguntei o óbvio. Ele confirmou balançando a cabeça. "- O que torna meu pai um príncipe..." – Ele novamente confirmou com o mesmo gesto. "- E se ele era um príncipe, isso me torna-"

"- Uma princesa!" – Ele me interrompeu e sorriu largamente após o término de sua fala. Oh! Abri a boca o mais que pude e arregalei os olhos logo em seguida. Eu? Uma princesa? É difícil demais de acreditar!

"- Penso que deve estar pensando que é impossível, que você não pode ser uma princesa. Acontece com todos que nascem sem saber a verdadeira origem da família! Mas convenhamos: Porque eu viria de tão longe para inventar uma mentira como essa se de nada me valeria a pena?"

"- Eu... Eu... Eu não sei o que dizer! Eu... Não sei o que pensar! Oh! Eu... Uma princesa!" – Ainda estava boba comigo mesma. Quer dizer que eu tinha sangue real correndo em minhas veias!

Passei mais alguns minutos abobada com a notícia, e depois de um tempo ele começou a me contar sua história. Passamos a tarde toda conversando. Eu me encantava mais a cada palavra que ele dizia! No início achei difícil me acostumar com a idéia de ser uma princesa, mas eu iria me acostumar. Querendo ou não eu teria de me acostumar...

X-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-X

Os pássaros cantaram mais cedo naquela manhã. Abri um pouco meus olhos e o sol ainda começava a nascer. Rolei na cama e coloquei o travesseiro sobre a cabeça tentando abafar o incessante canto deles, mas não adiantou. Ok! Fui vencida por passarinhos!

Joguei as cobertas para o lado e saí da cama. Esfreguei um dos olhos e bocejei, espreguiçando-me logo em seguida. Caminhei um pouco cambaleante até o banheiro e abri a torneira de água quente da banheira. Abafei mais um bocejo e despi-me logo em seguida. Entrei na banheira e fechei a torneira. Apoiei minha cabeça na borda da banheira e me permiti relaxar. A melhor coisa do mundo era tomar um bom banho quente logo pela manhã! E pensar que eu me banhava em um lago com água totalmente fria!

"- Senhorita Higurashi?" – Escutei batidas na porta e somente virei os olhos na direção desta.

"- Sim?"

"- Ainda é cedo... Porque a senhorita acordou tão cedo?" – Ouvi a menina encarregada da arrumação de meus aposentos perguntar-me.

"- Nada em especial... Somente perdi o sono!" – Espreguicei-me dentro da banheira o que fez com a água caísse um pouco. Sorri sem graça comigo mesma enquanto pegava um pouco de espuma nas mãos. Eu nunca aprenderia a tomar um banho sem molhar o banheiro!

"- Tudo bem... Poderia assim que acabar de banhar-se me chamar?"

"- Sim, claro!" – Sorri comigo mesma enquanto jogava a espuma para o alto. Mergulhei a cabeça na água e levantei-me. Peguei uma das tolhas e sequei meu corpo. Enrolei-me nesta e saí do banheiro, indo para o closet. Peguei um vestido simples. Branco com enfeites de flores. Vesti-me e calcei uma sandália baixa de amarrar.

"- Assim nem parece que sou uma princesa!" – Olhei-me no espelho mais uma vez e rodopiei sorrindo. Assim que fiquei novamente de frente para o espelho o sorriso morreu. Aquilo me atingiu em cheio, como um soco no rosto! Ok... Que belo exemplo a ser usado, mas acho que era a sensação que eu tinha naquele momento.

Andei para trás até cair sentada na cama. Eu era uma princesa! Possuía sangue real, um 'título' e... Era rica! Todas as coisas que Kikyou possuía! Todas as coisas que a fizeram ser esposa de Inuyasha! E... Somente por falta de informação eu estava sozinha! Eu... Se meu avô chegasse mais cedo eu... Eu poderia estar agora admirando uma linda aliança de ouro em meu dedo anular esquerdo! Eu... Eu poderia deitar-me na mesma cama que ele e dormir abraçada a ele sem temer ser vista! Eu poderia estar grávida do filho dele!

Deitei na cama enquanto suspirava. Porque a minha vida era tão injusta! Perder um amor e minha família ainda não era suficiente? Eu ainda tinha que descobrir que poderia estar casada com o homem que mais amo, e esse fato não aconteceu somente por falta de informação!

"- É muito para uma pessoa só!" – Rolei na cama e afundei o rosto no travesseiro. Com isso pude abafar o grito que dei... Virei-me novamente e sentei na cama. Suspirei e levantei, indo em direção ao espelho novamente. Peguei uma escova de cabelo e tentei arrumar meu cabelo. De manhã é impossível arruma-lo! Acabei por fazer um coque mesmo... Coloquei a escova em seu lugar e abri a porta do quarto. Dei de cara com a menina encarregada de arrumar meus aposentos.

"- Sinto muito!" – A vi fazer uma vênia e vi seu rosto corar. Sorri encabulada devido a vênia que recebera.

"- Não se preocupe! Você não fez nada errado!" – Sorri e a vi sorrir em resposta. Dei-lhe passagem e a vi começar a arrumar meu quarto. Seria divertido ajuda-la, mas tinha coisas mais importantes a fazer.

Meu avô me contara que estaríamos partindo para o reino da qual seria governado por mim daqui a algum tempo em uma semana, então eu tinha exatamente sete dias para contar isso ao meu irmão, a senhora Lilye e ao Inuyasha. Eu poderia fazer isso em um dia, confesso, mas prefiro contar para um de cada vez. Quem sabe dar a notícia a cada dia...

"- Assim você vai tropeçar na escada, Kagome!" – Pisquei assustada e olhei para baixo percebendo que estava quase pisando em um degrau. Suspirei aliviada e olhei para baixo vendo Mirok sorrindo pra mim. "- Parecia tão pensativa... Esse não é seu jeito de ser! Conte-me no que pensava!" – O vi subindo a escada e parando a minha frente. Arqueei uma sobrancelha enquanto o encara.

"- E porque eu deveria contar a você no que eu pensava?" – O desafiei enquanto cruzava os braços. Fazia muito tempo que não fazíamos isso!

"- Bom... Eu sou seu irmão mais velho, o que me dá o direito de mandar em você! Além de mais, eu sou um príncipe agora, então você deve obedecer todas as minhas ordens! Então, se eu a mandei me dizer o que pensava, você apenas deve obedecer sem protestar!" – O vi cruzar os braços e apoiar-se na parede enquanto um sorriso maroto brotava em seus lábios. Bufei irritada e descruzei os braços.

"- Primeiro que não é só porque você nasceu dois anos antes de mim que tem o direito de mandar em mim! Segundo que não significa que só porque você casou com a Sango que você ganhou título de príncipe! E além de mais, eu sou uma princesa, e não você!"

"- Andou sonhando demais e ainda não se deu conta da realidade, maninha?"

"- Eu realmente sou uma princesa! Se não acredita, tudo bem, mas não diga que não avisei! Se quiser investigar pergunte ao senhor convidado de seu sogro." – Passei rapidamente por ele e desci as escadas batendo os pés. Como ele podia ser tão irritante e implicante!

Bom... Pelo menos era uma pessoa a menos para contar... Agora deveria contar logo para a senhora Lilye e depois para o Inuyasha...

Cheguei a porta dos aposentos do rei e bati timidamente na porta. Ouvi barulhos de passos e logo a porta foi aberta, revelando a sorridente face da rainha.

"- Bom dia, Kagome!" – Ela sorriu ainda mais enquanto me olhava. Devolvi o cumprimento também sorrindo.

"- O que faz aqui tão cedo?" – Ela perguntou-me enquanto abria a porta em um convite silencioso para que eu entrasse. Passei por ela e sentei-me em uma cadeira que havia perto da cama. Ela sentou-se na beirada da cama e olhou-me curiosa.

"- Eu... Sabe, tem um senhor aqui convidado de seu marido e-"

"- Veio me dizer que terá de partir em uma semana? Não se preocupe, meu marido já me contou a história." – Ela sorriu mais uma vez enquanto aproximava-se de mim. "- Sentirei sua falta, minha pequena..." – Ela me abraçou forte e eu me permiti chorar um pouco em seu ombro. Ela foi minha segunda mãe, praticamente, e era doloroso saber que nunca mais a veria.

"- Não precisa chorar... Nos veremos algum dia!" – A senti abraçar-me mais forte e agarrei-a igualmente forte. Seria estranho entrar em um lugar onde não conhecia ninguém direito...

"- Me desculpe..." – Sussurrei enquanto afastava-me um pouco. Eu sempre acabava molhando seu ombro!

"- Não se preocupe" – Ela sorriu mais uma vez e levantou-se, ajeitando seu vestido logo em seguida. "- Tenho que encontrar meu marido. Ele quer conversar alguma coisa... Nos vemos mais tarde?"

"- Claro!" – Sorri e a vi fazer o mesmo em resposta. Levantei-me e segui à porta junto a ela, seguindo para o lado oposto. Agora vinha o mais difícil... Comunicar ao Inuyasha que eu sairia de sua vida...

Não sei se seria difícil para ele... Mas para mim seria... Saber que nunca mais poderia ver seu rosto doía muito... E saber que ele talvez nem se importasse com isso iria doer muito mais...

Estava tão absorta em meus pensamentos que nem notei que havia chegado ao jardim. Nem preciso dizer que só me dei conta de que havia chegado neste quando quase caí da escada que levava a este. Andei por alguns minutos ainda um pouco absorta em pensamentos quando ouvi sua voz. Pisquei e levantei um pouco a cabeça, mas... Não posso dizer que a cena que eu vi me agradou... Mas... Eles são casados! O que eu posso fazer quanto a isso? Eles têm o direito de se abraçarem, de se beijarem, de demonstrarem carinho um pelo outro... E eu não posso impedir isso...

"- Estou ficando cansada, Inuyasha..." – Kikyou disse colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Ele somente sorriu e beijou-lhe a testa.

"- Pode entrar... Deite-se um pouco e tente dormir" – Ela sorriu em resposta e beijou-lhe os lábios levemente. Saiu do abraço que ele lhe dava e caminhou lentamente até o castelo. Acompanhei seus passos com o olhar e quando voltei a olhar para frente, me assustei! Ele estava parado a minha frente com um sorriso bobo no rosto.

"- Inuyasha! Não faça mais isso!" – Emburrei a cara tentando parecer irritada, mas não adiantou muito. Ele deu um sorriso maroto e aproximou-se um pouco mais.

"- Eu sei que essa raiva é só de brincadeira..." – O senti chegar mais perto. Olhei fundo em seus olhos e sorri.

"- Eu só... Queria que você soubesse que não importa onde eu estiver, meu coração será sempre seu..." – Ele sorriu e colocou uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha.

"- Porque isso agora?".

"- Eu... Queria fazer uma pergunta... Mas tenho medo da resposta..." – Abaixei a cabeça e fechei os olhos. Meus olhos estavam começando a encher-se de lágrimas.

"- Faça... Não precisa ter medo da resposta que lhe darei..." – Ele colocou a mão em meu queixo e levantou minha cabeça no momento em que uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Passou o dedo sobre esta e sorriu. "- Não precisa chorar... Prometo que nunca vou te magoar..."

"- Eu... Você... Você ainda me ama?" – O vi arquear uma das sobrancelhas enquanto uma expressão confusa tomava conta de seu rosto.

"- Claro que ainda amo você... Porque a pergunta?"

"- É que... Você parece tão feliz ao lado dela..." – O vi arregalar um pouco os olhos e sorri tristemente... Ele poderia dizer que ainda me amava... Mas será que sentia isso realmente?

"- Olha eu-"

"- Se você começou a gostar dela não tem o porque omitir isso de mim, Inuyasha! Irei sofrer muito menos se você esclarecer isso de uma vez..." – Cortei-o vendo que ele enrolaria com a resposta. Eu já estava cansada de sofrer tanto enquanto ele somente sorria. Posso estar sendo egoísta, mas também quero um pouco de felicidade!

"- Eu... Não tenho certeza se gosto dela ou não..." – Ele abaixou a cabeça e eu mordi o lábio inferior. Se eu me afastasse dele agora, iria sofrer menos com a partida...

"- Eu... Vou sair desse castelo na semana que vem..." – Virei o rosto para o lado quando vi sua cabeça começar a levantar. Abaixei um pouco a cabeça de forma que minha franja cobrisse meus olhos. "- O senhor que está aqui é meu avô... Ele é o rei do reino vizinho e... Precisa de alguém que tome conta deste..."

"- Entendo..." – Mordi o lábio inferior novamente tentando reprimir um soluço. Uma lágrima escapou dos meus olhos e trilhou o caminho até meu queixo. Encarei-o novamente e apoiei a cabeça em seu ombro.

"- Me diz..."

"- O que?"

"- Me diz que não vai sair de perto de mim... Que irá me seqüestrar e nunca mais voltará a esse reino... E nem ao de meu avô... E que seremos felizes para sempre..." – Isso soa tão... Patético... Esses eram meus sonhos de quando eu era criança... Quando eu pensava entender o que a palavra amor significava... Porque isso me voltou a cabeça?

"- Kagome... Não vivemos em um conto de fadas... Eu tenho responsabilidades aqui tanto quanto você terá lá... Sabe que não podemos fugir..." – E a realidade me atingiu em cheio! Eu não estava em um conto de fadas para fugir e ser feliz para sempre! Até mesmo porque o sempre nem existe!

Aquele soluço reprimido finalmente saiu enquanto eu me entregava às lágrimas. O senti me abraçar e agarrei-o o mais forte que podia. O abraço dele já não era mais o mesmo... Ele mais parecia abraçar uma irmã mais nova do que uma... Amante?

O que mais doía era saber que eu o estava perdendo... E não podia fazer nada para evitar isso... A única coisa que me restava era aproveitar o máximo essa semana, e depois seguir minha vida... E aprender a viver sem tê-lo ao meu lado...

Continua...

N/A: Nha! Quanto tempo eu demorei para voltar a postar aqui? o.o... Acho que faz quase um ano que eu não atualizo esse fanfic (gota), mas o que mais me deixou feliz foi receber muitas reviews me pedindo para que eu não deixasse esse fanfic de lado! o/

O motivo da minha falta de atualização era que eu havia perdido a linha da história. Eu não sabia o que fazer... Não sabia o que escrever... Escrevi esse capítulo quatro vezes antes de chegar a um bom resultado (gota), mas o que importa é que eu peguei o fio da meada novamente e aqui estou eu de volta o/

Acho que agora não deixarei o fanfic parado por tanto tempo!

Agradeço às reviews. Li todas, e saibam que elas me deixaram muito feliz. Eu as responderei no próximo capítulo!

Espero que tenham gostado do capítulo, e me desculpem pela demora... u.u

Kissus!